Com a aprovação do nome do Senador Jean Paul Prates para a Petrobras, surge uma pergunta: Theodorico Netto será Senador da República?
O ex-prefeito de Tangará atualmente atua como empresário, no ramo de laticínios, com a empresa Laticínio Irapuru, em Tangará.
Theodorico Netto é o segundo suplente de Senador da vaga de Fátima Bezerra (PT), que eleita Governadora em 2018 renunciou ao mandato em Brasília. Jean Paul Prates ficou no mandato, que expira em 31 de janeiro deste ano.
Com o tempo curto do final desta legislatura, talvez não seja mais possível para realizar o sonho da Família Bezerra: Uma vaga no Senado Federal.
São cinco dias de mandato, que no dia 1º de fevereiro terá essa vaga disponível para posse de Rogério Marinho, um dos nomes fortes para a eleição da mesa diretora do Senado Federal.
O SONHO DO AVÔ
Neto de um dos maiores líderes políticos da história do Trairi, Theodorico Netto vai realizar um sonho da Família Bezerra, que já foi influente na política do RN. O maior destaque foi o Major Theodorico Bezerra, que foi deputado estadual, federal e vice-governador.
Theodorico Bezerra tinha o sonho de ser Senador da República, e disputou as eleições para o Senado em 1962, porém ficou atrás do Monsenhor Walfredo Gurgel e Dinarte Mariz, com mais de 98 mil votos.
Mas a sua força política abriu uma brecha na legislação para que ele fosse eleito vice-governador, na vaga de Walfredo Gurgel, através da Assembleia Legislativa.
O sonho do Major era chegar no Senado, mas o cenário político não possibilitou isso.
De acordo com as principais agências de notícias e canais de TV, o Conselho administrativo da Petrobras aprova nome do senador Jean Paul Prates para a presidência da empresa.
Jean Paul Prates renunciou ao mandato de senador, movimento que era necessário para que ele pudesse assumir o comando da estatal.
O nome do novo presidente foi aprovado por unanimidade pelo conselho da estatal. O RN ganha um nome em um dos cargos mais importantes do país.
Depois de ter o aval do departamento de compliance, o senador Jean Paul Prates deve assumir o comando da Petrobras nesta quinta-feira (26). A informação foi confirmada por fontes da estatal à CNN.
A indicação do senador pelo PT do Rio Grande do Norte havia sido oficializado no dia 12 de janeiro.
A reunião do Conselho de Administração da Petrobras já havia sido marcada no início do mês e será realizada nesta quinta-feira às 9h da manhã. É provável que, ao ter o nome aprovado, Prates já tenha a posse no mesmo dia, no fim da tarde, ou logo no dia seguinte.
Em votação simbólica, a Comisão Temporária Externa para acompanhar as ações de enfrentamento às manchas de óleo no litoral brasileiro (CTEOLEO), em sua reunião final, realizada nesta sexta-feira (4), aprovou o relatório do senador Jean Paul Prates (PT-RN) que aponta o “sistemático desmantelamento da estrutura de governança ambiental” do governo federal como importante fator para o agravamento dos efeitos do desastre.
O relator salienta que as causas e a autoria dos vazamentos de petróleo ainda não foram esclarecidas e critica o governo pelo atraso no acionamento do Plano Nacional de Contingência (PNC) e pela falta de articulação entre a autoridade federal e os estados atingidos.
“A letargia e a leniência apontadas nos itens anteriores parecem ter sido compensadas pela pressa do governo federal em apontar culpados ou indicar suspeitos pelo derramamento de óleo por meio de insinuações e afirmações desprovidas de lastro comprobatório e que, posteriormente, demonstraram-se inverídicas. Por meio dessa postura, foram apartados países e entidades que poderiam cooperar com as investigações e as ações de resposta”, acrescenta o relatório.
A “indisponibilidade de informações suficientes” nas investigações da Polícia Federal, do Ministério Público e da Marinha, segundo o texto, limitou a capacidade de conclusões e encaminhamentos por parte da Comissão. O relatório menciona análises independentes da Petrobras e da Universidade Federal da Bahia (UFBA) que verificaram correlação entre as manchas nas praias brasileiras e petróleo produzido na Venezuela, mas ressalva que a confirmação da hipótese não configura prova material de autoria do crime.
