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Astronomia

“Bola de fogo” vista no céu desta sexta-feira (22) se tratava de lixo espacial

Ontem (22), postamos em nossas redes sociais vídeos sobre um fenômeno visto no céu de várias cidades nordestinas. Inicialmente, foi dito por muitos especialistas que seria uma chuva de meteoros, mas hoje (23), vários sites especializados trouxeram novas informações, confira uma matéria do Portal G1:

Os vídeos feitos pelas pessoas que testemunharam o momento mostram a “bola de fogo” bastante brilhosa cruzando o céu. Durante as gravações, os moradores chegaram a questionar se o que estavam observando seria uma chuva de meteoros ou um avião pegando fogo. As duas hipóteses foram descartadas.

O professor de astronomia Romário Fernandes afirmou para o g1 que as análises preliminares mostraram que o fenômeno trata-se, na verdade, da reentrada de lixo espacial.

“Pelas características visuais, é um objeto que cruza o céu muito lentamente, muito brilho e em alguns vídeos podemos perceber que ele é fragmentado, são vários objetos que vão cruzando paralelamente o céu. Essas características todas são sugestivas de lixo espacial, ou seja, da reentrada de alguns fragmentos oriundos de satélites, de foguetes, de material que foi colocado em órbita pelo ser humano”, afirmou Romário Fernandes.

Conforme o astrônomo, Lauriston Trindade, da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon), a bola de fogo foi formada pela reentrada de lixo espacial do foguete chinês Longa Marcha 2C, lançado em janeiro de 2018.

“Existia uma previsão dessa reentrada pelo Nordeste do Brasil e ela acabou se concretizando ontem. Esse corpo de foguete se aproximou demais da atmosfera e por conta da velocidade dele gera um aquecimento e começa a se fragmentar. Normalmente esse corpo de foguete é feito de alumínio, um material resistente, mas que é muito leve. Então ele vai sendo consumido a medida que vai avançando na atmosfera”, explicou Lauriston Trindade.

Apesar de causar bastante dúvidas na população pela grandiosidade do fenômeno, essa reentrada de lixo espacial não traz riscos.

“Geralmente não tem risco porque acaba se desintegrando em altas altitudes, mas eventualmente alguma parte mais densa poderá chegar até o solo. A vantagem é porque como a área muito grande as chances de cair sobre alguma casa são muito pequenas. Os foguetes são projetados para que a as partes grandes possam ser desintegradas”, disse o astrônomo.

Fonte: Portal G1

Do alto oeste ao litoral, Rio Grande do Norte tem maior parte do seu território com boa visibilidade para o eclipse

O Rio Grande do Norte terá o seu território com uma boa faixa de observação. Dos 167 municípios, a grande maioria deles tem a chamda faixa de anularidade melhor em comparação com outros municípios e estados do país.

O início parcial começa às 15h25, o início da anularidade, conforme os sites oficiais, começa às 16h42 e o fim da anularidade será às 17h48. A anularidade é quando a Lua não cobre o disco solar totalmente, restando um anel luminoso no contorno da lua.

Cidades como Pau dos Ferros (88,33%), Caicó (88,62%), Currais Novos (88,59%) e Santa Cruz (88,52%) tem os melhores índices de anularidade para observação.

Na região do Trairi, a maioria das cidades tem o índice próximo de Santa Cruz, com 88,52% de anularidade.

Observatório Nacional transmite o Eclipse Anular do Sol; acompanhe a live

Neste sábado, dia 14 de outubro de 2023, o Basil e as Américas serão brindados com um espetáculo celestial de tirar o fôlego: o Eclipse Anular do Sol. Este fenômeno astronômico ocorre quando a Lua se alinha entre a Terra e o Sol, e o seu diâmetro aparente está menor do que o Sol. Assim, a sombra da Lua não cobre totalmente o Sol criando um “anel de fogo” no céu. O Brasil será um dos privilegiados a testemunhar esse evento, com destaque para as regiões Norte e Nordeste.

O Observatório Nacional está coordenando uma ação integrada nacional e internacional para observar e transmitir o Eclipse Anular do Sol. Para o público, esta ação transformará um evento de 4 minutos de duração em um grande evento de 6h de duração. A transmissão pelo canal do YouTube do ON terá início às 11h30 da manhã (Hora Legal de Brasília) quando o eclipse anular estará começando na costa oeste dos EUA, e vai acompanhar todo o percurso da anularidade até que chegue ao seu final na costa leste do Brasil em torno das 17h30 (Hora Legal de Brasília).

Essa transmissão ao vivo poderá também ser utilizada por quem estiver promovendo eventos de observação pública em todo o país, seja do eclipse parcial, seja do eclipse anular. Dessa forma, mesmo que as condições climáticas no local sejam desfavoráveis ou que não haja óculos para todas as pessoas, será possível observar o eclipse em sua plenitude.

Acompanhe a live abaixo:

 

O que é um Eclipse Anular do Sol?

Tanto no eclipse total quanto no anular a lua se alinha entre a Terra e o sol, bloqueando toda ou a maior parte da luz do sol em uma parte da superfície da Terra. A sombra mais escura, onde toda a luz solar é bloqueada, é chamada umbra. Em torno da umbra se define a sombra mais clara, a penumbra, onde a luz solar é parcialmente bloqueada e o eclipse é visto como parcial.

Esse tipo de eclipse ocorre quando a lua está em seu apogeu, o ponto mais distante de sua órbita da Terra, fazendo com que pareça menor do que o sol no céu.

A frequência com que os eclipses anulares do Sol ocorrem não é constante. O último eclipse anular do Sol ocorreu em junho de 2021, mas não foi visível do Brasil. O Próximo eclipse deste tipo, após o de 14 de outubro, ocorrerá em 02 de outubro de 2024.

Asteroide gigante vai passar perto da Terra no começo da noite desta terça, afirma Nasa

Foto: Johns Hopkins/Nasa

Um asteroide de aproximadamente um quilômetro de largura irá passar perto da Terra no começo da noite desta terça-feira (18). Auge de proximidade é previsto para 18h50 (horário de Brasília).

Segundo a Agência Espacial Americana (Nasa), o objeto não poderá ser visto a olho nu, porém, deve passar a uma distância de aproximadamente dois milhões de quilômetros do planeta (maior proximidade prevista para os próximos dois séculos).

O asteroide recebeu o nome 7482 (1994 PC1) e estima-se que ele atinja a velocidade de 76.192 km/h.

Embora tenha proporções gigantes para um objeto espacial, ele não é o maior corpo que já se aproximou da Terra. Anteriormente, em 2017 o 3122 Florence (1981 ET3) tinha dimensões entre 4 e 8,4 quilômetros de largura (ele deve fazer outra passagem pelo planeta em 2057).

Para ser considerado um objeto que “se aproximou da Terra” o detrito espacial deve passar a uma distância de, pelo menos, 48 milhões de quilômetros.

A Nasa e outras agências espaciais tem como seu principal foco detectar a ameaça de objetos espaciais que possam colocar a vida humana em risco.

Teste de impacto

Em novembro, a Nasa lançou uma missão teste com o objetivo de proteger o planeta de futuras ameaças. O alvo é o Dimorphos, satélite que tem o tamanho de um campo de futebol e orbita o asteroide Didymos – que é cinco vezes maior. O choque vai ser a 11 milhões de quilômetros da Terra.

O impacto, esperado para setembro de 2022, será tão intenso que vai criar a primeira chuva de meteoros provocada pelo homem.

Fonte: G1