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Michel Temer

Julgamento da Chapa Dilma-Temer é adiaado

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu por unanimidade conceder mais prazo para as alegações finais das defesas de Dilma Rousseff e Michel Temer, que lutam na justiça eleitoral no processo que poderá cassar o registro deles nas eleições 2014.

Os sete ministros concederam prazo de cinco dias, após o TSE ouvir novas testemunhas. Novas provas serão coleadas.

Além desse novo fato, Gilmar Mendes terá uma série de viagens (Portugal e França), prorrogando assim o julgamento para o mês de maio.

A ação foi ingressada pelo PSDB, que acusou a chapa Dilma-Temer de ter cometido abuso de poder político e econômico e ter recebido dinheiro de propina do esquema de corrupção na Petrobras, da Operação Lava Jato.

Tomba e Fernanda são recebidos pelo presidente Michel Temer

Uma audiência no final desta quinta-feira (30) marcou a visita da prefeita de Santa Cruz, Fernanda Costa (PMDB) e o deputado Tomba Farias (PSB) na capital federal. Acompanhados do ex-ministro Henrique Alves (PMDB), o casal foi recebido pelo presidente da República, Michel Temer (PMDB).

A assessoria do deputado não informou o teor da conversa, mas já se sabe que foi apresentadas informações do projeto do Teleférico, que tem sido uma das prioridades do PMDB no RN.

O senador Garibaldi Filho também acompanhou a visita ao gabinete do presidente Michel Temer.

Flávio Rocha: Com Temer, o Brasil “está criando juízo”

Por Cibelle Bouças, do Valor Econômico

O Brasil está mudando de um modelo econômico que tem como protagonista um Estado interventor que atua como fator de tração do crescimento para um novo ciclo, onde o protagonista é o empreendedor individual. No novo modelo, os empreendedores serão julgados pelo livre mercado.

A avaliação é do presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, que participa do 5º Fórum Nacional do Varejo, realizado pelo Lide, Grupo de Lideres Empresariais, neste sábado (25), no Guarujá (SP).

Para o empresário, no momento atual, restabelecer a confiança do empreendedor é o principal combustível para fomentar um novo ciclo de crescimento econômico. E essa volta da confiança passa pela realização das reformas trabalhista, previdenciária e tributária.

“O governo de Michel Temer tem tido relativo êxito no andamento das reformas e tenho esperança de que elas aconteçam. Estou apostando que o Brasil criou juízo”, afirmou Rocha, em entrevista ao Valor.

Flávio Rocha considera que o presidente Michel Temer (PMDB) tem um “faro aguçadíssimo” ao identificar “ventos liberalizantes no Brasil e no mundo”. “O Temer percebeu antes do fenômeno [João] Dória e do fenômeno [Mauricio] Macri [presidente da Argentina] uma mudança na cabeça do eleitor, o governo Temer está construindo as bases para um projeto de governo liberal no futuro”, afirmou.

Temer vai pedir à CNBB apoio à nova Previdência

Políticos do Nordeste avisaram ao presidente Michel Temer que padres estão pregando contra a reforma da Previdência. Em missas, dizem que a medida é prejudicial aos trabalhadores.

O assunto foi levantado em reunião dos senadores da base aliada ontem, no Palácio do Planalto. O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) contou a Temer que na missa de São José, domingo passado, padres criticaram a reforma nas homilias. A missa reúne multidões de sertanejos que pedem por chuvas. Temer disse que vai procurar a CNBB para defender a reforma.

A Coluna não conseguiu contato com a assessoria de imprensa da CNBB ontem. Nesta quinta-feira, a entidade emitiu uma nota sobre o assunto. Confira na íntegra:

Osmar Serraglio é o novo ministro da Justiça e Segurança Pública

Advogado, professor universitário e deputado federal no quinto mandato consecutivo, Osmar Serraglio (PMDB-PR) será o novo ministro da Justiça e Segurança Pública. Ele substitui Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente da República, Michel Temer, para compor o Supremo Tribunal Federal (STF). O nome de Moraes foi aprovado ontem (22) pelo Senado Federal por 55 votos a 13.

