Acreditem, mas Robinson Faria (PSD) tem chances de reeleição para 2018, na disputa para o Governo do Estado. Essa euforia de eleger Fátima Bezerra (PT) para o Governo do Estado pode ser tão ingênua quanto a tolice de imaginar uma simpatia anormal do prefeito de Natal, Carlos Eduardo.
Essa mesma simpatia que o distancia de muitas bases políticas, principalmente no interior do Rio Grande do Norte. Mesmo com o aval dos “Alves”, Carlos tem um longo caminho para percorrer e conquistar a preferência do eleitorado interiorano, que acompanha as notícias exaustivas para o funcionalismo público da capital potiguar.
Para muitos eleitores, numa conversa bem direta, Robinson Faria e Carlos Eduardo são considerados “irmãos” no modo de governar. Essa imagem favorece aparentemente Fátima Bezerra, senadora que terá seu mandato até 2022, poderá se licenciar do cargo para disputar a preferência do eleitor em 2018, no governo do estado.
Ao mesmo tempo, Fátima carrega o estigma da estrela petista. Fazer o eleitor digitar o número 13 na urna eletrônica não é tão simples. Grandes esquemas de corrupção aconteceram durante a Era PT, que independente dos benefícios que trouxeram para o país, foi um choque para muitos idealistas ao constatarem a falência do discurso de honestidade da legenda.
Em um cenário conturbado, não se assustem com a possibilidade de reeleição de Robinson Faria, mesmo com potencial baixo e rejeição alta. Os mais conservadores, ou o eixo conhecido como centro, pode apostar em acordos com o atual governador para não fazer o governador radical em um cenário de crise. Vamos esperar pelos próximos capítulos de um cenário político sem protagonistas.