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Adutora do Agreste

Obras da Adutora do Agreste vão começar em agosto

Ao final de dois dias de reuniões com técnicos do Governo do Rio Grande do Norte, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) anunciou para agosto deste ano o início das obras físicas da Adutora do Agreste Potiguar, um empreendimento de R$ 468 milhões, cuja ordem para início dos serviços foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 19 de março, mesmo dia em que inaugurou a Barragem Oiticica, o segundo maior reservatório de água do RN.

São 177 quilômetros de ramais da adutora, que ampliará o fornecimento de água para mais de 170 mil habitantes em 35 municípios do Agreste, entre eles, Canguaretama, Nova Cruz e Santa Cruz. A captação será no Rio Guaju, na divisa do RN com a Paraíba. Na reunião também foi discutido o andamento das obras da Adutora Seridó Norte, que vai levar água da barragem Armando Ribeiro Gonçalves para Currais Novos e cidades vizinhas.

A Codevasf previu para dezembro deste ano, a conclusão adutora Seridó Norte, que tem 184 quilômetros e custo de R$ 300 milhões. De Acordo com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), atualmente está em execução um trecho de 113 km. A captação da água é na barragem Armando Ribeiro Gonçalves, que após tratada, será transportada para os municípios de Florânia, Cruzeta, São Vicente e Currais Novos. O sistema pode atender também Acari com interligação ao sistema adutor já existente.

Localizada na mesorregião Central, o Seridó é a região com maior vulnerabilidade hídrica do Rio Grande do Norte. É também a de maior densidade populacional em se tratando de região semiárida do Brasil. São 223 mil habitantes em 17 municípios. Os principais reservatórios públicos da região, construídos no século passado, têm capacidade para 280 milhões de metros cúbicos. Atualmente acumulam 61,8 milhões.

A reunião, que também contou com a participação de representantes e técnicos da CAERN, do Instituto de Águas (IGARN) e das empresas encarregadas das obras das duas adutoras, a Codevasf foi representada pelo diretor de Infraestrutura, Henrique Bernardes.

Santa Cruz e Tangará estão na terceira etapa da Adutora do Agreste

Muita gente achando que amanhã vai acordar com a Adutora do Agreste já na porta de casa, mas essa realidade ainda vai demorar muito. Isso é o que diz o cronograma da obra.

A primeira etapa da Adutora do Agreste tem 80 quilômetros de extensão, atendendo aos municípios de Montanhas, Pedro Velho, Canguaretama, Nova Cruz, Santo Antônio e Serrinha. A segunda etapa terá 88 quilômetros de extensão e atenderá os municípios de São José do Campestre, Lagoa D’anta, Passa e Fica, Monte das Gameleiras, Serra de São Bento, Boa Saúde e Tangará.

A terceira etapa, que engloba o trecho entre Tangará e Santa Cruz, ainda não foi licitada. As obras, sob coordenação da Codevasf, serão executadas pelo Consórcio Agreste Potiguar, constituído pelas empresas OCC Construções, COESA Construção e KL Serviços de Engenharia.

Governo federal inclui segunda etapa da Adutora do Agreste no PAC

Fotos: Fábio Duarte

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, confirmou à governadora Fátima Bezerra, nesta terça-feira (06), em Brasília a publicação da inclusão da segunda etapa do Sistema Adutor do Agreste no PAC. A primeira etapa, que terá obras iniciadas no próximo mês de agosto, beneficiará seis municípios. Com a publicação de hoje, outros 38 municípios passarão a ter água de qualidade com a implantação do sistema.

“É uma vitória para todo o RN. São R$ 448 milhões em investimentos que vão mudar a vida da população! Quase meio bilhão para melhorar a vida das pessoas! É o compromisso do presidente Lula com o nosso Estado que terá abastecimento de água garantido para 44 municípios, atendendo reivindicação de mais de 50 anos da região Agreste”, afirmou Fátima Bezerra.

A chefe do Executivo estadual informou também a liberação de mais uma parcela para projetos estruturantes de aproveitamento das águas da Barragem do Apodi, na região Oeste.

