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Henrique Alves

Lideranças políticas do RN repudiam vandalismo e atos contra a democracia no DF

Três das maiores lideranças políticas da história recente do Rio Grande do Norte, o presidente do União Brasil no RN, José Agripino, o ex-senador Garibaldi Alves Filho (MDB) e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves (PSB) repudiaram os atos antidemocráticos ocorridos no último domingo 8 no Distrito Federal.

Em entrevista ao AGORA RN, Agripino afirmou que a principal consequência que o movimento dos manifestantes produziu foi a união dos três poderes em prol de uma causa comum, apesar das divergências políticas e ideológicas que seus chefes possam ter.

“Em função da agressão aos três poderes, os três chefes se uniram, independentemente de divergências, em defesa dos princípios democráticos. Se os manifestantes tinham alguma identidade ideológica, o movimento só prejudicou a ideologia da direita”, analisou o presidente do União Brasil no RN, que está em viagem ao exterior.

Agripino alertou ainda que a direita brasileira poderá ficar “seriamente comprometida na agregação de seus princípios” se permitir que se associe à sua imagem as ações violentas registradas contra os três poderes pelos manifestantes bolsonaristas.

“Se há uma coisa unânime é o repúdio às ações de ontem [domingo]. Até lideranças que poderiam ser favoráveis a esses atos, pela identificação que têm com o ex-presidente, como o empresário Luciano Hang e o presidente da Câmara Arthur Lira já se manifestaram claramente contra a violência do vandalismo com que os manifestantes agrediram os três poderes. É evidente que repudio. Eu me associo a essa unanimidade”, declarou o presidente partidário.

Sobre o decreto intervencionista do presidente Lula, Agripino não se mostrou contrário e disse que a reação do chefe do Executivo foi produto da falta de ação das forças de segurança do Distrito Federal, que não agiram para impedir a barbárie que chocou o mundo.

“A intervenção foi o cumprimento de um preceito constitucional. Automaticamente a Constituição Federal, para ser cumprida, determina que procedimentos sejam feitos e isso foi cumprido ontem com o decreto de intervenção”, explicou Agripino.

GARIBALDI ALVES

Ex-presidente do Senado, entre outros cargos exercidos por Garibaldi nas últimas décadas, o representante da família Alves também veio a público, por meio das redes sociais, repudiar o vandalismo com que agiram os manifestantes. Ele disse que a data 08 de janeiro de 2023 ficará marcada na história do País como um “triste domingo”, mas que as instituições brasileiras saberão responder à altura os ataques sofridos.

Ele acrescentou que a democracia exige respeito às diferenças e que estas devem ser resolvidas pelo voto, que é o instrumento adequado e constitucional que o regime fornece a quem discordar de um governo.

“Nada, reitero, absolutamente nada pode servir de fundamento para os atos que assistimos, estarrecidos, no dia de hoje. Repudio veementemente a invasão e o vilipêndio aos poderes constituídos da democracia brasileira, configurada no vandalismo e depredação do Congresso Brasileiro, Supremo Tribunal Federal e Palácio Presidencial”, escreveu o ex-senador.

HENRIQUE ALVES

Ex-presidente da Câmara dos Deputados e parlamentar pelo Rio Grande do Norte por 11 mandatos, Henrique Eduardo Alves também usou as redes sociais para se posicionar contra os atos violentos registrados no DF.

Ele comparou as ações violentas na capital federal ao episódio da invasão ao Capitólio, nos Estados Unidos, por partidários do ex-presidente Donald Trump, em janeiro de 2021. O ex-parlamentar também classificou as ações como “vexame internacional”, além de “vandalismo e golpismo criminosos”.

“Há males que vêm para bem, ditado popular! Vândalos e golpistas que atentaram contra os Poderes da República provocaram indignação no ordeiro e pacífico povo brasileiro! Democracia e Constituição fortalecidas! Ditadura nunca mais! Mundo civilizado solidário!”, escreveu Henrique Alves numa rede social.

Henrique tem noite de reencontro e emoções em Angicos

Na reta final da campanha de volta à Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PSB) esteve na noite dessa segunda-feira onde tudo começou. Em Angicos, terra de seu pai Aluizio Alves e ao lado dos amigos Jameson e Júnior de Chicola, o candidato lembrou dos ensinamentos de toda uma vida.

