Uma das dúvidas no RN era a eleição da vaga no Senado Federal, Rogério Marinho (PL) conquistou essa vitória e fortaleceu o bolsonarismo no estado, se tornando a principal liderana para a oposição potiguar. A divisão da esquerda e dos opositores de Rogério entre Carlos Eduardo Alves (PDT) e Rafael Motta (PSB) também ajudou na eleição do “baixinho” de Bolsonaro.
Aqueles que não quiseram Rogério Marinho foram 950.510 eleitores, mas Carlos e Rafael morreram abraçados numa divisão que foi fundamental para o triunfo do PL no RN. Outro fator para somar nesse cenário foi a rejeição de Carlos Eduardo, as posições políticas dele recente também atrapalharam o seu crescimento.
Em 2018, Carlos Eduardo “baixou o nível” para atacar Fátima Bezerra, e a polarização deles entre o petismo e o bolsonarismo naquela eleição refletiu numa rejeição ao eleitor de votar na nova “amizade” construída por ambos para as eleições 2022. Como o cidadão encarou Fátima e Carlos abraçados pelas ruas das cidades do nosso estado?
Rafael captou os votos mais ideológicos daqueles que não queriam Rogério. Mesmo com o petismo relembrando que o candidato do PSB votou no impeachment de Dilma Roussef, e esquecendo que os Walter Alves, o vice de Fátima, fez o mesmo e pertence ao “partido do golpe” contra o PT, em 2016.
Rogério Marinho sai fortalecido, ainda mais com dezenas de prefeitos que fortaleceram a musculatura de sua campanha, principalmente com apoio das maiores cidades do estado. O nome do “baixinho” agora é o nome da oposição, e 2026 vai começar após o final do segundo turno.
Confira os números da eleição do Senado: