Pular para o conteúdo

Alexandre Motta

Comissão de Finanças da ALRN recebe prestação de contas da Secretaria de Saúde

A audiência pública da Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) da Assembleia Legislativa (ALRN), nesta quarta-feira (13), teve como pauta a prestação de contas e os relatórios da Secretaria Estadual de Saúde (Sesap). O secretário da pasta, Alexandre Motta, apresentou um balanço das ações realizadas no sistema estadual de saúde no último quadrimestre.

“Estamos cumprindo nesta comissão a obrigação legal prevista em lei e agradecemos ao secretário pela prestação de contas e envio de relatórios”, afirmou o deputado e presidente da CFF, Coronel Azevedo (PL). A prestação de contas foi baseada no relatório de gestão do primeiro quadrimestre de 2025 e mostra os investimentos em serviços hospitalares, ampliação de leitos, vacinação e indicadores de saúde pública.

Logo após a apresentação dos números, os deputados presentes na reunião tiveram a oportunidade de indagar o secretário sobre alguns pontos. O primeiro foi o deputado Coronel Azevedo, que indagou sobre os atrasos nos pagamentos com fornecedores. De prontidão, Alexandre Motta justificou. “Os atrasos são reais, porém bem menores que anteriormente. Hoje o prazo de pagamento cumpre a legislação e o contrato com os fornecedores, que é de 90 dias. Isso cria uma dificuldade, principalmente quando falamos de insumos para a saúde. Porém, temos muito restos a pagar e estamos trabalhando para resolver”, justificou.

O deputado Tomba Farias (PL) questionou o secretário sobre a liberação de leitos de UTI, principalmente para pacientes vindos do interior. O parlamentar quis saber qual o valor que o Estado precisava para gerir dignamente a saúde do RN. “Hoje seria preciso algo em torno de R$ 83 milhões para pagar as contas do mês, sem a folha, e hoje recebemos um valor variável que chega em média a R$ 50 milhões, o que me obriga a fazer escolhas. Isso sem falar nos restos a pagar, que tem que ser colocado em dia. Estamos tentando fazer o melhor com o que temos. Usando os recursos da melhor forma e tentando priorizar aquilo que entendemos ser prioridade”, disse.

Já o deputado Neilton Diógenes (PP) comentou o descumprimento da lei 141/2012, que obriga o Estado a investir 12% da arrecadação na saúde pública e indagou sobre o que falta para que a secretaria tenha mais eficiência e resolutividade na saúde. “Nós temos cumprido os 12% anuais, mas precisaríamos de pelo menos mais 2% em virtude das ações judiciais e de restos a pagar. É importante lembrar que os dados apresentados são do primeiro quadrimestre de 2025. Temos o restante do ano para aprimorar essa execução e buscar atingir essa meta”, explicou ao dizer que a solução para dar agilidade na Secretaria de Saúde está na regularidade financeira.

O deputado Luiz Eduardo (SDD) questionou o número de pessoas que aguardam por cirurgias eletivas no Estado e a situação das Unidades de Terapias Intensivas (UTI) pediátricas neonatal, indagando se há previsão de abertura dos leitos que estão fechados. “Temos uma reunião hoje à tarde com fornecedores e provavelmente essas demandas serão resolvidas. Sobre as cirurgias eletivas, atualmente o número chega a 33 mil pessoas aguardando procedimentos cirúrgicos”, revelou.

Presente na reunião, o secretário de saúde de São José de Mipibu e representante do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde, Jeferson de Oliveira, parabenizou o secretário pela clareza e seriedade na apresentação dos números. “Parabenizar a sua apresentação e nos solidarizar com o senhor, visto que observamos hoje aqui que não há como gerir saúde com eficiência sem recursos, ou comprometidos ou ainda judicializados”, frisou.

Coronel Azevedo finalizou a reunião falando sobre a necessidade de separar as competências federativas para que se possa fazer um estudo comparado. “Qual o número de cirurgias vasculares em cada estado? Qual a participação disso nos municípios? Faltou prevenção? É por falta de recursos que o município não faz as campanhas educativas? É preciso ter em mãos os dados estatísticos para que possamos cobrar dos entes onde o erro está ocorrendo, apurando a eficiência da gestão da saúde, seja do Estado, seja dos municípios”, disse ele.

Outro ponto cobrado pelo deputado foi a necessidade da prestação de contas por parte da secretaria aos órgãos fiscalizadores. “Estamos corrigindo o que não estava sendo feito”, finalizou.

Participaram também da reunião os deputados Francisco do PT e Cristiane Dantas (SDD), além do representante do Conselho Estadual de Saúde (Ces/RN), Francisco Canindé dos Santos, e Hudson Pereira, diretor da Federação dos municípios do Rio Grande do Norte (Femurn).

