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Santa Cruz

Perguntar não ofende! Lulistas usam frase do Bolsonarismo após episódio na Câmara Municipal?

Foto: Allan Davy

Perguntar não ofende! Eu acho que não!

Por que os lulistas e apoiadores da atual gestão usavam frases do ex-presidente Bolsonaro após a suspensão da sessão plenária na Câmara Municipal?

O ex-presidente Jair Bolsonaro sempre faz questão de citar o parágrafo único do artigo 1º da Constituição de 1988, que diz: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Em vários discursos do ex-presidente, ou chamadas de seus aliados, vídeos ou cards de redes sociais, a frase “o poder emana do povo” é usada com frequência para sinalizar uma possível interferência do Judiciário, na figura do STF, nas eleições de 2022.

Os aliados de Aninha ao usarem essa frase querem provocar o deputado Tomba Farias, esquecendo que, em Santa Cruz, os Lulistas e Bolsonaristas estão misturados nos dois grupos. Inclusive, a atual prefeita e seu marido, o vereador Élcio Pontes (MDB), votaram em Bolsonaro, assim como a grande maioria dos vereadores da Casa Legislativa, oposição ou situação.

Estranho, não é? Lulistas evocando frases bolsonaristas?

Mas perguntar não ofende… ou ofende?

Santa Cruz é puro cinema!

Desempenho no Enade 2023 coloca UFRN entre as 20 melhores federais; curso de Fisioterapia da FACISA é destaque

O número de cursos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) com conceito 4 ou 5 subiu de 67% para 70%, na avaliação trienal do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Se considerada apenas a avaliação aplicada em 2023, o percentual de cursos com conceito 4 ou 5 sobe para 84%. Os dados foram divulgados nessa sexta-feira, 11, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A UFRN manteve ainda o conceito máximo no Índice Geral de Cursos (IGC), indicador de qualidade que avalia as instituições de educação superior. Com esse resultado, a UFRN classifica-se entre as 20 melhores Universidades Federais do país e a terceira do Norte-Nordeste.

A meta do Plano de Gestão para 2027 é 75% e a do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para 2029 é 80%. O procurador educacional institucional da UFRN, Fabiano Gomes, ressaltou o trabalho de longo prazo que vem sendo desenvolvido na instituição. “Estamos colhendo os frutos da Política de Melhoria da Qualidade dos Cursos de Graduação que se iniciou em 2017. Desde então, a UFRN tem aumentado o percentual de cursos com conceito muito bom ou excelente. No ano passado, alcançamos o IGC 5 e mantivemos agora. O empenho é para continuarmos buscando as metas do nosso plano estratégico”, afirma.

O reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo, destacou a importância do trabalho coletivo para alcançar a excelência no ensino. “Este resultado confirma o engajamento de toda comunidade universitária com a Política de Melhoria da Qualidade dos Cursos de Graduação e Pós-graduação oferecidos pela UFRN. É mais uma demonstração de compromisso com a educação pública de qualidade”, comemora.

Em 2023 participaram do Enade os cursos das áreas de Engenharia, Saúde e Ciências Agrárias. Todos os cursos do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFRN) alcançaram conceito 5. Além desses também obtiveram conceito 5: Medicina (EMCM), Biomedicina, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia de Produção, Arquitetura e Urbanismo e Fisioterapia (FACISA).

 

Bolsonaro passa mal no RN e usa helicóptero para transferência

Nossas imagens na cobertura da passagem do ex-presidente Jair Bolsonaro por Santa Cruz foram parar na CNN. Bolsonaro foi atendido no Hospital Municipal Aluízio Bezerra, por volta das 9h30, com toda a comitiva do PL e aliados do ex-presidente reunidos na unidade hospitalar.

Bolsonaro deixou o hospital de Santa Cruz às 10h14 e foi para o Estádio Iberezão, onde o helicóptero do Governo do RN esperava para fazer o seu transporte para a capital potiguar.

O ex-presidente pousou no heliponto do Hospital Walfredo Gurgel e depois seguiu para o Hospital Rio Grande, onde se encontra internado.

Bolsonaro em Santa Cruz

Desde que foi candidato em 2018, muitos apoiadores do ex-presidente Bolsonaro desejam sua presença em Santa Cruz. Bolsonaro não visitou a cidade, passou pelo Seridó, região Oeste e a capital potiguar.

Mas nesta sexta-feira, dia 11 de abril, o sonho de muitos eleitores do Jair será realizado com a sua presença na “Terra da Santa”. O ex-presidente visitará Tangará, onde comerá o famoso pastel, e em seguida seguirá para Santa Cruz.

O deputado Tomba conversava hoje (10) pela manhã comigo e confirmava a agenda de Bolsonaro em Santa Cruz. De acordo com assessoria do PL do RN, a passagem dele será rápida, pois vários compromissos estão agendados, seguindo até o Alto Oeste do RN.

1981: o ano que não terminou em Santa Cruz

“Uma tragédia contada por quem resistiu às águas do Trairi”

Para toda uma geração, a data de 1º de abril de 1981 ficou marcada para sempre em Santa Cruz. Aquela cidade, com pouco mais de 13 mil habitantes, era notável por sua história, mas ainda preservava um ambiente em que “todos conheciam todos”, bem diferente da cidade atual, repleta de novos rostos a cada dia. Era um tempo pacato, chuvoso entre janeiro e março. A rotina seguia com boas conversas nas calçadas e uma novidade importante: a instalação do Campus de Caiçarinha, da Universidade, naquele mesmo ano de 1981.