Em mensagem lida pelo porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, o presidente expressou “plena confiança” na capacidade de Serraglio para conduzir os trabalhos da pasta. “Jurista e congressista com larga trajetória parlamentar na Câmara de Deputados, o deputado Osmar Serraglio traz sua ampla experiência profissional e política para o trabalho de levar adiante a agenda de atribuições sob sua responsabilidade”, disse o porta-voz.

Formado em direito pela Faculdade de Direito de Curitiba, tem mestrado em direito do estado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, além de cursos de especialização. Como deputado federal, presidiu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados no ano passado.

Temer desiste de morar no Alvorada após gastar mais de R$ 24 mil em reformas

Com apenas sete dias morando no Palácio da Alvorada, o presidente Michel Temer desistiu da residência oficial e retornou ao Palácio do Jaburu, onde já estava desde 2011, quando assumiu a vice-presidência da República. Nesta terça-feira, ao retornar do carnaval com a família na base militar de Aratu, na Bahia, a comitiva presidencial já se dirigiu ao Jaburu.

Desde que se mudou para o Alvorada, o presidente Michel Temer mostrava incômodo com o novo endereço. Sempre que perguntado se estava gostando, respondia: “Eu não, mas o Michelzinho está”, mencionando que o menino gostava de brincar com as emas no Alvorada.

Dizia também a auxiliares que o filho caçula gostava do tamanho do quarto, amplo, uma das coisas que mais lhe incomodava no palácio residencial.

Temer só morou com a família no palácio de 17 a 24 de fevereiro. Antes, de setembro a fevereiro, o presidente seguiu morando no Jaburu e utilizou o Alvorada apenas para reuniões e eventos. De agora em diante, esse expediente será retomado.

O presidente levou seis meses para deixar o Jaburu. O argumento para a demora da mudança foi o mesmo que motivou a desistência de ficar no novo palácio: o Alvorada era “grande demais” e não tinha “cara de casa”.

Para receber a família Temer, o palácio teve de passar por adaptações, como a instalação de uma tela de proteção no segundo andar, pinturas e a renovação de armários. A reforma custou R$ 24.015,68. Desde a semana passada, as visitas turísticas ao local foram retomadas.

Segundo um interlocutor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Natural (Iphan), a tela não fere o tombamento do prédio. Ele cita que uma criança já se acidentou em um palácio de São Luís (MA), por falta de parapeito. A tela para Michelzinho seria retirada em ocasiões especiais, como em visitas de chefes de Estado. Agora que a família Temer voltou ao Jaburu, a tela será removida permanentemente.

 

Ministro Alexandre Moraes será sabatinado pela CCJ

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) sabatina na próxima terça-feira (21), em reunião marcada para as 10h, o ministro da Justiça licenciado Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Além dos senadores, os cidadãos podem participar da sabatina enviando perguntas e comentários pelo Portal e-Cidadania.

Alexandre de Moraes é o primeiro nome escolhido para o tribunal pelo presidente Michel Temer, que assumiu a chefia do Executivo em maio de 2016. Ele foi indicado para a a vaga deixada pelo ministro Teori Zavascki, que faleceu em um acidente aéreo no dia 19 de janeiro.

Temer decreta luto oficial pela morte do ministro Teori Zavascki

O presidente da República, Michel Temer, decretou luto oficial de três dias nesta quinta-feira (19) pela morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki.

“Neste momento de luto, manifesto, eu e a minha equipe, aos familiares do ministro e dos demais integrantes do voo meus sentimentos de pesar e associo-me a todos os brasileiros ao lamentar a perda de um homem público cuja trajetória impecável a favor do direito e da Justiça sempre o distinguiram”, afirmou Temer.

