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2016, o ano que a oposição de Santa Cruz quer esquecer

As lições de 2016 para a oposição devem ficar sempre bem grifadas no caderno de aprendizado da política santacruzense. Além da derrota massacrante nas urnas para a eleição majoritária, os números para o legislativo foram bem piores.

Gilcelly Adriano lançou uma candidatura diferenciada, mas a mensagem não foi bem compreendida. Josemar Bezerra seguiu líder de sua comunidade e manteve sua presença na Câmara Municipal com a eleição de seu filho, João Victor. Paulo César Beju veio mostrar que uma candidatura bem planejada pode vencer a campanha no legislativo.

A prova que a oposição não soube finalizar o projeto iniciado em 2013 foi claramente apresentada com a diferença de votos na eleição de prefeito, aliás, entre prefeitas, bem como na pífia votação para vereador. A oposição chega em 2017 com apenas dois nomes, além das desistências acovardadas de muitos nomes esperados para o legislativo.

Ficou claro, fazer oposição apenas por enunciado não ganha campanha. É preciso ação, buscar parceiros, mostrar porque merecem vencer. O resto é falácia.

Os governistas erraram menos, silenciaram diante de detalhes  polêmicos. A oposição fez “trabalho de Facebook”, enquanto os governistas iam “comendo” peças no xadrez político. O final desse jogo foi um palanque esvaziado na oposição, e a superlotação nos espaços de Fernanda e Tomba.

2016 não representa a vitória absoluta de um lado político. Certa vez, uma figura forte da política do Estado me ensinou algo simples: “Em todo lugar do mundo existem dois lados para um debate. Não existe isso de aceitar tudo. Ninguém é obrigado a aceitar tudo dos outros”.

2017 pode ensinar um novo caminho, e fazer nascer novos nomes. Criar uma nova realidade para sepultar nomes que merecem o esquecimento na política de Santa Cruz. O povo precisa acordar e participar. Se você reclama dos políticos, lembre: Você é quem os coloca no poder.

A oposição é sempre o povo, que precisa fiscalizar e apresentar aos governistas o caminho que construa a democracia e o respeito. Que os novos oposicionistas aprendam os caminhos da boa política, longe da hipocrisia e demagogia barata. É preciso acordar e fazer política com seriedade. 2016 provou o que não quiseram ver, o que não quiseram fazer.

E já dizia o ex-vice-prefeito de Santa Cruz, já falecido, Chico Bezerra: “Quem tá fazendo é quem sabe”. Certo ou errado, sabe!

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