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Atenção prefeitos! Troquem a tesoura por uma boa equipe de contabilidade

Sabe qual o grande segredo (ou o mais ridículo) para um desastre administrativo em um município? Não saber onde investir os recursos. A Prefeitura Municipal é uma máquina muito simples do ponto de vista geral. Entra recursos (receita), mas também existe uma demanda de gastos (despesas). Equilibrar isso é fundamental. É matemática básica.

É muito comum observar prefeitos anunciarem grandes cortes financeiros, o que pode comprometer os serviços públicos, inclusive nesse momento em que as gestões precisam de contratações de pessoal. Muitas vezes a tesoura não é a melhor medida para um gestão.

Saber como gastar e onde gastar é fundamental. Para isso, uma boa equipe de contabilidade. Saber quanto tem disponível, quando pode melhorar a receita, incrementar estratégias para buscar recursos e atrair investimentos é um bom começo. Lógico, o momento é de queda das receitas, mas saber ou prevê esse sobe e desce dos números é muito mais importante que lamentar a crise.

Sabendo isso, o prefeito precisa planejar. Saber como gastar é o que faz a gestão ter fôlego para esse momento de resseção da economia brasileira. As prefeituras precisam fazer parcerias e buscar na união entre sociedade e poder público um meio para promover a cidadania e a boa gestão.

Enquanto os gestores se comportarem como reis absolutistas, não sairemos dessa ridícula situação de caos administrativo, como foi observado no quadriênio de 2013-2016. A maioria das prefeituras do Trairi viveram uma crise pela irresponsabilidade de seus gestores. Se transformaram em administradores de folha de pagamento, escravos da falta de controle do orçamento público e reféns dos compromissos politiqueiros.

Fica a esperança de que as novas gestões sejam comandadas por equipes que aprenderam com o desastre dos seus adversários, quando a grande maioria no Trairi irá assumir gestões mal avaliadas. Resultado de prefeitos que esperavam um “mar de rosas” e esqueceram do básico: administrar.

Parece sonho, mas isso é apenas o óbvio. Vamos acompanhar e fiscalizar.

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