“Eu tinha 21 anos quando meu pai, cassado, me entregou a bandeira verde e me mandou continuar sua luta. E assim fiz. Aprendi com Aluizio a nunca desistir, a seguir em frente sem ódio e sem medo”, lembra emocionado.

Numa noite de reencontros e lembranças, Henrique fez questão de destacar uma das marcas do ex-governador. “A educação é uma das marcas de Aluizio, que trouxe Paulo Freire para cá e promoveu uma verdadeira revolução, alfabetizando 300 adultos. Por mais de 20 anos, através de meus mandatos como deputado federal, distribuí mil bolsas de estudos por ano para os potiguares porque acredito que a educação muda vidas e nações”.

Alfabetizada aos seis anos de idade pelo método Paulo Freire, a professora Eneide Pires fez questão de louvar a iniciativa. “Acompanhava meus pais todas as noites, eles eram os alunos, e aprendi antes de todos. E onde se falar de Paulo Freire e no meu nome, pode dizer que é tudo verdade”, conta a educadora.

Aparecendo bem nas últimas pesquisas eleitorais para deputado federal, Henrique conclamou o povo a votar no dia 2 de outubro, momento em que cada um tem o poder de decidir o que é melhor para “sua cidade, seu estado, seu país” e afirmou que “é sempre uma alegria encontrar o povo angicano, tão carinhoso. Cada abraço, cada palavra traz a certeza que fiz muito pelo Rio Grande do Norte e que posso fazer muito mais!”.

Henrique participa de grandes movimentações em seis municípios potiguares

O carinho com que Henrique Eduardo Alves (PSB) foi recebido por onde passou nesse final de semana mostra o que todo mundo fala e as pesquisas já indicam: que seu nome é um dos mais lembrados para deputado federal.

Depois de caminhar ao lado de Narliano Madrugão em Pau dos Ferros, Henrique esteve no sábado em Upanema e Assú e no domingo em Serra do Mel e Grossos a convite de Pedro Cavalcante, do Instituto de Desenvolvimento Habitacional Canaã (IDEHAC), onde falou de sua luta pela construção de casas populares e lembrou das mudanças que fez como relator no projeto Minha Casa, Minha Vida para que contemplasse municípios pequenos.

Projeto que atua em 45 municípios do RN, o IDEHAC contou com ajuda fundamental de Henrique para sair do papel e realizar o sonho da casa própria para mais de 12 mil famílias que não tinham onde morar. “Por isso, nós falamos de Henrique por onde nós passamos, nas 45 cidades em que trabalhamos. Essa foi uma porta aberta por Henrique e acreditamos que Henrique eleito deputado federal vai nos ajudar muito mais”, declara Pedro Cavalcante.

No final da tarde de domingo, Henrique participou ao lado do candidato ao Senado Rafael Motta de uma grande carreata pelas ruas de Mossoró. “Foi um fim de semana de muitas emoções, carinho, conversas, olho no olho e estou com energia renovada e confiante que posso contar com seu voto para continuar trabalhando cada vez mais pelo meu querido Rio Grande do Norte”.

 

Henrique recebe apoio do presidente da Câmara de Acari e é recepcionado com festa em Caicó

Caicó saiu às ruas para receber com festa o candidato a deputado federal Henrique Eduardo Alves (PSB) que percorreu a cidade numa grande carreata ao lado dos vereadores Lobão, Dr. Júlio Filho e Thales Rangel e lideranças da região.

Ao som de “Uau, uau, uau, assanharam o bacurau”, Henrique caminhou, dançou e foi acolhido com muito carinho, numa demonstração de que sua campanha de volta à Câmara Federal foi abraçada pela população e cresce a cada dia.

“Depois de tudo que aconteceu hoje à noite, eu nem precisava falar aqui”, disse um emocionado Henrique que agradeceu a recepção e desafiou cada um a encontrar um candidato que tenha trabalhado mais por Caicó do que ele. “Quem foi o deputado federal que mais benefícios trouxe para Caicó e para cada município do RN? Você sabe que foi Henrique e é por isso que eu peço o seu voto. Caicó já me fez deputado federal por 11 vezes e vai fazer agora de novo”.

ACARI – Antes de chegar em Caicó, Henrique esteve em Acari onde, num reconhecimento por todo o trabalho prestado para o belo município seridoense, recebeu o apoio do presidente da Câmara Municipal, vereador José Rivaldo, o Bada, e de Zé Gentil.