O ministro do STF morreu em uma acidente aéreo na cidade de Paraty, no Rio de Janeiro.

Michel Temer autoriza Forças Armadas em Natal

O Governador Robinson Faria pediu ao Presidente da República, Michel Temer, o reforço das Forças Armadas em Natal, no patrulhamento das ruas.

A confirmação foi feita pelo Palácio do Planalto e o Ministro da Defesa, Raul Jungmann, está cumprindo agenda ministerial, mas ao chegar em Dourados (MS) fará cumprir todos os procedimentos.

Com a situação de ataques por toda cidade do Natal, o Governo Federal reconheceu a necessidade de cumprir a Garantia da Lei e da Ordem, assinada através de decreto do presidente Michel Temer.

As Forças Armadas irão reforçar a segurança das ruas do RN.

Muda, recatada e do lar…

Essa vem da coluna Radar Online

Veto presidencial: Temer proíbe Marcela de dar entrevistas

Michel Temer proibiu Marcela de dar entrevistas — o que ainda não ocorreu desde que ele assumiu o cargo. Por enquanto, qualquer declaração dela será por meio de assessores.

Ney Lopes já falava em flexibilização da CLT em 2001

A proposta do presidente da República, Michel Temer (PMDB), com mudanças trabalhistas anunciadas na quinta-feira (22) abraça as ideias do projeto de lei 5.483/01, o único até hoje sobre flexiblização da CLT, que tramitou no Congresso Nacional. O Projeto de Lei foi relatado à época pelo então deputado federal Ney Lopes (PFL-RN), na Câmara Federal.

Em novembro de 2001, por uma diferença de 51 votos, o plenário aprovou o substitutivo proposto pelo deputado Ney Lopes, relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça, ao Projeto de Lei 5.483/01, que flexibiliza a CLT. O deputado José Múcio Monteiro subscreveu o Parecer do deputado Ney Lopes pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

As galerias do plenário estavam cheias. Representantes da CUT atiraram lata de Coca-Cola no relator, deputado Ney Lopes, quando este falava na Tribuna parlamentar. Votaram favoravelmente 264 deputados; 213 registraram voto contrário e houve duas abstenções.
No dia 06 de dezembro de 2001, a Câmara Federal, através do ofício PS-GSE 600/01 remeteu o projeto aprovado em plenário para ser debatido e votado no Senado Federal.

Em 08 de maio de 2003, o Presidente Lula, através da mensagem nº 78/03 (nº 132, de 2003 – Presidência da República) solicitou a retirada de tramitação e consequente arquivamento da matéria.
Somente agora, na quinta-feira (22), com o anúncio do pacote de medidas trabalhistas do presidente da República, Michel Temer, a flexibilização da CLT volta a ser proposta e debatida no Congresso Nacional.

SAIBA MAIS SOBRE O PACOTE ANUNCIADO PELO GOVERNO

O presidente Michel Temer anunciou nesta quinta-feira (22) mudanças na área trabalhista. Por meio de medida provisória (MP), o projeto estabelece a prorrogação por mais um ano do prazo de adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), permite a redução da jornada de trabalho e a redução no salário em 30% sem que haja demissão. Outra medida anunciada, por meio de projeto de lei (PL), prevê que acordos ou convenções coletivas entre empresas e sindicatos dos trabalhadores terão força de lei.

Pelo PSE, o governo compensa 50% da redução salarial, limitada a 65% do valor máximo da parcela do seguro-desemprego, utilizando recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O PSE é uma continuidade do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), lançado pela ex-presidente Dilma Rousseff, que teria vigência até o fim deste ano. Ele permite a redução de jornada e de salário, com contrapartida da União.

A MP também fixa regras sobre o contrato de trabalho temporário, que poderá ter a duração de 120 dias, podendo ser prorrogado por igual período. Atualmente, esse período é de 90 dias, com prorrogação pelo mesmo período.

