A PF monitorou as redes sociais para acompanhar a reação ao mandado contra o pastor Silas Malafaia. A maioria apoiou. Malafaia foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento na Operação Timóteo por ser suspeito de apoiar lavagem do dinheiro de esquema de corrupção no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Se a hipocrisia dos Fariseus nos tempos bíblicos chama atenção pelo enfrentamento com bom senso por parte e Cristo, o que dizer dessa que convivemos na atualidade. Panelas para o vírus da corrupção petista, no entanto uma letargia gigantesca para criticar as ações ridículas e pífias do governo Temer.
Mas existem vários tipos de hipocrisia no Brasil, e o que chama mais atenção é a invocação do nome de Deus no meio de tudo isso. Ao mesmo tempo que tantos jovens se aproximam de um caminho espiritual, outros talvez se afastem pelo cenário dantesco do uso dos nomes divinos para justificar aberrações sociais e a velha hipocrisia dos setores conservadores.
É nesse ponto de vista que lembramos das palavras do pastor Silas Malafaia, que elogiava Eduardo Cunha para combater Dilma Rousseff. Caíram os dois, mas Malafaia logo fez questão de se afastar do cadáver insepulto do mandato de Cunha.
Sobre a condução coercitiva do ex-presidente Lula, Malafaia comemorou e exaltou as instituições de fiscalização e do poder judiciário. No entanto, agiu bem diferente ao ser suspeito de ajudar em um sistema de lavagem de dinheiro da corrupção do departamento de mineração do Rio de Janeiro.
Os vídeos repletos de críticas à justiça e à Polícia Federal não tinham nenhuma semelhança com o Silas sereno e comemorativo das prisões petistas.
Desde a condução coercitiva de Lula, não se viu tantos festejos como na de Silas Malafaia, que com sua posição de paladino da verdade e opinião forte contra todos, coleciona uma vasta lista ou uma legião de desafetos. Um belo exemplo de que Política e Religião casam bem, exceto Politicagem baixa com Fanatismo Religioso.
Talvez. Talvez mesmo, só iremos sobreviver a tudo isso lembrando uma frase que é muito atribuída ao escritor francês Denis Diderot, mas tem origem nos livros de outro francês, o Jean Meslier. “O homem só será livre quando o último rei for enforcado nas tripas do último padre”. Para as funções Rei e Padre adote aqueles que oprimem e destilam a hipocrisia.
O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN), por intermédio das Promotorias de Justiça do Consumidor da Comarca de Natal, propôs Ação Civil Pública (ACP) em desfavor do Banco do Brasil S/A (BB). O MPRN pede que a Justiça determine ao banco manter funcionamento as agências da Avenida Ayrton Senna, da Base Naval, do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), do Shopping Midway Mall e do Norte Shopping, em Natal, assim como a da Base Aérea, localizada em Parnamirim.
Na ACP, o MPRN requer também que o banco se abstenha de reduzir a postos de atendimento as agências dos Municípios de Natal (na Sede do Tribunal Regional do Trabalho – 21ª Região), Mossoró (na base da Petrobrás), Afonso Bezerra, Florânia, Governador Dixt-Sept Rosado, Martins e Pedro Avelino.
A intenção é que a instituição bancária adote as duas medidas até que demonstre que os usuários do serviço, em tese, não serão prejudicados (diante do fechamento das agências e da transformação de outras em postos de atendimento) e que terão um atendimento adequado, eficiente e de qualidade.
O Ministério Público ainda solicita à Justiça a determinação ao BB para apresentar um relatório sobre a motivação, os impactos econômicos e a adequação das mudanças ao plano de negócios e à estratégia operacional da instituição (conforme Resolução nº 4.072, do Banco Central); para apontar quais os serviços prestados pelas agências bancárias que deixariam de ser prestados nos pontos de atendimento e quais continuarão sendo oferecidos; para informar quais providências estão sendo ou foram tomadas para não gerar impacto negativo aos consumidores e para indicar o quantitativo de funcionários, atendimentos realizados em 2016 e clientes das agências que serão reestruturadas no Estado do Rio Grande do Norte.
VEREADOR ELEITO QUESTIONA FECHAMENTO DAS AGÊNCIAS
O vereador eleito Kleber Fernandes reuniu-se com o promotor público de Justiça do Consumidor, Leonardo Cartaxo, no início de dezembro para sugerir e discutir diretrizes que pudesse, impedir o fechamento das agências do Banco do Brasil na capital potiguar e no estado do Rio Grande do Norte. No encontro, Kleber também se colocou à disposição para enquanto vereador a partir de janeiro de 2017 ajudar na questão.
A proposta sugerida pelo futuro parlamentar ao Ministério Público Estadual (MP-RN) foi justamente para que o órgão ingressasse com uma Ação Civil Pública (ACP) contra o encerramento dos serviços por parte do BB. E como justificativa para que o MP ajuíze a ACP, Kleber apresentou dados importantes sobre a já estabelecida precariedade dos serviços das agências bancárias em Natal, e fez análises pertinentes sobre o perfil do consumidor potiguar com relação à utilização das novas tecnologias em serviços bancários. “Então, levando em consideração que recentemente já tivemos a diminuição e a retirada de vários caixas eletrônicos de supermercados, lojas de conveniência, farmácias, postos de combustíveis, e houve também uma redução drástica dos caixas que foram substituídos por estações 24 horas em quantidade insuficiente, o fechamento dessas seis agências causará um transtorno sem precedentes e irá piorar ainda mais um serviço que já é precário. Coisa que não podemos permitir”, explicou o ex-diretor do Procon Natal e atual vereador eleito.