Ary Gomes recebe Henrique Alves em Santa Cruz

O ex-vereador Arinaldo Gomes, conhecido como Ary, recepcionou o candidato a deputado federal Henrique Alves (PSB), no último sábado (17), por volta das 17 horas, no Hotel Riviera, em Santa Cruz. Junto com sua esposa, Laodiceia Dério, Ary Gomes reuniu diversas lideranças para uma reunião com o ex-ministro e ex-deputado federal, que fez questão de lembrar as muitas obras e ações que trouxe para Santa Cruz e região do Trairi.

Henrique lembrou dos recursos que conquistou para o Teleférico de Santa Cruz, através do Ministério do Turismo, e contou como conseguiu o apoio do ministro da época. Naquela época, Henrique era filiado ao MDB e se preparava para no ano seguinte concorrer à Presidência da Câmara dos Deputados (2013-2015), já tinha bastante influência, além de ter o presidente do seu partido, o ex-presidente Michel Temer (MDB), como vice-presidente da Repúbica, no primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT).

Ary e Laodiceia destacaram que votam nos candidatos de Tomba Farias, mas que para o candidato a deputado federal vão divergir e votar em Henrique Alves, e lembraram que o prefeito Ivanildinho, o deputado Tomba Farias e a ex-prefeita Fernanda Costa foram procurados para que o casal confirmasse o apoio no ex-deputado do MDB, hoje filiado ao PSB.

Após os discursos, Henrique posou para fotos com os convidados e falou ao blog da felicidade de voltar a Santa Cruz. “Esta é uma cidade que eu sempre tenho orgulho de voltar. Nós fizemos muito por todo Rio Grande do Norte, e em Santa Cruz temos boas memórias, é um local de muitas histórias dos meus mandatos e do legado do meu pai [Aluízio Alves]”, disse Henrique.

Perguntado sobre outros votos e apoios dele, o ex-ministro disse que não tem candidato ao Governo do RN, “pois ainda não conversou com ninguém, e nem foi procurando por nenhum candidato”, disse ao final do evento, longe dos microfones.

Henrique Alves vai de 15

O ex-ministro Henrique Alves volta a disputar uma vaga para a Câmara Federal, mas depois 11 mandatos com o número 15 a frente dos seus algarismos da campanha eleitoral, sempre com a marca do PMDB, atual MDB, o tradicional bacurau teve que mudar.

A situação insustentável entre Henrique, Walter e Garibaldi, na família Alves, fez o ex-presidente da legenda migrar para outro partido, o PSB, que tem como número o 40.

Mas quem disse que Henrique deixou o 15 de lado? O seu número de campanha é 4015, e não abdicou de usar o “verde bacurau”, sua marca de 43 anos de campanhas políticas.

Henrique entrou na política após a cassação do pai, o ex-governador e ex-ministro Aluízio Alves, pelo AI-5, durante a Ditadura Militar. Se filiando ao MDB, venceu as eleições de 1970, tomando posse em 1971. Terminou o mandato em 2015, após perder as eleições para o Governo do RN para Robinson Faria.

PSB homologa candidatura de Rafael Motta para o Senado

Em convenção realizada neste sábado (30), o Partido Socialista Brasileiro (PSB) homologou a candidatura do presidente estadual da sigla, deputado Rafael Motta, para o Senado Federal. O evento aconteceu na Zona Norte de Natal. Na ocasião, o partido também apresentou os nomes que vão disputar mandatos de deputado estadual e federal nas eleições de 2022.

Com 35 anos, Rafael já foi vereador em Natal e exerce o seu segundo mandato de deputado federal. Em seu discurso, emocionado, ele rememorou os obstáculos da sua pré-candidatura e destacou o apoio popular que tem recebido a partir de “um sentimento que encontra nas ruas por uma nova opção para o Senado”.

“O povo do RN tem dito pra mim aonde chego que ‘eles não’. Que não querem escolher entre seis e meia dúzia. Que querem alguém que nunca falhou com o trabalhador. Um senador alinhado com a chapa Lula-Alckmin. E o mais importante: que querem derrotar o bolsonarismo com quem nunca se rendeu a ele”, discursou Rafael.

A candidatura de Rafael recebeu formalmente o apoio do Avante e do Agir 36. O PSB também registrou em ata apoio à reeleição da governadora Fátima Bezerra (PT).