Um ônibus saía da cidade até o Campus, todas as tardes e noites dos dias letivos, e atravessava uma estrada que foi ampliada para garantir o melhor acesso até o Núcleo de Ensino Superior do Trairi. A estrada carroçável atravessava o riacho da Caiçarinha, no setor ao norte da cidade e é conhecido pelo seu alto volume em tempo chuvoso, sendo uma via de ligação para comunidades que estão mais próximas do município de Sítio Novo. Até pouco tempo atrás era possível ver algumas paredes do que foi o Campus de Caiçarinha, hoje resta apenas um pouco das suas fundações.

No dia 1º de abril teve uma manhã quente e ensolarada, mas, por volta das 15h, o “tempo começou a fechar”. Algumas pessoas comentavam como tudo mudou de repente, pediram então aos professores para saírem mais cedo com receio de pegar a estrada com muita chuva ou o riacho mais cheio. Por volta das 16h, já sob chuva fina e com aparência de fim de tarde, os alunos voltaram para casa. Parecia que a noite já tinha chegado, como se já tivesse passado das 18h.

A 26 km dali, em Campo Redondo, por volta das 15h30, o Açude Mãe D’Água recebia um volume de água muito acima da sua capacidade. Pequenos açudes transbordaram ou romperam, direcionando a força das águas para açude daquela cidade, que não suportou e rompeu no final da tarde, com uma lâmina acima de um metro e meio. Foram cinco milhões de metros cúbicos jogados no Rio Trairi.

No meio de tudo isso, a aluna do curso de Licenciatura em Letras, Língua Portuguesa, Lúcia de Fátima, era uma entre muitos na iminência do desastre. As últimas semanas chuvosas não eram alerta para ela, mas o açude sempre foi um fantasma para a população em geral. “Sempre se falou que o açude poderia estourar, mas ninguém imaginava isso acontecendo”.

Quando mais jovem, por volta de 1976, brincava assustando os seus primos sobre uma possível enchente. “Cuidado, porque de noite vocês podem acordar com a rede embaixo d’água”. Os primos ficavam preocupados, e muitas vezes à noite acordavam assustados em noites de chuva e tocavam o chão com medo da água. Pouco mais de quatro anos depois, as águas do Trairi realmente invadiriam o quarto que dormiam.

Ao retornar da faculdade, Lúcia ajudou sua tia a retirar a água acumulada na casa. Na Avenida Rio Branco, ainda não existiam as atuais galerias. Havia muitas craibeiras, e o riacho tinha o escoamento precário. A chuva o fazia subir rapidamente. Naquele dia, o riacho aumentou o seu volume pela chuva que caía. A água voltava pelos ralos.

Joana Darc, a tia de Lúcia, tentava retirar a água, sugeriu parar e jantar cedo. “Eu fiz sopa”, disse sua tia, que recomendou retornar ao trabalho depois. Após a sopa, por volta das 18h10, a tranquilidade chegava ao fim.

Enquanto organizavam a casa para o início da noite que se aproximava, outra escuridão também estava bem ali, que ecoava na voz do Padre Raimundo, pároco da cidade. Lúcia foi até a calçada para ouvir melhor, pois o barulho da chuva atrapalhava. Quando chegou lá fora, ouviu o lamento da sua vizinha, Margarida, que logo transmitiu o recado do sacerdote: “O Açude de Campo Redondo estourou, corram para lugares altos. O nosso açude não vai aguentar”.

A casa onde moravam, com paredes espessas e estrutura antiga, parecia segura, tinha estilo bem antigo, com 10 metros de altura até a cumieira. Ali dentro, Lúcia avisou a todos. O tio Joaquim não sabia o que dizer, sua prima Rejane entrou em choque, sua avó Maria já apresentava sinais da velhice, em negação mandou não acreditarem naquilo. Joana não deixou essa negação prevalecer, e insistiu para que todos saíssem dali.

A família conta que a casa foi uma das primeiras da rua, nos primeiros anos de 1900, e um parente comentou que caso o açude rompesse aquela casa seria atingida. O fantasma do açude existia, quase ninguém acreditava que de fato fosse acontecer. Na casa de Lúcia todos pensavam assim, até aquele momento. O relógio marcava 18h30.

A rua Eloy de Souza encheu-se de pessoas e veículos tentando escapar. Eram roupas e objetos pessoais em fugas até um lugar seguro. Iniciava uma corrida para se salvar, quais os lugares mais altos? A Igreja Matriz, no alto de uma colina da margem esquerda do Rio Trairi, era refúgio certo, mas o restante do centro, em áreas baixas, seria logo inundado. O relógio corria junto com as águas.

No início daquela noite, mais do que o dobro da capacidade do açude estava sendo represada por uma parede cheia de algarobas e formigueiros. Deteriorado, o maciço rompeu em duas partes e jogou 12 milhões de metros cúbicos de água por dezenas de ruas de uma vez. A escuridão da noite era banhada com as águas, que seguiram seus caminhos, no bom e velho ditado popular: “água não tem cabelo”.