O ministro Waldez Góes lembrou que o atual governo concluiu a recuperação da Barragem das Traíras, a Barragem de Oiticica, está trabalhando na conclusão das agrovilas rurais e da estrada de acesso ao Complexo Hidrossocial Oiticica, sistema adutor do Seridó, aproveitamento das águas da barragem do Apodi, estruturação de novos projetos de prospecção e distribuição, tudo relacionado à segurança hídrica. “Isto significa oportunidade de trabalho e renda, produção, abastecimento. É isto o que importa”, declarou Góes.

José Dias comemora anúncio do início das obras da adutora do Agreste


O deputado estadual José Dias (PSDB) celebrou o anúncio das obras da adutora do Agreste, que devem ser iniciadas ainda este semestre, e beneficiará diretamente 38 municípios do Estado e mais de 510 mil habitantes até 2050.

“Essa obra é o coroamento das obras de integração das bacias hidrográficas do Estado. Todos nós temos que estar solidários a esse assunto sem exploração unilateral ou de méritos. Mas é preciso reconhecer o esforço do senador Rogério Marinho, na realização dessa obra grandiosa que vai trazer tranquilidade para a população daquela região”, disse.

José Dias reforçou que a adutora do agreste representa a segurança hídrica de milhares de potiguares e dá um passo decisivo com a conclusão da licitação pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para obra da Adutora do Agreste, no valor de R$ 448 milhões.

Ainda em seu pronunciamento, José Dias, voltou a falar sobre as emendas parlamentares. “Não estou vendo nenhum movimento da Governadora para liberação das emendas desse ano e nem as do ano passado”, disse.
José Dias foi aparteado pelo deputado Francisco do PT, que informou que já existe uma programação por parte do Governo do Estado.

Adutora do Agreste avança e atenderá 38 municípios. Santa Cruz faz parte do projeto

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A segurança hídrica de milhares de potiguares dá um passo decisivo com a conclusão da licitação pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para obra da Adutora do Agreste, no valor de R$ 448 milhões.

O empreendimento deve ter suas obras iniciadas ainda neste semestre, e beneficiará diretamente 38 municípios do Rio Grande do Norte e mais de 510 mil habitantes até 2050. É um marco na luta contra a escassez de água no Estado.

A Codevasf licitou os projetos executivos e para construção da adutora. Venceu o consórcio Agreste Potiguar composto por três empresas.
Além de garantir o abastecimento regular de água para milhares de famílias, o projeto também impulsionará a economia local, com a geração de, aproximadamente, 12 mil empregos e a ampliação das oportunidades para a população.

A expectativa é que, com o andamento dos trâmites licitatórios e a continuidade dos investimentos, a Adutora do Agreste se torne uma realidade para os potiguares, garantindo um futuro mais seguro e próspero para a região.

O projeto só se tornou viável graças à atuação do senador Rogério Marinho (PL), ainda à época em que era ministro do Desenvolvimento Regional, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quando assinou a ordem de serviço autorizando o início da elaboração do projeto da adutora pelo Governo Federal, em maio de 2021.

Já em dezembro de 2023, o protagonismo de Rogério Marinho foi crucial para assegurar que a iniciativa não fosse paralisada, mesmo com a troca de governo. Sua atuação no Senado garantiu a continuidade dos investimentos, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento regional e a melhoria da qualidade de vida dos potiguares.

O parlamentar capitaneou a destinação de R$ 45 milhões em emenda de bancada para garantir o início das obras, demonstrando sua dedicação à melhoria das condições de vida da população do interior do estado. Sem esses recursos, a obra permaneceria travada, já que ela foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sem a previsão orçamentária.

O projeto foi concluído em maio do ano passado e a contratação das obras foi finalizada agora, quando finalmente deverá ter início. “Viabilizamos os estudos e recursos para o projeto da Adutora do Agreste enquanto ministro do governo do presidente Bolsonaro e, agora, no Senado. É um momento histórico para o Rio Grande do Norte”, celebrou Rogério Marinho.

Avanço hídrico e desenvolvimento

A adutora terá uma extensão de 170,9 km divididos em oito trechos. A cidade de Nova Cruz, que há anos enfrenta problemas de abastecimento, será uma das principais beneficiadas, especialmente em áreas onde a adutora Monsenhor Expedito não alcançou. Uma das vantagens ambientais do projeto é a redução do bombeamento na Lagoa do Bonfim, promovendo um uso mais sustentável dos recursos hídricos da região.

