Técnicos em radiologia do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, denunciaram as precárias condições de trabalho no setor de tomografia 1 e 2. Eles relatam mofo nas paredes, fiação exposta, ar condicionado sujo, além de pisos e paredes deteriorados. O problema, segundo os profissionais, se arrasta há anos. Em reunião com o diretor Geraldo Neto, uma lista de reivindicações foi apresentada, mas até o momento, nenhuma solução foi implementada.
A equipe, formada por 13 técnicos, enfrenta uma sobrecarga de trabalho, acumulando 1.428 horas mensais, enquanto a legislação determina um máximo de 96 horas por profissional. Para atender à demanda e garantir a qualidade dos exames, seriam necessários pelo menos 20 técnicos. Entre janeiro e agosto deste ano, o hospital realizou 35.126 exames, com previsão de dias em que apenas um técnico ficará responsável por procedimentos complexos.
Com a falta de resposta da direção, os profissionais anunciaram uma paralisação para o dia 25, com uma manifestação que sairá do Hospital Giselda Trigueiro até o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. Eles ressaltam que, conforme a Constituição, a saúde é um direito de todos e que cabe ao Estado garantir condições adequadas para o serviço.
Os servidores da saúde realizarão uma paralisação nesta quarta-feira (25), confirmada pelo Sindsaúde. As principais reivindicações incluem o pagamento do piso da enfermagem, melhorias no Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) do Hospital Giselda Trigueiro e a incorporação do adicional de insalubridade para todos os servidores.
Técnicos em radiologia do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel e profissionais do setor de ultrassonografia também participarão do protesto, que reflete a insatisfação generalizada com as condições de trabalho e a qualidade do atendimento à população.
A concentração será às 9h no SVO do Hospital Giselda Trigueiro.
Do Via Certa Natal