As ruas começaram a inundar, Lúcia correu cerca de 180 metros até a Câmara Municipal, que funcionava na Praça Coronel Ezequiel Mergelino, onde durante muito tempo foi a biblioteca pública. Lá, encontrou o presidente da casa, Geraldo de Tico, e pediu abrigo. Além de funcionária da Câmara Municipal, Lúcia seria sua moradora por mais cinco meses, junto com seus familiares. Naquele dia era a sessão plenária, mas foi cancelada em virtude da emergência que a cidade passava.

Quando descia aquela rua, um carro tocava:

“Hoje eu tive um sonho que foi o mais bonito
Que eu sonhei em toda a minha vida
Sonhei que todo mundo vivia preocupado
Tentando encontrar uma saída
Quando em minha porta alguém tocou
Sem que ela se abrisse ele entrou
E era algo tão divino, luz em forma de menino
Que uma canção me ensinou”

A música em questão era “Guerra dos Meninos”, de Roberto Carlos, do álbum de 1980. Ao ouvi-la, Lúcia sentiu algo ruim, e verbalizou para o condutor do veículo, que nada entendeu a reclamação dela. O sonho que ela vivia naquele momento era um pesadelo.

Desceu a rua, voltou para casa, encontrou o riacho da Rio Branco com um volume ainda maior, e a calçada de sua casa já tinha água. Combinou com a sua vizinha Margarida que iriam para o abrigo, a Câmara. Com alguns pertences e roupas, a vizinha seguiu com três crianças, pois o seu marido estava trabalhando e não estava na cidade.

Os familiares de Lúcia já estavam com todos os objetos reunidos, prontos para sair. Ela retornou para a praça de táxi, distante cerca 160 metros, no mesmo lugar atual. Não encontrou nenhum e voltou, já encontrando uma rua quase vazia, pois em questão de minutos todos fugiram para locais seguros.

Quando chegou na porta de casa percebeu que o nível da água continuava subindo, e encontrou um fusca amarelo, com o seu cunhado, Toinho, que levou todos para a Câmara Municipal. Já abrigados, perceberam que haviam esquecido o remédio de Dona Maria, ou como chamavam a matriarca da família, Dona Mariinha. Voltaram à casa, Lúcia e seu cunhado, uma chuvinha fina ainda caía, quando estava prestes a abrir a porta, as luzes da cidade se apagaram. O Rio Trairi tinha levado as torres de energia elétrica.

Recorte do jornal da época

Santa Cruz deixou todo o Rio Grande do Norte às escuras, isso porque a cidade era a “chave geral” da energia do estado, quando era a ligação até Paulo Afonso/BA das redes de energia. Era a escuridão total, não apenas a luz elétrica, mas o sufoco para sobreviver naquela catástrofe. Toinho posicionou o carro e os faróis daquele fusca iluminavam parte do interior da casa, os ponteiros do relógio marcavam 19 horas.

Lúcia sabia de olhos fechados onde estava o remédio. Seus olhos estavam bem abertos, porém tudo estava escuro naquela noite de lua minguante. Um remédio da caixa rosa, Iskemil, que estava sobre um armário azul na cozinha. Toinho logo viu uma radiola e dezenas de discos de vinil, que ela nem fez questão de levar, mas ele colocou tudo no carro e seguiu viagem, na contramão, pois naquela hora a regra era fugir das águas.

Do outro lado do rio, o bairro do Paraíso era varrido pelas águas, como outras ruas no entorno do Riacho do Pecado, e partes mais baixas da cidade. A colina da Igreja Matriz era uma ilha, o Padre Raimundo acolhia os desabrigados, muitos em preces naquela vigília de uma longa noite sem fim. A cidade estava escura e o único som ali era o da água; cidade e rio eram um só. O Trairi tomou para si quase metade do centro da cidade, junto com tantos sonhos e suor de trabalho. Uma tragédia anunciada, mas nunca levada a sério.

Outras três famílias chegaram na Câmara Municipal, casais, crianças, cachorros, gatos e até papagaio ficaram naquela noite ali. A delegacia também se instalou no prédio, ficando no primeiro cômodo. Lúcia acomodou sua família, se encontraram com Geisa, que morava ao lado da Câmara, e procuraram tomar um chá de erva doce para acalmarem os ânimos. Geisa disse: “vão-se os anéis e ficam os dedos. Estamos todos vivos, isso é o que importa”. Ela chegou a dizer tempos depois a Joana, que foi um bom período aqueles cinco meses de convivência dela e sua família.

O esposo de Margarida chegou na Câmara, cidade pequena, todos informaram a localização dela. Depois foi olhar as águas, voltou e disse a Lúcia: “As águas cobriram o janelão da sua casa”. Passava das 20h, a marca do nível da água era de 2,30 metros na casa dela. O que poderia ter sobrado? Ela lembrou dos seus dois gatos que ficaram em casa, um era amarelo e outro preto e branco. O nome do gato amarelo era peculiar, seu nome era Pororoca. Parecia este relato um combo de ironias, mas o nome do felino é derivado do Tupi, que designa “estrondo”, e é conhecido como fenômeno natural onde acontece o encontro das águas de um rio com o oceano, especialmente nas mudanças de fase da lua, e aquele período era transição da minguante para nova.

