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Michel Temer

Michel Temer nega apoio a Bolsonaro

O ex-presidente Michel Temer desmentiu a informação que circulara mais cedo de que ele daria apoio a Jair Bolsonaro (PL) na sua tentativa de reeleição no segundo turno. A informação de que Temer apoiaria Bolsonaro circulou pela manhã. Temer a desmentiu, dizendo que tem “compromisso com a democracia”.

“Não fiz declaração de apoio a ninguém. Meu compromisso sempre foi e sempre será com a democracia”, afirmou Temer.

Segundo informações, Temer inclusive tendia a acompanhar a posição da candidata de seu partido, o MDB, a senadora Simone Tebet (MS) no sentido de declarar apoio ao candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Temer, porém, não deve fazer isso publicamente por causa dos ataques que sofreu do PT desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Temer chegou a se aproximar de Bolsonaro no episódio de Sete de Setembro do ano passado, quando foi o responsável pela carta na qual o presidente recuava dos ataques que fizera ao Supremo Tribunal Federal (STF), pondo um freio naquele momento à sua escalada antidemocrática. Temer, porém, afirma ter agido ali somente no sentido de apaziguar a situação.

Do Congresso em Foco

Ary Gomes recebe Henrique Alves em Santa Cruz

O ex-vereador Arinaldo Gomes, conhecido como Ary, recepcionou o candidato a deputado federal Henrique Alves (PSB), no último sábado (17), por volta das 17 horas, no Hotel Riviera, em Santa Cruz. Junto com sua esposa, Laodiceia Dério, Ary Gomes reuniu diversas lideranças para uma reunião com o ex-ministro e ex-deputado federal, que fez questão de lembrar as muitas obras e ações que trouxe para Santa Cruz e região do Trairi.

Henrique lembrou dos recursos que conquistou para o Teleférico de Santa Cruz, através do Ministério do Turismo, e contou como conseguiu o apoio do ministro da época. Naquela época, Henrique era filiado ao MDB e se preparava para no ano seguinte concorrer à Presidência da Câmara dos Deputados (2013-2015), já tinha bastante influência, além de ter o presidente do seu partido, o ex-presidente Michel Temer (MDB), como vice-presidente da Repúbica, no primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT).

Ary e Laodiceia destacaram que votam nos candidatos de Tomba Farias, mas que para o candidato a deputado federal vão divergir e votar em Henrique Alves, e lembraram que o prefeito Ivanildinho, o deputado Tomba Farias e a ex-prefeita Fernanda Costa foram procurados para que o casal confirmasse o apoio no ex-deputado do MDB, hoje filiado ao PSB.

Após os discursos, Henrique posou para fotos com os convidados e falou ao blog da felicidade de voltar a Santa Cruz. “Esta é uma cidade que eu sempre tenho orgulho de voltar. Nós fizemos muito por todo Rio Grande do Norte, e em Santa Cruz temos boas memórias, é um local de muitas histórias dos meus mandatos e do legado do meu pai [Aluízio Alves]”, disse Henrique.

Perguntado sobre outros votos e apoios dele, o ex-ministro disse que não tem candidato ao Governo do RN, “pois ainda não conversou com ninguém, e nem foi procurando por nenhum candidato”, disse ao final do evento, longe dos microfones.

Temer desmente separação de Marcela

O ex-presidente Michel Temer garantiu, por meio de seus assessores, que não se separou de Marcela Temer. A informação é do jornalista Vicente Nunes, do Correio Braziliense.

Segundo Temer, tudo está na mais perfeita paz, e ambos estão felizes. O casal está em viagem pelo interior de São Paulo.

Também por meio de assessores, o ex-presidente afirmou que não há crise, nem carta de explicação e que o casamento está mais sólido do que nunca.

Mais cedo, a informação de amigos próximos de Temer é que Marcela teria saído da casa em que o casal morava em São Paulo com o filho, Michelzinho, e deixado uma carta explicando a decisão.

Fim do casamento de Marcela e Michel Temer

O casamento entre Marcela e Michel Temer teria chegado ao fim, segundo amigos próximos ao ex-presidente da República, filiado ao MDB. A informação é do jornalista Vicente Nunes, do Correio Braziliense.