O PNC, sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente, foi posto em funcionamento pela primeira vez desde sua instituição. Porém, conforme o relatório, o governo federal só acionou o plano 43 dias após a chegada da primeira mancha de óleo, e houve atraso significativo no envio de materiais necessários para as ações de resposta. O relator salientou os graves prejuízos sociais, ambientais e econômicos do desastre.
“A sequência dos trágicos eventos aqui tratados (…) não pode ser reputada ao acaso, mas é potencializada pela conjugação de opções políticas e sociais como modelos de desenvolvimento insustentável, crise gerencial ambiental, despreparo institucional particularmente para a prevenção de eventos sociais e técnicos ampliados e políticas discriminatórias com populações vulneráveis”, explica.
Jean Paul, ao comentar seu parecer, sublinhou que o país segue sem medidas de mobilização de forças para aprimoramento da resposta a futuros acidentes do gênero. Ele embrou o esforço dos senadores na inspeção dos locais atingidos e no acompanhamento da falta de equipamentos, mas o governo teria reagido com “fake news e brincadeiras” sobre movimentos ambientais.
“Essas atitudes irresponsáveis e negacionistas se assemelham muito com o que aconteceu logo depois, com a pandemia. Se nós tivéssemos logo detectado o DNA e a forma de atuar desse governo em relação a um desastre como esse, provavelmente poderíamos ter previsto muitas das atitudes que foram repetidas e magnificadas durante a questão da pandemia”, criticou.
O presidente da Comissão, senador Fabiano Contarato (PT-ES), elogiou o relatório e cumprimentou o colegiado pelo trabalho que, segundo ele, dá uma resposta à sociedade e evita que crimes dessa natureza voltem a ocorrer.
“Temos que buscar, até que ocorra ou não a prescrição, a responsabilização por esse crime ambiental”, afirmou.
O derramamento de óleo ocorreu em 2019 e atingiu mais de mil localidades do Maranhão ao Rio de Janeiro, numa extensão estimada em 4 mil quilômetros. A situação foi tema de audiência pública da Comissão de Meio Ambiente, em 17 de outubro de 2019, e na semana seguinte uma comitiva de senadores visitou algumas das praias afetadas em Alagoas e Sergipe. Em 5 de novembro de 2019 o Senado instalou a Comissão Externa, com prazo de funcionamento de 180 dias, para acompanhar as ações de combate ao óleo e apontar responsabilidades pelo desastre ambiental. Com a pandemia de covid-19, os trabalhos do trabalho foram suspensos entre 20 de março de 2020 e 18 de agosto de 2022.
Em pronunciamento, nesta quinta-feira (10), o senador Jean Paul Prates (PT) adiantou aos consumidores brasileiros que o Senado vai entregar ao país uma medida que deve solucionar, num primeiro momento, o problema da alta de preço dos combustíveis. Já na semana que vem, ele deve apresentar o relatório aos dois projetos em análise no Senado que vão nessa direção.
Um deles é o PL 1472/2021, do senador Rogério Carvalho (PT-SE), que busca dar maior previsibilidade ao preço dos combustíveis, por meio de um mecanismo de ‘amortecimento’ que vai minimizar os efeitos provocados pela variação do dólar no valor desses produtos. Segundo ele, essa medida não representará qualquer intervenção do poder público nas leis que regulam o livre mercado.
A outra proposta, o PLP 11/2020, busca reduzir o ICMS que incide sobre o preço dos combustíveis. Jean Paul Prates informou que vem dialogando com os governadores, para assegurar que os tributos estaduais contribuam na composição do preço dos combustíveis.
“De partida, informo a todos que estou firmemente convencido de que a solução definitiva para esta parte do problema virá da reforma tributária, tão habilmente liderada pelo senador Roberto Rocha (PSDB-MA), na PEC 110/2019. A substituição do ICMS pelo IBS, propiciando um rearranjo tributário e federativo, é o caminho para simplificar o nossa estrutura tributária e melhorar o ambiente de negócios”, defendeu.