Na mesma convenção, foram homologadas as candidaturas de Thabatta Pimenta, Pablo Aires, Janeayre Souto, Netinho França, Isabel Medeiros, Dra. Tássia, Wellington Bernardo, Diego Américo e Henrique Alves e da nominata de estadual, que incluem nomes como Fernando Lucena, Jackson Damasceno, Vilma Batista, Rafaella Lourenço, César Maia, Dr. Natanion e Tatiana Pires.

Créditos das fotos: Dani Ferreira

MDB emite nota e diz que legenda não foi negada a Henrique Alves

NOTA

O diretório estadual do MDB-RN informa que, em respeito à democracia e pluralidade, o partido está aberto à pré-candidatura de qualquer cidadão que esteja alinhado às diretrizes do MDB.

Em nenhum momento, o diretório do MDB-RN cogitou a possibilidade de “não dar legenda” ao ex-ministro Henrique Alves.

O MDB-RN informa ainda que, sob a liderança de Garibaldi Filho – político com mais de 50 anos de vida pública –, a sigla permanece como o maior partido do Rio Grande do Norte e elegeu, em 2020, o maior número de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores no estado.

Walter Alves e Garibaldi Filho

Presidente e vice-presidente do MDB-RN

Alves já elegeram dois deputados federais numa mesma eleição em três oportunidades. Dá para repetir em 2022?

Uma análise interessante vem do Blog do Barreto, confira:

A oligarquia Alves, uma das mais longevas do Rio Grande do Norte e a que ainda tem alguma relevância no debate público do Estado, viverá em 2022 uma situação que não é nova: ter dois de seus integrantes se candidatando a deputado federal pelo (P)MDB.

No passado deu certo em três ocasiões: 1986, 1990 e 1998.

A primeira experiência foi com Ismael Wanderley, então casado com Ana Catarina Alves, que se elegeu com 44.852 votos ao lado do cunhado Henrique Alves que teve 90.884 sufrágios.

Quatro anos depois, Ismael deu lugar a Aluízio Alves que foi eleito juntamente com o filho Henrique Alves com respectivamente 61.541 e 52.847 votos.

Oito anos depois, Ana Catarina e se juntou ao irmão gêmeo Henrique e mais uma vez os Alves elegeram dois federais com respectivamente 52.878 e 163.572 votos respectivamente.

Diferente das experiências anteriores em que os candidatos disputavam votos sendo aliados agora em 2022 teremos uma situação inusitada: Henrique Alves e Garibaldi Alves Filho estarão no mesmo partido, mas rompidos.

E é justamente por causa de uma disputa Alves-Alves (ainda que indireta) ocorrida em 2018 quando Henrique pediu votos para Benes Leocádio, que foi o mais votado naquele ano, e Walter Alves, filho de Garibaldi.

Será que em 2022 a história se repete?

Equipamentos do Teleférico saem em carreata pelas ruas de Santa Cruz

Após a bênção do maquinário do Teleférico de Santa Cruz, as carretas com os equipamentos, pesando cerca de 78 toneladas, saíram em carreata pelas ruas de Santa Cruz. As carretas vieram do porto de Salvador, após terem sido embarcados o maquinário na Suíça.

A aquisição do teleférico envolveu uma arrojada licitação internacional e um investimento no valor de cerca de R$ 14 milhões de reais. Após iniciado o processo de montagem, a previsão é de que os bondinhos entre em operação até final de 2021.

O deputado estadual Tomba Farias (PSDB), idealizador do complexo turístico de Santa Rita de Cássia desde a época em que foi prefeito da cidade, disse que o teleférico, somando-se ao santuário de Santa Rita de Cássia, deverá atrair visitantes de todo o mundo, fortalecendo o turismo e gerando emprego e renda para a população. “Este foi um sonho que hoje se torna realidade. Acredito que o santuário e a implantação do teleférico são os principais projetos em favor do turismo norte-rio-grandenses nos últimos dez anos”, explica o parlamentar. Para Tomba, Santa Cruz deve gratidão a Henrique Alves e José Agripino pelo apoio que deram para a concretização do que chamou “momento histórico”.

Após a missa, as carretas e a população saíram em carreata pelas ruas da cidade, a fim de mostrar a conquista para quem não pôde comparecer ao Pátio da Igreja Matriz.

Do projeto inicial até a aquisição do teleférico foi percorrido um longo caminho em busca de recursos para viabilizar o empreendimento, cuja concretização contou com a participação e apoio fundamentais do ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves (MDB) e do então senador da República, José Agripino Maia (DEM).

