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Rio São Francisco

Águas do São Francisco só devem ser distribuídas aos municípios do RN em 2025

As águas da transposição do Rio São Francisco só devem ser distribuídas aos municípios potiguares em 2025. Foi o que informou ao NOVO a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh).

Mesmo com a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o anúncio da chegada das águas do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) ao RN no dia nove de fevereiro de 2022, o recurso ainda não foi distribuído aos municípios pois algumas obras ainda não foram finalizadas.

De fato, as águas do São Francisco chegaram à cidade de Jardim de Piranhas há um ano, no ramal Piranhas-Açu – a 300 quilômetros da capital, Natal. Na ocasião, o ramal estava em fase de testes e hoje, de acordo com a Semarh, está operante. Isso significa dizer que ele já pode ser usado, mas ainda não é pois há algumas obras a serem finalizadas no reservatório de Engenheiros Avidos, na Paraíba, cuja previsão de conclusão não foi informada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

Outro ramal por onde as águas do PISF entrarão no RN é o Apodi-Mossoró, que, segundo a Semarh, recebeu garantia de orçamento no Orçamento Geral da União (OGU) e tem previsão de entrega para 2025. Neste trecho, as águas entrarão no RN na altura das cidades de Luis Gomes e Major Sales, até o Reservatório Angicos.

O governo do Estado precisa finalizar diversos projetos complementares para interligar o “Velho Chico” ao sistema de adutoras do RN, como o Projeto Seridó (que vai garantir o abastecimento permanente das sedes municipais do Seridó) e a Barragem de Oiticica, em Jucurutu, cujas obras começaram em 1952 e a conclusão depende do envio de recursos por parte do governo federal.

“O Governo do RN está empenhado em desenvolver diversos projetos que darão materialidade ao PISF, como projetos de irrigação, canais, projeto Alto Oeste e demais obras que garantam o aproveitamento dessas águas da transposição. A solicitação dos recursos para obras hídricas foi realizada no dia 25 de janeiro em reunião com o MDR”, informou a Semarh.

Sobre a Barragem de Oiticica, a Secretaria disse que “todos os esforços estão sendo realizados” para que ela seja concluída até dezembro de 2023. A estrutura vai atender cerca de 330 mil pessoas de oito cidades potiguares, além de contribuir com o controle das cheias na região e permitir uma ampliação de até 10 mil hectares da área irrigada da Bacia de Piranhas-Açu.

De acordo com o MDR, “o Eixo Norte encontra-se operante e beneficiando os quatros estados alvos da transposição”. Em outubro do ano passado, a execução das obras de implantação da infraestrutura hídrica alcançou 99,80% de conclusão, restando apenas algumas obras complementares, como as obras de integração das redes hidrográficas potiguares.

O MDR informou ainda que, até o momento, o investimento realizado no Eixo Norte foi de aproximadamente de R$ 7,5 bilhões. “Estão previstos mais R$ 860 milhões em investimento para duplicação da capacidade de bombeamento do Eixo Norte”, disse o Ministério.

Projeto iniciado há 14 anos

As obras de transposição do Rio São Francisco começaram há aproximadamente 14 anos e passaram por cinco gestões federais.

Ao todo, a transposição já teria custado cerca de R$ 14 bilhões. Mas, segundo o governo federal, R$ 3,5 bilhões foram investidos somente a partir de 2019 e representam cerca de 25% do total investido.

Além do semiárido nordestino, serão beneficiados com as águas os Estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará, Alagoas, Sergipe e Bahia.

Fiscalização das obras

Em conjunto com parlamentares federais da Região Nordeste, o deputado General Girão (PL) solicitou à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados a criação de uma comissão temporária para fiscalização da Transposição do Rio São Francisco.

De acordo com Girão, “há relatos de que alguns trechos da obra foram interditados, impossibilitando a passagem da água” após a inauguração feita pelo ex-presidente. No documento enviado à Mesa Diretora, os parlamentares informaram que a solicitação se baseou em denúncias e vídeos compartilhados por sertanejos nas redes sociais.

“Nós presenciamos a conclusão de uma obra que se arrastava há décadas. Foi graças ao trabalho do presidente Bolsonaro e do então ministro e hoje senador, Rogério Marinho, que os sertanejos receberam a tão sonhada água em suas regiões.

No entanto, desde o início de 2023, estamos recebendo queixas do fechamento de algumas comportas. Isso tem prejudicado os plantios dos agricultores e o rebanho dos pecuaristas. Queremos investigar. No caso de identificarmos alguma irregularidade, iremos propor a penalidade cabível aos culpados”, disse Girão.

A iniciativa pede a fiscalização in loco da situação das obras da transposição.