Na opinião de Jean Paul Prates, o problema atual do preço dos combustíveis nasceu da opção política dos governos do ex-presidente Michel Temer e do presidente Jair Bolsonaro em relação a Petrobras.
Segundo ele, ao visar apenas o lucro e a venda dos ativos da empresa, reduzindo sua capacidade de produção de combustíveis, esses governos privilegiaram os acionistas da companhia e prejudicaram os consumidores, que passaram a ficar dependentes do mercado internacional.
“Esses governos fizeram essa opção, que merece ser confrontada com as consequências na vida de todos nós, sobretudo nas famílias mais carentes, e rediscutida, oportunamente. Para países não produtores de petróleo e derivados, essa não é uma escolha, é uma fatalidade. Quem precisa importar tem de se submeter integralmente aos preços internacionais, oscilando em tempo real e em dólar. Mas, para o Brasil, autossuficiente em petróleo bruto, capaz de produzir 80% do que consome em derivados de petróleo, atrelar integralmente, sem nenhum amortecimento, os preços e as oscilações internacionais de um mercado especulativo, é uma escolha política, com consequências hoje nefastas para a população”, alertou.
O instituto Seta também trouxe as intenções de votos para o Senado Federal, confira os cenários:
Cenário 1
Carlos Eduardo – 20,7%
Fábio Faria – 15,4%
Rogério Marinho – 10,6%
Jean Paul Prates – 8,2%
Robério Paulino – 1,8%
Indecisos – 17,3%
Brancos/Nulos – 26,1%
Cenário 2
Fábio Faria – 21,1%
Jean Paul Prates – 13,5%
Indecisos – 25,8%
Brancos/Nulos – 39,6%
Cenário 3
Carlos Eduardo – 23,6%
Rogério Marinho – 14,8%
Brancos/Nulos – 38,2%
Indecisos – 23,4%
Cenário 4
Fábio Faria – 21,6%
Rogério Marinho – 15,1%
Brancos/Nulos – 38,2%
Indecisos – 25,1
Cenário 5
Carlos Eduardo – 25,2%
Fábio Faria – 18,4%
Indecisos – 21,3%
Branco/Nulo – 35,1%
Cenário 6
Rogério Marinho – 18,9%
Jean Paul Prates – 11,8%
Branco/Nulo – 43,2%
Indecisos – 26,2%
Para a realização do estudo do instituto Seta, divulgado pelo Blog do BG, foram entrevistados 1600 eleitores de todas as regiões do Rio Grande do Norte. Os resultados foram calculados com margem de erro de 2,5% para mais ou para menos e com interalo de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo RN-06152/2022.
O senador Jean Paul Prates desabafou sobre a tentativa do partido e de lideranças em retirar a sua candidatura de circulação.
No mesmo dia que confirmaram Carlos Eduardo Alves como o preferido pela executivo, Jean Paul publicou em suas redes sociais a seguinte nota:
“Em virtude do início dos trabalhos legislativos e do desafio de relatar os Projetos de Lei sobre o preço dos combustíveis, tenho tido pouco tempo para atender às demandas da imprensa potiguar relacionadas ao processo pré-eleitoral, razão pela qual emito esta nota.
O Partido dos Trabalhadores me confiou a missão de suceder, no Senado, nossa maior liderança política aqui do Rio Grande do Norte, a professora Fátima Bezerra. O desafio de conquistar essa cadeira para o partido foi vencido por Fátima e toda a militância petista. Estivemos juntos nesta campanha vitoriosa e superamos lideranças tradicionais que há décadas controlavam o nosso estado.
Essa foi uma conquista da coerência e das propostas que tocaram fundo no coração dos eleitores potiguares.
Nas eleições deste ano, o Partido dos Trabalhadores tem novamente a chance de alcançar vitórias expressivas, porque representa a esperança por dias melhores após quatro anos de um governo que destruiu o país, elevou a inflação e desemprego para milhões de pessoas.
Em Brasília, precisamos de uma bancada alinhada e capaz de dar sustentação ao nosso Presidente Lula. No Rio Grande do Norte, a reeleição de Fátima para o Governo representa a possibilidade de entrarmos numa nova era de desenvolvimento para o nosso estado.