Quando as badaladas do relógio anunciavam que eram 22h, Lúcia, Joaquim e Rejane desceram a Eloy de Souza, os faróis dos carros jogavam luz nas casas e naquele “grande rio” formado ali. O nível da água era de 1,5 metro, as águas retrocediam, o Rio Trairi voltava para o seu lugar. Próximo da casa de Iaponira, não era possível avançar mais, pois os pés ficavam presos naquela nova rua destruída pelas águas e tomada pela lama.

A enchente foi como uma “pororoca urbana”. As águas do rio encontram um oceano de casas e pessoas, levando tudo em seu caminho e deixando um rastro de choro. Lúcia foi dormir por volta das 23h, teve dificuldade para dormir, por várias vezes ouviu pessoas passando pela rua com os seus lamentos e prantos.

No dia seguinte, Margarida e sua família mudou-se para o Conjunto Aluízio Bezerra, que tinha sido construído perto do açude, porém do lado alto, no final da Rua Caminha Fiúza. O conjunto não foi atingido pela enchente, pois fica do outro lado do açude, no caminho contrário ao curso do rio. As outras famílias que estavam na Câmara procuraram se abrigar ou ocupar lugares que lhe garantissem acesso aos direitos deles. Muitos foram se inscrever para ganhar novas moradias.

Às 4h, Joaquim voltou à casa, agora coberta de lama e reboco nas pareces. Lúcia chegou às 5h. A construção antiga resistiu: paredes espessas, erguidas com zelo por Joaquim Loureço de Carvalho, patriarca de uma grande família de Sítio Novo. Essa casa resiste há mais de um século, com as mesmas paredes sobreviventes de uma enchente.

Rua Eloy de Souza, dia seguinte após a enchente

Alguns quadros foram embora, outros móveis foram recuperados, objetos foram limpos, e o que mais chamou atenção: A imagem do Sagrado Coração de Jesus permaneceu na parede, não foi levado pelas águas. Símbolo da fé da família, tornou-se troféu de resistência. As pessoas diziam para ela sair da casa, pois muitas já haviam desabado naquela manhã. Ela negou! “Eu não vou sair daqui até tirar tudo. E aquela imagem [Sagrado Coração] será a última a sair da casa”.

Após cinco meses, a casa foi restaurada e voltou a abrigar Mariinha, Joana, Rejane, Joaquim e Lúcia. Mas as marcas da enchente jamais se apagaram. Todo dia 1º de abril, Lúcia conta com detalhes como foi aquele dia. As chuvas de 2024 fizeram Lúcia lembrar do fantasma da enchente, com medo que os açudes rompam novamente.

Lúcia carrega na memória a visão de uma rua cinzenta e cheia de lama. O som da casa próxima da sua desabando, ou ainda a Camilo José da Rocha, em que as casas não tinham mais paredes, só era possível diferenciar cada uma pelo piso, pois as águas levaram tudo. Em certo momento, o rio Trairi virou um depósito de botijões de gás, sofás e vários móveis. Tudo desaguou longe.

Dias depois seria a Semana Santa, momento que a cidade passava pela sua “via crucis”. Em maio, a Festa de Santa Rita foi bem simples, sem muitas comemorações, e a procissão foi de muita emoção, pelo período calamitoso. Por onde a imagem de Santa Rita passava, ouviam-se preces de dias melhores e muitas lágrimas. A enchente e a pandemia de covid foram momentos em que a procissão de Santa Rita foi uma grande corrente de oração e esperança, com o pedido da intercessão da padroeira.

A enchente de 1981 precisa ser contada todos os anos, e seria fácil contá-la a partir do ângulo político ou da Igreja. A reconstrução da cidade passou pelas mãos de várias Lúcias, Marias, Joanas, Joaquins e tantos que trabalharam incansavelmente para recuperar sua vida e sua cidade. Muitos outros anônimos fizeram parte, não são as comendas que contam as histórias, cada experiência particular conta um pedaço do que foi 1981.

Edição do Diário de Natal, em 1981

É preciso manter os açudes em condições dignas, não ocupar áreas inundáveis, manter o alerta em período chuvoso. Em 1981, uma telefonista Fátima, lá de Campo Redondo, salvou esta cidade de Santa Cruz. Hoje, será que as redes sociais nos salvariam ou nos levariam ao caos?

1981 nunca acabou. Vive na memória de quem enfrentou aquele dia, é uma lição contada para a minha geração. Uma cidade que foi destruída pelas águas e reconstruída pelo trabalho e pela fé de um povo.

Santa Cruz existe. Santa Cruz resiste!

Foto: Canindé Soares

Cidades atendidas pela adutora Monsenhor Expedito tiveram abastecimento temporariamente suspenso neste sábado (15)

Foto: Wallace Azevedo

O sistema de abastecimento de água pela Adutora Monsenhor Expedito foi interrompido na manhã deste sábado (15), devido à uma interrupção de energia elétrica, causada por uma poda de árvores que soltou uma fiação de alta tensão. A concessionária de energia elétrica foi informada pela Caern e uma equipe esteve no local à tarde para reparar a fiação.

O abastecimento foi religado por volta das 16h30 da tarde, sendo necessárias 24 horas para que todas as cidades tenham o fornecimento de água normalizado.