Águas do Rio São Francisco chegam pela primeira vez ao Rio Grande do Norte

Nesta quarta-feira (9), as águas do Velho Chico finalmente chegam ao Rio Grande do Norte. O presidente Jair Bolsonaro e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, participam agora do evento de chegada simbólica das águas, na cidade de Jardim de Piranhas (RN).

“Foi este Governo que deu operacionalidade ao Projeto São Francisco. Quando assumimos, apenas 31,54% das estruturas do Eixo Norte tinham condições de operar e as águas sequer haviam saído do estado originário, Pernambuco. Fomos nós que garantimos os investimentos e as condições para que elas chegassem ao Ceará e ao Rio Grande do Norte. Muito do que havia sido construído, estava praticamente abandonado, sem uso, se deteriorando”, afirma o ministro Rogério Marinho. “Não medimos esforços para resolver problemas, corrigir erros estruturais, recuperar e retomar obras. E hoje, podemos dizer que 100% dos dois eixos (Norte e Leste) estão operacionais e que as águas do São Francisco finalmente chegaram aonde já deveriam estar há muito tempo”, completa.

Quando todas as obras complementares estiverem concluídas, mais de 16,47 milhões de brasileiros, de 565 municípios de sete estados nordestinos, serão beneficiados pelas águas do Rio São Francisco.

“Para nós, é um acontecimento extraordinário e justifica tudo o que foi feito. Todo o trabalho, todo o esforço e todo o suor coletivo, porque esta é uma ação do Estado brasileiro, é fruto da determinação, da priorização dada pelo presidente Bolsonaro, que não mediu esforços para dar a condição de chegarmos a esse momento. Um momento em que nós, literalmente, abraçamos o Nordeste brasileiro, com ações efetivas de mudanças estruturais”, destaca Marinho.

Em terras potiguares, o Governo Federal deu início ao Sistema Seridó, que vai abastecer cerca de 280 mil pessoas em 24 municípios potiguares. Já estão sendo produzidos o projeto executivo e estudos complementares necessários para o começo das obras. A estimativa é de que sejam investidos cerca de R$ 280,6 milhões para a construção de mais de 330 quilômetros de canais adutores, estações de bombeamento e de tratamento e pontos de captação de água.

JUCURUTU

Antes do evento de chegada das águas, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Rogério Marinho visitam as obras da Barragem de Oiticica, em Jucurutu, cujas obras começaram em 1952. Porta de entrada das águas do Rio São Francisco no Rio Grande do Norte, a estrutura está praticamente pronta e vai atender cerca de 330 mil pessoas de oito cidade potiguares, além de contribuir com o controle das cheias na região e permitir uma ampliação de até 10 mil hectares da área irrigada da Bacia de Piranhas-Açu. O Governo Federal já disponibilizou cerca de R$ 300 milhões para a estrutura desde 2019.

Durante a agenda, também será assinada ordem de serviço para a segunda etapa da obra de pavimentação em Jucurutu, interligando a sede do município ao distrito de Serra de João do Vale. Com investimentos de R$ 6,9 milhões, serão executados serviços de terraplanagem, drenagem e obras de arte corrente, sinalização, pavimentação e interseção com a BR-226/RN.

Governo Federal vistoria estruturas do Eixo Norte da Transposição do Rio São Francisco

Foto: Divulgação/Assessoria

Nesta terça-feira (8), o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, visitam os estados Pernambuco, Ceará e Paraíba, para acompanhar a chegada das águas do São Francisco.

Em Pernambuco, a estrutura é composta por um conjunto de motobombas, válvulas e acessórios interligados capazes de garantir um volume contínuo de adução de água. A partir da EBI-3, a água segue o trajeto por canais e reservatórios até o Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

No local, também está prevista visita ao Núcleo de Controle Operacional (NCO), que é responsável por concentrar, processar e controlar as redes de Tecnologias de Informação, as estações de bombeamento, subestações, estruturas de controle e tomadas de água dos dois eixos do Projeto São Francisco (Norte e Leste). A instalação do NCO teve início em 2014 e foi concluída em maio de 2021.

No Ceará, foi realizada a visita à Barragem de Jati, estrutura que possui 56 metros de altura e capacidade de acumular até 28 milhões de metros cúbicos de água. O acionamento para enchimento da barragem aconteceu em junho de 2020, possibilitando que a água seguisse para outras regiões do estado, entre elas a Região Metropolitana de Fortaleza.

Durante a visita, será realizada a liberação de água da estrutura até o Cinturão de Águas do Ceará (CAC). O empreendimento não recebe água do São Francisco desde maio de 2021, devido a serviços de manutenção e substituição de equipamentos para modernização da estrutura.

