As eleições passaram por grandes transformações ao longo dos últimos 20 ou 30 anos. Dos showmícios até os carnavais fora de época, as campanhas saíram da carroceria dos caminhões para os praticáveis de aço galvanizado e alumínio, ou ainda as bocas de difusora para os paredões cheios de leds coloridos.
As fotos eram a parte mais precária, e os repórteres eram poucos, e contratados como “Coca-Cola no deserto”, pois uma foto impactante na primeira página do jornal era tudo o que um bom candidato precisava para conquistar o “voto de beradeiro” (famoso do voto de não votar para perder ou votar em quem tá na frente).
Se hoje temos os jingles comerciais, em sua grande maioria sem graça, naquele tempo eram jingles autorais e que marcaram a história das campanhas. São poucos os candidatos que ainda apostam em jingles verdadeiramente autorais, sem “pegar ideia” de outros exemplos de sucesso.
Mas o grande destaque são os drones, ixe! Esses dispensam comentários. Os helicópteros e seus fotógrafos custavam os “olhos da cara”, no entanto, eram mais usados para fotografar as cidades após a gestão de algum grupo, mostrar o crescimento dela, os novos prédios, os novos calçamentos de ruas e muito outras ações de governo.
Os drones popularizaram as imagens aéreas, e tornaram bem mais acessíveis, tendo em vista que tem drones de variados tamanhos, modelos e preços. E nas eleições eles são a febre desde a campanha presidencial de 2022, mas agora em 2024 eles são necessários. O comparativo acabou com as “estatísticas das fotos” ou a “contabilidade criativa” dos cabos eleitorais.
Em 2024, campanha boa, campanha de sucesso, campanha de quem vai disputar uma vaga mesmo… não tem medo de drone.
Eu ia até perguntar se ofende dizer isto, mas se ofendeu… Vá atrás de gente e voto, que a gente faz a foto… e de drone!