Todas as cidades atendidas pela adutora foram afetadas: Barcelona, Boa Saúde, Bom Jesus, Campo Redondo, Coronel Ezequiel, Ielmo Marinho, Jaçanã, Japi, Lagoa D’Anta, Lagoa de Pedras, Lagoa de Velhos, Lagoa Salgada, Lajes Pintadas, Monte Alegre, Monte das Gameleiras, Passa e Fica, Rui Barbosa, Santa Cruz, Santa Maria, São Bento do Trairi, São José de Campestre, São Paulo do Potengi, São Pedro, São Tomé, Senador Elói de Souza, Serra Caiada, Serra de São Bento, Serrinha, Sítio Novo e Tangará.

Adutora do Agreste avança e atenderá 38 municípios. Santa Cruz faz parte do projeto

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A segurança hídrica de milhares de potiguares dá um passo decisivo com a conclusão da licitação pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para obra da Adutora do Agreste, no valor de R$ 448 milhões.

O empreendimento deve ter suas obras iniciadas ainda neste semestre, e beneficiará diretamente 38 municípios do Rio Grande do Norte e mais de 510 mil habitantes até 2050. É um marco na luta contra a escassez de água no Estado.

A Codevasf licitou os projetos executivos e para construção da adutora. Venceu o consórcio Agreste Potiguar composto por três empresas.
Além de garantir o abastecimento regular de água para milhares de famílias, o projeto também impulsionará a economia local, com a geração de, aproximadamente, 12 mil empregos e a ampliação das oportunidades para a população.

A expectativa é que, com o andamento dos trâmites licitatórios e a continuidade dos investimentos, a Adutora do Agreste se torne uma realidade para os potiguares, garantindo um futuro mais seguro e próspero para a região.

O projeto só se tornou viável graças à atuação do senador Rogério Marinho (PL), ainda à época em que era ministro do Desenvolvimento Regional, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quando assinou a ordem de serviço autorizando o início da elaboração do projeto da adutora pelo Governo Federal, em maio de 2021.

Já em dezembro de 2023, o protagonismo de Rogério Marinho foi crucial para assegurar que a iniciativa não fosse paralisada, mesmo com a troca de governo. Sua atuação no Senado garantiu a continuidade dos investimentos, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento regional e a melhoria da qualidade de vida dos potiguares.

O parlamentar capitaneou a destinação de R$ 45 milhões em emenda de bancada para garantir o início das obras, demonstrando sua dedicação à melhoria das condições de vida da população do interior do estado. Sem esses recursos, a obra permaneceria travada, já que ela foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sem a previsão orçamentária.

O projeto foi concluído em maio do ano passado e a contratação das obras foi finalizada agora, quando finalmente deverá ter início. “Viabilizamos os estudos e recursos para o projeto da Adutora do Agreste enquanto ministro do governo do presidente Bolsonaro e, agora, no Senado. É um momento histórico para o Rio Grande do Norte”, celebrou Rogério Marinho.

Avanço hídrico e desenvolvimento

A adutora terá uma extensão de 170,9 km divididos em oito trechos. A cidade de Nova Cruz, que há anos enfrenta problemas de abastecimento, será uma das principais beneficiadas, especialmente em áreas onde a adutora Monsenhor Expedito não alcançou. Uma das vantagens ambientais do projeto é a redução do bombeamento na Lagoa do Bonfim, promovendo um uso mais sustentável dos recursos hídricos da região.

A primeira etapa da obra terá captação no Rio Guaju, em Pedro Velho, e atenderá diretamente os municípios de Montanhas, Nova Cruz, Santo Antônio, Serrinha, Canguaretama e Pedro Velho. Posteriormente, serão beneficiadas as cidades de Boa Saúde, Lagoa D’Anta, Gameleiras, Passa e Fica, Santa Cruz, São José de Campestre e Serra de São Bento.

Indiretamente, a Adutora do Agreste também melhorará o abastecimento em Barcelona, Bom Jesus, Campo Redondo, Coronel Ezequiel, Espírito Santo, Ielmo Marinho, Jaçanã, Japi, Lajes Pintada, Lagoa de Pedras, Lagoa dos Velhos, Lagoa Salgada, Monte Alegre, Passagem, Rui Barbosa, Santa Maria, São Bento do Trairi, São Paulo do Potengi, São Pedro, São Tomé, Elói de Souza, Serra Caiada, Sítio Novo, Tangará e Várzea. Esses municípios terão maior oferta hídrica em função da redistribuição da água oriunda das adutoras Monsenhor Expedito e Espírito Santo.

Após a obra, a operação da adutora ficará a cargo da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN).

Arcebispo de Natal apresenta relatório sobre novas dioceses no RN

No próximo dia 14 será dado mais um passo no processo para possível criação de duas novas dioceses no Estado do Rio Grande do Norte. Nesse dia, o Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom João Santos Cardoso, apresentará à comunidade o relatório que contém os aspectos históricos, econômicos, patrimoniais, culturais e pastorais do território das novas dioceses. A apresentação acontecerá durante a celebração da missa, às 11 horas, na próxima sexta-feira, na Catedral Metropolitana de Natal, transmitida pela Rádio Rural – 91.9 FM. O material foi organizado pela comissão de estudos, instalada em 8 de junho do ano passado, e que é coordenada pelo Monsenhor Valquimar Nogueira, vigário geral da Arquidiocese de Natal.

