O Acadêmico, poeta e teatrólogo Ferreira Gullar morreu no dia 4 de dezembro, domingo, às 10 horas, aos 86 anos, na UTI do Hospital Copa D’Or, no bairro de Copacabana, Rio de Janeiro, onde estava internado há 20 dias, vítima de pneumonia.
O corpo foi trasladado para prédio da Biblioteca Nacional, na Avenida Rio Branco, Centro, às 17 horas. No dia 5, segunda-feira, seguiu para a Academia Brasileira de Letras, local do velório, de onde saiu às 15 horas, para o mausoléu da ABL, no Cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo.
Ferreira Gullar deixa dois filhos, Luciana e Paulo, e oito netos, e a companheira Cláudia, com quem vivia atualmente. Seu último livro foi Autobiografia poética e outros textos, lançado este ano pela Editora Autêntica.
Sétimo ocupante da cadeira nº 37, eleito em 9 de outubro de 2014, na sucessão de Ivan Junqueira, e recebido em 5 de dezembro de 2014, pelo Acadêmico Antonio Carlos Secchin.
Ferreira Gullar, cujo nome verdadeiro é José de Ribamar Ferreira, nasceu em São Luís do Maranhão, em 10 de setembro de 1930, numa família de classe média pobre. Gullar afirmava que a poesia é sua atividade fundamental.