A Assessoria de Comunicação da Reitoria da UFRN iniciou no mês de janeiro uma série de 12 reportagens mensais alusivas aos 60 anos da Instituição. “Publicaremos neste espaço virtual textos que abordam temas e situações históricas para a Universidade e que, de certa forma, habitam o imaginário da sociedade potiguar quando se recorda da UFRN. Neste primeiro momento, debruçamos sobre a história e o significado de um painel representativo da iconografia da Universidade”, explica a Assessoria (ASCOM) por meio do release.
O primeiro ponto das reportagens foi o “Sol da Reitoria”, um painel localizado na fachada frontal do prédio tem 100 metros quadrados, é uma marca da Universidade Federal do Rio Grande do Norte em muitas fotos e publicações nacionais ou internacionais. A referência artística daquele painel é outro também painel famoso, Guernica, de Pablo Picasso. O Sol da Reitoria é conhecido como a Guernica Nordestina, painel-escultura inaugurada em 1979 e que se transformou na representação iconográfica característica da UFRN. Na obra, sol cercado por formas humanas em sofrimento e é fruto da criatividade de um dos mais notáveis escultores e entalhadores do Rio Grande do Norte, Ziltamir Soares. Artisticamente, ‘Manxa’.
A extensa lista de trabalhos de grande porte que Manxa criou inclui outras imagens marcantes no Estado: o monumento dos Três Reis Magos na entrada de Natal, o pórtico em homenagem aos Mártires de Uruaçu e Cunhaú, a imagem de Santana na entrada da Ilha em Caicó e o Monumento ao Atleta, no entorno do antigo estádio ‘Machadão’, são exemplos. As obras, grandiosas por si, não constituíram objeção para que Dorian Gray, reconhecido crítico de arte recentemente falecido, indicasse o painel da Reitoria da UFRN como a grande obra de Manxa, em entrevista dada à Tribuna do Norte no ano de 2012.
Confira o Depoimento de Antônio Marques, professor de artes, curador e marchand, na primeira reportagem da ASCOM/Reitoria da UFRN.