Após a apresentação, o relatório será enviado à Nunciatura Apostólica do Brasil e, após apreciação do Núncio, deverá ser encaminhado à Santa Sé.

De acordo com os estudos, a proposta é que umas das possíveis dioceses tenha sede na cidade de Santa Cruz, com 36 municípios, sendo desmembrada do território da Arquidiocese de Natal, e a outra na cidade de Assu, sendo formada por 23 municípios, alguns que, atualmente, pertencem à Diocese de Mossoró e outros da Arquidiocese de Natal.

Santa Cruz contrata Ranny Biloca para elenco do futsal

O Sport Club Santa Cruz segue se reforçando para a nova fase do futsal e contará com um nome de destaque na modalidade: Ranny Medeiros, conhecido popularmente como Ranny Biloca. Aos 31 anos, o atleta conquistou o título do X1 RN Futsal, torneio realizado em abril de 2024, que reuniu grandes jogadores do estado. Na decisão, realizada em Santa Cruz/RN, Ranny venceu o atleta Bolinha e levou o cinturão da competição, que segue em sua posse até hoje. Além do título, faturou uma premiação de R$ 60 mil destinada ao campeão.

Agora, Ranny foca no futsal profissional e integrará o elenco comandado pelo técnico Roberto Pereira. A expectativa é que o grupo seja formado por 16 jogadores, com parte significativa composta por atletas da cidade e região, reforçando o compromisso do clube em valorizar os talentos locais.

Ranny segue o exemplo do atleta Rafa Facão, que, em 2025, fechou com a equipe do Apodi, da cidade de Apodi/RN, e jogará profissionalmente após se destacar na modalidade do X1. A transição de atletas do X1 para o futsal profissional reforça a competitividade e a qualidade técnica desses jogadores, que agora buscam brilhar também no cenário coletivo.

Com essa nova fase, o Santa Cruz busca se estruturar para ser competitivo no cenário estadual e regional, apostando em atletas que carregam não apenas qualidade técnica, mas também identificação com a equipe e sua torcida.

Por Assessoria | Foto: Lucas Rafael/Santa Cruz

Adutora Monsenhor Expedito parou! De novo!

O SAAE Santa Cruz informou em suas redes sociais que a Adutora Monsenhor Expedito encontra-se parada, sem bombeamento desde o início dessa manhã, após um problema na estação de bombeamento EB-05, no município de Boa Saúde, no Agreste Potiguar.

Confira a nota:

O bombeamento da Adutora Monsenhor Expedito encontra-se interrompido desde o início da manhã de hoje, devido uma falta de energia na EB-05, na cidade de Boa Saúde.

Uma equipe da Cosern está no local para restabelecer a energia.

Quando a adutora voltar à normalidade, informaremos os setores que serão abastecidos nesta quinta (06)

Sport Club Santa Cruz retorna às quadras. Aos gramados será outro capítulo

Com novo layout e identidade visual, o Sport Club Santa Cruz volta a anunciar oficialmente o seu retorno às atividades após quase nove anos de inatividade. Em parceria com a Prefeitura Municipal e a Secretaria de Esportes e Lazer de Santa Cruz/RN, o clube vai começar um novo capítulo, mas será nas quadras de futsal, ainda com foco para atletismo, vôlei e natação.

“Neste primeiro momento, o foco será no futsal, modalidade na qual a equipe buscará se estruturar e competir em alto nível nos cenários estadual e regional. Paralelamente, já há planejamento para o retorno ao futebol de campo, consolidando ainda mais a história do clube no esporte potiguar”, disse o clube em nota oficial.

Os treinos já foram iniciados no ginásio poliesportivo Marcílio Furtado, já com o treinador Roberto Pereira.

Além do retorno às competições, o Sport Club Santa Cruz apresentou uma identidade visual modernizada. O novo escudo preserva a essência e tradição do clube, mas traz um design atualizado, representando a evolução e o profissionalismo que marcarão esta nova etapa.

Já começaram as articulações para a Festa de Santa Rita 2025

Nos bastidores, a Festa de Santa Rita 2025 já começa a ser preparada. Com o decreto de calamidade em vigor, a Prefeitura Municipal poderá buscar parcerias com a Fundação José Augusto para garantir os festejos sociais.

Vale lembrar que a Festa de Santa Rita é reconhecida pela Assembleia Legislativa como patrimônio imaterial do povo potiguar e, neste ano de 2025, completa 200 anos desde que sua imagem primitiva foi entregue para ser padroeira da cidade.

Nas articulações da Prefeitura Municipal, segundo algumas fontes, Walkiria Santos, Flávio José, Júnior Viana, Os Nonatos e Banda Grafith estão entre as bandas cogitadas para animar as festas no mês de maio, durante os festejos de Santa Rita de Cássia. Não existe contratação fechada, apenas ligações e conversas sobre a agenda das bandas e as datas dos festejos.