Perguntas & respostas sobre o projeto de lei 5.483/2001, relatado pelo então deputado Ney Lopes e aprovado pelo Plenário da Câmara na época:

Quem enfraquece com a livre negociação feita pelos sindicatos?

Algumas Centrais Sindicais que, à distancia, falam hoje em nome do trabalhador. A elas não interessam sindicatos municipais fortes. Isto irá interessar ao trabalhador, que vendo possibilidades de melhorar o seu padrão de vida passará a prestigiar o seu sindicato.

O projeto poderá piorar a condição social do trabalhador?
Os direitos do trabalhador estão todos eles elencados no artigo 7° da Constituição Federal. NENHUM DESSES DIREITOS SERÁ ALTERADO. TUDO PERMANECE COMO ESTÁ. Este artigo menciona uma série de direitos sociais e prevê: … além de outros que visem à melhoria de sua condição social”.
É claro que quando for negociado um direito que piore a vida do trabalhador, tudo será nulo e inconstitucional, assim declarado pela Justiça do Trabalho.

É verdade que o projeto determina que os acordos ou convenções sejam superiores à lei, revogando a CLT?
A mudança é apenas na nova redação do art. 618 da CLT, sendo total e absoluta inverdade que determine acordo ou convenção anulando ou desrespeitando a CLT. Além de manter todos os direitos atuais acrescenta mais um: a livre negociação de sindicato a sindicato, nunca patrão e empregado.

A seguir o inteiro teor da mudança proposta no projeto 5.483/01:

“Art. 618 – Na ausência de convenção ou acordo coletivo firmados por manifestação expressa da vontade das partes e observadas às demais disposições do Título VI desta Consolidação, a lei regulará as condições de trabalho – Parágrafo único. A convenção ou acordo coletivo, respeitados os direitos trabalhistas previstos na Constituição Federal, não podem contrariar as Leis n° 6.321, de 14 de abril de 1976 e n° 7.418, de 16 de dezembro de 1985, a legislação tributária, a previdenciária e a relativa ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, bem como as normas de segurança e saúde do trabalho”.

De que tratam as leis citadas?
Do programa de Alimentação do Trabalhador e o vale-transporte, que são integralmente mantidos.

Qual o efeito prático desta mudança?
O trabalhador nada perde. Ele ganha mais o direito de negociar.
Hoje ele faz a conciliação na Justiça, já demitido, e recebe, em média, 40% dos seus direitos, segundo pesquisa da PUC-RJ.
Com esta lei, poderá negociar o seu emprego, sem ser demitido, com ajuda do seu sindicato e da própria Justiça do Trabalho, que ficará mais forte do que atualmente.

Essa negociação coletiva vem de onde?
Principalmente, dos governos socialistas da Europa e sempre foi defendida no Brasil pela CUT, no período dos governos militares.
A flexibilização da CLT não é emenda constitucional; é um simples projeto de lei ordinária para fazer no Brasil o que o mundo democrático já fez ou está fazendo com o objetivo de manter o emprego, valorizar o sindicato e as centrais sindicais (inclusive a CUT) e exigir a carteira assinada acabando com a infelicidade do trabalho informal.
A flexibilização só ocorre quando o trabalhador, através do seu sindicato, deseja negociar. Caso ele não deseje, tudo permanece como está.
Na nossa experiência sindical, constatamos inúmeros casos de trabalhadores postos para fora do emprego por falta de um esclarecimento ou diálogo.

Lula era a favor da flexibilização?
Luiz Inácio Lula da Silva em lutas sindicais no passado dizia para o Brasil ouvir: “a atual CLT é cópia fiel da Carta di Lavoro, de Mussolini”. E ele tem razão. Originária da década de 1940, a nossa legislação trabalhista é paternalista e não absorveu as múltiplas transformações ocorridas nas relações sindicais e trabalhistas.
Hoje, pelo desejo de contestar, o PT se opõe ao seu próprio líder.