A primeira etapa da obra terá captação no Rio Guaju, em Pedro Velho, e atenderá diretamente os municípios de Montanhas, Nova Cruz, Santo Antônio, Serrinha, Canguaretama e Pedro Velho. Posteriormente, serão beneficiadas as cidades de Boa Saúde, Lagoa D’Anta, Gameleiras, Passa e Fica, Santa Cruz, São José de Campestre e Serra de São Bento.

Indiretamente, a Adutora do Agreste também melhorará o abastecimento em Barcelona, Bom Jesus, Campo Redondo, Coronel Ezequiel, Espírito Santo, Ielmo Marinho, Jaçanã, Japi, Lajes Pintada, Lagoa de Pedras, Lagoa dos Velhos, Lagoa Salgada, Monte Alegre, Passagem, Rui Barbosa, Santa Maria, São Bento do Trairi, São Paulo do Potengi, São Pedro, São Tomé, Elói de Souza, Serra Caiada, Sítio Novo, Tangará e Várzea. Esses municípios terão maior oferta hídrica em função da redistribuição da água oriunda das adutoras Monsenhor Expedito e Espírito Santo.

Após a obra, a operação da adutora ficará a cargo da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN).

Adutora do Agreste: Nova Cruz na 1ª etapa e Santa Cruz na 2ª etapa

Nova Cruz é contemplada na primeira etapa da obras

O Governo Federal deu prosseguimento no projeto da Adutora do Agreste, que foi idealizado durante a gestão de Rogério Marinho (PL) no Ministério do Desenvolvimento Regional. A adutora vai na sua primeira etapa chegar a Canguaretama, Pedro Velho, Montanhas e Nova Cruz.

O município de Santa Cruz só entra na segunda etapa da adutora, quando a expansão vai até Santo Antônio por uma via, e outra segue para Passa e Fica, São José do Campestre, Tangará e Santa Cruz.

Essas cidades saem da adutora Monsenhor Expedito e passam a pertencer ao novo sistema adutor. Juntas somam quase 200 mil pessoas, sendo algumas das maiores cidades do Agreste e Trairi.

Rogério Marinho comemora a publicação da licitação da Adutora do Agreste; sistema vai reforçar abastecimento em Santa Cruz

O senador Rogério Marinho (PL), ex-ministro do Desenvolvimento Regional, anunciou, nesta segunda-feira (30), a publicação da licitação da adutora do Agreste no valor de R$ 515 milhões. O início da obra, que beneficiará diretamente 38 municípios e mais de 500 mil potiguares — garantindo o abastecimento regular de água —, está previsto para o primeiro trimestre de 2025.

O projeto, concebido durante o mandato de Rogério Marinho como ministro do Desenvolvimento Regional, na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é fruto de anos de planejamento e da articulação política do senador, que alocou os recursos necessários para a sua execução.

Com entusiasmo, o senador destacou a importância desse marco para o estado em publicação nas redes sociais: “Essa é uma excelente notícia. Viabilizamos os estudos e recursos para o projeto da Adutora do Agreste, enquanto ministro do governo do presidente Bolsonaro, que proporcionou esse momento”, destacou.

A obra representa um avanço crucial na melhoria da qualidade de vida dos potiguares, com impacto social direto para milhares de famílias. Além dos benefícios imediatos com o abastecimento de água, o projeto também promoverá o desenvolvimento econômico regional, com a geração de empregos e ampliação das oportunidades locais.

O protagonismo de Rogério Marinho foi fundamental para garantir o andamento do projeto, mesmo com a mudança de governo. Sua atuação no Senado assegurou a continuidade da obra, que já tem R$ 45 milhões alocados no orçamento de 2024, graças à sua emenda de bancada.

Sobre a Adutora

A primeira etapa da construção da Adutora do Agreste, com captação no Rio Guaju, em Pedro Velho, vai atender: Montanhas, Nova Cruz, Santo Antônio, Serrinha, Canguaretama, Pedro Velho.