Os festejos podem começar com a Cavalgada de Santa Rita, no final de semana anterior ao novenário, que tem início em 13 de maio. O concurso A Mais Bela Voz Estudantil abriria as festividades, seguido pela Câmara Cultural e depois pelos eventos promovidos pela Prefeitura em parceria com a Fundação José Augusto, numa colaboração da gestão municipal com o Governo de Fátima Bezerra.

Dentro da organização da festa, há uma expectativa de realizar uma grande celebração em honra à padroeira nesta primeira edição pós-gestão Ivanildinho, que impulsionou os festejos após a mudança do formato dos eventos sociais, mesclando o antigo Fest Frango com a Festa da Padroeira.

Vamos aguardar os anúncios oficiais!

HUAB-UFRN/Ebserh visitam Hospital Municipal para apoio à construção de Pronto Socorro Pediátrico

A equipe gestora e técnica do Hospital Universitário Ana Bezerra (Huab-UFRN), da Rede Ebserh, realizou visita ao Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz (RN), para prestar apoio na construção de um pronto socorro pediátrico no hospital municipal. A obra está integrada à linha de urgência e emergência em saúde da criança.

O chefe do Setor de Gestão do Ensino do Huab-UFRN/Ebserh, Pedro Henrique, destaca que há um anseio da comunidade, nas perspectivas assistencial e acadêmica, na abertura do pronto socorro pediátrico no Hospital Municipal Aluízio Bezerra. De acordo com Pedro, o pronto socorro é a porta de entrada da linha de atenção à saúde da criança, “e o Huab entra como retaguarda, pois possuímos os leitos de internação pediátrica”.

As gerências de atenção à saúde, administrativa e de ensino e pesquisa do Huab-UFRN/Ebserh estão prestando suporte técnico e de gestão para a construção do novo serviço na região. “Destaco o envolvimento e o compromisso da equipe Huab nesse momento, com 12 gestores e colaborares envolvidos nessa pauta”, enfatiza o chefe do Setor de Gestão do Ensino do Hospital Universitário.

“Neste mês de janeiro, a equipe de gestão tem focado esforços para colaborar ativamente com a construção da assistência pediátrica do município de Santa Cruz. É uma demanda assistencial aguardada pela população, principalmente no que se refere ao pronto atendimento pediátrico”, disse a superintendente do Huab-UFRN/Ebserh, Maria Claudia Medeiros.

A gestora destaca que a equipe do Hospital Universitário está prestando assessoria técnica e de capacitação para que a unidade municipal seja resolutiva e apresente um cenário de aprendizagem para o desenvolvimento de competências da residência em pediatria e para os alunos de graduação da UFRN na região de Santa Cruz.

“O apoio que estamos dando traduz a responsabilidade institucional de estar ativamente planejando e colaborando com melhores estruturas assistenciais, resolutivas e de qualidade, possibilitando o ensino, a pesquisa e a inovação tecnológica em saúde”, ressalta a superintendente do Huab.

Prefeitura de Santa Cruz efetua o pagamento dos salários do mês de janeiro

As redes sociais, desde a semana passada, já ferviam com a expectativa pelo pagamento da folha dos servidores da Prefeitura de Santa Cruz. Isso porque o Prefeito Ivanildinho costumava efetuar os pagamentos geralmente entre os dias 20 e 25 de cada mês, sendo que, na grande maioria das vezes, isso ocorria bem próximo do dia 20, de forma antecipada. Nos meses festivos, o ex-gestor costumava pagar com ainda mais antecedência.

Em contato com assessores, o blog ficou sabendo que a dificuldade não se devia a questões financeiras, mas sim burocráticas, considerando a organização do início da gestão municipal.

O blog recebeu a informação de que, há poucos minutos, que alguns funcionários já estão com o salário de janeiro em conta. Havia a possibilidade de que a nova gestão pagasse até o quinto dia útil do mês seguinte (fevereiro); no entanto, prevaleceu a proposta de pagar dentro do mês trabalhado.

Vamos aguardar o anúncio oficial da gestão.

Continua a operação “Arquivo Morto” em Santa Cruz. Polícia Civil na Antiga Prefeitura

Foto: Redes Sociais

E o blog recebeu há pouco uma foto e informações de que continuam em andamento as diligências da operação “Arquivo Morto”, em Santa Cruz. A Polícia Civil foi até a antiga sede da Prefeitura Municipal, localizada às margens da BR-226.

Ainda não se sabe muitas informações a respeito, mas até pouco tempo alguns arquivos da Prefeitura Municipal estavam armazenados naquele prédio. Segundo algumas fontes, após uma chuva que prejudicou parte do arquivo, o Prefeito Ivanildinho teria procurado transferir parte dos documentos para outro local, ainda durante a sua gestão.

Nos últimos meses de seu mandato, Ivanildinho realizou a locação de um imóvel para abrigar o arquivo, além de ter feito uma licitação para a digitalização de todos os documentos da Prefeitura.

ANTIGA PREFEITURA

A antiga Prefeitura Municipal, construída durante o governo de Zé Rocha nos anos 1970, foi usada por muitos anos como depósito e arquivo municipal. É um prédio bastante desgastado pelo tempo e que não recebeu reformas ao longo das décadas, tornando-se um grande elefante branco do passado da cidade.

De acordo com algumas fontes, esse prédio foi acessado pela atual administração a pedido da Polícia Civil, que deu continuidade ao processo de investigação dos espaços que abrigam os arquivos municipais.