Marcela teria saído da casa em que ela e Michel moravam em São Paulo (SP) com o filho, Michelzinho, e deixado uma carta explicando a decisão. Michel Temer presidiu o Brasil entre 2016 e o fim de 2018. Vice-presidente por seis anos, ele assumiu a chefia do poder Executivo federal após o impeachment de Dilma Rousseff (PT).

O ex-presidente, de 81 anos, é casado com Marcela, de 38, desde 2003. Ao programa de Amaury Júnior, na “RedeTV!”, o emedebista contou ter conhecido a moça em uma de suas campanhas a deputado federal. Segundo Marcela, Temer não a paquerou – coube a ela, inclusive, mandar um e-mail responsável por aproximá-los.

Após algum tempo sumido dos holofotes, Temer voltou à cena política no ano passado. Ele foi convidado por Jair Bolsonaro (PL) para ajudar a apartar a crise instalada em setembro, causada por um discurso inflamado do presidente, que chegou a incitar guerra contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e atacou o ministro Alexandre de Moraes.

Teleférico tem recursos liberados para sua conclusão

Reta final das obras do Teleférico de Santa Cruz, e o deputado estadual Tomba Farias (PSDB) comemorou na tarde desta terça-feira (18), a liberação do aporte final de R$ 1.800.000,00 para sua implantação. O parlamentar também agradeceu ao presidente da República, Michel Temer, que deu essa importante notícia para a população do município de Santa Cruz e da Região Trairi.

Confira o vídeo:

Rafael Motta lembra da sua postura contra Temer no Congresso

As emendas destinadas para a saúde pública foram o norte das visitas feitas pelo deputado federal Rafael Motta, candidato à reeleição pelo PSB, a Ipanguaçu, Rodolfo Fernandes, Espírito Santo e Várzea, municípios de três regiões do Rio Grande do Norte neste fim de semana. A posição contra as reformas trabalhista e previdenciária apresentadas pelo presidente Michel Temer também foram reafirmadas nos eventos.

Dentre os municípios visitados no fim de semana, está Ipanguaçu, onde Rafael Motta foi recebido pelo prefeito Valderedo. Foram destinados mais de R$ 1,5 milhão para saúde pública e infraestrutura na cidade. Já em Rodolfo Fernandes, no Oeste, a visita foi acompanhada pela liderança Lilito, o prefeito Wilson Filho, o vice Vitor, vereadores e lideranças, além do vereador Paulo, de Itaú.

No domingo, em Espirito Santo, no Agreste, a visita foi acompanhada pelo vereador Júnior Miguel (o mais votado na última eleição), lideranças da cidade e amigos. E a agenda do fim de semana se encerrou em Várzea, uma grande caminhada realizada com o prefeito Pedro Sales, a primeira dama Mara, lideranças e a população que acredita e apoia o trabalho que faz diferença, que destinou R$ 850 mil para investimentos na saúde pública e infraestrutura do município.

Temer autoriza uso de forças federais contra caminhoneiros

Em pronunciamento, o presidente Michel Temer disse nesta sexta-feira (25), disse que solicitou apoio das tropas federais para cumprimento do acordo firmado entre o governo e os caminhoneiros e desobstrução das estradas.

Temer afirmou que pode haver punição por interdição de estradas, com ações previstas pelo Exército, Marinha, Aeronáutica, Força Nacional de Segurança e Polícia Rodoviária Federal (PRF). O presidente solicitou também apoio dos Governadores para desobstrução das rodovias estaduais.

“Não vamos permitir que a população fique sem gêneros de primeira necessidade. Não vamos permitir que os hospitais fiquem sem insumos para salvar vidas. Não vamos permitir que crianças sejam prejudicadas pelo fechamento de escolas. Como não vamos permitir que produtores tenham seu trabalho mais afetado”, afirmou Temer.

Os militares estão autorizados a entrar nos veículos e até retirá-los da estrada.

