O deputado Albert Dickson (PROS) se pronunciou, de forma remota, durante a Sessão Plenária desta terça-feira (22), novamente a favor do uso da ivermectina no tratamento precoce contra a Covid-19. Além disso, o parlamentar externou preocupação a respeito de cláusula que isenta de responsabilidade a Universidade de Oxford e a empresa AstraZeneca por possíveis efeitos colaterais nos pacientes brasileiros que receberem a vacina.
“Hoje eu vim falar sobre dois temas muito relevantes para o Brasil e o Rio Grande do Norte, com relação à Covid-19. Primeiro, quero lembrar que boa parte do nosso Estado aderiu ao tratamento profilático com Ivermectina, uma bandeira que defendi desde o início. E recentemente saiu uma pesquisa da Universidade de Zagazig, no Egito, que é como a USP aqui no Brasil. O resultado foi o que eu já havia constatado: das pessoas que usaram a Ivermectina antes do vírus entrar no organismo, 92% não pegaram Covid. E nós já tínhamos destacado, ao longo desses 5 meses, que em 90% dos pacientes que usaram o remédio aqui no RN, a doença não evoluiu”, ressaltou.
Albert Dickson trouxe ainda uma informação “preocupante” constante numa cláusula do contrato entre o Governo Federal e a Universidade de Oxford e a empresa AstraZeneca, a respeito da vacina contra a Covid-19.
“Eu queria falar também sobre a cláusula que diz que se algum paciente brasileiro tiver qualquer problema, como aconteceu nos testes primários, em que uma pessoa teve mielite e problemas neurológicos, a responsabilidade não será da AstraZeneca nem da universidade de Oxford. Isso é um grande problema, já que a empresa, que é uma grande produtora mundial, está vendendo as vacinas por R$ 1 bilhão e não vai se responsabilizar pelos possíveis efeitos colaterais”, alertou.
Para finalizar, o deputado disse que a vacina é uma grande incógnita, pediu para que todos ficassem atentos a essa cláusula, mas disse torcer para que dê tudo certo.