Presente no evento, Henrique Eduardo Alves destacou que o teleférico foi um sonho que ele sonhou junto, e lembrou da luta para obter os recursos, desde à época do seu antecessor no Ministério do Turismo, Gastão Vieira.

“Santa Cruz pode bater no peito, pois essa obra concluída levará a cidade para ser notícia no mundo e destino de turismo internacional. Não só pelo inusitado, mas sobretudo pela fé que Santa Rita desperta em milhões de pessoas”, assinalou o ex-ministro Henrique Alves.

A ex-prefeita Fernanda Costa também enfatizou que o “sonho do teleférico é um sonho de todos nós”. Ela falou ainda das dificuldades que enfrentou na sua gestão, para buscar os recursos para o empreendimento, que na sua opinião mudará ainda mais a feição da economia de Santa Cruz, da região de Trairi e do Rio Grande do Norte.

A chegada do teleférico foi comemorada com uma missa, que foi realizada as 7 da manhã pelo padre Vicente Fernandes, pároco de Santa Rita de Cassia, que fez a bênção dos equipamentos.

Fotos: Rodolfo Rodrigues

Texto: Assessoria de Imprensa

 

Walter Alves expõe racha no MDB do RN

Bastou uma pergunta do prefeito de Coronel Ezequiel, Boba, para pegar fogo a “internet política”.

Confira:

A resposta de Walter Alves expõe uma crise pré-eleitoral, eleitoral e pós-eleitoral vivenciada pelo MDB do Rio Grande do Norte, principalmente na família Alves. Já teve tempo que Carlos Eduardo brigou com Gari e Henrique, e agora uma situação mais tensa.

O partido já sofreu uma grande derrota nas últimas eleições e vem encolhendo, perdendo espaços para novas lideranças e legendas. O racha na família Alves deve ampliar essa crise.

Henrique Alves está livre…

O juiz Francisco Eduardo Guimarães, titular da 14º Vara Federal de Natal, concedeu na noite desta quinta-feira (12), liberdade ao ex-ministro Henrique Eduardo Alves, que cumpria prisão domiciliar por ser réu na Operação Manus.

Henrique foi preso em 06 de junho de 2017, nos desdobramentos da Operação Manus, acusado de participar de desvios na construção da Arena das Dunas. Outra ordem de prisão existente era referente à operação Sépsis que investiga desvios no Fundo de Investimentos do FGTS, administrado pela Caixa Econômica Federal, da qual o ex-ministro foi presidente. O ex-deputado Eduardo Cunha também foi preso na operação Sépsis.

A liberdade de Henrique veio quatro dias após ele ter prestado depoimento à justiça, e já vinha cumprindo prisão domiciliar desde maio deste ano.

Vereadores de Natal teriam recebido propina para apoiar Henrique em 2014, diz delator

Do Blog do BG, via Agora RN

A deleção premiada do ex-secretário municipal de Obras de Natal Fred Queiroz, vazada no último domingo, 5, pelo ‘Blog do BG’, dá conta de que vereadores da capital potiguar teriam recebido propina para apoiar a candidatura do ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB) ao cargo de governador do Rio Grande do Norte nas eleições de 2014. Na delação do dono da Prátika Locações, no entanto, não são citados os nomes dos vereadores que supostamente teriam recebido dinheiro para declarar apoio a Henrique.

Além de vereadores, alguns candidatos a deputados e outras lideranças políticas também teriam recebido verbas para declarar apoio ao ex-ministro. No caso deles, as transferências financeiras eram feitas diretamente entre o PMDB e o diretório regional de suas siglas. São citados pelo ex-secretário de Obras de Natal os deputados Kelps Lima (SD) e Ricardo Motta (PSB), além da ex-governadora do Estado e então candidata ao Senado Federal, Wilma de Faria (PSB), falecida no último mês de junho em decorrência de um câncer. Ela estava exercendo o cargo de vereadora de Natal em 2017.

Obras na Praia dos Artistas

As obras de enrocamento realizadas pela Prefeitura do Natal na Praia dos Artistas tiveram influência do ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB) para que pudessem ser iniciadas. A informação também foi revelada no acordo de delação premiada que o empresário Fred Queiroz firmou com o Ministério Público Federal e o MPRN para ajudar nas investigações da ‘Operação Manus’.