Carnaval de Temer é em Marambaia

Apesar das críticas, o presidente Michel Temer decidiu manter a viagem que fará para descansar com a família, na Restinga da Marambaia, no Rio de Janeiro, durante o carnaval. De acordo com auxiliares, Temer ficou “muito incomodado”, com as notícias publicadas em relação ao staff necessário para que pudesse se instalar na casa oficial e chegou a pensar e desistir de ir, mas foi convencido do contrário. A casa da Restinga de Marambaia que será ocupada por Temer é administrada pela Marinha e, embora a praia seja pública, o seu acesso é restrito, por se tratar de uma área militar.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso costumava ir para a Restinga da Marambaia, mas usava a casa que era administrada pelo Exército, em outra área. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também já se hospedou lá, embora a sua preferência seja pela casa da Marinha em Aratu, na Bahia, para onde a ex-presidente Dilma Rousseff também ia, com muita frequência nos feriados. Esta casa da Bahia chegou a ser reformada em instalações e equipamentos, duas vezes, para atender Lula e Dilma.

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável pela preparação das viagens, foi destacado para responder as críticas de que a viagem envolverá cerca de 60 pessoas do staff para atender a família do presidente. Em nota, o GSI avisou que a estrutura necessária é estabelecida por lei e que todos os ex-presidentes usaram as mesmas prerrogativas.

Os ex-presidentes Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, durante seus mandatos, sempre utilizaram as unidades militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica para descansar, por elas terem praias reservadas e protegidas pelas Forças Armadas, com difícil acesso pela população em geral. Todos também estiveram na Restinga da Marambaia, local agora escolhido por Temer e nestas ocasiões, os três levavam cônjuges, filhos, netos e namoradas, além de amigos.

Uma viagem presidencial deste porte não sai por menos do que R$ 120 mil. Esse custo estimado não leva em conta as diárias com hospedagem. No protocolo de segurança há ainda a previsão de contratação de linhas de internet adicional para garantir a comunicação do presidente. Como Restinga de Marambaia tem uma estrutura restrita, o escav (escalão avançado) avalia também esses pontos.

Há ainda a previsão de deixar uma equipe à disposição do presidente para qualquer eventual necessidade. Faz parte deste efetivo: bombeiros, médicos, ambulâncias e batedores, que ficam de sobreaviso no feriado.

Garibaldi Filho conversou com Temer sobre socorro financeiro ao RN

Em nota, o senadora Garibaldi Filho (PMDB) disse que ter conversado com o presidente Michel Temer (PMDB), sobre o socorro financeiro que seria providenciado pelo Governado Federal ao Governo do RN.

Confira a nota enviada pela assessoria do Senador:

NOTA ATUALIZADA

O presidente Michel Temer disse há pouco, por telefone, ao senador Garibaldi Filho que o parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) inviabilizou a edição da Medida Provisória que transferiria recursos financeiros para o Governo do RN. A não observância do parecer levaria o governo a incorrer em crime de responsabilidade fiscal. Ao lamentar o episódio, o Presidente da República afirmou que a área econômica examina outras alternativas . Garibaldi acaba de informar o teor dessa conversa ao governador Robinson Faria.

Ultimato de FHC para desembarque do governo surpreende Planalto e enfraquece ala Jaburu

Por Gerson Camarotti

O artigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no jornal “O Globo” deste domingo (5), em que ele defende o desembarque do PSDB do governo Temer em dezembro, surpreendeu o núcleo do Palácio do Planalto.

O texto foi visto como uma espécie de ultimato aos tucanos, num momento em que o presidente Michel Temer faz um esforço para manter os ministérios da chamada “ala Jaburu” do PSDB, numa referência ao grupo que frequenta a residência oficial.

No ninho tucano, a percepção é de que Fernando Henrique decidiu sair do muro e apoiar explicitamente as teses defendidas pelo senador Tasso Jereissati. Com isso, o grupo do PSDB que deseja o desembarque do governo Temer ganhou força.

A percepção até mesmo de integrantes da “ala Jaburu” é que a argumentação de Fernando Henrique causou uma saia justa nos integrantes do partido que defendem a permanência no governo Temer. Essa é a tese do senador Aécio Neves, que tem pressionado o partido a manter a aliança com o governo.