As especulações sobre a possibilidade da vaga ao Senado, na aliança liderada por Fátima, ser disputada por alguém estranho a esse projeto, representam um retrocesso. Como estratégia eleitoral não me parece justificável. Como recado aos eleitores e à militância poderia ser um desastre.
Posso afirmar que não há decisão tomada sobre isso. Essa é uma definição que virá do conjunto do Partido dos Trabalhadores e deve acontecer na convenção do partido, prevista para o final do mês de julho ou início de agosto. Até lá, os debates internos no PT devem frutificar e nos guiar para a melhor decisão para todos os potiguares.
Encerro esta nota reiterando o que tenho dito a todos os que me questionam sobre esse tema: “sou pré-candidato do PT à vaga no Senado pelo Rio Grande do Norte, por entender que tenho muito a contribuir ainda nesse longo caminho que temos a percorrer, na construção de um país melhor para todos e todas”.
Não tenham nenhuma dúvida de que estamos fechados pela construção de um Rio Grande do Norte e de um Brasil mais justos para todos. Fátima é nossa grande liderança, mas seria constrangedor ver o partido oferecer aos nossos eleitores a opção de votar para o Senado, em nossa chapa, em um candidato que irá nos trair em breve… Não acredito que isso vá acontecer.”
Não é só a oposição que precisa definir a sua chapa, a governadora Fátima Bezerra (PT) também tem o seu calvário político. Os problemas são em escala menor, mas podem gerar uma situação ainda pior caso não seja bem articulado.
O primeiro impasse é a possibilidade de mudar o vice da chapa. O PCdoB não quer mudança do nome de Antenor Roberto, atual vice-governador. Existe uma articulação para colocar Walter Alves (MDB) na vaga, atraindo um outro eleitorado.
O uma ala do PCdoB, para salvar a vaga de Antenor, se aproxima de Carlos Eduardo Alves para vaga de Senador.
Falando em Senado, o atual ocupante da cadeira, Jean Paul Prates (PT) não tem interesse de abandonar o posto e já disparou na imprensa que vai ficar decepcionado com a postura do partido se não apoiá-lo.
Uma ala mais radical não aceita a mudança de Senador. Alguns acham que Fátima não deve mexer em nenhuma das vagas e seguir com Antenor e Jean Paul.
As próximas semanas serão decisivas, mas Fátima precisa escolher, e nessa decisão tem gente que vai sair magoado.
O senador Jean Paul Prates (PT-RN) afirmou nesta segunda-feira (31) que o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) precisa fazer uma “retratação pública” se quiser receber o apoio do PT na disputa para o Senado nas eleições de 2022. Ao PORTAL DA 98 FM, o senador disse que é favorável à costura de alianças, mas que ex-adversários precisam se desculpar pelas críticas feitas ao PT.
“Cobrei de Carlos Eduardo uma posição sobre Lula, Fátima e PT. Ele não pode esperar ser trazido como candidato tendo dito o que disse sobre tudo isso. Primeiro tem que fazer uma retratação pública, e prévia, para ser conduzido a uma chapa. Não tem nada contra que ele seja trazido como opção e o partido discuta isso. Agora, deixando no ar tudo o que ele falou, eu acho estranho. Não vou me sentir bem no partido dessa forma”, afirmou o senador.
O senador afirmou também que terá uma “decepção muito grande” se o PT decidir escolher outro candidato ao Senado, que não ele, sem fazer uma ampla discussão interna no partido.
Ao PORTAL DA 98 FM, o senador alegou que decidiu se filiar ao PT porque foi informado de que a legenda não tinha “coronel” ou “chefete”. Para ele, se o partido agora decidir os rumos da eleição sem consultar as bases partidárias, estará adotando outro procedimento decisório.
A declaração do senador acontece no momento em que surge a informação de que lideranças do PT já teriam decidido rejeitá-lo na disputa para o Senado. Fontes ouvidas pelo PORTAL DA 98 FM afirmam que Jean já teria sido comunicado de que ele não será o candidato do partido nas eleições de 2022 – conversas estão em andamento para apoiar o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT).
À reportagem, o senador negou que tenha sido avisado dessa decisão. A assessoria da deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, também negou que ela tenha tido contato com Jean para informá-lo sobre qualquer decisão dessa natureza.
