Com uma mudança na legislação, as coligações foram extintas e os partidos passaram a ser de fato a forma de ingresso nas conquistas das vagas. Na primeira rodada era aplicado o cálculo com o quociente eleitoral (votos válidos dividido pela quantidade de vagas), depois a média de votação de cada partido para completar as vagas (sobra das vagas).
A oposição se dividiu e não aplicou o voto útil, quando PT (425), PP (256), PSL (368) e PSOL (60) somaram 1.109 votos. Votação essa que fez falta ao PCdoB para conseguir uma segunda, por exemplo.
A proporção entre situação e oposição foi descomunal, com os partidos de situação somando 13.985, contra 5.098, com uma maioria de 8.887 votos, ainda maior que a vantagem do Prefeito Ivanildinho para o segundo colocado, Gean Paraibano.
PROPORÇÃO DE SITUAÇÃO E OPOSIÇÃO
O cenário no ambiente legislativo vai ser interessante de acompanhar pelas posições e histórico dos eleitos. A proporção entre governistas e oposicionistas praticamente retornou ao ponto de 2016.
Em 2016, Fernanda Costa contava com 78% da bancada, tendo os 2/3 de bancada legislativa necessária para votações importantes. Ivanildinho Ferreira encontrou uma bancada menos governistas, com placar de 2/3, mas sendo de 6 a 3, mas com a cassação do Edmilson Silva, a bancada ficou 5 a 4, sendo 56% do total das cadeiras.
Com as eleições de 2020, Ivanildinho tem uma renovação da bancada e encontra 77% de apoio, superando os 2/3 da casa legislativa. Isso apresenta um cenário de tranquilidade para o prefeito colocar matérias em tramitação quando for preciso aprovar temas mais polêmicos.
O “passeio” do grupo de Tomba não foi apenas no executivo, mas também no legislativo.