Nem começou o período oficial de propaganda da campanha eleitoral 2020, e os movimentos da pré-campanha já chamam atenção para alguns discursos que são repetidamente lembrados desde março: #FiqueEmCasa.
Corpo a corpo, casa a casa, café e bolo, passeatas, comícios, carreatas e outros muitos tipos de movimentos são impensáveis na realidade atual da pandemia. Aliás, o assunto eleição é algo estranho para um país que tem mais de 110 mil mortos pelo novo coronavírus.
Mas é neste momento que vamos pôr à prova alguns dos muitos discursos de redes sociais. Temos os “gestores de Cingapuras”, aqueles que pediram o “fique em casa” e limpavam pneus de veículos, achando que era o suficiente para combater o coronavírus. Vão entrar em contradição?
Tem os “negacionistas” que nunca acreditaram no vírus, e assim permanecerão. As atitudes destes não irão nos surpreender.
Ainda tem o grupo “irritadinho com o presidente Bolsonaro” (maioria das vezes com razão), que reclama da falta do uso da máscara, reclama das aglomerações ou ainda pedem o fechamento do comércio, de sobra culpam qualquer gestor por qualquer situação de descontrole das medidas de segurança. Esses vão às ruas pedir votos?
Não é possível esquecer do “politicamente correto”, que criou mais de 500 manuais para condenar ou absolver seus ídolos políticos. Seja Lula ou Bolsonaro, não importa! O foco é criar um discurso que convença e sustente o seu lado político. Tudo é importante, menos a pandemia e suas vítimas.
São vários tipos nessa pandemia, todos eles terão seus discursos à prova nas eleições. Sejam os mais progressistas ou os mais retrógrados, todos querem ganhar a eleição. Não se assuste, caso algum movimento político aconteça perto de você ou da sua casa. Serão os discursos do “fique em casa” caindo no chão para supremacia da politicagem, seja de A ou B.
Junto a tudo isso temos uma economia e sociedade que não podem parar. Profissionais que trabalham, amadores que fingem, e a Justiça que é cega. Realmente, cega.
Uma música já previa: “Todos estão surdos…”