Segundo Fred, que era secretário de Turismo na última gestão de Carlos Eduardo Alves (PDT) e no novo quadriênio havia assumido a pasta de Obras, Henrique utilizou de sua influência para conseguir liberação de R$ 1,5 milhão junto a Secretária de Governo da Presidência da República, já em 2017, quando não ocupava mais a função de ministro do Turismo.

Isso, inclusive, foi uma das situações que configuraram o ‘tráfico de influência’ do ex-deputado nos autos da Operação Lavat, desdobramento da Manus deflagrada nos últimos dias no RN. A injeção citada, no entanto, não foi a primeira do ex-ministro no tocante às obras de enrocamento da Praia dos Artistas, uma vez que, ainda segundo o delator, o peemedebista havia conseguido outros R$ 4 milhões quando ainda era o titular do MTur.

De acordo com Queiroz, a intenção que Henrique Alves tinha ao ajudar no andamento das obras de enrocamento era “apenas para obter apoio político e garantir sua base eleitoral em Natal”, levando a crer que o ex-ministro, apesar de todas as investigações que já sofria, ainda tinha a intenção de disputar as eleições do ano que vem, que definirão o nome do novo governador do Estado.

A boa vida do operador de Henrique Alves em Brasília

Da revista IstoÉ

Mesmo com uma renda modesta, ele levava uma vida de luxo, como é possível constatar na foto acima, em que aparece a bordo de uma lancha. Era visto em Brasília dirigindo carros potentes, como um chevrolet Camaro, e pilotando motos caras. Além disso, é proprietário de bela casa de dois pavimentos em condomínio valorizado. Na época de vacas gordas, dividia o tempo com seu maior hobby, que é o motociclismo, e frequentava festas badaladas na capital federal.

O que pouca gente sabia é que ele era o homem encarregado de receber propina em nome do ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que está preso em Natal por superfaturamento nas obras do estádio Arena das Dunas em Natal. Foi com as porcentagens desse dinheiro sujo que o funcionário público bancou festas, comprou veículos valiosos e construiu uma moradia invejável.

Quem denunciou ao Ministério Público a função cumprida por Masera foi o doleiro Lucio Funaro, em delação premiada. Um dos principais responsáveis pela prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, Funaro disse que parte dos repasses ilegais destinados a Henrique Alves foi feita a assessores do ex-ministro do Turismo. Um deles seria Masera.

A afirmação de Funaro é comprovada nas planilhas do operador do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha apreendidas pela PF. Nelas, há uma indicação de que Masera recebeu R$ 600 mil em setembro de 2014, quando Henrique Alves era presidente da Câmara.

Depois que passou a exercer a atividade, o secretário parlamentar da Câmara, na ocasião, aumentou seu patrimônio consideravelmente. Entre um transporte e outro de malotes de dinheiro desviado de órgãos públicos – quando Henrique Alves estava solto –, o homem da mala se dedicava aos prazeres da vida.

Em 2015, Henrique Alves, já no Ministério do Turismo, o nomeou assessor especial, cargo que ele exerce até hoje. Seu salário é de R$ 5,4 mil. Em junho deste ano, as finanças sofreriam um baque. Henrique Alves acabou preso em uma das fases da Operação Lava Jato.

Com o ex-ministro e Lúcio Funaro encarcerados, as propinas minguaram. A vida de Norton não foi mais a mesma.

A situação pode piorar caso a Justiça decida penhorar seus bens para cobrir o desvio dos cofres públicos.

Turismo exonera servidor ligado a Henrique Alves preso nesta quinta-feira

O assessor Norton Masera, preso hoje pela Polícia Federal (PF), será exonerado do cargo, no qual era mantido em razão de ligações políticas com o ex-ministro Henrique Eduardo Alves, também preso em meio a investigações da PF. A informação é do ministério do Turismo.

A Pasta afirmou ainda colaborar com a PF para que os fatos investigados sejam apurados com correção e destacou que a ação policial restringiu-se à sala então designada para Norton Masera, notando que o ministério não é alvo da investigação.

Do Valor Econômico

RN tem seus representantes políticos na mira da justiça

O Rio Grande do Norte não tem o que comemorar quanto aos seus representantes políticos, esse é o cenário após muitos denúncias que atingiram figuras públicas com longas carreiras ou de destaque recente no poder executivo e legislativo.

