Em uma nova rodada de análise dos dados do Laboratório de Inovação tecnológica em Saúde (LAIS), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a região do Trairi tem oito dos dez municípios em zona de perigo ou risco. São Bento do Trairi tem a maior taxa de transmissibilidade, com 3,07. Os melhores índices ficaram com os municípios de Japi e Tangará.
Confira os dados:
Município | Taxa R(t) | População |
São Bento do Trairí | 3.07 | 4.449 |
Sítio Novo | 1.80 | 5.522 |
Coronel Ezequiel | 1.52 | 5.506 |
Lajes Pintadas | 1.27 | 4.759 |
Serra Caiada | 1.19 | 10.395 |
Campo Redondo | 1.08 | 11.217 |
Santa Cruz | 1.08 | 39.674 |
Jaçanã | 1.07 | 9.133 |
Japi | 0.88 | 5.055 |
Tangará | 0.52 | 15.727 |
A Taxa de Transmissibilidade, ou Taxa Rt para ser mais simples, é um dos indicadores utilizados para medir a evolução de uma doença endêmica. De forma simples, essa taxa indica quantas pessoas podem ser infectadas a partir de uma pessoa já doente. Para exemplificar suponha o Rt = 2, isso significa dizer que, estatisticamente falando, uma pessoa doente contaminará duas saudáveis. O ideal então é que esta taxa se mantenha o mais próximo possível de zero. A partir do momento que ela se mantém constantemente abaixo do valor 1, significa dizer que a doença está em um estado “controlado”.