Da Tribuna do Norte
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte ainda não definiu qual a possível linha de investigação que será adotada na apuração do homicídio que vitimou o jovem Eslen Laweran Pereira de Macedo, de 22 anos, encontrado morto na manhã dessa segunda-feira (10) em Jaçanã, município da região Agreste do Estado distante 147 km de Natal. Eslen é filho de Cláudio Marques de Macedo, prefeito da cidade de Coronel Ezequiel. A Polícia Militar do RN foi acionada por populares que ouviram os disparos vindos de dentro do imóvel onde o rapaz estava. Eslen estava sozinho e apresentava marcas de tiros na cabeça.
De acordo com informações preliminares, o jovem morava em João Pessoa e passava o feriado prolongado da Independência na casa de familiares. Na ocasião, ele estava na residência da avó que fico próxima ao Mercado Público Municipal de Jaçanã. Segundo relatos colhidos pela Polícia Militar, Eslen foi alvejado por seis tiros – a maioria na cabeça. Como, à princípio, não há indícios de que houve roubo no imóvel onde o jovem de 22 anos estava, não está descartada a possibilidade do assassinato se tratar de uma execução premeditada.
“Até agora não apareceu nenhuma testemunha para relatar o que houve, ou se chegou a ver ou ouvir alguma coisa que pudesse nos ajudar. Por enquanto também não temos suspeitos nem informações sobre os motivos do crime”, disse o delegado Silva Júnior por telefone à reportagem da TRIBUNA DO NORTE no final da tarde de ontem. Silva Júnior, titular da 9ª Delegacia Regional de Polícia Civil, em Santa Cruz.
As investigações sobre o caso serão conduzidas pela delegada Ana Laura de Medeiros, que responde pelas delegacias municipais de Jaçanã e Santa Cruz. A assessoria de imprensa da Delegacia Geral da Polícia Civil do RN (Degepol) não informou o contato da delegada Ana Laura antes do fechamento desta edição, mas o delegado Silva Júnior assegurou que ainda não há novidades.
O delegado titular da 9ª Delegacia Regional de Polícia Civil, Silva Júnior, sediada no município de Santa Cruz, acrescentou que “não há informações de que ele tenha se envolvido em alguma briga, ou que tenha recebido alguma ameaça. Vamos falar com os familiares”.