O grupo da oposição já tem dados de pesquisas internas para a estratégia da eleição suplementar 2019, em Santa Cruz. O bloco acredita que tem chances reais de derrotar Tomba Farias, algo que não é tão real desde 2008 e 2012.
A maior “surra de votos” foi na eleição de 2016, quando Fernanda Costa derrotou Gilcelly Adriano, com uma maioria de 6.406 votos. Cenário parecido foi em 2004, quando Tomba foi reeleito com uma maioria de 6.364 votos sobre Dr. Petrônio Spinelli. Outro bom cenário para o deputado foi em 2000, na primeira vitória para a Prefeitura, com maioria de 3.595 votos sobre Dr. Cabral.
Cenários mais apertados para o grupo de Tomba foram as duas eleições que Péricles Rocha estava candidato. Em 2008, Péricles enfrentou Dr. Petrônio, em uma campanha muito apertada, mas terminou com 2.799 votos na frente. Por outro lado, a oposição conseguiu a maior votação até aquele momento, 8.337.
No “duelo dos primos”, em 2012, Tomba lançou Fernanda Costa para disputar a eleição contra Péricles Rocha, e numa eleição com 4 chapas, a diferença entre os opositores e Tomba terminou com a esposa do deputado eleita com maioria de 877.
Agora, 2019, eleição suplementar, a oposição aposta em números estratégicos, a indicação de um vice-prefeito do maior bairro da cidade, o vereador Paulo César Beju, do Paraíso. Além de apostar no discurso anti-corrupção, que elegeu Bolsonaro Presidente, mas ao mesmo tempo com o discurso de renovação da política e implantação de um governo popular que Fátima Bezerra usou para se eleger Governadora.
O cenário é bem tumultuado, e ainda não tem um desenho bem claro de quem tem mais vantagem que outro. Mas a oposição aparentar ter um crescimento e fortalecimento alto, desde 2012.