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Eleições 2018

Cassação de Sandro Pimentel é mantida pelo TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a cassação do mandato do deputado estadual Sandro Pimentel (PSOL). O deputado tenta reverter a decisão local do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em 2019. Pimentel é acusado de irregularidades na prestação de contas, na campanha eleitoral de 2018. A decisão publicada na segunda-feira (10) foi o ministro Luis Felipe Salomão, ou seja, uma decisão monocrática, e ainda cabe recurso.

O deputado estadual teria recebido recursos financeiros na conta de campanha sem comprovação da origem do dinheiro, uma quantia de R$ 55.644,91, sendo 83,23% do total de gastos na campanha.

Ainda cabe recurso para o plenário do TSE, e enquanto aguarda decisão colegiada, Sandro Pimentel continua no cargo. O seu suplente, Robério Paulino (PSOL) deve aguardar ansiosamente a decisão.

MP Eleitoral pede cassação de 19 deputados do RN

O Ministério Público Eleitoral ingressou com recursos especiais, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nas representações contra 19 deputados e ex-deputados estaduais do Rio Grande do Norte por prática de conduta vedada. Eles são acusados de fazer uso eleitoral, indevidamente, da doação de 50 viaturas policiais compradas com dinheiro da Assembleia Legislativa, em 2018.

Os recursos especiais, de autoria do procurador Eleitoral auxiliar Fernando Rocha, reforçam que os representados devem ser condenados à cassação de seus mandatos e ao pagamento de multa pela prática prevista no artigo 73, inciso IV, da Lei 9.504/1997 (a Lei das Eleições): “fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público”.

A lista de representados inclui os deputados estaduais Ezequiel Ferreira de Souza (presidente da Assembleia), Albert Dickson, Cristiane Dantas, Galeno Torquato, George Soares, Getúlio Rêgo, Gustavo Carvalho, Hermano Morais, José Dias, Nelter Queiroz, Souza Neto, Tomba Farias e Vivaldo Costa, além dos agora ex-deputados Carlos Augusto, Dison Lisboa, Gustavo Fernandes, Jacó Jácome, Larissa Rosado e Márcia Maia.

As representações foram julgadas improcedentes em primeira instância com base no argumento de que a ilegalidade só se caracterizaria se os bens fossem entregues diretamente a eleitores, “pessoas determinadas”; e não de um poder, o Legislativo, a outro, o Executivo Estadual.

Nos recursos, o MP Eleitoral aponta o risco desse entendimento prosperar, o que poderia “abrir a porta” para ações semelhantes nas proximidades das eleições, “que nitidamente têm finalidade eleitoreira e que, inquestionavelmente, desequilibram o pleito em favor daqueles que estão no exercício de um mandato”.

O procurador reforça que a legislação não faz “qualquer alusão a eventuais destinatários desse uso indevido” e cita como precedente o fato de o TSE já ter enquadrado como conduta vedada – pelo mesmo artigo da Lei das Eleições – o simples ato de divulgação, por candidato, durante um comício, de obra pública de asfaltamento de vias.

“Isso porque, ao fim e ao cabo, o uso promocional de algo que deveria ser rotina (aquisição de veículos ou o que mais for) importa na desigualação entre detentores de mandatos potencial ou efetivamente candidatos”, observa Fernando Rocha.

De acordo com o MP Eleitoral, ao definir a destinação das viaturas para seus redutos (duas para cada um), os deputados – além de fazerem uso promocional da doação – impediram que as autoridades de segurança pudessem utilizá-las conforme a necessidade, levando em conta argumentos técnicos e não políticos.

“O modo como foram entregues as viaturas – com ‘reserva de cota’ para indicação por cada deputado estadual, com ampla divulgação pelos mesmos em suas redes sociais e posterior exploração do fato como se fosse um gesto altruístico de cada deputado – torna inequívoco o uso promocional/eleitoral da doação da viatura”, indica.

Outro ponto que chama a atenção é que, conforme observado até pelo juiz de primeira instância, o recurso utilizado na compra das viaturas originou-se da sobra do orçamento da Assembleia do final de 2016, mas a doação somente veio ocorrer em 2018, não por coincidência ano das eleições.