Na Paraíba, a comitiva irá a São José de Piranhas, onde será realizada visita ao último trecho do Eixo Norte da transposição do Rio São Francisco, entre as Barragens Caiçara e Engenheiro Avidos. O trecho foi inaugurado pelo Governo Federal em outubro de 2021, após investimentos de quase R$ 50 milhões, e permitiu a passagem das águas do Velho Chico para terras potiguares.

Chegada das águas no RN

Na quarta-feira (9), às 11h, também será realizado, em Jardim de Piranhas (RN), o evento de chegada das águas do São Francisco ao Rio Grande do Norte, com o presidente Jair Bolsonaro. Mais cedo, a comitiva do Governo Federal vistoria as obras da Barragem de Oiticica, que estão sendo executadas pelo governo do estado com recursos federais.

A Barragem de Oiticica é a porta de entrada das águas do São Francisco no Rio Grande do Norte. A estrutura está em fase final de construção e vai garantir o abastecimento de 330 mil pessoas em oito cidade potiguares. Desde 2019, cerca de R$ 300 milhões foram disponibilizados pelo Governo Federal para realização da obra.

Pesquisa aponta alterações ambientais da transposição do rio São Francisco

Tão controversa quanto grandiosa, a transposição do rio São Francisco é um empreendimento com objetivo de levar água a alguns dos principais rios do semiárido brasileiro. É objeto de desejo de governantes desde a época do império, mas começou a sair do papel apenas no início deste século, em 2007, causando transformações socioeconômicas importantes na Caatinga.

Com isso, rios antes temporários, cujas águas secam durante os períodos de estiagem, devem passar a ser perenes, assim como o Velho Chico, de fluxo contínuo ao longo de todo o ano. O que parece excelente à primeira vista, pode ter outras implicações não tão positivas assim. Do ponto de vista do meio ambiente, o projeto acarreta impactos com potencial consideravelmente perigoso à fauna já adaptada às condições anteriores.

É o que aponta um artigo publicado no periódico científico Neotropical Ichthyology. Intitulado Freshwater fish richness baseline from the São Francisco Interbasin Water Transfer Project in the Brazilian Semiarid (Linha de base da riqueza de peixes de água doce do projeto de transposição de águas do São Francisco no Semiárido brasileiro, em tradução livre), o estudo coletou e compilou dados, atualizou a taxonomia e fez comparações entre a drenagem doadora (São Francisco) e as receptoras (rios Jaguaribe, Apodi-Mossoró, Piranhas-Açu e Paraíba-do-Norte) antes da conexão artificial entre elas.

De acordo com os resultados encontrados, as espécies de peixes são bastante diferentes quando se comparam o rio São Francisco e as bacias receptoras de suas águas, apresentando uma similaridade menor do que 25%. Os pesquisadores registraram um total de 121 espécies nas cinco bacias hidrográficas avaliadas, no entanto, somente 16 simultaneamente em todas elas.

Espécies de peixes de água doce das bacias do Projeto de transposição do São Francisco

Foram observadas ainda 36 espécies endêmicas, ou seja, ocorrem apenas e especificamente nestas regiões hidrográficas. Destas, ao menos cinco são ameaçadas de extinção. Duas delas só estão presentes nas bacias receptoras: um Cascudinho (Parotocinclus spilurus), na bacia do rio Jaguaribe, no Ceará, e o peixe Canivete (Apareiodon davisi), na bacia do rio Paraíba do Norte, na Paraíba.

“Tendo em vista a baixa similaridade faunística e que as espécies das bacias receptoras apresentam adaptações ao regime intermitente, a perenização dessas bacias com a transposição pode afetar as espécies nativas”, afirma o professor da Universidade Federal do Pará, Márcio Joaquim Silva, primeiro autor do artigo, que é parte de sua tese de doutorado desenvolvida e defendida junto ao Programa de Pós-Graduação em Sistemática e Evolução da UFRN.

Um ponto fundamental de atenção é a alteração do regime hidrológico dos rios ao receberem as águas do São Francisco, passando da intermitência à regularidade de fluxo, tendendo à perenidade. Assim, os riscos a que se expõem as espécies nativas, naturalmente bem adaptadas aos períodos de estiagem e consequente seca, podem ser classificados como críticos.

Entre as famílias de peixes que podem ser afetadas está a Rivulidae. Peixes dessa família são parentes próximos dos Molinesia, aqueles que muitas pessoas cuidam em aquários como animais de estimação. Diversas espécies dessa família, conhecidas como peixes-das-nuvens, são consideradas sazonais, uma vez que vivem em poças que secam inteiramente em algumas épocas do ano. Os ovos desses peixes permanecem enterrados no solo até a chegada da temporada de chuvas, quando iniciam novamente seus ciclos de vida.