“Outro fator que devemos destacar é que o consumidor do Nordeste ainda é tímido com relação à utilização das novas tecnologias de autoatendimento. Pode parecer que não, mas em comparação com outras regiões do país estamos um pouco atrás. Fato que exige um atendimento humano presencial capaz de abranger e atender bem toda a demanda de clientes que não realizam transações online nem inteiramente sozinhos”, constatou Kleber.
MORADORES FAZEM PROTESTO NA AVENIDA AYRTON SENNA
Munidos de faixas e cartazes, moradores dos bairros de Pirangi e Neópolis, na zona sul de Natal, realizaram, na manhã da quinta-feira, uma mobilização em protesto contra o fechamento da agência do Banco do Brasil da Avenida Airton Sena. População e comerciantes apelam para autoridades e alegam para graves prejuízos que devem ser gerados caso esta decisão seja mantida. Um documento abaixo assinado que será enviado ao BB, aos vereadores de Natal, deputados e Ministérios Público Federal e Estadual, já conta com cerca de três mil assinaturas de apoio. A população avisa que continuará as movimentações enquanto não obtiver resposta positiva do Banco.
Em gesto simbólico, os participantes do protesto abraçaram a agência do banco na Airton Sena, que atende a aproximadamente 60 mil pessoas dos bairros Pirangi, Neópolis, de Nova Parnamirim e outras localidades. “Esta decisão não teve caráter técnico nem de redução de custos. Foi uma decisão unilateral. Tanto é que estão abrindo novas agências em outras localidades distantes que não atendem os moradores da nossa região. É preciso que tenham um critério e respeitem os usuários”, destacou Antônio Carlos, presidente do Conselho Comunitário do Conjunto Iprevinat, representando também moradores de Pirangi e Neopolis, bairros atingidos em cheio com medida.
FECHAMENTO TRARÁ ECONOMIA PARA O BB
O Conselho de Administração do Banco do Brasil aprovou o fechamento de agências em um plano de reorganização da instituição, que transforma 379 agências em postos de atendimento e 402 serão desativadas. “A economia anual com despesas administrativas, exceto pessoal, é estimada em 750 milhões de reais, sendo 450 milhões de reais decorrentes da nova estrutura organizacional e R$ 300 milhões da redução de gastos com transporte de valores, segurança, locação e condomínios, manutenção de imóveis, entre outras”, disse o banco em nota à imprensa.
O BB também vai oferecer redução de jornada de 8 para 6 horas diárias a 6 mil assessores da direção geral e superintendências, com objetivo de diminuir em 16,25 por cento o salário médio, além de outras medidas para buscar a rentabilidade em comparação com os bancos privados.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) se antecipa com esclarecimentos a respeito da Complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para o final do mês de janeiro.
Os gestores municipais deverão ficar atentos a dois repasses. O primeiro faz referência a primeira parcela da complementação da União para o ano de 2017 e o segundo é o resíduo para integralização da complementação da União ao Fundeb de 2016.
O valor a ser repassado segue o cronograma de repasses da complementação da União ao Fundeb, que devem ser realizados em pagamentos mensais transferidos até o último dia útil de cada mês, assegurando o repasse de, no mínimo, 45% até 31 de julho, 85% do total até 31 de dezembro de cada ano e 100% até 31 de janeiro do exercício subsequente. Restando apenas 15% para integralizar o Fundeb de 2016.
Os Municípios beneficiários são dos Estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.
A CNM vai divulgar os valores por Município como também elaborar nota técnica com esclarecimentos contábeis de como utilizar os recursos referente ao ano anterior do repasse.
Nos últimos dias, as redes sociais ganharam mais um assunto: “Mandala”. Considerada uma nova pirâmide financeira, depois de Telexfree, NNEX, BBOM, Priples e tantos outros sistemas, que tentaram seguir na sociedade, Mandala está no foco do momento. A promessa é de investir R$ 100 e ter o retorno de R$ 800 mediante. Segundo informações dos participantes, dinheiro é depositado diretamente na conta bancária pessoal e cada participante é responsável por convidar novas pessoas.
O sistema é formado por quatro grupos – Fogo, Ar, Terra e Água – que evoluem a medida que mais pessoas aderem ao sistema. Mas já existem divergências ao novo esquema. Segundo o promotor Marco Aurélio Ribeiro, da Promotoria de Defesa do Consumidor, do Ministério Público do Acre (MP-AC), em entrevista ao site do Portal G1, a organização da Mandala possui indícios de pirâmide financeira, uma vez que os últimos participantes acabam custeando os lucros de quem aderiu antes. “Tem características de uma pirâmide financeira. Basta uma pessoa com a mínima noção sobre o sistema para ver que é impossível você dar R$ 100 e receber R$ 700 a mais no mínimo. Alguém está pagando esse dinheiro por você. Quem vai entrando depois vai sustentando a rede de recurso”, acrescenta.