Alexandre Motta defende Carlos Eduardo: “Se olharmos o passado de todo mundo, não fazemos política”

Candidato a deputado federal pelo PT, o médico Alexandre Motta Câmara está cumprindo agenda de campanha em Mossoró e neste sábado (20) concedeu uma longa entrevista ao programa Política em Debate, na Rádio Difusora de Mossoró. Na ocasião, respondeu críticas à gestão da governadora Fátima, defendeu suas principais bandeiras da campanha, principalmente a luta por mais saúde. Falou também sobre a relação com sua irmã, Carla Câmara, candidata à deputada federal pelo partido de Jair Bolsonaro, e comentou sobre o pouco envolvimento da militância petista na candidatura de Carlos Eduardo para o Senado.

“Não há felicidade, mas não há rejeição”, disse Alexandre Motta sobre Carlos Eduardo. “Meu candidato é o Jean (1º suplente de Carlos Eduardo). Mas nossa premissa básica é derrotar o bolsonarismo. Rogério Marinho é quem entendemos que representa o bolsonarismo. Ele é pai da Reforma Trabalhista e da Reforma da Previdência. É alguém que prejudica o trabalhador de todas as formas. Então derrotar o bolsonarismo no Rio Grande do Norte é derrotar Rogério Marinho. E quem encabeça essa possibilidade é Carlos Eduardo. Ele esteve com Bolsonaro? Esteve. Mas Rafael Motta votou pelo impeachment da Dilma. Se olharmos o passado de todo mundo, não vamos fazer política”.

Em relação ao governo Fátima, Alexandre respondeu a crítica de que a correligionária não realizou nenhuma grande obra em quatro anos de gestão, destacando o pagamento das quatro folhas salariais deixadas por Robinson Faria e Fábio Dantas.

“Me diz, quantos hospitais, quantos leitos de UTI, quantas estradas daria para fazer com R$ 1 bilhão? Foi o que Fátima precisou fazer para pagar a dívida deixada pela gestão passada. Essa é uma obra de grande valor social e econômico. O dono de bodega vendeu, o Estado arrecadou impostos. Pagar essas quatro folhas salariais custou tempo e esforço. Quem assumir agora vai pegar um governo numa situação bem mais favorável do que aquela que encontramos”, argumentou o candidato.

Alexandre também falou sobre algumas de suas principais bandeiras de campanha, o combate à fome e a defesa da vida. “Já tiramos o país do mapa da fome no passado e agora precisamos tirar de novo. Somos um dos maiores produtores de proteína animal do planeta. Não é por falta de comida que estamos passando fome. É por falta de prioridade”, afirmou. “A Emenda de Teto de Gastos foi um tremendo 171 que Michel Temer cometeu na sociedade. Foi um “boa noite, Cinderela” e a população caiu. Congelaram os gastos da Saúde sem prever a possibilidade de uma epidemia, do envelhecimento das pessoas, do aumento dos insumos médicos que são importados. Eleito, vou lutar para que a emenda de teto de gastos seja revogada”.

E em relação à irmã candidata à Câmara Federal pelo partido de Bolsonaro, Alexandre disse que os dois irmãos têm uma relação de grande respeito e afeto. “Nos encontramos na Festa de Santana, em Caicó. Nos abraçamos, tiramos fotos juntos, só não publicamos (risos). Gosto muito da minha irmã. Tenho uma relação afetuosa com ela. É capitã da Polícia Militar e influencer. Torço para que seja feliz. E que possamos continuar nos dando bem como até agora tem sido”.

Após reunião, Petrônio Spinelli e Alexandre Motta definem pré-candidaturas para deputado

Os médicos Petrônio Spinelli e Alexandre Motta definiram após reunião entre companheiros do Partido dos Trabalhadores (PT) que são pré-candidatos na chapa proporcional da legenda.

Petrônio, que até agosto de 2020 atuou como secretário-adjunto de Saúde do RN, será pré-candidato a deputado estadual, enquanto Alexandre, ex-candidato ao senado em 2018, tem a pré-candidatura para deputado federal.

Os nomes procuram somar um bom número de votos para as futuras bancadas do partido na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa.

Candidato ao Senado pelo PT, Alexandre Motta, visita SINDIFERN

Na manhã desta quarta-feira (5), o candidato a senador pelo Partido dos Trabalhadores, Alexandre Motta, visitou o SINDIFERN – Sindicato dos Auditores Fiscais do RN. Na ocasião, o presidente do sindicato Fernando Carvalho apresentou uma Carta de Princípios para as eleições 2018.

Centrada no fortalecimento do Estado Democrático de Direito, na valorização dos servidores e na qualificação dos serviços públicos, a Carta é composta por diretrizes de defesa para o serviço o público.

“Sinto-me feliz em ter assinado a Carta por concordar com os valores e teses apresentadas pelo SINDIFERN, principalmente no tocante à defesa do direito dos trabalhadores, e de uma reforma tributária justa, que desonere o consumo e priorize a tributação sobre quem mais possa pagar”, disse o candidato Alexandre Motta.