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Eleições 2010

Oposição não se dividia para eleição de governador desde 2010

Há 8 anos a oposição de Santa Cruz repetia o mesmo processo de divisão no apoio para governador do estado. Naquela ocasião, Carlos Eduardo Alves (PDT) era candidato ao Governo, em um cenário com Iberê Ferreira (PSB) candidato à reeleição e Rosalba Ciarlini (na época DEM) saindo do Senado para o RN.

O resultado?

Parte da oposição que apoio Rosalba se consagrou com a vitória, mas depois se desentenderam na divisão dos cargos estaduais.

O grupo que apoiou Carlos Eduardo foram em maioria PT e PCdoB, que apresentaram uma votação inexpressiva e pífia.

A divisão de 2010 se repete, mas o cenário é outro.

Cenário eleitoral de 2018 tem semelhanças com 2010

Carlos Eduardo Alves volta aos nomes de “governadoráveis” em 2018, mas há 8 anos ele enfrentava Robinson Faria e Fátima Bezerra em composições diferentes. Fátima Bezerra apoiava Iberê Ferreira, formando o grupo de apoio “legítimo” à presidente Dilma Rousseff. Robinson Faria se aliava à Rosalba Ciarlini, que era líder nas pesquisas.

Agora, em 2018, Fátima lidera as pesquisas, e Carlos Eduardo disputa o segundo lugar com um governador, assim como em 2010 ele tentava ocupar a segunda vaga de um provável segundo turno com Iberê Ferreira, governador da época.

Em 2010, sem tantos desgastes do atual cenário político, tudo terminou como começou. Rosalba liderou as pesquisas desde o início e venceu em primeiro turno. Naquele tempo, Robinson Faria levou um grupo de insatisfeitos com Wilma e Iberê para a oposição. No cenário de 2018, Fátima Bezerra também rompeu com Robinson Faria e foi para a oposição, a diferença é que o PT não lidera a maior parte e não agrega toda a oposição contra o governador.

Comparando as últimas eleições, parece que o destino (ou a tendência do eleitorado) sempre coloca os “revolucionários dos rompimentos políticos” na vantagem. Robinson e Fátima são sempre políticos que estão rompendo com seus grupos, sempre em rota de colisão com antigos aliados.

Mas vivemos uma fase nacional com Operação Lava Jato e um eleitorado insatisfeito, talvez as coincidências mudem com o novo comportamento do eleitor. Em outubro de 2018 saberemos!