Símbolo Sagrado
Fugindo do esquema piramidal, em ascensão nas redes sociais, Mandala significa círculo em palavra sânscrito, de acordo com o site Siginificados.com.br. Mandala também possui outros significados, como círculo mágico ou concentração de energia, e universalmente a mandala é o símbolo da integração e da harmonia. Em rigor, mandalas são diagramas geométricos rituais: alguns deles correspondem concretamente a determinado atributo divino e outros são a manifestação de certa forma de encantamento (mantra). A sua antiguidade remonta pelo menos ao século VIII a.C. e são usadas como instrumentos de concentração e para atingir estados superiores de meditação (sobretudo no Tibete e no budismo japonês).
O Colégio IESC comemora com os aprovados no processo seletivo do IFRN essa nova conquista. As redes sociais foram tomadas de recados postivos e a escola comemorou diulgando a listagem de aprovados e de estudantes que fizeram o exame para experiência pessoal.
Confira a listagem:
Aprovados no IFRN – 9º ano
Tomaz neto – 1º lugar – Mecânica
Guilherme Araújo – 2º lugar – Informática
José Deniesley – 2º lugar Informática
Allan Cristyan – 5º lugar – Mecânica
Vinicius Xavier – 7º lugar – Mecatrônica – Parnamirim
Geovana Fabrícia – 9º lugar – Mecânica
Maria Klara Adriano – 9º lugar – Refrigeração
Yuri Menezes – 9º lugar – Informática
Dulce Maria – 10º lugar – Edificações – Natal
Ana Beatriz – 10º lugar – Mecânica
Lorena Rodrigues – 10º lugar – Refrigeração
Ellen Marjorie – 11º Lugar – Informática
Ana Thalya – 12º lugar – Refrigeração
Matheus Vinicius – 14º lugar –
Wanderson Gutierre – 18º lugar
Alunos do 8º ano
Ângelo Rafael – 1º lugar – Informática
Felipe Heverson – 4º lugar
Kezzia Sonara – 5º Lugar – Refrigeração
Ysmirna – 8º lugar – informática
Evellyn Vívian – 9º lugar – Informática
Laryssa Vitória – 10º lugar – Informática
Aurislânia Palhares – 12º lugar – Informática
Márcio Lucas – 14º lugar – Informática
Paulo Richard – 17º lugar – Informática
Bianca Hadassa – 18º lugar – Informática
A vida e trajetória de um dos políticos mais influentes da história do Rio Grande do Norte está relatada em fotobiografia. Ex-prefeito de Natal, ex-deputado estadual e federal, o jornalista Djalma Maranhão teve sua trajetória contada através do livro “Djalma Maranhão 100 anos: uma fotobiografia”. A obra foi viabilizada através de convênio da Assembleia Legislativa e Ordem dos Advogados do Brasil, com colaboração de emenda do deputado Fernando Mineiro (PT). O lançamento ocorre nesta quinta-feira (8), às 18h30, no Salão Nobre do legislativo potiguar.
A produção do livro, que terá mil exemplares confeccionados, foi realizada por Adriano de Sousa e Giovanni Sérgio Rêgo, com texto de Roberto Furtado e editado pela OAB/RN. A publicação é parte do projeto “Djalma 100”, lançado em 2015 em alusão ao centenário do político, e foi viabilizada com remanejamento de recursos através de emenda do deputado Fernando Mineiro.
Djalma Maranhão ficou conhecido pela campanha “De Pé No Chão Também se Aprende a Ler” e iniciou em Natal um processo de gestão cultural, democrática e popular, levando educação como instrumento de cidadania a todos. Foi cassado e banido na Ditadura Militar, em 1964, e morreu em 1971, exilado no Uruguai.
O ex-prefeito completaria 101 anos no dia 27 de novembro de 2016 e a programação do aniversário terá, ainda, exposição em escolas e o lançamento de outras publicações.
Não seria o momento de investigar a imprensa bem nutrida de recursos públicos para servirem de lacaios de muitos políticos? A discussão se abre após os governos de várias esferas receberem críticas e alguns jornalistas e comunicadores (principalmente os blogueiros) saírem em defesa de figura A ou B.
No RN, existem para todos os gostos. Nível municipal, regional e estadual, cada um com seu padrinho político e uma boa conta bancária para receber os recursos. Isso é um bom incentivo para falar de bem do “patrão” e despejar fortes críticas para os desafetos. Os adversários do patrão são seus adversários, os amigos do seu patrão são seus amigos. Isso é quase uma lei, que pode ser revogada a partir do momento que houver um rompimento ou aliança.
A imprensa tem que ser livre, mas seus vínculos com o poder público, principalmente com os cofres públicos, precisam de uma “Lava Jato” urgente, e falo com observação para o Rio Grande do Norte. Que motivações pautam os blogs, portais e outros veículos de comunicação? Quais suas fontes de renda? Quanto declaram?
