Estratégia do “gabinete do ódio” na eleição para presidente do Senado tem site potiguar
Do Agora RN

As redes sociais bolsonaristas iniciaram um novo movimento com foco na eleição para a presidência do Senado Federal, que é restrita aos 81 senadores. Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passaram a criar páginas para pedir que as pessoas pressionem seus senadores a votar no potiguar Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Desenvolvimento Regional. O jornal O Globo publicou material falando do caso, na edição de ontem, com a manchete: “Campanha bolsonarista mira eleição no Senado”.
Diz a publicação no Globo: “Os argumentos têm ligação direta com as pautas golpistas. Entre os principais argumentos está o de que Marinho seria o nome capaz de ‘parar’ o Supremo Tribunal Federal (STF) e acatar os pedidos de impeachment do ministro Alexandre de Moraes que o atual presidente, Rodrigo Pacheco, não colocou em pauta. Em paralelo, Pacheco vem sendo acusado de ‘omissão’ perante aos temas golpistas e chamado de ‘traidor da pátria’ e ‘canalha’, entre outros xingamentos. A estratégia é similar ao modus operandi do ‘gabinete do ódio’, termo usado para se referir aos assessores de Bolsonaro responsáveis pela comunicação nas redes”.
O movimento nas redes sociais passou a adotar as hashtags #PachecoNão e #ForaPacheco no Twitter. Um dos sites compartilhados por aliados de Bolsonaro, por exemplo, tem arte do portal “Terra Brasil”, que é dirigido por Júnior Melo, presidente estadual do PSC. “Pacheco está com a quadrilha! Esse cara não pode ser reeleito presidente do Senado!!!”, destaca o perfil @DesgovernoL no microblog Twitter, com a arte do portal mossoroense. Ainda informa um site para cobrar o senador o voto em Rogério.
CONTAS
Nos bastidores, Rogério Marinho e lideranças do PL difundem a narrativa de que ele estaria “empatado” com Rodrigo Pacheco na preferência dos senadores. As declarações têm causado incômodo entre líderes partidários contrários aos atos golpistas. Há um entendimento de extremistas atingiram em cheio as chances de Rogério.
COMBATE
Um dos sites compartilhados por aliados de Jair Bolsonaro para pressionar voto em Rogério Marinho disponibiliza e-mails e telefones dos gabinetes de senadores que supostamente apoiariam a reeleição de Rodrigo Pacheco. A página está registrada em nome da empresa Quatterliu Treinamentos Ltda, de propriedade do deputado federal Gustavo Gater (PL-GO). A plataforma diz que 33 nomes apoiam Pacheco; 23, Rogério; e 25 senadores estão “indefinidos”.
FOCADO
Depois de conversar com o senador eleito Rogério Marinho (RN), que concorre à presidência do Senado, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, passou a atuar pessoalmente nas articulações em torno do comando da presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo. Ele deseja emplacar o nome do deputado André do Prado (PL), que hoje é 2º vice-presidente da Casa. Lá, a eleição da Mesa Diretora é prevista para 15 de março.





















“Rogério foi, durante toda a campanha, um guerreiro destemido que lutou e venceu a máquina de guerra da esquerda que usou e abusou de fake news para desestabilizar sua candidatura. Felizmente, o eleitor deu o crédito que ele merece por tudo que fez pelos municípios do RN. Como Senador, será a voz do municipalismo potiguar no Congresso Nacional”, enfatizou.
Emocionado, em um breve discurso, o deputado agradeceu a todos os eleitores, apoiadores e lideranças políticas que nos últimos meses propagaram pelas diversas regiões do Estado a importância de reelegê-lo para que possa continuar defendendo a bandeira do municipalismo na Assembleia Legislativa.




Do Blog do Barreto – O ex-prefeito de Rafael Godeiro Abel Neto atuou em um grupo de Whatasapp de forma intimidatória junto aos eleitores visando pressioná-los a votar em seus candidatos nas eleições majoritárias Jair Bolsonaro (PL) para presidente, Fábio Dantas (SD) para o Governo e Rogério Marinho (PL) para o Senado.
O candidato do PSB, Rafael Motta, está mirando no eleitorado indeciso, e fazendo um comparativo entre os candidatos ao Senado. Em peças veiculadas no rádio, na TV e nas redes sociais, Rafael questiona quem esteve ao lado do trabalhador durante o contexto das reformas e quem as promoveu ou as apoiou, referindo-se a Rogério Marinho (PL) e Carlos Eduardo Alves (PDT), respectivamente.








