Os nossos internautas comentam sobre o abastecimento hídrico em Santa Cruz, na zona urbana, com o intervalo de chegada da água cada vez maior.
O último Boletim do Abastecimento mostra o bombeamento para os bairros do Paraíso e Conjunto Cônego Monte, no entanto o abastecimento é “fatiado” em setores menores em cada bairro, para reforçar a pressão da água em cada área.
Nas redes sociais, os relatos apontam um cenário próximo ou já em total colapso. Alguns setores passam por 15 dias, outros ultrapassam os 30. Para algumas famílias a solução é “comprar água”, um comércio que voltou a surgir na cidade nos últimos anos.
O blog conversou com o diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Santa Cruz,o SAAE Santa Cruz, Cristiano Dias, que explicou a atual situação do sistema. “Hoje está normal, ligado Conjunto e Paraíso, mas está complicada a situação, rezando para a adutora não parar”, disse o diretor.
Perguntamos qual a solução o SAAE teria para amenizar essas dificuldades. “Se não parar mais [Adutora], dá para recuperar o abastecimento daqui para o final do mês [Fevereiro]. Até agora nesse mês de fevereiro já parou seis vezes, só vai resolver essa situação com a nova adutora”, explicou Cristiano.
REUNIÕES
A Câmara Municipal de Santa Cruz se reuniu com os presidentes de Câmaras da região do Trairi para buscarem juntos uma solução para as cidades que integram o sistema adutor.
Coronel Ezequiel, Jaçanã e Campo Redondo relataram dificuldades no abastecimento, sendo o caso mais grave em Jaçanã, com setores que demoram 40 dias para “chegada da água”.
O próximo passo dessa comissão, chamado “Projeto Água para Todos”, é formalizar juridicamente o grupo e iniciar conversas com órgãos como Codevasf, CAERN e outros.