Parece censura ou invasão, mas é nada mais do que todo cidadão deve fazer, prestar contas de seus ganhos e rendimentos. Existe uma Fazenda para isso, uma série de organismos para identificar as movimentações financeiras dos cidadãos. E mesmo com todo aparato ainda existem Cunhas, Calheiros, Alves, Cabrais, Garotinhos e tantos outros que sempre estão na mira da justiça com acusações sobre supostas e mirabolantes transações.
O que observamos é uma mídia parcial, no entanto uma parcialidade criminosa. A imparcialidade é quase um mito, muitos estudiosos consideram algo impossível, pois todos nós temos nossas preferências e opinião formada.
O que se pede é muito menos que um mito ou uma lenda de isenção. Se pede a coerência e a ética em não distorcer os fatos, apresentar a realidade como ela é. Como diria Nelson Traquina, grande estudioso da comunicação: “os jornalistas são os modernos contadores de ‘estórias’ da sociedade contemporânea, parte de uma tradição mais longa de contar ‘estórias’”.
Que façamos um serviço à História contando fatos e versões, sem paixões e transmitindo os fatos com o máximo de verdade que nossa alma pode ofertar.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), através da Promotoria de Justiça de São José do Campestre e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), com o apoio da Polícia Militar, deflagrou, na manhã desta quarta-feira (7), a Operação Démodé, destinada a apurar um esquema de desvio de recursos públicos instalado na Prefeitura Municipal de São José de Campestre/RN, no período de 2010 a 2012, através da contratação da empresa NK Construções para execução de obras no referido Município.
Segundo apurado, a empresa NK Construções, gerida por José Josenildo da Silva e Erivalda Maria da Silva, funciona no próprio endereço residencial deles e, apesar de ter vencido quase todas as licitações, durante o referido período, para execução de obras em São José do Campestre, não tinha registro de empregados contratados até o mês de julho de 2012, tendo registrado apenas seis empregados no mês de dezembro desse mesmo ano.
Ademais, no curso da investigação, foram requisitadas ao então prefeito, José Borges Segundo, as cópias integrais de todos os processos de contratação da referida empresa, durante o mencionado período, todavia, tal documentação nunca fora apresentada.
Há, portanto, fortes indícios de que José Josenildo da Silva e Erivalda Maria da Silva criaram a pessoa jurídica NK Construções (Erivalda Maria da Silva Comercio e Serviços em Construções) com o objetivo único de desviar recursos públicos, movimentando, no mesmo período, de R$ 2.423.559,36, decorrentes de contratos com diversos municípios do Estado do Rio Grande do Norte, tendo causado um prejuízo de mais de R$ 600 mil ao Município de São José do Campestre.
Na oportunidade, foi realizada a prisão em flagrante do ex-prefeito, José Borges Segundo, em decorrência de ter sido encontrado em sua posse, no interior de sua residência, milhares de documentos públicos referentes à sua gestão à frente da Prefeitura.
Participam da operação três Promotores de Justiça e, aproximadamente, oito policiais Militares, para cumprimento de dois mandados de busca e apreensão e dois mandados de condução coercitiva, expedidos pelo juiz da Comarca de São José do Campestre.
Estão abertas as inscrições para os municípios interessados em participar da edição 2017 do programa de extensão Trilhas Potiguares, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
As cidades devem ter população de até 15 mil habitantes e assumir os compromissos descritos no edital, que pode ser acessado no endereço www.trilhaspotiguares.ufrn.br.
Maior programa de extensão da UFRN, o Trilhas Potiguares proporciona interação entre universidade e comunidade, buscando a construção solidária do saber voltado para o desenvolvimento sustentável.
A inscrição dos municípios é realizada até 24 de fevereiro de 2017 mediante preenchimento de ficha anexa ao edital, que pode ser encaminhada por e-mail, entregue na Coordenadoria de Programas e Projetos da Proex ou por via postal. Os municípios selecionados serão divulgados no site da Proex até 17 de março de 2017.
Sabe aquele brilho tirano? Talvez alguns não saibam, mas ontem à noite eu soube bem como ele era. Uma arma de fogo, que com brilho refletido da luz de um poste, na rua das Gardênias, no bairro de Mirassol, impôs em mim um medo funesto e que fez, cinematograficamente falando, passar um trailer de profunda reflexão da vida. A minha vida, do meu modo mais simples de pensar, estava a um “dedo” de ser extirpada.
O que você pensa? Na família, nos amigos, nos bons momentos, o que mais você pode viver, o sufoco que foi para conquistar tantos bens e tantas coisas que condensam apenas numa força humana para correr daquele local e procurar refúgio, buscar ajudar. É o brilho tirano da arma de fogo motivada pelas piores intenções de uma criatura – no meu assalto foram duas – que passado o momento de choque e raiva, você pensa o porquê daquilo. Porque fazer aquilo?
Eu vi meus objetos pessoais e de trabalho, junto com meu veículo (Chevrolet/ONIX 1.0 MT LT, branco) partir levando sonhos, trabalho e muita luta. Mas só pensava em falar com minha mãe, minha esposa e alguns contatos que poderiam me socorrer. Por sorte, os bandidos não levaram minha carteira, na pressa não me revistaram completamente. Mas sem celular ou algum item que me ajudasse ficava díficil fazer valer o elo familiar que nos mantém seguro e firme. Contem com ajuda de algumas pessoas que estavam em um ponto de táxi, um deles me levou até a Plantão Zona Sul, em Candelária.
