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SHRBS-RN

“Esse decreto não influencia para que a população se vacine”, diz representante de hotéis, bares e restaurantes do RN

Foto: Divulgação/Portal da Tropical

O presidente do Sindicato da Indústria de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Rio Grande do Norte (SHRBS-RN), Habib Chalita, se posicionou contra o decreto que exige a apresentação do comprovante vacinal para a entrada em bares, restaurantes e shoppings. O decreto entrou em vigor nesta sexta-feira (21).

“Esse decreto de cobrar o passaporte vacinal não vem a influenciar em nada para que a população se vacine. Essa não é a forma concreta de atingir diretamente a população”, declarou Chalita em entrevista ao RN No Ar.

Apesar de se manifestar contrário à decisão do governo estadual, o empresário afirmou que é a favor da vacinação. Para ele, a melhor alternativa seria a fiscalizar eventos irregulares que são rotineiramente compartilhados nas redes sociais.

“É preciso que evitem as aglomerações. Isso que deve ser fiscalizado. Fim de semana passado não faltaram imagens de festas clandestinas. É isso que a gente quer. Somos a favor dessa fiscalização. A vacinação é o caminho para a economia voltar a funcionar. Todos nós somos a favor da vacina”, pontou.

A crítica ao novo decreto seguiu. “Isso vai gerar impactos, custos. Imagine ter que montar mais uma operação para fiscalizar a entrada do cliente dentro do seu estabelecimento. Passamos mais de um ano penalizados com a pandemia. E, na hora de a gente voltar a trabalhar, voltar dentro dos protocolos de saúde, nós estamos sendo penalizados”, complementou.

Para Chalita, o passaporte de vacinação só deveria ser solicitado em locais onde não há a cultura de vacinação. “O país e o estado são vacinados, estão completando a vacinação. Então isso significa que existe uma representatividade. Cobrar um passaporte vacinal é justo? Jamais, pois nós somos um país um estado que se vacina. Passaporte vacinal é cobrado onde existe a baixa vacinação”, argumentou.

O presidente do SHRBS-RN afirmou ainda que aguarda um retorno dos associados para saber se entra com recurso para acabar com a exigência do comprovante. “O sindicato representa 18 mil CNPJs dentro do estado. Nós estamos aguardando esse retorno para que a gente possa ter uma atuação. Vai ser um fim de semana de medir a temperatura, de saber o que vai acontecer”, finalizou.

Portal da Tropical