Em seguida, diretamente, Boa Saúde, Lagoa D´Anta, Gameleiras, Passa e Fica, Santa Cruz, São José de Campestre e Serra de São Bento.

De uma forma indireta, serão beneficiados os municípios de Barcelona, Bom Jesus, Campo Redondo, Coronel Ezequiel, Espirito Santo, Ielmo Marinho, Jaçanã, Japi, Lajes Pintada Lagoa de Pedras, Lagoa dos Velhos, Lagoa Salgada, Monte Alegre, Passagem, Rui Barbosa, Santa Maria, São Bento do Trairi, São Paulo do Potengi, São Pedro, São Tomé, Elói de Souza, Serra Caiada, Sítio Novo, Tangará e Várzea, que terão maior oferta hídrica em função da redistribuição da água oriunda das adutoras Monsenhor Expedido e Espírito Santo.

Confira o vídeo do Senador:

Fábio Dias pergunta e Fátima Bezerra afirma que “não tem outra solução técnica” para o problema da água no setor Agreste/Trairi/Potengi

Em audiência com a Governadora Fátima Bezerra, a Federação das Câmaras do Rio Grande do Norte, a FECAM/RN, apresentou através da sua diretoria algumas demandas à gestora estadual. No encontro, o vice-presidente da Federação, o presidente da Câmara de Santa Cruz, Fábio Dias (PSDB), questionou a governadora sobre a solução do abastecimento d’água no Agreste, Trairi e Potengi, tendo em vista a situação crítica da Adutora Monsenhor Expedito.

Após questionar as soluções e perguntar pelo andamento da Adutora do Agreste, projeto que pretende “desafogar” a demanda de abastecimento da Monsenhor Expedito, Fátima Bezerra foi bem clara na resposta ao vereador santa-cruzense: “Não tem outra solução técnica”.

A Governadora disse “conhecer a região há 50 anos, e sabe que as dificuldades vêm de vários anos”.

No vídeo, Fátima Bezerra fala que o projeto está sendo acompanhado junto ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

Confira:

Fábio Dias defende urgência com projeto da Adutora do Agreste e presta contas sobre sua direção no SAAE

O presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, o vereador Fábio Dias (PSDB), criticou o uso político do desabastecimento em Santa Cruz e defendeu que a solução é uma nova Adutora para reforçar o sistema Monsenhor Expedito.

O vereador falou sobre sua direção à frente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Santa Cruz, enaltecendo os investimentos feitos ao longo de 2 anos. “Fui Diretor do Sistema Autônomo de Água e Esgoto, o SAAE. Conheço com pouco mais de profundidade o problema do abastecimento de água. Na condição de Diretor realizei mais de 4 mil metros de extensão e ampliação de rede de água. Conseguimos também, junto ao deputado estadual Tomba Farias, uma emenda de mais de R$ 300 mil para aquisição de mais de 4 mil hidrômetros, que inclusive, a gestão iniciou a instalação em massa, seguindo as prioridades adotadas pelo setor técnico. Mas qualquer medida tomada pelo SAAE, não trará melhorias significativas. A situação é crítica”, apresentou Fábio.

“O abastecimento da cidade é dividido em quatro grandes setores, e para cada setor existe uma bomba. Temos quatro bombas. A oferta de água atual, que é de aproximadamente 235 metros cúbicos por hora, força o sistema a operar em escala de rodízio, dado que cada bomba opera 120 metros cubos por hora, permitindo o funcionamento de apenas duas”, explicou.

Fábio Dias ainda falou que fez diversas solicitações à CAERN para melhorar a oferta de água, mas compreende que a Adutora Monsenhor Expedito não comporta mais tanta demanda. “O SAAE solicitou diversas vezes à CAERN o aumento da oferta de água, uma delas, através de uma ação judicial, que tramita desde 2019, na comarca daqui. A ação ainda não avançou, mas os técnicos já deixaram claro que não será possível o aumento da oferta de água, visto que, a Adutora Monsenhor Expedido já opera em sua capacidade máxima. Ela [Adutora] abastece hoje 30 cidades e mais de 200 comunidades rurais, quando fora projetada para atender até 22”. O ex-diretor ainda complementou que suas informações estão de acordo com o que a CAERN justificou na reportagem da InterTV Cabugi, na última sexta-feira (24). “A CAERN esclareceu ao jornal este dado, e compreendemos as limitações da instituição que precisa de investimentos oriundos de outras instâncias políticas. Portanto, há um consenso técnico é que a solução é a a construção da nova Adutora do Agreste”, confirmou.

