O vereador Paulo César Beju procurou a imprensa para rebater as críticas de seus adversários. A situção polêmica começou após o vereador emitir um ofício renunciando a possíveis benefícios e vantagens que seriam obtidas no mandato. Para o vereador, “ao invés de reconhecer uma atitude nobre de quem respeita o recurso público”, seus adversários preferem utilizar blogs e outras mídias para tentarem desqualificar suas atitudes.
INFORME-SE COM A VERDADE
Caros, conterrâneos Santacruzenses! A quem tenho a honra de dirigir-me neste momento. Acredito que já seja de conhecimento de vossas senhorias que, na última segunda-feira, dia 09 de janeiro, protocolei na secretaria da Câmara Municipal de Vereadores de Santa Cruz, o ofício 001/2017, onde abro mão de receber VANTAGENS REGIMENTAIS, no comparecimento de sessões daquele poder, por considerar que tais vantagens representa uma afronta a coisa pública.
É importante frisar que, não vejo nesse nosso ato, outra coisa, se não o dever e a obrigação de quem tem compromisso com o erário público, portanto, não podemos aceitar a tentativa de desqualificar nossa medida, que infelizmente, vem se tentando, através de pessoas que não tem a hombridade de reconhecer atos de grandeza de seus adversários. Dito isto, venho através deste expediente, repudiar, a matéria publicada em um dos blogs da cidade, onde, de forma superficial e sem apresentar os devidos documentos, tentam inverter a verdade dos fatos.
Assim sendo, esclareço que:
1 – Em nenhum momento no ofício supracitado, faço qualquer referência a nenhum parlamentar que, haverá ou não recebido alguma vantagem, ou se quer, faço referência a pagamento, pois minha preocupação é única e exclusivamente, abrir mão de uma vantagem que acho indevida. Custa-me acreditar que o nobre blogueiro, bem como, os edis parlamentares, não tenham lido o oficio em questão, pois, se lido, não pairariam dúvidas, quanto ao seu teor;
2 – Com relação a medida do STF citada na matéria, o blog e os edis, omite informação, apresentando assim, uma MEIA verdade. Na decisão, o SUPREMO faz referência as sessões EXTRAODINÁRIAS, não se aplicando, portanto, as sessões ORDINÁRIAS, justamente, as que estão expressas na ALÍNEA II do Art. 71, do Regimento Interno da casa, conforme citação no MEU oficio;
3 – APRESENTO anexo, cópia do Regimento Interno, que comprova a existência do artigo e seus incisos, servindo de fundamentação para meu pedido e que jamais deveria constar no regimento da casa;
4 – Conhecer o Regimento Interno é o mínimo que se espera de um parlamentar, neste quesito, começamos bem, onde nos utilizamos deste conhecimento, para mostrar a sociedade, os disparates com a coisa pública;
5 – Este parlamentar pode ser INEXPERIENTE, conforme citado na matéria, mas se tem uma coisa que não vão tirar de mim é, minha honestidade, seriedade, dignidade e compromisso com os recursos públicos;
6 – Caro, blogueiro! Quem anda com a verdade e espírito público em primeiro plano, não precisa de mídia, para aparecer. Precisa apenas de força e discernimento, para tomar as melhores medidas, em prol de uma sociedade mais justa.
Finalizando, afirmo estar estarrecido com a indignação externada pelos nobres colegas vereadores, através da matéria publicada no blog, uma vez, que se trata de uma medida individual, não afetando em nada a instituição Câmara Municipal de Vereadores, muito pelo contrário, não tenho dúvidas que à fortalece, enquanto instituição, sobretudo, pelo fato de estarmos tomando uma medida esperada pela sociedade que vivi cansada de práticas nebulosas que não a representa.
Excelentíssimos (a) vereadores (a) e caro blogueiro! Em vez de tentar desqualificar uma atitude de respeito ao erário público, permita-me, sugerir que venham a público reconhecer a importância de nossa mediada, para o fortalecimento da CASA DO POVO e, se comprometam em realizar, no caso dos parlamentares, a reforma do Regimento Interno, medida que iremos propor a MESA DIRETORA assim que voltarmos do recesso legislativo.
Na certeza que os fatos estão devidamente esclarecidos, me despeço de todos com um forte abraço, não, sem antes, lamentar de ter que vir justificar um ato de respeito com o que é público.
Atenciosamente,
Paulo César Gomes de Morais
Vereador