Lá encontrei um repórter e o cinegrafista da TV Ponta Negra, me ajudaram a ligar para minha mãe, gravaram algumas imagens, concedi entrevista. Futuro jornalista que segue pautas sendo pauta de uma matéria. Encontrei na Polícia Civil o retrato do nosso RN. Falta de estrutura e condições para um trabalho digno daqueles que estão em extremo estresse de trabalho e funções delegadas. Contém com a presteza dos agentes André e Marcão, em seguida estava com um amigo que veio prestar ajuda, em seguida minha cunhada e seu marido.
Com celular da minha cunhada falei com minha mãe, um alívio que as pessoas mais próxima já estavam atentas a tudo e mais aliviadas em saber parte da história, que estava vivo e seguiria para Santa Cruz. Da chegada na Plantão Zona Sul até meu colega vir prestar ajuda se foi mais de 80 minutos, um dos piores da minha vida. Sozinho no meio de uma cidade tomada pela violência, sem ter o conforto familiar, no entanto vivo e tentando ficar bem para seguir em frente.
Essa é a nossa realidade. Lutar para sobreviver em meio ao caos, nem sempre vamos ficar preparados, nem sempre planejamos tudo. As vezes é preciso recomeçar, ajustar e resetar todo o sistema que estamos acostumados a funcionar. A fé ajuda muito, o conforto dos amigos e a palavra de coragem anima um pouco.
É preciso ter tudo isso e muito mais para encarar a morte e sair ileso. Pois é, assim como Cazuza escreveu: “eu vi a cara da morte e ela estava viva”. Muito viva, olhava para mim, gritava para sair do carro e tinha um brilho tirano, aquele que falei lá no início, um brilho que poderia ser seguido de um disparo e ceifar minha vida. Reagir? Pensei, em reagir após tudo passar. E estou reagindo, escrevendo esse texto, relatando minha história e me preparando para seguir em frente mais um capítulo. Não é o fim do mundo, é só mais uma história como tantas outras, como aquelas que encontrei no Plantão Zona Sul. Histórias que virão a morte, tiveram medo.
O mesmo poeta Cazuza também dizia que “do medo faria uma oração”. Todos fazem, ninguém pensa em deixar essa existência terrena assim. Mas vamos seguir em frente. Amanhã ou depois volto a escrever, talvez até hoje. Espero trazer boas novas.
O Acadêmico, poeta e teatrólogo Ferreira Gullar morreu no dia 4 de dezembro, domingo, às 10 horas, aos 86 anos, na UTI do Hospital Copa D’Or, no bairro de Copacabana, Rio de Janeiro, onde estava internado há 20 dias, vítima de pneumonia.
O corpo foi trasladado para prédio da Biblioteca Nacional, na Avenida Rio Branco, Centro, às 17 horas. No dia 5, segunda-feira, seguiu para a Academia Brasileira de Letras, local do velório, de onde saiu às 15 horas, para o mausoléu da ABL, no Cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo.
Ferreira Gullar deixa dois filhos, Luciana e Paulo, e oito netos, e a companheira Cláudia, com quem vivia atualmente. Seu último livro foi Autobiografia poética e outros textos, lançado este ano pela Editora Autêntica.
Sétimo ocupante da cadeira nº 37, eleito em 9 de outubro de 2014, na sucessão de Ivan Junqueira, e recebido em 5 de dezembro de 2014, pelo Acadêmico Antonio Carlos Secchin.
Ferreira Gullar, cujo nome verdadeiro é José de Ribamar Ferreira, nasceu em São Luís do Maranhão, em 10 de setembro de 1930, numa família de classe média pobre. Gullar afirmava que a poesia é sua atividade fundamental.
A reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ângela Paiva Cruz, recebeu o prefeito eleito de Macau, Tulio Lemos, e comunicou a reabertura do Campus de Macau que há anos não conta com cursos presenciais.
Entre as parcerias propostas está erradicar o analfabetismo é uma prioridade, quando, segundo Tulio Lemos, Macau tem cerca de 20% de analfabetos. “Precisamos erradicar essa mancha, mas também queremos a contribuição da UFRN para nos ajudar a estudar o nosso subsolo em busca de água potável. Precisamos da instituição para dar andamento ao Projeto das Águas Mães de Salinas, norteamento na produção de energias renováveis e em outros setores que representem a contribuição para o crescimento de Macau”, disse.
Por várias oportunidades, a reitora pediu a participação do pró-reitor João Evangelista – que é macauense – e recomendou a revisão dos cursos presenciais que funcionarão com a reabertura do Campus de Macau, cujo processo encontra-se no Ministério da Educação (MEC). Ficou acertado que o prefeito eleito irá detalhar todos os pleitos, que o Campus de Macau vai integrar o projeto de erradicação do analfabetismo a ser dirigido pela Prefeitura Municipal e que as duas instituições, UFRN e PMM, irão promover Seminário sobre os caminhos de desenvolvimento de Macau.
