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[INÉDITO] Oligarquias RN podem perder vagas no Senado Federal

Depois de mais de 50 anos no poder, a Oligarquia Alves corre o risco de perder sua tão preciosa vaga no Senado Federal. Os Alves disputavam nos anos 1960 e 1970 vagas para o Senado Federal indicando nomes para o cargo, tendo o primeiro Alves eleito em 1990, o Garibaldi Filho.

Os anos 1990 colocariam a Família Alves com uma força total na política potiguar. No início da década, Garibaldi chega ao Senado, em 1994 é eleito governador e elegem um aliado para uma vaga no Senado. Totalizando dois senadores aliados do antigo PMDB, Geraldo Melo e Fernando Bezerra.

Em 1998, O PMDB reelege Garibaldi Governador, Fernando Senador, contra os Maias. Nos anos 2000, os Alves continuariam a indicar suplentes em chapas para o Senado e sempre controlando duas vagas.

FÁTIMA BEZERRA

A quebra desse sistema das vagas de Alves e Maias foi quebrada em 2014, quando as duas famílias unidas apoiaram Wilma de Faria para o Senado, e todos foram derrotados por Fátima Bezerra. Esse cenário retirou uma vaga das oligarquias.

AGRIPINO DEPUTADO

O senador José Agripino articulou sua saída do Senado Federal por um cálculo simples, não haveria espaço para uma disputa tão acirrada. Felipe Maia, seu filho, deixa a Câmara Federal e abre espaço para o pai tentar uma das oito vagas de deputado.

Esta será a primeira vez em 32 anos que o Senado Federal não terá um sobrenome Maia do RN figurando entre as 81 cadeiras da casa. Tradição no final dos anos 1980, com a vitória dupla de José Agripino e Lavoisier Maia, em 1986.

SEM ALVES, SEM MAIAS

O cenário aponta por algumas pesquisa mostram um cenário ainda pior para as oligarquias potiguares. Se as eleições fossem hoje, as principais famílias políticas do RN poderiam não ter o Senado Federal, derrotados no Governo do Estado e seus principais líderes perdendo força nas demais vagas.

O sobrenome das principais oligarquias do RN, Alves, Maia e Rosado não seria pronunciado no Senado Federal, mostrando a perda de poder neste novo cenário.

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