“Essa característica foi selecionada ao longo de milhares de anos de evolução e possibilita a sobrevivência dessas espécies nesses ambientes naturalmente peculiares. Imagine, por exemplo, que essas poças nunca mais sequem. O que aconteceria aos peixes-das-nuvens que dependem dos eventos de seca? Eu respondo. Eles não saberão mais qual o momento certo que devem desovar e, possivelmente, serão extintos”, alerta Márcio.

Espécies invasoras: como evitar?

Outro aspecto a ser detalhado diz respeito à invasão de espécies. As mudanças ocasionadas pelo projeto tendem a ser mais prejudiciais à população aquática dos rios receptores, podendo, inclusive, levar ao desaparecimento de certas espécies. Segundo Márcio, há exemplos que dão base a essa preocupação em experiências de transposição ocorridas no continente africano, nas quais a introdução de espécies, possibilitada pelas construções, reduziu a níveis alarmantes populações de peixes já ameaçados de extinção.

Ao menos 11 espécies invasoras podem encontrar condições ambientais adequadas à sua sobrevivência

Em um dos capítulos de sua tese, que deve ser publicado como artigo científico em breve, Márcio fez uma modelagem de risco de invasão de peixes pelos canais da transposição. Foram analisadas informações de 42 espécies que ocorrem apenas na bacia doadora. Os resultados indicaram que pelo menos 11 destas podem encontrar condições ambientais adequadas à sua sobrevivência, caso cheguem às bacias receptoras, podendo se estabelecer e se tornar invasoras.

“Esse é um dado preocupante, principalmente, porque essas espécies podem competir por alimento e abrigo com peixes nativos das bacias receptoras. Além disso, algumas das que podem se tornar invasoras não contam com predadores naturais nesses locais, o que poderia reduzir o impacto ambiental causado por elas”, alerta o pesquisador.

Para o licenciamento da obra, uma das condicionantes à operação do empreendimento previu a instalação de mecanismos físicos e comportamentais de contenção e redirecionamento da fauna aquática para o seu local de origem. No entanto, há relatos de presença de espécies que antes não ocorriam em determinadas localidades, o que pode indicar o mau funcionamento ou a ineficácia das atuais medidas de proteção. Diante desses cenários, Márcio Silva aponta possíveis soluções para a minimizar os efeitos dessas mudanças ocasionadas pela transposição das águas.

“Sabendo que algumas espécies já passaram pelas barreiras de proteção e do risco de invasão de peixes através dos canais, recomendo que tais mecanismos sejam reavaliados e, se possível, ajustados para maior eficiência de proteção e que, na impossibilidade de ajustes, outras medidas adicionais, como a implantação de mais camadas de proteção e instalação de barreiras antes de todas as estações de bombeamento, sejam tomadas. Por fim, que sejam intensificadas as ações de monitoramento da entrada de peixes pelos canais dos Eixos Leste e Norte”, avalia Márcio.

Compensação ambiental

Financiado com recursos do mecanismo da compensação ambiental da transposição do São Francisco por meio de um edital de pesquisa na Caatinga, o estudo exigiu um esforço tão grandioso como o empreendimento. Para o levantamento de dados, 230 localidades dos chamados eixos Leste e Norte da obra serviram como pontos de coleta de peixes. Ainda foram somadas informações de mais 76 localidades disponíveis em repositórios online.

Eixos da transposição do Rio São Francisco serviram como pontos de coleta de peixes

“São poucos os casos que temos bons levantamentos antes de grandes empreendimentos, como o canal do Panamá ou outras transposições no mundo. Nosso estudo será um retrato dos ambientes aquáticos mais naturais para as gerações futuras. Esse será um estudo de longo prazo, com marco inicial nos nossos dados e que servirá para avaliar e aprimorar projetos desse tipo”, afirma o professor do Programa de Pós-Graduação em Sistemática e Evolução, Sergio Maia Queiroz Lima, orientador da tese de doutorado e coautor do artigo.

Tal trabalho só foi possível, na opinião de Márcio Silva, graças ao envolvimento de diversos pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação de sete universidades públicas nacionais. Com as informações reunidas, os cientistas realizaram uma série de tarefas e deixaram um importante banco de dados para ações futuras.

“A pesquisa gerou dados históricos importantíssimos de um momento pré-transposição que podem servir para avaliar possíveis futuros impactos da obra. Eles foram usados na atualização das espécies de peixes que ocorrem na Caatinga, na identificação de áreas prioritárias para conservação nesse bioma, levantamento de espécies em unidades de conservação da Caatinga e descrição de espécies novas, como Hypostomus sertanejo, na bacia do rio Jaguaribe, e Parotocinclus seridoensis, na bacia do rio Piranhas-Açu”, enumera.

Matéria de Marcos Neves Jr, pela Agecom