Além da reitora e do prefeito eleito de Macau, participaram da reunião o jornalista Bosco Afonso, o vice-reitor José Daniel Diniz, o pró-reitor João Evangelista de Oliveira, superintendente de comunicação José Zilmar e o jornalista Aluizio Viana, o coordenador administrativo do Campus UFRN Macau, Luiz Bouquilard Ribeiro Fernandes e a coordenadora de ensino à distância em Macau, Aline de Pinho Dias.
O INEP-MEC analisou o Campus Natal-Central do IFRN junto aos cursos de nível superior no período de 16 a 18 de novembro. Durante esses dias, o IFRN recebeu a visita de avaliadores do INEP para o processo de recredenciamento como Instituição de Ensino Superior (IES). O resultado foi mais do que satisfatório: o conceito 4, que atesta “perfil muito bom de qualidade”, conforme o relatório de avaliação divulgado nesta sexta (2) pelo próprio MEC.
Os conceitos de avaliação variam de 1 a 5. “Considerando que é a primeira vez que passamos pelo processo de recredenciamento, esse 4 tem valor de 5 e mostra a força do nosso trabalho em equipe. Conseguimos mostrar a pessoas que não conheciam a Instituição o valor da educação pública e de qualidade que ofertamos”, comemorou a diretora de Avaliação e Regulação do Ensino do IFRN, Tarcimária Gomes.
As considerações finais do relatório do MEC afirmam que o Campus Natal-Central do IFRN contempla “respeito à diversidade e inclusão social”, “compromisso com a construção do cidadão”, como também a “defesa e promoção da educação em direitos humanos”.
O diretor-geral do Campus Natal-Central, José Arnóbio de Araújo Filho, lembrou de ações importantes para chegar a esse resultado, como a reforma do refeitório, que teve o objetivo de oferecer aos estudantes as melhores condições possíveis para permanecerem na Instituição. Quanto à infraestrutura das salas, foi destacado pelos avaliadores a qualidade e a atualização dos equipamentos de informática encontrados em laboratórios e salas de apoio.
Em Inovação Tecnológica, o relatório faz menção à criação do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do IFRN, ligado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação, como também ao programa de incubadoras de empresas. O relato sobre a Incubadora Tecnológica Natal-Central (ITNC), com 13 empresas instaladas, 16 já graduadas, contrato de fornecimento de tecnologia e outros resultados de sucesso, fizeram os avaliadores considerarem que a Instituição atende, “de maneira excelente, as questões relacionadas à inovação, propriedade intelectual e empreendedorismo”.
“A avaliação apontou que estamos no caminho certo para melhorar cada vez mais nosso ensino, pesquisa e extensão. São as ações planejadas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que mostram o nosso compromisso com a sociedade potiguar, com o uso dos recursos financeiros a nós destinados e com as pessoas que fazem o IFRN, sejam alunos ou servidores”, explicou o reitor do Instituto, professor Wyllys Farkatt Tabosa.
CURSOS OFERTADOS
O Campus Natal-Central do IFRN oferta 4 cursos de licenciatura (Espanhol, Física, Geografia e Matemática), 9 superiores de tecnologia (em Gestão Pública, em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, em Comércio Exterior, em Construção de Edifícios, em Gestão Ambiental, em Comércio Exterior, em Construção de Edifícios, em Gestão Ambiental e em Redes de Computadores), um bacharelado em Engenharia de Energia, além de especializações e 3 dos 4 mestrados ofertados pelo IFRN (Mestrado Acadêmico em Educação Profissional, Mestrado Profissional em Ensino de Física e Mestrado Profissional em Uso Sustentável dos Recursos Naturais).
A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) promoveu, nacionalmente, um mutirão das Redes de Hospitais Universitários Federais na quarta-feira, 30, para atender pacientes e realizar cirurgias, exames e consultas, contando com ações para mais de 4 mil pessoas nos 39 hospitais filiados pelo Brasil.
A Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), efetuou 21 cirurgias de retirada de nódulos mamários, nos períodos da manhã e da tarde, no Centro Cirúrgico da Instituição.
A superintendente substituta em exercício da MEJC, Maria da Guia de Medeiros, destacou a relevância da ação que ajuda a reduzir, consideravelmente, a fila de espera da maternidade. “Os hospitais universitários que congregam essa rede se debruçaram sobre uma grande demanda que veio da presidência em realizar um mutirão no qual poderíamos escolher qual seria a ação a ser desenvolvida. A nossa fila para as cirurgias de retirada de nódulos de mama será reduzida em torno de 30% a 35%. Infelizmente, em Natal, só dois hospitais conseguem realizar esse tipo de cirurgia”, comentou.
A superintendente revelou que o enfoque ao atendimento foi voltado para as pacientes do interior que não dispunham desses procedimentos em suas respectivas cidades. “A realização da retirada de nódulos abrangeu, preferencialmente, às pacientes de cidades do entorno de Natal”, ressaltou.
Na espera para a cirurgia, Lidicleide do Nascimento, 22, já aguardava há cerca de um ano e seis meses para retirada do nódulo na mama. Após passar por Pau dos Ferros à procura de um mastologista, a dona de casa foi transferida para Natal. “Eu descobri através de exames de toque e eu sentia dor na mama. Faz dois anos que eu espero na fila para fazer a cirurgia. Foi uma surpresa para mim e para minha família, ninguém esperava que acontecesse agora. Mas, graças a Deus, o nódulo é benigno”, mencionou.