A argumentação de Fernando Henrique é pragmática: caso não deixe o governo Temer ainda em 2017, os tucanos serão coadjuvantes no processo sucessório de 2018. E ele ainda faz um alerta, ao citar as mãos de tucanos chamuscadas de inquéritos, numa referência mais direta ao caso de Aécio Neves, que tem causado forte desgaste ao partido.

A avaliação entre os tucanos é que a posição do ex-presidente deve enfraquecer a “ala Jaburu” e forçar o governador Geraldo Alckmin, nome mais forte do partido para 2018, a defender a tese do desembarque.

Eduardo Cunha depõe à Justiça no DF sobre suposto esquema de corrupção na Caixa

Por Fernanda Calgaro, G1/Brasília

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) iniciou depoimento na manhã desta segunda-feira (6) na Justiça Federal em Brasília sobre o suposto esquema de propinas envolvendo financiamentos do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal.

O esquema é investigado pela Operação Sépsis, um desdobramento da Lava Jato. Além de Cunha, também são réus nesse processo Lúcio Funaro, operador do PMDB, Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa, e Henrique Eduardo Alves, ex-presidente da Câmara.

Cunha tem dito que é inocente e que irá “desmentir tudo” e “mostrar as mentiras que estão sendo faladas”.

A fase de interrogatórios dos réus pelo juiz Vallisney Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, começou há quase duas semanas.

Em seu depoimento, Cleto, que fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público, relatou que recebeu propina em dinheiro vivo das mãos de Cunha.

Funaro, que também é delator, confirmou o esquema de corrupção e listou as pessoas que teriam conhecimento do esquema na Caixa, entre elas o presidente Michel Temer.

Condenação

Cunha está preso desde outubro de 2016 no Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Por conta da fase de interrogatórios na Operação Sépsis, ele foi transferido temporariamente a Brasília para acompanhar os depoimentos dos demais réus.

O ex-deputado já foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, a 15 anos e 4 meses de reclusão em outra ação.

Nesse processo, Cunha foi acusado de receber propina em contrato da Petrobras para a exploração de petróleo no Benin, na África.

Apenas Zenaide, Rafael e Jácome votam contra Temer

Terminou a votação dos parlamentares do Rio Grande do Norte e o placar ficou em 5 votos sim e 3 votos não. Lembrando que o voto não rejeita o relatório que pede a não investigação contra Michel Temer.

Veja como votou cada deputado do RN:

Antônio Jácome (Pode) – não
Beto Rosado (PP) – sim
Fábio Faria (PSD) – sim
Felipe Maia (DEM) – sim
Rafael Motta (PSB) – não
Rogério Marinho (PSDB) – sim
Walter Alves (PMDB) – sim
Zenaide Maia (PR) – não

Denúncia contra Temer é rejeitada

A Câmara dos Deputados rejeitou a denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB).

A votação ainda não terminou, mas pela contagem dos votos até o momento, mas o somatório de abstenções, ausências e votos favoráveis já atinge 172 votos necessários para salvar Michel Temer.

Os deputados do Rio Grande do Norte ainda não votaram, a votação segue entre os parlamentares do Rio de Janeiro.

Temer passa mal e é levado para hospital de Brasília

Do G1, por Andréia Sadi

O presidente Michel Temer teve um mal-estar na manhã desta quarta-feira (25) no Palácio do Planalto e foi levado para um hospital militar em Brasília.

Segundo primeiras informações, o problema seria urológico e não tem relação com a obstrução parcial em uma artéria coronária que foi diagnosticada no presidente nos últimos dias.

O porta-voz da presidência, Alexandre Parola, convocou a imprensa para dar mais informações no Palácio do Planalto.

Oposição pede fatiamento da 2ª denúncia contra Temer

A oposição entra com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para tentar novamente com que a Câmara dos Deputados analise de forma fatiada a 2ª denúncia contra o presidente Michel Temer.

Os ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha também estão incluídos no processo aberto pela Procuradoria-Geral da República.

