EUA ultrapassam média diária de 300.000 casos, a maior da pandemia
A média móvel de novos casos de Covid-19 bateu recorde nos Estados Unidos nesta quinta-feira (30) e ultrapassou a marca de 300 mil pela primeira vez desde o início da pandemia.
Com 488 mil novos diagnósticos registrados na quarta, o índice chegou a 301,4, de acordo com dados do The New York Times – na última segunda (27) o país já havia registrado mais de 500 mil infecções por coronavírus.
Esse número pode ser ainda maior devido à popularização dos testes caseiros no país e a alta quantidade de pessoas infectadas, mas assintomáticas. O motivo do aumento se justifica pela propagação da variante Ômicron no país, que elevou os números de novos casos diários, superando a marca histórica de janeiro, durante o inverno no hemisfério Norte.
Já a média móvel de mortes ultrapassou a marca de 1.500 desde a última terça-feira (28) e segue em 1.546,14, segundo dados do Our World in Data. No entanto, esse número é bastante inferior em comparação a janeiro, quando o índice ultrapassou os 3.400 óbitos em 24 horas.
Especialistas apontam ainda que dificilmente o número de hospitalizações chegará perto do recorde, uma vez que a campanha de vacinação e os tratamentos avançaram consideravelmente em relação ao inverno passado.
Dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) mostram que os não vacinados são a grande maioria dos internados do país, ainda que a eficácia da vacina diminua com o tempo.
Os Estados Unidos seguem em primeiro lugar no ranking mundial de casos e mortes cumulativas. Com uma rápida campanha de imunização no início do ano, o país viu o ritmo cair consideravelmente devido à recusa de grande parte da população em receber as doses.
Desde o início da pandemia, 53,6 milhões de americanos foram infectados pelo coronavírus e 822.892 vieram a óbito.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou que os novos diagnósticos aumentaram 11% em todo o mundo na última semana. Na terça-feira (28), mais de 1 milhão de infecções foram registradas em 24 horas pela primeira vez desde o início da pandemia.
Fonte: Veja