Ela considera esse mutirão muito importante, porque “tem algumas pessoas que precisam muito e às vezes não sabem a importância que isso tem e deixam o tempo passar”.
Já Irene Geralda Pessoa, 63, aposentada e moradora do município de Montanhas, que fica à 103 km de da capital, fez a terceira cirurgia de retirada de nódulos nas mamas. “Eu descobri ao fazer uma consulta no Hospital Universitário Onofre Lopes um caroço que nasceu dentro do seio. A primeira cirurgia que eu fiz foi há mais de 30 anos. A segunda cirurgia eu fiz há dois anos e ele voltou de novo.”, explicou.
Mesmo na terceira cirurgia, a aposentada, bem-humorada, falou da expectativa para a melhoria de sua saúde. “Eu tenho fé na Virgem Maria que essa será a última cirurgia. Não haverá a quarta vez. Minha vida vai melhorar. A dor vai passar”, disse ela.
O professor Mairton França, titular da Secretaria de Recursos Hídricos e Meio Ambiente do RN, e o engenheiro, professor e escritor Clauder Arcanjo são os mais novos cidadãos norte-riograndeses. Os títulos foram entregues na manhã desta quarta-feira (30) em sessão proposta pelo deputado Souza Neto (PHS) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.
O parlamentar destacou o extenso currículo dos homenageados e a importância da outorga do título. “Minha fala é revestida de um caráter especial e pessoal. Tenho certeza que os títulos de cidadania que o Poder Legislativo do RN entrega hoje ao professor Mairton França e ao engenheiro, professor e escritor Clauder Arcanjo, são, de fato, manifestação de reconhecimento e também de justiça. Os agraciados passam a ser irmãos, conterrâneos, parte de nós mesmos”, disse.
Natural de Fortaleza, José Mairton França foi breve em seu discurso. “O lugar de onde somos é aquele que nos identifica. Que escolhemos ser, viver e ser felizes. Para mim, este lugar é o Rio Grande do Norte. Minha terra das oportunidades. Desde criança ouço minha avó, a mãe do meu pai falar do povo daqui sempre com muita admiração. E ela me falou que a origem do meu sobrenome é potiguar. Uma alegria para mim”, destacou.
Um pouco mais emocionado, o também cearense Clauder Arcanjo agradeceu à família e amigos. “Obrigado. Estou muito emocionado e feliz. Nesta terra de Cascudo estou há quase 30 anos. Minha Santana do Acaraú está um pouco enciumada, sabe que estou morrendo de amores pelo solo potiguar, mas devo dizer que nunca rompemos com nossa terra natal. Mas o solo potiguar está marcado em minha memória afetiva”, discursou.
LANÇAMENTO
Depois da entrega dos títulos o professor Clauder Arcanjo lançou o livro Cambono, de sua autoria, na Assembleia Legislativa. Em formato de novela-folhetim , o autor constrói uma trama labiríntica em que o cotidiano dos moradores da fictícia Licânia é retratado de forma surpreendente.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB) confirmou na manhã desta quarta-feira (23) que a Casa fará uma sessão solene em homenagem ao centenário de Monsenhor Expedito, em São Paulo do Potengi. O anúncio aconteceu em reunião com o prefeito da cidade, Naldinho Cassimiro, o pároco Severino Ramos e o deputado Gustavo Fernandes (PMDB), propositor da sessão solene, que vai acontecer na Câmara Municipal, no próximo dia 13, às 16h.
“A Assembleia irá homenagear essa grande figura humana. O esforço de Monsenhor Expedito pelas adutoras marcou o nosso Estado e beneficiou milhares de pessoas e essa luta, sem dúvida nenhuma, inspira os constantes debates em nossa Casa”, afirma o presidente Ezequiel Ferreira.
Presente na reunião, o secretário legislativo e ex-deputado Elias Fernandes (PMDB) lembrou o esforço na Assembleia para aprovação da Lei que instituiu o Programa Estadual de Recursos Hídricos, em 1993. “Tornamos realidade o sonho do Monsenhor Expedito e ele sempre fazia questão de agradecer a essa Casa pelo empenho em levar água aos municípios do RN”, lembrou o ex-parlamentar. Hoje, o programa contempla 2.500 km de adutoras em todo o Estado.
Além da sessão solene da Assembleia, a cidade homenageará o centenário de Monsenhor Expedito, nos dias 10 a 13 de dezembro. “A cidade estará voltada a homenagear este homem que marcou o nosso Estado e o nosso município”, disse o prefeito Naldinho Cassimiro.
Na reunião, foram lembrados discursos e histórias do Monsenhor. “Ele foi pároco de São Paulo do Potengi durante 56 anos. Era um visionário, um lutador pelas obras de combate à seca e deixou um legado em nossa história”, afirma o padre Severino, contando histórias do “Profeta da Água”, como ficou conhecido.
Participaram ainda do encontro o vereador de São Paulo do Potengi Allyson Guedes, o ouvidor geral e procurador do município e a deputada Márcia Maia (PSDB), que confirmou presença no evento.