A ação é do deputado federal Rubens Pereira Jr, do PC do B do Maranhão.

O parlamentar quer quatro votações no Plenário da Câmara, uma para cada acusação, que são duas contra Temer e duas contra os ministros.

A base aliada diz que a denúncia foi enviada pela PGR em um processo só e é assim que deve ser votada na Casa.

Do BandNews FM

Temer favorece ao ruralistas e dificulta combate ao trabalho escravo

A cada fase do Governo Temer, muitos segmentos sociais observam a queda dos direitos conquistados ao longo de décadas. Uma delas começou inclusive no governo dos tucanos, com grande reconhecimento internacional, que se trada do combate ao trabalho escravo no Brasil. Uma portaria do Ministério do Trabalho mudou tudo isso e retirou a autonomia dos auditores, um setor técnico, para determinar fiscalizações e punições.

A análise dessa questão é meramente política, quando a segunda denúncia contra o presidente Temer chega ao Congresso Nacional. Para especialistas, a medida atende a pressão da bancada ruralista, que teme entrar na “lista suja” do Ministério do Trabalho, que tem nomes de empregadores autuados pela prática de crime de escravidão. Agora as regras mudam, quem é o titular do Ministério do Trabalho decide pela divulgação ou não.

A portaria ainda estabelece que a escravidão só será reconhecida caso haja restrição de liberdade do trabalhador, o que muda as regras convencionadas há mais de uma década, reconhecendo não só a jornada exaustiva, as condições do ambiente de trabalho, além das dívidas e situações semelhantes ao trabalho escravo. Os auditores só poderão realizar inspeções com policiamento e lavrar boletim de ocorrência.

A burocratização dessa trabalho dificulta a fiscalização e coloca o combate ao trabalho escravo em uma situação vulnerável, favorecendo aqueles que praticam esse crime, em pleno século XXI.

Temer trata votação da denúncia como “página virada”

O presidente Michel Temer (PMDB) agradeceu à Câmara dos deputados após mais um episódio da crise política que atinge o país desde o final das eleições 2014. O presidente tratou da votação da denúncia como uma página virada dos assuntos nacionais. “É hora de atravessarmos juntos a ponte que nos conduzira ao grande futuro que o Brasil merece. Eu quero construir com cada brasileiro um país melhor, pacificado, justo, sem ódio ou rancor. O Brasil está pronto para crescer ainda mais. Aqueles que tentam dividir os brasileiros erram”, disse Temer.

O presidente aproveitou para falar da economia e falou em reformas. “Ao receber milhões de desempregados como herança do passado, dediquei-me a criar novos empregos, e já conseguimos resultados expressivos. Mudamos a lei do petróleo, da mineração, diminuímos a burocracia, enfrentamos e reduzimos a inflação. O governo deve criar condições para que o emprego nasça em um ambiente econômico propício, sem impedir ou criar obstáculos à iniciativa privada”, confirmou. Temer diz que vai simplificar o sistema tributário brasileiro, além de todas as demais reformas estruturantes que o país necessita. “Nós faremos muito mais ao colocar as nossas contas em ordem, de forma definitiva e equilibrada”, concluiu.

Sobre a votação da sua base política, Temer procurou tratar de maneira genérica afirmando “que a decisão do parlamento não é uma conquista pessoal, mas é uma conquista do estado democrático de direito, e da força das instituições”. “Manifestou-se de forma clara e incontestável”, evitando citar aliados ou adversários.

Placar final da votação, Temer conseguiu 264 votos favoráveis

Final da votação na Câmara dos Deputados, e o Governo Temer não conseguiu uma maioria esmagadora tão pregada nas entrevistas dos aliados. O presidente Michel Temer conseguiu 264 votos favoráveis ao relatório do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que pedia o arquivamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República.

Enquanto 264 foram aliados de Temer, outros 227 votaram pela investigação. Ainda somaram nesse cálculo 2 abstenções e 19 ausências.

O placar para abertura do processo de investigação do presidente era de 342 votos, que a oposição não conquistou. Apesar do placar favorável a Temer, a base governista diminuiu de tamanho. Governo sai menor nessa votação.