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Segurança pública é tema de audiência em Areia Branca

Falando em segurança pública, esse foi o tema de uma audiência pública na cidade de Areia Branca, na região da Costa Branca, realizada pela Assembleia Legislativa, em proposição pelo deputado Souza (PHS). O reduzido efetivo, tanto da Polícia Militar como da Polícia Civil é o ponto crucial do sistema de segurança de Areia Branca, além de outros assuntos debatidos na noite de sexta-feira (31) na Câmara Municipal.

Depois de mais de três horas de relatos e discussões de expositores e participantes da audiência, que reuniu autoridades policiais, vereadores, representantes da sociedade, da igreja e de comerciantes de Areia Branca, foram elencadas ações imediatas para o enfrentamento da insegurança que tomou conta da cidade.

Com base nos problemas levantados, as soluções imediatas apontadas para a retomada na segurança da cidade passam por ações rotineiras do Batalho de Polícia sediado em Mossoró, deslocando homens para realizar blitz diária em Areia Branca; incluir a cidade e municípios vizinhos na operação Madrugada Segura; formalização de convênio do município com o Estado para custear diárias operacionais dos policiais. Além dessas, outras ações apontadas são a criação na Câmara Municipal de um gabinete de gestão integrada; municipalização de trecho urbano da BR-110 da comunidade de Pedrinhas até a entrada e saída da cidade, para que a Polícia possa atuar nesse trecho e conclusão do projeto de monitoramento da cidade com câmeras de vídeo.

Durante as exposições dos integrantes da mesa dos trabalhos, o delegado regional de Polícia Civil, Denis Carvalho disse que “a questão crucial do sistema de segurança é o efetivo. Em todo o Estado a Polícia Civil trabalha com apenas 27 do quadro de vagas”. Já o coronel Alvibá Gomes, que representou o comando da Polícia Militar, disse que a PM passou 13 anos sem fazer concurso, o que era para acontecer todo ano. “A média de um policial na ativa é de 15 anos. Hoje essa média chega a 23 anos. Alguma coisa está errada”, afirmou. Ele disse ainda que a segunda companhia de Areia Branca conta apenas com 48 policiais, quando esse efetivo deveria ser de 130. Para o comandante do 12º Batalho de Mossoró, coronel Humberto Pimenta, o concurso é um paliativo como uma ação imediata para aumentar o efetivo, porque o treinamento de um policial leva de nove a 10 meses. “Precisamos resolver o problema de imediato, porque o bandido age em cima da falha”.

Na mesma linha, o padre César representante da igreja católica nos debates ao dizer que “somos os promotores da paz e esse é o momento para discutirmos a nossa cidade de 27 mil habitantes”, para em seguida afirma é preciso criar políticas públicas para os jovens.

Presidida pelo deputado Souza, a Mesa diretora dos trabalhos estava composta pelo diretor de Polícia Civil do interior, Lenivaldo Ferreira Pimentel; delegado regional de Polícia Civil, Denys Carvalho; comandante regional da Polícia Militar no interior, coronel Alvibá Gomes; comandante do 12º Batalhão de Polícia Militar. Coronel Humberto Pimenta; comandante da Companhia da Companhia de Polícia Militar de Areia Branca, capitão Almeida; comandante do Distrito de Trânsito de Mossoró e Região, tenente Júlio César, representante da Igreja Católica, padre César. Presidente do CDL de Areia Branca, Públio Magno e a vereadora Rebeca Melo.

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