“Inevitavelmente essa entrega de viaturas, na forma como se deu, acabou por ocasionar fator de desigualdade entre os candidatos que não dispunham de tais recursos”, resume o MP, destacando que o valor dos veículos entregues representaram R$ 102 mil para cada deputado, enquanto a média de gastos totais dos candidatos à assembleia potiguar em 2018 não passou de R$ 56 mil.

Do Agora RN

Tomba Farias vai assumir seu terceiro mandato de deputado estadual

O deputado estadual Tomba Farias, do PSDB, foi reeleito para seu terceiro mandato na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, e toma posse nesta sexta-feira (1º), em Natal, na sede do poder legislativo.

Tomba foi prefeito de Santa Cruz entre 2001 e 2008, e foi eleito deputado para o primeiro mandato em 2010. Agora, em 2019, assume o terceiro mandato após uma votação 41.249 votos.

A posse acontece em meio a uma eleição suplementar em Santa Cruz, na qual Tomba precisa se dedicar em uma sexta-feira de dupla jornada, com encerramento da campanha de seu aliado, Ivanildinho Ferreira, e as formalidades do legislativo estadual.

Eleitoral: Ação aponta conduta vedada e abuso de poder por prefeito de Carnaubais para favorecer Rogério Marinho e George Soares

O Ministério Público Eleitoral protocolou nesta quarta-feira, 12 de dezembro, uma ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) contra o prefeito de Carnaubais, Thiago Meira Mangabeira, contra o deputado federal Rogério Simonetti Marinho e o deputado estadual George Montenegro Soares. Na ação, o MP Eleitoral aponta a prática de abuso de poder político e conduta vedada em razão de reunião que o prefeito realizou, em prédio público, com servidores vinculados à Prefeitura de Carnaubais, antes e durante a campanha, para beneficiar os então candidatos George Soares e Rogério Marinho.

Em agosto, durante a campanha eleitoral, Thiago Mangabeira convocou reunião, na Câmara de Vereadores, com servidores da Prefeitura, sob o pretexto de realizar uma prestação de contas da sua gestão à frente da Prefeitura. “A pauta inicialmente apresentada era apenas uma cortina de fumaça, pois aquele encontro tinha como último e principal objetivo cobrar o apoio dos servidores públicos lá presentes em favor dos candidatos a Deputado Estadual e Deputado Federal que o Prefeito estava apoiando nas eleições de 2018”, destaca a ação.

Além de vídeo do evento encaminhado ao Ministério Público, ao serem ouvidas pelo promotor Augusto Carlos Rocha de Lima, da Promotoria Eleitoral da 47ª Zona, testemunhas confirmaram que o prefeito utilizou a reunião para pedir voto para os candidatos. “Aquele encontro, realizado em prédio público, que deveria restringir-se a questões administrativas, transformou-se em um verdadeiro, autêntico e sobretudo ato de campanha eleitoral em favor dos citados candidatos, ora investigados”.

A ação destaca ainda que o fato de a maioria dos presentes na reunião ser composta por servidores com vínculo temporário com a prefeitura (cargos comissionados ou contratados temporariamente) é sintomático.“Assim, é logicamente dedutível a pressão implícita resultante da relação funcional existente entre superior e subordinados – a maior parte vinculada ao município por meros contratos temporários – isso para não mencionar o flagrante aproveitamento dessa audiência cativa – convocada pelo Prefeito e Secretários para a reunião – para a apresentação dos melhores candidatos para o município”.

Se forem condenados, os envolvidos podem ser declarados inelegíveis, ter o diploma cassado mais pagamento de multa.

Melhor desempenho de Carlos Eduardo no Trairi foi em Santa Cruz e Tangará

As duas principais cidades em votos absolutos para Tomba Farias nas eleições 2018 foram locais onde Carlos Eduardo conseguiu seu melhor desempenho na região Trairi.

Santa Cruz foi 34,89% e Tangará 41,34%. As duas cidades também expressaram a melhor votação do candidato a presidente Jair Bolsonaro, na região.

No geral… e no final… os votos de presidente e governador casaram.

Melhor desempenho de Fátima Bezerra no Trairi foi em Campo Redondo

Números absolutos não revelam proporcionalmente em cada cidade a grandeza da votação de um candidato. Por exemplo?

