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MEJC realiza 21 cirurgias em mutirão promovido pela EBSERH

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) promoveu, nacionalmente, um mutirão das Redes de Hospitais Universitários Federais na quarta-feira, 30, para atender pacientes e realizar cirurgias, exames e consultas, contando com ações para mais de 4 mil pessoas nos 39 hospitais filiados pelo Brasil.

A Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), efetuou 21 cirurgias de retirada de nódulos mamários, nos períodos da manhã e da tarde, no Centro Cirúrgico da Instituição.

A superintendente substituta em exercício da MEJC, Maria da Guia de Medeiros, destacou a relevância da ação que ajuda a reduzir, consideravelmente, a fila de espera da maternidade. “Os hospitais universitários que congregam essa rede se debruçaram sobre uma grande demanda que veio da presidência em realizar um mutirão no qual poderíamos escolher qual seria a ação a ser desenvolvida. A nossa fila para as cirurgias de retirada de nódulos de mama será reduzida em torno de 30% a 35%. Infelizmente, em Natal, só dois hospitais conseguem realizar esse tipo de cirurgia”, comentou.

A superintendente revelou que o enfoque ao atendimento foi voltado para as pacientes do interior que não dispunham desses procedimentos em suas respectivas cidades. “A realização da retirada de nódulos abrangeu, preferencialmente, às pacientes de cidades do entorno de Natal”, ressaltou.

Na espera para a cirurgia, Lidicleide do Nascimento, 22, já aguardava há cerca de um ano e seis meses para retirada do nódulo na mama. Após passar por Pau dos Ferros à procura de um mastologista, a dona de casa foi transferida para Natal. “Eu descobri através de exames de toque e eu sentia dor na mama. Faz dois anos que eu espero na fila para fazer a cirurgia. Foi uma surpresa para mim e para minha família, ninguém esperava que acontecesse agora. Mas, graças a Deus, o nódulo é benigno”, mencionou.

Ela considera esse mutirão muito importante, porque “tem algumas pessoas que precisam muito e às vezes não sabem a importância que isso tem e deixam o tempo passar”.

Já Irene Geralda Pessoa, 63, aposentada e moradora do município de Montanhas, que fica à 103 km de da capital, fez a terceira cirurgia de retirada de nódulos nas mamas. “Eu descobri ao fazer uma consulta no Hospital Universitário Onofre Lopes um caroço que nasceu dentro do seio. A primeira cirurgia que eu fiz foi há mais de 30 anos. A segunda cirurgia eu fiz há dois anos e ele voltou de novo.”, explicou.

Mesmo na terceira cirurgia, a aposentada, bem-humorada, falou da expectativa para a melhoria de sua saúde. “Eu tenho fé na Virgem Maria que essa será a última cirurgia. Não haverá a quarta vez. Minha vida vai melhorar. A dor vai passar”, disse ela.

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