O Rio Grande do Norte se despediu, nesta quarta-feira (16), do ex-presidente da Assembleia Legislativa Willy Saldanha, que faleceu aos 78 anos, vítima de um infarto. Amigos e familiares participaram do velório do seridoense e o Poder Legislativo decretou luto oficial de três dias.
Presente ao velório, que ocorreu na sede do Poder Legislativo, o presidente da Casa, Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), enalteceu a trajetória do político, que cumpriu quatro mandatos de deputado estadual, presidiu a Assembleia entre 1985 e 1987 e chegou a ocupar o Governo do Estado interinamente. Para Ezequiel, a morte de Willy Saldanha deixa uma grande lacuna na política norte-riograndense.
“É uma grande perda para a sociedade. Willy foi um exemplo de político que lutou sempre pelo bem comum. Ele cumpriu bem todas as missões que foram confiadas, seja nos quatro mandatos como deputado estadual, onde presidiu também esta Casa, seja em outras funções públicas. É uma grande lacuna que fica na política do nosso Rio Grande do Norte”, disse Ezequiel Ferreira de Souza, que acompanhou o velório acompanhado do pai, o ex-deputado e ex-presidente da Assembleia Ezequiel Ferreira, amigo de Willy Saldanha.
O ato decretando o luto oficial de três dias foi assinado nesta quarta-feira (16) para publicação nesta quinta-feira (17).
História
Willy Saldanha foi um deputado atuante, advogado e uma personalidade da história política potiguar. Foi duas vezes vereador em sua cidade natal, Jardim de Piranhas, nos anos 1960. Em 1974 foi eleito pela primeira vez deputado estadual, reeleito em 1978, 1982 e 1986, tendo exercido a presidência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte de 1985 a 1987.
No poder Executivo, Willy Saldanha dirigiu a Companhia Industrial de Desenvolvimento Agrário (CIDA), na gestão do então governador José Agripino Maia e, mais recentemente, foi diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN-RN), na gestão Rosalba Ciarlini (2010-2014).
O ex-parlamentar deixa viúva e três filhos e netos.
O Poder Legislativo do Rio Grande do Norte vem a público manifestar solidariedade aos familiares e amigos do ex-deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa Willy Saldanha, que faleceu nesta quarta-feira (16) vítima de infarto, em Natal, aos 78 anos.
Willy Saldanha foi um deputado atuante, advogado e uma personalidade da história política potiguar, tendo um círculo de amizade em todo o Estado. Foi duas vezes vereador em sua cidade natal, Jardim de Piranhas, nos anos 1960. Em 1974 foi eleito pela primeira vez deputado estadual, reeleito em 1978, 1982 e 1986, tendo exercido a presidência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte de 1985 a 1987. Foi também governador do Rio Grande do Norte interinamente.
No poder Executivo, Willy Saldanha dirigiu a Companhia Industrial de Desenvolvimento Agrário (CIDA), na gestão do então governador José Agripino Maia e, mais recentemente, foi diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN-RN), na gestão Rosalba Ciarlini (2010-2014).
O velório do ex-deputado será na sede do Poder Legislativo, Salão Nobre Deputado Iberê Ferreira de Souza, a partir das 17h. O sepultamento ocorrerá nesta quinta-feira (17), em horário e local ainda a serem definidos pela família do ex-parlamentar, que deixa viúva e três filhos.
A reforma do ensino médio foi tema de debate em audiência pública na Assembleia Legislativa nessa segunda-feira (14). O debate foi proposto por iniciativa da senadora Fátima Bezerra, que iniciou a discussão fazendo críticas ao modo como o projeto está sendo apresentado.
“A medida provisória através da qual se quer reformar o ensino médio vai na contramão do que vem sendo implantado no Brasil no setor, ao atingir programas e políticas em curso. É inaceitável se utilizar de um método como medida provisória para definir um tema tão relevante como esse. A medida, ao ser editada, já tem força de lei com caráter restritivo. Estamos tratando de valores e conceitos que vão influir nas gerações futuras”, criticou a senadora para uma plateia de educadores e estudantes.
Convidada a dar sua contribuição, a reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Ângela Paiva, afirmou que as reformas que não se deve perder do horizonte as conquistas já alcançadas. “Nossa luta deve ser para garantir as conquistas que tivemos, que foi a maior expansão do ensino nos últimos anos. E não só no sistema federal, mas também na rede privada. O Brasil anda para trás como matérias como essas”, afirmou.
Para o reitor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Wilys Farcatt a tese da medida provisória já se mostra frágil na medida em que suscita muito mais dúvida do que responde a perguntas. “Será que todos terão acesso ao ensino profissional com essa reforma? E aqueles que não fizerem formação profissional, terão acesso à formação em tempo integral como existe no modelo atual? E em relação ao Enem? A prova vai se adequar? Porque a rede privada não vai seguir esse novo modelo de ensino médio. Vão deixar um Enem que beneficia a rede privada?”, elencou o reitor do IFRN.
Ainda deram contribuições para a matéria representantes de entidades estudantis, de sindicatos ligados ao setor da educação, da Secretaria Estadual de Educação e das demais universidades públicas do Estado, além da UFRN, a saber, UERN e Ufersa.