“O foco era ganhar a qualquer custo, mesmo que para isso colocasse em jogo a vida, a integridade física e moral de quem não fosse aliado. Fizeram com que Santa Cruz vivenciasse um “Vale Tudo” baixo e rasteiro, ao invés de um processo eleitoral limpo e democrático, como deve ser o exercício da boa política”. A declaração é do deputado estadual Tomba Farias (PSDB), durante discurso na manhã de hoje, na Assembleia Legislativa, quando expôs à opinião pública o baixo nível com o qual a oposição atuou durante a eleição suplementar em Santa Cruz, encerrada no último domingo.
Depois de agradecer o apoio recebido dos eleitores e aliados políticos, Tomba Farias destacou ainda que os ataques que foram feitos a sua esposa, a ex-prefeita Fernanda Costa, tinham o único objetivo de atingi-lo. “Infelizmente, é assim que fazem os pobres de espírito, os fracos de moral e os desprovidos de caráter”, ressaltou.
O parlamentar relatou ainda que na noite anterior ao pleito, no bairro do Paraíso, motoqueiros a serviço da oposição atacaram os carros do prefeito eleito Ivanildinho Ferreira, do seu irmão, Carlinhos e do ex-prefeito, Marco Celito. “Nos locais de votação, a ordem era intimidar eleitores vestidos de vermelho, a cor da nossa campanha. Ao invés de propostas, nossos opositores optaram por fazer uma campanha de baixo nível, e levaram às ruas o ódio, a mentira, a calúnia, as ameaças, as agressões e intimidações”, lamentou.
Para Tomba Farias, o baixo nível que a oposição imprimiu à campanha não foi por acaso. “Foi um movimento orquestrado e planejado que tomou corpo, a partir da transferência do major Moura, que comandava o policiamento de Santa Cruz. Com a transferência do militar, feita com o aval do governo, estava criando o clima propício para o terror”, disse.
Tomba Farias assinalou ainda que a campanha em Santa Cruz “foi a vitória de Davi contra Golias”, e acrescentou:
“Enfrentamos nas ruas o poder que pensa que tudo pode. Derrotamos nas urnas forças governamentais, senadores e deputados. Confesso, no entanto, que o doce sabor da vitória não foi suficiente para tirar do meu coração o amargo fel do sofrimento, proporcionado pela falta de ética e de princípios morais de nossos adversários”, finalizou.
Confira na íntegra o pronunciamento do deputado:
Senhor presidente, senhores deputados,
Fechadas as urnas da eleição suplementar de Santa Cruz, tenho muito a comemorar e a agradecer a todos que contribuíram com a vitória do nosso candidato Ivanildinho Ferreira, novo prefeito da minha cidade.
Agradeço de coração aos eleitores, ao deputado federal Rafael Motta, ao ex-deputado Henrique Alves, ao ex-senador José Agripino Maia, aos vereadores, lideranças comunitárias, aos meus amigos e aliados, por cada voto, por cada incentivo, por cada abraço e por todas as palavras de apoio, principalmente nos momentos mais difíceis que passamos ao longo do processo eleitoral.
Faço o meu agradecimento especial a minha esposa, Fernanda, a quem eu digo que as urnas corrigiram no voto a injustiça dos homens.
Santa Cruz sabe, Fernanda, que o seu caráter tem como alicerce o trabalho, o amor pelo povo e a honestidade no trato da coisa pública.
Peço desculpas a você, pois sei que a corda geralmente arrebenta no lado mais fraco.
Todo o sofrimento que lhes causaram, teve o único objetivo de me atingir.
Infelizmente, é assim, Fernanda, que fazem os pobres de espíritos, os fracos de moral e os desprovidos de caráter.
Senhor presidente, senhores deputados,
A campanha de Santa Cruz foi a vitória de Davi contra Golias.
Enfrentamos nas ruas o poder que pensa que tudo pode.
Derrotamos nas urnas forças governamentais, senadores, deputados…
Do nosso lado, a força e o amor do povo que acredita e reconhece o nosso trabalho.
Senhor presidente, senhores deputados,
Confesso, no entanto, que o doce sabor da vitória não foi suficiente para tirar do meu coração o amargo fel do sofrimento, proporcionado pela falta de ética e de princípios morais de nossos adversários.
Ao invés de propostas, nossos opositores optaram por fazer uma campanha de baixo nível.
Os adversários levaram às ruas o ódio, a mentira, a calúnia, as ameaças, as agressões e intimidações.
O foco era ganhar a qualquer custo, mesmo que para isso colocasse em jogo a vida, a integridade física e moral de quem não fosse aliado.
Trago ao conhecimento dessa casa alguns fatos deploráveis que fizeram com que Santa Cruz vivenciasse um “vale tudo” baixo e rasteiro, ao invés de um processo eleitoral limpo e democrático, como deve ser o exercício da boa política.
A oposição não poupou ataques verbais a mim, a minha esposa, a Ivanildinho e aos nossos aliados.
“Corruptos” era o mínimo que nos chamavam.
Fizeram de fake news uma arma de campanha.
Disseram que a esposa de Ivanildinho, Milena, e Fernanda não poderiam votar pois estavam com os direitos políticos cassados;
Ainda na onda de fake news, divulgaram que o fantástico iria fazer uma matéria mostrando que Santa Cruz era uma das cidades mais corruptas do brasil, por causa da cassação de Fernanda;
Na noite anterior ao pleito, no bairro do paraíso, motoqueiros a serviço da oposição atacaram os carros de Ivanildinho, seu irmão, Carlinhos, e do ex-prefeito, Marco Celito;
Também acusaram a mim e aos nossos aliados de utilizar malas de dinheiro para a compra de votos no bairro paraíso;
Não foram poucas as tentativas de tumultuar o dia da eleição, com a realização de carreata no Conjunto Cônego Monte;
Nos locais de votação, a ordem era intimidar eleitores vestidos de vermelho, a cor da nossa campanha.
A campanha rasteira e de baixo nível não foi por acaso.
Foi um movimento orquestrado e planejado que tomou corpo, a partir da transferência do major moura, que comandava o policiamento de Santa Cruz.
Com a transferência do militar, feita com o aval do governo, estava criando o clima propício para o terror.
Entendo, senhor presidente, senhores deputados, que não é dessa forma que se faz política.
É natural na atividade política se ter adversários.
No entanto, não podemos transforma adversários em inimigos, e deixar que a baixaria tome o lugar do debate de ideias.
Quem me conhece sabe que faço política com intensidade, 24 horas por dia, todos os dias.
Muita gente pode até me achar sisudo, fechado e até mesmo antipático.
Porém, da minha boca ninguém nunca ouviu nenhum ataque a familiar de qualquer pessoa, seja político ou não.
Faço campanha em busca de cada voto que puder obter, mas nunca deixei o ódio ocupar o espaço do bom senso.
Todos nós temos filhos, esposas, familiares e amigos que sofrem quando somos injustiçados, atacados e ameaçados.
Não desejo aos familiares de meus adversários o mesmo sofrimento que eles impuseram a minha família.
Meu nome é Tomba Farias e permaneço na vida pública até o dia em que puder continuar fazendo política com “p” maiúsculo.
Peço desculpa por esse desabafo e agradeço a todos pela atenção dispensada.