O deputado federal Rogério Marinho (PSDB), relator do projeto de alteração das leis trabalhistas, criticou as manifestações realizadas nesta sexta-feira (28), que foi colocada como Greve Geral. O deputado observou apenas os atos de violência e as ações que impediram a população de se locomover.
“Alguns fascistas travestidos de manifestantes atacam população. Não entendem que direito à greve é daqueles que dela querem participar, não é licença para impor e intimidar outros como milícias bolivarianas”, disse o parlamentar por meio de suas redes sociais.
Deixando de lado os bons protestos que lutaram pelos direito dos trabalhadores, Rogério Marinho procurou fazer comparativos entre Brasil e Venezuela, afirmando que os brasileiros não podem permitir que “a realidade da Venezuela se transporte para o Brasil”. O tucano disse que o “medo de perdas de privilégios de corporações é a alma do protesto. PT e esquerda brasileira são face atrasada da política com pauta corporativista do século XIX, defendem privilégios e corporações contra o povo”.
Para o deputado, o que motivou o protesto não foi termos que detalham férias ou acordos trabalhistas, mas justamente o fim do imposto sindical obrigatório, alvo de críticas dos sindicalistas durante os debates do projeto na Câmara. A contribuição anual, que atualmente corresponde a um dia de trabalho, foi colocada como facultativa, ou seja, o trabalhador terá o direito de escolher se paga ou não a contribuição ao seu sindicato.