“Não fui comunicado de decisão nenhuma. Fui comunicado pela própria governadora e pelo chefe do Gabinete Civil de que iriam haver conversas com o candidato Carlos Eduardo. E só. Como os prazos para decidir essas coisas vão até abril, eu estou imaginando que está sendo respeitada a regra, o procedimento todo”, afirmou o senador.
Jean Paul declarou que mantém a pré-candidatura à reeleição até que o partido decida por outro caminho. “O PT é um partido para o qual eu me filiei justamente por não ter coronel, por não ter chefete que manda de cima para baixo. Se não for assim, eu vou ter uma decepção muito grande com o partido”, argumentou.
“Sou pré-candidato do PT ao Senado pelo Rio Grande do Norte até que o partido me comunique formalmente que eu não terei a legenda, que eu não serei o candidato da preferência do partido. Enquanto isso não acontecer, continua tudo como está”, pontuou.
No bate-papo do Senador Jean Paul Prates (PT) com o Blog do Wallace e o jornalista Michael Pontes, ele falou sobre as articulações políticas, para 2022, e disse que está preocupado com o seu trabaho, e não pensa nas eleições de outubro deste ano.
“O burbirinho a gente deixa para quem gosta de fofoca em varada no verão, fica fazendo maledicência sobre os outros e soltando fake news. Eu tenho colocado meu nome claramente para recondução para esse cargo no Senado Federal pelo Partido dos Trabalhadores, no Rio Grande do Norte. Os cenarios estão por aí para serem analisados, e no Partido dos Trabalhadores as coisas não são de cima para baixo, é a base quem decide, e nós temos conversado com a base”, disse o senador.
O senador Jean Paul Prates (PT) e o secretário de projetos do Governo do RN, Fernando Mineiro (PT), junto com o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o professor José Daniel Diniz Melo visitaram a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA) para confirmar a disponibilidade do recurso orçamentário obtido através de emenda parlamentar do senador para construir e equipar a Clínica Escola de Enfermagem. O volume dos recursos são no total de R$ 1 milhão.
A Clínica Escola de Enfermagem é parte integrante do Curso de Graduação em Enfermagem da FACISA/UFRN, vinculada à Clínica Integrada da FACISA, com estrutura e funcionamento voltados para o desenvolvimento de atividades de suporte ao ensino, pesquisa e extensão na área da Enfermagem.
Os atendimentos são nas áreas de enfermagem dermatológica, de doenças crônicas como hipertensão arterial e diabetes, demanda espontânea para orientações e encaminhamentos, assistência de enfermagem em grupo, por meio da educação em saúde. Além da consulta de enfermagem, a Clínica oferece também outros procedimentos.
A construção da Clínica Escola de Enfermagem da FACISA impacta positivamente na qualidade do ensino dos cursos da unidade e representa uma conquista não apenas para a comunidade acadêmica mas também para o município de Santa Cruz e a região do Trairi.
POLO ESTADUAL DA SAÚDE
O senador falou da importância de investir nas universidades, que fazem parte da economia da cidade. “Não podemos viver apenas de turismo, mesmo turismo religioso que teve um grande crescimento no movimento da cidade. Essa situação aqui pereniza o desenvolvimento, porque são estudantes, professores e profissionais que ficam morando na cidade. Essas pessoas agitam a economia da cidade, moram e consomem durante o dia, consomem vários serviços. Então este crescimento se deve a essa perenização e é outra faceta que Santa Cruz precisa valorizar mais”, disse o senador.
Jean defende que Santa Cruz busque se tornar um polo estadual, com mais cursos na área da saúde e investimentos para ampliar os serviços.
O senador Jean Paul Prates (PT) foi o entrevistado do programa Repórter 87, da Rádio Comunitária Santa Rita FM, e falou aos jornalistas Wallace Azevedo e Michael Pontes sobre seu mandato e que é o pré-candidato oficial do PT em 2022.