Na Assembleia Legislativa, o presidente Ezequiel Ferreira (PSDB) é alvo de denúncias do MPRN por corrupção passiva na operação Sinal Fechado, o deputado Dison Lisboa (PSD) trabalha com tornozeleira eletrônica após condenação por desvios de recursos quando prefeito em Goianinha. O deputado estadual Ricardo Motta é outro nome investigado e foi afastado do seu mandato.

Na ala peemedebista tem um ex-deputado e ex-ministro, Henrique Eduardo Alves (PMDB), preso por envolvimento em grandes escândalos nacionais de corrupção, em fases da operação Lava Jato. Outro nome que já foi forte e ocupou a cadeira de governador, e cumpre sua pena, é o ex-governador Fernando Freire.

Nomes como Robinson Faria (PSD), Fábio Faria (PSD), Walter Alves (PMDB), Garibaldi Filho (PMDB), José Agripino (DEM) e Felipe Maia (DEM) são alguns dos políticos com mandato que são citados em delação premiada e que são investigados pelo Ministério Público Federal.

Para abrir mais um capítulo sujo da política no RN, o presidente da Câmara Municipal do Natal, Raniere Barbosa, foi afastado do cargo por envolvimento em um esquema de desvio de recursos para pagamento de propinas na Secretaria Municipal de Serviços Urbanos de Natal.

MPF em Brasília defende manutenção da prisão do ex-ministro Henrique Alves

O Ministério Público Federal emitiu parecer contrário à concessão de habeas corpus ao ex-ministro Henrique Eduardo Alves. Ele foi preso preventivamente em 6 de junho, em decorrência da Operação Sepsis, como garantia da ordem pública e por conveniência da instrução criminal.

Acusado dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, Alves teria se associado a Eduardo Cunha, Fábio Ferreira Cleto, Lúcio Bolonha Funaro e Alexandre Rosa Margotto, com o objetivo de obter vantagens indevidas na concessão de recursos oriundos do FI-FGTS e das carteiras administradas do FGTS para diversas empresas.

Segundo o MPF, as informações trazidas nos autos que embasaram a decretação da prisão preventiva demonstraram a complexa engenharia criminosa estabelecida pelos envolvidos e, alinhada a enorme influência política e ao poder econômico do ex-ministro, ex-presidente da Câmara dos Deputados e parlamentar, por cerca de 40 anos, trazem elementos suficientes para colocar em risco, neste momento processual, a ordem pública, econômica e a conveniência da instrução criminal.

Para o MPF, é iminente o risco dele, se posto em liberdade, trabalhar diretamente para eliminação ou ocultação de provas, bem como orientar a conduta de terceiros ou familiares, o que causará dificuldades na tramitação do processo. Em parecer, o MPF destaca que já foram apurados elementos probatórios que demonstram que Alves não cessou sua conduta delituosa mesmo após a deflagração da chamada “Operação Lava Jato”. Além disso, não haveria qualquer ilegalidade na prisão, pois se sustenta na presunção concreta e extrema plausibilidade da reiteração delitiva, bem como pela possibilidade de o crime de lavagem de dinheiro e de ocultação de valores estar ocorrendo no presente momento.

O MPF ressalta ainda a gravidade das condutas de Alves, que teria recebido pagamentos milionários ilícitos em contas no exterior. Entre eles estariam R$ 52 milhões referentes à propina de 1,5% no caso Porto Maravilha, que envolveu R$ 3,5 bilhões em recursos públicos.

No parecer, o MPF considera Alves uma pessoa perigosa, criminoso em série, que pode continuar os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, por isso não merece outras medidas cautelares diversas da prisão, nem a monitoração eletrônica, medida que não tem capacidade de indicar se o monitorado está incorrendo na prática de algum novo crime, se considerado seu modus operandi, mas apenas indicar onde ele se encontra.

A previsão é que, nesta semana, o pedido de habeas corpus seja analisado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).

Número do processo: 0028562-58.2017.4.01.0000/DF

Prisão de Henrique salva a vaga de Walter Alves?

As denúncias contra os peemedebistas potiguares é muito forte, e deve abalar nas eleições de 2018, caso a população fique atenta aos noticiários e tenha uma boa memória.

Fora da esfera do eleitorado, nos bastidores políticos, um bloco dos aliados do deputado federal Walter Alves (PMDB) ficaram de certo modo “aliviados” com a prisão de Henrique Alves (PMDB), que poderia ser candidato a deputado federal, o que ameaçava a candidatura do único peemedebista potiguar na Câmara Federal.