Lá havia três salas de arquivos, que foram arrombadas para acessar os documentos. De acordo com informações não oficiais, a antiga gestão não entregou as chaves dessas salas.

OPERAÇÃO

Semanas atrás, a Polícia Civil foi chamada pela prefeita Aninha de Cleide para ir até o prédio que funciona como o novo arquivo municipal. De acordo com a gestora, ela não tinha conhecimento do espaço. Alguns membros da gestão municipal alegaram que nada foi informado e que tudo precisava ser investigado.

A Polícia Civil apreendeu documentos e, segundo nota oficial da Prefeitura, tudo será investigado para esclarecimentos futuros.

Ninguém batizou a operação com nenhum nome específico, mas nós a chamamos de Operação “Arquivo Morto”. O que resultará de toda essa operação? Vamos aguardar esclarecimentos dos dois lados políticos: quem saiu e quem chegou!

Visita do vice Nielmo à Câmara Municipal “movimenta” as redes sociais

Quem diria? Uma visita de cortesia do vice-prefeito Nielmo da Nafisa à Câmara Municipal de Santa Cruz gerou muitos assuntos nas redes sociais.

Para algumas pessoas que gostam de teorias da conspiração, o vice já estaria demonstrando uma aproximação com a oposição, que tem a maioria na casa legislativa.

Outros disseram que foi apenas um gesto simpático do vice, que tem um perfil amistoso.

Tem gente que acha que não foi nada demais, massssss… sempre é bom manter as boas relações, pois ninguém sabe do amanhã.

Depois de muita “zuada”, o vice respondeu a uma pessoa nas redes sociais, comentando que foi apenas uma visita para resolver alguns assuntos e aproveitou para conversar com os vereadores.

Nielmo foi acolhido pelos vereadores Erivan Justino, Gilliard Paraibano, Jackson Rene, o presidente Glauber Bezerra, Beto da Saúde, e Fábio Dias, além do diretor de processo legislativo, Kaio Santiago e do vereador de São Bento do Trairi, Luã Dantas.

Santa Cruz realiza feira inédita com união de associações de agricultores e artesãos

No próximo dia 22 de janeiro, Santa Cruz será palco de um marco para a economia local: a primeira feira que une associações de agricultores e artesãos em um único espaço. O evento será realizado no Largo da Matriz de Santa Rita de Cássia, das 8h às 15h, promovendo a integração entre produtores rurais e artesãos do município.

Organizada pela Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico, em parceria com Secretaria de Cultura e Saúde, associações de artesanato da cidade, e Emater, a feira busca fomentar a economia local, fortalecendo o trabalho coletivo e criando um espaço de exposição e venda de produtos que refletem a identidade cultural e produtiva de Santa Cruz.

Essa união entre agricultores e artesãos é uma iniciativa inédita que promove a cooperação, a valorização da produção local e o desenvolvimento sustentável. Os visitantes poderão encontrar produtos agrícolas frescos e artesanatos exclusivos, tudo feito com dedicação e qualidade pelos talentos da nossa região.

Serviço
O quê:
Primeira Feira de Economia Solidária em Santa Cruz “Meu Inharé, a feira da gente”
Quando: 22 de janeiro, das 8h às 15h
Onde: Largo da Matriz de Santa Rita de Cássia
Realização: Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico

Prefeitura de Santa Cruz decreta situação de emergência administrativa e assistencial

A Prefeitura Municipal de Santa Cruz publicou nesta segunda-feira (21) o Decreto n.º 2099/2025, de 17 de janeiro de 2025, que estabelece estado de emergência administrativa e assistencial no âmbito do Poder Executivo do município. A medida foi adotada pela prefeita Aninha de Cleide em decorrência de graves problemas administrativos que a gestão passada deixou para a atual gestão.

No decreto, dentre outros argumentos, a Prefeitura afirma que houve sérias violações a LRF (Lei de responsabilidade fiscal) pela antiga gestão, ainda afirma que houve ausência de dados durante a transição, a não renovação de contratos essenciais ao funcionamento da gestão pública pedido pela equipe de transição do novo governo, além da formatação dos arquivos da maioria dos computadores da prefeitura.

A prefeita Aninha de Cleide destacou que a medida visa reorganizar a gestão pública e garantir que os serviços essenciais à população sejam mantidos.” Nosso compromisso é com a transparência, eficiência e respeito ao povo de Santa Cruz”.

Veja o decreto completo abaixo:

Por assessoria

Gestão Aninha tem “primeira parada” na Adutora Monsenhor Expedito

Tudo bem, estamos no 18º dia de gestão da nova prefeita, Aninha de Cleide (MDB), e nem estamos no mérito dos debates sobre “tem água” e “não tem águas”, que é foco das redes sociais no momento.

Hoje (18) cedo, as redes sociais do SAAE, e a assessoria de imprensa da Prefeitura informou que o abastecimento na cidade está suspenso para manutenção da Adutora Monsenhor Expedito.

O reparo estava sendo executado entre Tangará e Santa Cruz. A CAERN na repassou nenhuma informação por meio de sua assessoria.

Esta é a primeira parada no governo Aninha de Cleide, e conhecendo a situação das adutoras no RN, os problemas de manutenção não irão cessar.