O ex-diretor e atual presidente da Câmara Municipal ainda denuncia o uso politiqueiro desse problema. “Nenhuma narrativa criada para fins eleitorais irá se sobrepor a este dado técnico. A Governadora conhece a causa e já falou sobre ela, a CAERN já se posicionou no mesmo sentido, assim como o SAAE. Agora é unirmos as forças que querem a solução verdadeira para cobrar o inicio e o fim da obra da nova Adutora. O projeto está na mesa e o recurso para sua execução na pasta do Ministério do Desenvolvimento Regional, que tem como Ministro Titular, Waldez Goes”, finalizou.

Perguntado sobre alguma outra solução paliativa, Fábio disse que não existe, apenas “a Adutora do Agreste Já!”.

Comissão de Vereadores do Trairi formam o Projeto Água para Todos

O município de Santa Cruz foi sede de uma reunião entre os presidentes de Câmaras da região do Trairi para discutirem soluções para o abastecimento hídrico nas cidades que compõe a Adutora Monsenhor Expedito.

Com a presença dos presidentes e representantes dos seus municípios: Lajes Pintadas através de Joviano Daniel, Coronel Ezequiel com Kênia Farias, São Bento do Trairi com Eduardo Bezerra, São Paulo do Potengi com Geraldo Cunha, Campo Redondo por Victor Souza, e Jaçanã com Victor Nascimento.

De Santa Cruz, participaram da reunião os vereadores Fábio Dias, que presidiu a reunião, além de Erivan Justino, Tarcísio das Horteiras, Talita Mariele, Nayara Fonseca e Zuleide Guilherme.

Uma comissão formada para seguir com o projeto, chamado Água para Todos, com sugestão da presidência por Fábio Dias, de Santa Cruz. O projeto prevê reuniões nos municípios, discutindo soluções locais, na sequência audiências com o Senador Rogério Marinho, ex-Ministro do Desenvolvimento Regional, e visitas técnicas a CAERN, e buscar soluções junto ao Governo do Estado, através da Governadora Fátima Bezerra.

A culminância do projeto é uma audiência pública, em Santa Cruz, reunindo autoridades públicas, lideranças e a população em geral.

Governadora trata com ministro da Integração sobre Oiticica, Projeto Seridó e Adutora do Agreste

A governadora Fátima Bezerra se reuniu na manhã desta terça-feira (10), em Brasília, com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, para tratar de projetos e obras hoje em execução e para os próximos quatro anos, como é o caso do Projeto Seridó, que vai garantir segurança hídrica aos 22 municípios da região, onde vivem atualmente cerca de 300 mil habitantes.

“Esses pleitos que apresentamos ao ministro são estratégicos para o Rio Grande do Norte. Temos ações importantes que exigem todo o nosso empenho para serem concluídas e promover em nosso Rio Grande do Norte um salto no desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade e melhoria da qualidade de vida da população”, afirmou Fátima Bezerra.

Entre as ações de governo, estão em andamento, de acordo com o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, João Maria Cavalcanti, o complexo da Barragem de Oiticica, no município de Jucurutu (valor de R$ 146 milhões); a primeira etapa do Projeto Seridó (Seridó Norte) que foi assumido pela Codevasf (R$ 370 milhões) e o Programa Água Doce (R$ 32 milhões).

Ainda na área de recursos hídricos, o Governo do RN tem vários projetos para serem licitados, como a segunda etapa do Projeto Seridó (Seridó Sul); obras complementares relacionadas ao Projeto de Integração do Rio São Francisco – PISF, no valor estimado de R$ 20 milhões; licitação das obras da Adutora do Agreste.

O projeto executivo da primeira etapa da Adutora do Agreste, no valor de R$ 150 milhões deve ser licitado ainda no primeiro semestre deste ano. “Este é um problema que se arrasta há décadas e, se Deus quiser, vai ser resolvido em nossa gestão, destacou a governadora.