Fátima Bezerra em Campo Redondo alcançou seu melhor desempenho na região Trairi, com 84,83% dos votos, enquanto seu pior cenário foi em Tangará, com 58,66% dos votos.

Nas cidades de Jaçanã (79,03%), São Bento do Trairi (72,98%) e Serra Caiada (72,98%), com os prefeitos reforçado o palanque de Fátima Bezerra, a votação chegou a superar os 70%.

Números nos 60% ficaram as demais cidades: Coronel Ezequiel com 67,10%; Japi 67,57%; Lajes Pintadas 68,07%; Santa Cruz 65,11%; e Sítio Novo 62,65%.

Fátima alcançou um total de 68,59% dos votos da região Trairi.

Fátima Bezerra alcança 40 mil votos na região Trairi. Haddad teve mais de 43 mil

Os petistas Fernando Haddad e Fátima Bezerra alcançaram votações superiores aos 40 mil votos na região do Trairi. O candidato a presidente derrotado fez uma marca impressionante de 75,02% dos votos na região, contra 24,98% de Bolsonaro. Haddad em números absolutos teve 43.704 votos e Bolsonaro 14.552.

Para governo, Fátima Bezerra bateu a marca dos 40.023 e Carlos Eduardo 18.332. Dessa forma, a petista teve 68,59% dos votos do eleitorado da região, contra 31,41% do seu adversário.

Vamos aos números?

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

 

CIDADESHADDADBOLSONAROHADDAD %BOLSONARO %BRANCONULO
CAMPO REDONDO4.81981085,61%14,39%89371
CORONEL EZEQUIEL2.60259881,31%18,69%51263
JAÇANÃ3.21699076,46%23,54%64340
JAPI3.35661684,49%15,51%29194
LAJES PINTADAS2.85362182,12%17,88%53245
SANTA CRUZ12.5005.88967,98%32,02%3001.322
SÃO BENTO DO TRAIRI2.19160678,33%21,67%47239
SERRA CAIADA4.3671.21478,25%21,75%74293
SÍTIO NOVO2.60255082,55%17,45%62196
TANGARÁ5.1982.65866,17%33,83%170701
TOTAL43.70414.55275,02%24,98%9394.164

 

GOVERNO DO ESTADO

CIDADESFÁTIMAC. EDUARDOFÁTIMA %C. EDUARDO %BRANCONULO
CAMPO REDONDO4.72684584,83%15,17%108410
CORONEL EZEQUIEL2.1971.07767,10%32,90%45195
JAÇANÃ3.29187379,03%20,97%80366
JAPI2.7151.30367,57%32,43%34143
LAJES PINTADAS2.3921.12268,07%31,93%58200
SANTA CRUZ12.0756.47065,11%34,89%2881.178
SÃO BENTO DO TRAIRI2.04275672,98%27,02%49236
SERRA CAIADA4.0651.50572,98%27,02%69309
SÍTIO NOVO1.9661.17262,65%37,35%72200
TANGARÁ4.5543.20958,66%41,34%218746
TOTAL40.02318.33268,59%31,41%1.0213.983

Quase 15 mil eleitores não foram às urnas na região Trairi

Uma população equivalente ao total de habitantes de Tangará deixou de ir às urnas na região Trairi neste domingo (28), para o segundo turno das eleições gerais de 2018.

O boletim final das eleições nas cidades do Trairi apontam para um total de 14.230 eleitores que não compareceram ao local de votação, correspondendo a 18,34% do eleitorado.

Seja por questões de logística ou entusiasmo, são muitos votos, mas que no cenário geral da região não fizeram muita diferença.

Confira o comparecimento e abstenção por cidade:

CIDADESELEITORADOCOMPARECIMENTOABSTENÇÃO
CAMPO REDONDO7.4516.0891.362
CORONEL EZEQUIEL4.4633.514949
JAÇANÃ5.4994.610889
JAPI5.0964.195901
LAJES PINTADAS4.6233.772851
SANTA CRUZ23.71420.0113.703
SÃO BENTO DO TRAIRI3.8093.083726
SERRA CAIADA7.2115.9481.263
SÍTIO NOVO4.4163.4101.006
TANGARÁ11.3078.7272.580
TOTAL77.58963.35914.230

2018 sepultou a famosa “transferência de voto”

As eleições de 2018 sepultaram de vez com a tão famosa “transferência de voto” de um candidato para outro. Muitos inelegíveis ou estrutura de apoios foram derrotadas nas urnas, quando valou aquele ditado: “faltou combinar com os russos”.

Nível local, a maioria dos prefeitos não conseguiram transferir votos para seus candidatos. Alguns que hoje comemoram a vitória de Fátima ou Bolsonaro na verdade não transferiram votos ou são representantes dessa população. O voto dos eleitos é expressão de uma maioria considerável que decidiu votar em candidato X ou Y.

Nacionalmente… Luís Inácio Lula da Silva, que disparado liderava todas as pesquisas, assistiu o seu poste, Fernando Haddad, não conseguir êxito numa eleição polarizada em petismo e antipetismo. O que não era esperado desde que o PT lançou o ex-presidente na corrida eleitoral, a grande maioria de seus apoiadores esperavam que Haddad alcançasse os índices de votação de Lula, o que não aconteceu ao final do primeiro turno.

Até o momento, parece que o povo descobriu que o título eleitoral não tem vigia, na cabine de votação é só você, a urna e Deus, sendo este último para quem acreditar.

PT vem perdendo votos desde 2002

Um levantamento feito pelo site G1 mostrou uma tendência que o Partido dos Trabalhadores precisam levar em consideração. Se a autocrítica exigida pelo senador eleito Cid Gomes foi considerada uma provocação exagerada, talvez os números façam o partido refletir, pelo menos deveria.

Eis os números aproximados:

  • 2002: 61 milhões de votos;
  • 2006: 60 milhões de votos;
  • 2010: 56 milhões de votos;
  • 2014: 51 milhões de votos;
  • 2018: 44 milhões de votos.

E 2018 termina como a primeira eleição sem uma vitória do PT, desde 2002. Fim da Era PT, início de um novo momento político, ainda indefinido.

Fátima Bezerra é a única mulher a governar um estado no Brasil

Com a confirmação da vitória de Fátima Bezerra, nas eleições estaduais do RN, a petista conseguiu a marca de ser a única a governar um estado do Brasil. São 25 estados e o Distrito Federal governador por homens, e apenas Fátima Bezerra, uma mulher a figurar no patamar de chefe de uma unidade federativa.

Desafio que ainda fica maior quando será oposição ao Governo Federal, que foi conquistado no voto pelo adversário e antipetista, Jair Bolsonaro.

Fátima Bezerra tem agora um estado desgovernado para colocar em ordem, mas deverá ter maioria política para governar e tentar equilibrar as contas.

2019 começa um tempo que ainda não sabemos analisar, mas que será interessante de observar e comentar. Aguardemos!

Carlos Eduardo emite nota de agradecimento pela votação

CARLOS EDUARDO – GOVERNADOR 12
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

NOTA

Quero expressar profunda gratidão aos norte-rio-grandenses que confiaram em nossas propostas, nossas ideias,  na nossa capacidade administrativa e deram  o  seu voto ao  12, na confiança de que, das
urnas, nasceria um Rio Grande do Norte pautado pela ética, a gestão
eficiente e a tolerância zero com a corrupção.

Fizemos uma campanha limpa e propositiva. Baseada na coragem e no sentimento de mudança, na nossa história que transformou Natal numa capital capaz de orgulhar
seus filhos e seus visitantes. Foram quatro gestões fixadas no coração e na alma de sua gente.

Abri mão de meus quase três anos de mandato como prefeito por saber
que, ao homem público verdadeiro, não é permitida a omissão da luta.

O Rio Grande do Norte chegou ao fundo do poço nos últimos quatro anos.

Me propus mudá-lo, percorrendo no calor, nas noites e madrugadas, o itinerário da esperança numa gestão voltada a todos, sem lados ou preconceitos ideológicos.

Agradeço à toda a equipe que esteve conosco,  ao meu partido, o PDT, e aliados, o PP, o DEM, o MDB, o Podemos e, no segundo turno, a relevante presença do PSL.

Agradeço a toda minha família, em especial à minha mulher Andréa, uma demonstração guerreira de amor em cada instante da jornada. Agradeço aos meus filhos pelos dias
em que não pude estar com eles, trabalhando para que cada filho do Rio Grande do Norte compreendesse nossa mensagem.

Cabe-me exercer a missão delegada pelo povo do meu Estado.

Irei cumpri-la.

À minha adversária, sinceros votos de êxito.

Na minha vida pública, aprendi a ganhar e a perder.

Desistir, nunca! Jamais!

Que Deus nos proteja e a todo o Rio Grande do Norte.

Carlos Eduardo

Voo da Madrugada: MP Eleitoral apresenta seis novas representações no RN

O Ministério Público Eleitoral apresentou seis novas representações por derramamento de santinhos nas proximidades dos locais de votação: quatro contra o candidato Carlos Eduardo (PDT) – em Angicos, Currais Novos, Macaíba e Sítio Novo – e duas contra Fátima Bezerra (PT), em Natal e Currais Novos. O MP já havia apresentado outras duas referentes ao pedetista, pela ocorrência da mesma prática (conhecida como “Voo da Madrugada”) em Parnamirim e Santo Antônio.

As representações contra Carlos Eduardo Alves indicam o despejo de santinhos na frente do Centro de Educação Rural Alfredo Mesquita Filho, no povoado Traíras, em Macaíba. No município de Angicos, a ilegalidade se repetiu em frente às escola estaduais Joana Honório e Francisco Veras. Em Currais Novos, na Escola Estadual Capitão Mor Galvão; já em Sítio Novo, na Escola Municipal José Machado de Souza, no Distrito de Serra da Tapuia.

Os santinhos de Fátima Bezerra foram encontrados, durante o horário de votação, em frente à Escola Estadual Graciliano Lordão e à Escola Municipal Ferreira Itajuba, ambas na Rua dos Pegas, no Bairro das Quintas, na capital potiguar. Em Currais Novos, impressos da petista foram despejados nas proximidades da Escola Municipal Gilson Firmino da Silva.

As duas representações apresentadas anteriormente, contra Carlos Eduardo, apontaram a ocorrência da irregularidade em locais de votação de Parnamirim e Santo Antônio. As oito representações já impetradas pelo MP Eleitoral, de autoria dos procuradores eleitorais auxiliares Fernando Rocha e Kleber Martins, irão tramitar no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN), onde duas das quatro representações relativas ao primeiro turno já foram julgadas procedentes.

Esse tipo de propaganda desrespeita a Lei n.º 9.504/97, a Resolução nº 23.551/2017 do TSE e a Recomendação nº 09/2018, da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE/RN). Todos os partidos e coligações foram alertados que eram responsáveis pela posse, guarda, distribuição, bem como posterior limpeza e destinação final dos resíduos gerados pelos impressos de campanha.

Além da poluição ambiental causada pelos santinhos jogados nas calçadas – e que terminam por se espalhar com o vento -, a prática também afeta a “isonomia do pleito”, sem contar o risco de acidente, em especial para idosos e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Mourão vai processar Geraldo Azevedo

O Estado de S.Paulo, por Leonencio Nossa

O general da reserva Hamilton Mourão, vice na chapa do candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, disse que vai processar o cantor e compositor Geraldo Azevedo que o acusou em um show no fim de semana de torturá-lo durante o regime militar. Ao Estado, Mourão afirmou que em 1969, ano em que o artista esteve preso pela primeira vez, ainda não tinha ingressado no Exército. Procurado pela reportagem na manhã desta terça-feira, Azevedo negou que o candidato a vice na chapa de Bolsonaro estivesse entre os militares que o torturaram quando ele foi preso, em 1969 e em 1974. Nesta terça, 23, o candidato do PT, Fernando Haddad, acusou Mourão de ter sido torturador durante a ditadura brasileira.

“É uma coisa tão mentirosa”, disse Mourão. “Ele me acusa de tê-lo torturado em 1969. Eu era aluno do Colégio Militar em Porto Alegre e tinha 16 anos”, afirmou o general da reserva. “Cabe processo.” Hamilton Mourão entrou em 1972 na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) onde, em 12 de dezembro de 1975, foi declarado aspirante-a-oficial da Arma de Artilharia. É filho do general de divisão Antonio Hamilton Mourão e Wanda Coronel Martins Mourão.

O músico pernambucano teria feito as declarações durante um show em Jacobina, na Bahia, no sábado, 20. “Olha, é uma coisa indignante, cara. Eu fui preso duas vezes na ditadura, fui torturado, você não sabe o que é tortura, não. Esse Mourão era um dos torturadores lá”, afirmou Azevedo. De acordo com sua biografia, Geraldo Azevedo foi preso em 1969 com a esposa durante a ditadura militar, sendo torturado por 41 dias.

Em nota, o artista pediu desculpa “pelo transtorno causado pelo equívoco e reafirmou sua opinião de que não há espaço no Brasil de hoje para a volta de um regime que tem a tortura como política de Estado e cerceia a liberdade de imprensa”.Eleiç

Sabatina
As declarações de Geraldo Azevedo, dadas em show no final de semana na Bahia, foram citadas pelo candidato a presidente pelo PT, Fernando Haddad, em sabatina, nesta terça-feira, 23, promovida pelos jornais O Globo e Valor Econômico e pela revista Época.

“Bolsonaro nunca teve nenhuma importância no Exército. Mas o Mourão foi, ele próprio, torturador. O Geraldo Azevedo falou isso. Ver um ditador como eminência parda de uma figura como Bolsonaro deveria causar temor em todos os brasileiros minimamente comprometido com Estado Democrático de Direito”, disse Haddad.

Quando perguntado sobre o emprego da palavra “fascista” para classificar o oponente, Haddad reiterou na sabatina, chamando Bolsonaro de “bicho”: “Ele tem como vice um torturador. Tem como ídolo um torturador, que é (o general Brilhante) Ustra. Para mim, isso é fascismo. Se vocês quiserem dar outro nome pra adocicar o Bolsonaro… Estamos diante de um bárbaro, que não respeita ninguém há 30 anos. É o pior dos porões”.

Geraldo Azevedo diz que Mourão foi torturador

O cantor Geraldo Azevedo durante um show em Jacobina, na Bahia, no sábado (20), teria acusado o vice de Jair Bolsonaro, o General Hamilton Morão de ser torturador. “Olha, é uma coisa indignante, cara. Eu fui preso duas vezes na ditadura, fui torturado, você não sabe o que é tortura, não. Esse Mourão era um dos torturadores lá”, afirmou Azevedo.

Confira o vídeo:

Tomba Farias reforça a importância do voto em Carlos Eduardo e mostra contradições do PT

Durante evento que reuniu, no hotel Rifoles, em Natal, lideranças políticas, amigos e apoiadores do ex-prefeito de Natal e candidato ao governo do Estado pelo PDT, Carlos Eduardo Alves, o deputado estadual Tomba Farias (PSDB) fez na manhã desta sexta-feira um duro discurso, mostrando ao eleitorado as contradições do discurso do PT com a prática política que ele exerce ao chegar ao poder.

Quarto deputado estadual mais votado do estado nas últimas eleições e o primeiro parlamentar a declarar apoio a Carlos Eduardo Alves ainda no primeiro turno da campanha, Tomba Farias compareceu ao evento político acompanhado de toda a sua base eleitoral, que agora no segundo turno está empenhada em somar para garantir a vitória do candidato do PDT no Trairi e em outras regiões do Estado, onde Farias detém liderança política.

Para o parlamentar municipalista, o povo potiguar tem pela frente missão de evitar que o PT chegue ao poder no Rio Grande do Norte e no Brasil. Na sua opinião, para que isso aconteça é necessário cada potiguar multiplicar o voto a favor de Carlos Eduardo e Jair Bolsonaro. “As minhas bases políticas, meus amigos e aliados, estão nas ruas buscando conquistar cada voto, principalmente dos eleitores que ainda estão indecisos”, revela.

Tomba Farias criticou a postura do PT enquanto foi governo federal, destacando que o partido destinou para países como a Venezuela dinheiro do povo brasileiro, enquanto no Brasil faltava, recursos para incrementar áreas estratégicas como a saúde, educação, segurança, além das obras contra a seca.

O parlamentar citou ainda a gestão do município de Currais Novos como exemplo de que o PT quando chega ao poder age diferente do que prega nos seus discursos. Ele lembrou que naquele município o prefeito petista Odon Junior, ao se eleger, não pagava o piso salarial nacional aos professores do município, contrariando o próprio discurso de campanha, quando prometia melhorar e priorizar a Educação de Currais Novos.