O senador Jean Paul Prates (PT-RN) defendeu, nesta terça-feira, 16 de julho, no Plenário do Senado, a liberação de recursos para a saúde do Rio Grande do Norte. Ele justificou que a governadora Fátima Bezerra recebeu o Estado em situação calamitosa e que desde março a saúde clama por ajuda. “Não posso imaginar que o ministro da Saúde, que é um democrata, um parlamentar brasileiro e gestor público, não se dê conta da urgência que é salvar vidas”, afirmou.
Jean Paul destacou que além de não repassar o dinheiro solicitado, o ministro da Saúde tem deixado de atender aos pedidos de agendamento para tratar do plano emergencial de socorro para a saúde pública do Estado. “Há quatro semanas atrás, a própria governadora veio pessoalmente a Brasília para uma reunião que foi desmarcada em cima da hora, sem que sequer o secretário adjunto ou algum substituto se dispusesse a tratar do caso”.
Segundo Jean Paul, em março, a governadora Fátima Bezerra apresentou ao secretário executivo do Ministério da Saúde um plano emergencial de socorro para a saúde pública do Estado. O documento enumera soluções de curto e médio prazos e tem como objetivo diminuir a superlotação das unidades, conter as paralisações na prestação de serviços e evitar o colapso da saúde pública. “O total dessa solicitação de recursos extras é de pouco mais de R$ 220 milhões. Em maio, o pedido foi reforçado em reunião da Governadora com toda a bancada do Estado do Rio Grande do Norte, e com o próprio Ministro Luiz Henrique Mandetta”, esclareceu o parlamentar.
Hoje, o Rio Grande do Norte tem acumuladas mais de 20 mil requisições para a realização de ultrassonografia e 8 mil solicitações de tomografia. Segundo o secretário de Saúde, Cipriano Vasconcelos, a falta do repasse federal está contribuindo também para o atraso no pagamento a fornecedores e prestadores de serviço. “Estamos todos na bancada federal do Estado unidos no esforço de tratar do assunto e efetivar o justo e necessário reforço financeiro para solucionar esse quadro infeliz”, explicou.
O parlamentar espera que a não liberação do recurso seja por razões partidárias ou tratamento diferenciado entre estados em situações equivalentes. “Acredito que questões políticas e pequenos entraves burocráticos não podem colocar em risco a população de um Estado, sobretudo quando estamos tratando de uma área tão crítica quanto é a saúde pública”, salientou.
Jean Paul também comunicou que enviou ofício ao Ministério da Saúde solicitando informações sobre o repasse que o Governo do Estado requereu a título de remuneração por serviços já prestados pela rede estadual ao SUS, calculados em cerca de R$130 milhões. Do total, R$ 30 milhões já foram atestados, e os outros R$100 milhões tiveram comprovantes e relatórios devidamente apresentados.
“Tenho atuado de forma republicana, relatando e autorando projetos de lei e requerimentos de interesse do Brasil, numa construção que harmoniza perfeitamente a crítica, sempre construtiva e propositiva, aqui no Plenário e comissões”, comparou Jean Paul. “O mínimo que posso esperar, em retribuição, é o tratamento republicano – justo e correto – com a governadora do RN e com a população do meu estado, que não merece ficar à mercê de movimentações políticas ou oportunistas de menor importância”, finalizou.
O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse nesta terça-feira (28) que a empresa investirá US$ 668 milhões (R$ 2,6 bilhões em cotação de hoje) no Rio Grande do Norte, em 2019. Ele esteve reunido com a governadora Fátima Bezerra, o senador Jean Paul Prates (PT) e o deputado João Maia (PL), na sede da empresa, no Rio de Janeiro.
Castelo Branco detalhou que, apenas na parte de investimentos, o Estado receberá US$ 198 milhões (R$ 792 milhões), quase vezes mais do que foi destinado pela empresa no ano passado. Em relação à Refinaria Clara Camarão, Castelão Branco afirmou que manterá a operação e vai buscar parcerias para investimentos adicionais. Ainda está previsto a operação de três blocos marítimos na bacia potiguar, dois em parceria com a Shell e um da própria Petrobras, que vão serão trabalhados ao longo dos próximos anos.