Já era dada como certa a candidatura de Henrique Alves para deputado federal, apesar de alguns ainda apoiarem o ex-ministro para uma nova candidatura para o Governo do Estado, numa revanche com o governador Robinson Faria (PSD).

O PMDB potiguar já articula uma saída diante do desgaste que o partido vivencia nessa crise política.

Henrique Alves tinha influência dentro do Governo Federal mesmo após exoneração

Deu na Folha de São Paulo, confira:

O ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), preso desde junho em um desdobramento da Lava Jato, manteve influência em diferentes áreas do governo Michel Temer mesmo depois de sua demissão, em 2016.

Relatório feito pela Polícia Federal com base em mensagens do celular de Alves, apreendido na operação Manus, a mesma que o levou à prisão, mostra que o político articulava a liberação de verba do Ministério do Turismo para festas em cidades do interior do Rio Grande do Norte e negociava a apresentação de convênios e emendas parlamentares para conseguir dinheiro para municípios no Estado.

O documento traz conversas com pelo menos quatro interlocutores diferentes. Em uma delas, de maio, o secretário de Segurança de Natal, João Paulo Mendes, pede a Alves que interceda na prorrogação de um convênio com o Ministério da Justiça no valor total de R$ 3,2 milhões.

“Conforme conversamos ontem à noite!!! Segue o texto sobre o convênio. Se for prorrogado até dezembro/2017 já é perfeito…”, escreveu Mendes. Em outra troca de mensagens, com o vice-prefeito de Lages (RN), José Marques Ferreira, Alves diz que conseguirá alguns “programas nos ministérios” e afirma que “Lages, como sempre, é prioridade”.

O peemedebista também relata a um deputado estadual sua intervenção junto ao Ministério do Turismo, pasta que deixou de comandar em junho de 2016, para conseguir verbas para a festa junina para a cidade de Assú (RN).

Há também uma troca de mensagens em que Alves é informado por um assessor sobre nomeações na pasta que chefiou. Em abril, ele foi avisado sobre a indicação de Henrique Pires como novo secretário nacional do Turismo.

“Henrique nosso 100%”, comemorou Alves. Posteriormente, seu assessor marcou uma agenda com Pires.

No documento, a PF também destaca uma agenda de Alves com o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, para tratar da transferência de uma funcionária do Ibama de SP ao Rio Grande do Norte.

Os investigadores afirmam, porém, que é necessário solicitar ao Ibama “a atual lotação da servidora para verificar se a transferência efetivamente ocorreu uma vez que o assunto não foi mais mencionado pelo investigado”.

Para o procurador Rodrigo Telles, o “amplo poder de influência no governo federal” mantido por Alves, inclusive na liberação de verbas públicas, “demonstra a necessidade de ele continuar preso, para afastar o risco de que continue praticando crimes”.

A defesa de Alves não se manifestou

Ex-Ministro Geddel Vieira é preso

Mais um ex-ministro do PMDB foi preso nesta segunda-feira (03) pela Polícia Federal, na Bahia. Geddel Vieira Lima (PMDB)foi citado nas delações da JBS e é acusado de tentar atrapalhar as investigações. A prisão de Geddel já era esperada pela classe política. O mandado de prisão preventiva partiu do juiz Vallisney de Souza, titular da 10ª Vara Federal de Brasília/DF.

O peemedebista ocupava a Secretaria de Governo e pediu demissão após se envolver em uma polêmica com o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, que o acusou de tráfico de influência para a liberação de obras do condomínio La Vue, na Ladeira da Barra, em Salvador.

Geddel foi citado nas delações da JBS e também na planilha da Odebrecht. Dessa vez, a acusação vem dentro da Operação Cui Bono, que investiga a existência de práticas criminosas na liberação de créditos e investimentos por parte de duas vice-presidências da Caixa Econômica Federal: a de Gestão de Ativos de Terceiros (Viter) e a de Pessoa Jurídica. Uma delas foi ocupada por Geddel.

A prisão de Geddel veio após ele tentar atuar para evitar as possíveis delações do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), e do doleiro Lúcio Funaro, ambos presos pela Operação Lava Jato e também investigados na Cui Bono.

Outros presos nessa operação são os doleiros Lúcio Funaro e André Luiz de Souza, e os ex-presidentes da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB) e Eduardo Cunha (PMDB).