“Tudo isso que a governadora Fátima apresentou aqui está em nosso radar. É uma prioridade deste Ministério e do governo do presidente Lula. Ainda neste mês (de janeiro) iremos fazer uma reunião mais detalhada de nossa equipe com a equipe da governadora e, talvez, já falarmos em prazos”, disse o ministro Waldez Góes.

Deputado Tomba Farias participa de assinatura da ordem de serviço do projeto da Adutora do Agreste

O deputado Tomba Farias (PSDB) participou da assinatura da ordem de serviço, que autoriza o início da elaboração do projeto de implantação da Adutora do Agreste Potiguar, junto com o Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. O evento aconteceu na manhã deste sábado, no auditório da FIERN, em Natal.

“Essa obra é importante para a nossa região, pois vai garantir o abastecimento para muitas cidades. Não podemos continuar sofrendo com essa situação da Adutora Monsenhor Expedito, e a Adutora do Agreste vai ajudar nossa região do Trairi e nossa Santa Cruz”, disse Tomba.

Com investimentos estimados em R$ 260,5 milhões, a Adutora é uma das principais obras hídricas do Rio Grande do Norte. Treze cidades serão beneficiadas diretamente, sendo 10 na região do Agreste (Boa Saúde, Lagoa D’Anta, Monte das Gameleiras, Nova Cruz, Passa e Fica, Santa Cruz, Santo Antônio, São José do Campestre, Serra de São Bento e Serrinha) e três no Litoral Sul (Canguaretama, Serra de São Bento e Pedro Velho). Além disso, outros 25 municípios também serão beneficiados com maior oferta hídrica por conta da redistribuição da água dos Sistemas Adutores Monsenhor Expedito e Espírito Santo.

Rogério Marinho assina ordem de serviço do projeto da Adutora do Agreste

O assunto água volta a pauta do Trairi, dessa vez com um evento neste sábado (19), quando o Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, assina a ordem de serviço para elaboração do projeto de implantação da adutora do Agreste Potiguar. A solenidade acontece em Natal, no auditório da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), às 10h.

O evento será um seminário sobre o Programa Casa Verde e Amarela, e na ocasião, o Ministro fará a assinatura da ordem de serviço que beneficiará os municípios do Agreste Potiguar com o reforço no abastecimento hídrico.

ADUTORA DO AGRESTE

O Sistema Adutor Agreste Potiguar é de extrema importância para garantia hídrica da Região Agreste e Litoral Sul do Rio Grande do Norte. A obra irá proporcionar o aumento da oferta de água e realizar a integração dos três sistemas adutores existentes atualmente.

De acordo com o MDR, irá garantir a oferta hídrica sustentável por mais 30 anos para 38 municípios, sendo 13 cidades beneficiadas diretamente (Nova Cruz, Santo Antônio, Serrinha, São José do Campestre, Lagoa D’anta, Passa e Fica, Monte das Gameleiras, Serra de São Bento, Boa Saúde e Santa Cruz, Canguaretama, Pedro Velho e Montanhas). Outras 25 cidades restantes indiretamente terão o reforço do abastecimento através da redistribuição da água existente nos sistemas adutores remanescentes Estima-se que 510 mil pessoas serão beneficiadas.

A serão 170,9 km de adutora, com as obras divididas em 3 fases e 9 trechos, com a possibilidade de construção em etapas.

Para Fábio Dias, apenas a Adutora do Agreste resolve o problema do abastecimento em Santa Cruz

O diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Santa Cruz (SAAE), Fábio Dias, concedeu entrevista ao programa Repórter 87 FM e falou sobre o abastecimento na cidade, que vem passando por muitos problemas, principalmente nos últimos meses do ano, considerado o período de estiagem.

Entre os assuntos da entrevista, Fábio criticou a falta de regularidade no bombeamento da Adutora Monsenhor Expedito, que já passou muitas horas paradas durante o mês de dezembro. Hidrometração, redes de abastecimento, construção de reservatórios, transparência, cobrança da conta d’água, ação movida contra a CAERN e outros assuntos dominaram a pauta de uma longa entrevista que apresenta muitas informações para os ouvintes e internautas do Repórter 87.

Confira os principais pontos da entrevista: