As eleições de 2018 sepultaram de vez com a tão famosa “transferência de voto” de um candidato para outro. Muitos inelegíveis ou estrutura de apoios foram derrotadas nas urnas, quando valou aquele ditado: “faltou combinar com os russos”.
Nível local, a maioria dos prefeitos não conseguiram transferir votos para seus candidatos. Alguns que hoje comemoram a vitória de Fátima ou Bolsonaro na verdade não transferiram votos ou são representantes dessa população. O voto dos eleitos é expressão de uma maioria considerável que decidiu votar em candidato X ou Y.
Nacionalmente… Luís Inácio Lula da Silva, que disparado liderava todas as pesquisas, assistiu o seu poste, Fernando Haddad, não conseguir êxito numa eleição polarizada em petismo e antipetismo. O que não era esperado desde que o PT lançou o ex-presidente na corrida eleitoral, a grande maioria de seus apoiadores esperavam que Haddad alcançasse os índices de votação de Lula, o que não aconteceu ao final do primeiro turno.
Até o momento, parece que o povo descobriu que o título eleitoral não tem vigia, na cabine de votação é só você, a urna e Deus, sendo este último para quem acreditar.