A Petrobras confirmou ainda que manterá a produção terrestre no Estado e que quer continuar a delimitação do campo de Pitu, com perfuração de novos poços e a aquisição de mapeamento sísmico 3D. A descoberta de óleo e gás, a primeira em águas profundas da Bacia Potiguar, foi comunicada em 2013. Campos de Pitu, operado pela Petrobras, está localizado a 60 km do litoral do Estado, com profundidade final de 4.200m.
Ao final da reunião, a governadora Fátima Bezerra convidou o presidente da Petrobras a visitar o Rio Grande do Norte e apresentar os investimentos da empresa para os governadores do Nordeste. Também foi solicitada a continuação de patrocínios culturais para o estado e a revitalização das rodovias estaduais, que servem como principal linha de escoamento de petróleo no país.
A governadora Fátima Bezerra e o senador Jean Paul Prates conseguiram a aprovação de R$ 3 milhões para a conclusão do projeto Infovia Potiguar, que tem como objetivo levar ciência e tecnologia ao interior do estado. Eles estiveram em audiência, nesta quarta-feira, 6, com o ministro da Ciência e Tecnologia (MCTIC), Marcos Pontes. A reitora da UFRN, professora Ângela Paiva, também participou da reunião.
O projeto fortalece a inclusão digital na rede de instituições de educação do estado, que inclui a Universidade Federal do Rio Grande do Norte e o Instituto Federal. Serão sete redes metropolitanas, além de Mossoró e Caicó, instaladas nos municípios de Currais Novos, Santa Cruz, Açu/Ipanguaçu, Ceará Mirim, São Gonçalo do Amarante, João Câmara e Pau dos Ferros. A manutenção da infraestrutura óptica da Infovia Potiguar foi formalizada mediante Acordo de Cooperação Técnica com três provedores regionais no prazo de 10 anos (PPP).
Parque Tecnológico
Fátima e Jean Paul pediram ainda ao ministro apoio para a criação do Parque de Tecnologia da UFRN, em Macaíba, onde hoje funciona o Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS), Campus do Cérebro. O projeto precisa de investimento em infraestrutura. Marcos Pontes prometeu estudar uma forma de implementar o projeto e anunciou que quer conhecer pessoalmente as instalações do IIN-ELS.
O ministro garantiu ainda que as áreas que não têm hoje acesso à internet vão ser contempladas com sinal via satélite, administrado hoje pela Telebrás e pelo ministério. O senador e a governadora solicitaram ainda apoio à Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (FAPERN). Além da equipe do ministério, participaram da reunião a reitora da UFRN, Ângela Paiva, e técnicos.
Os correligionários de Tomba Farias já afirmam, o deputado enfrentou uma campanha municipal com aliados estaduais e federais. Diferentemente de outras campanhas, Tomba evitou trazer apoios estaduais, contando apenas com Rafael Motta, na passeata das crianças.
Péricles trouxe para seu palanque os deputados estaduais Francisco do PT, Gustavo Carvalho e Ubaldo Fernandes; os senadores Jean-Paul Prates e Zenaide Maia; os deputados federais Beto Rosado e João Maia; além da Governadora Fátima Bezerra (sem a presença física, apenas em vídeo) e o vice-governador Antenor Roberto.
Na comemoração, todos diziam: “Tomba contra todos. Tomba venceu todos”. Numa afirmação de força política de Tomba Farias contra antigos aliados e alguns destes defensores da “nova política”.
Para os aliados de Tomba, a diferença de apoios também refletiu na diferença de votos no final. Os mais próximos disseram que o deputado já esperava esse cenário apertado.
Enquanto o PT ia discutir uma plenária de suas decisões locais, o senador Jean Paul Prates estava a caminho de Santa Cruz, para acompanhar esse momento de direcionamento da legenda municipal.
Em um vídeo gravado pelo blog, Jean Paulo declara seu total apoio para o candidato Péricles Rocha.
Hoje (26), às 16h30 haverá uma plenária do PT de Santa Cruz que receberá a presença do senador Jean Paulo Prates, que tomou posse como senador, com a vitória de Fátima para o Governo do Estado.
Jean Paul também vai declarar seu apoio a Péricles e Paulo César. O evento será conduzido pelo PT e é destinado para os representantes dos partidos aliados a Péricles, além dos blogs e imprensa de um modo geral.
A Pousada Terra Santa será o espaço dessa plenária.