A cidade de Santa Cruz foi atração na tela da Band, com o programa Zeca pelo Brasil.
“Posso afirmar que foi uma das experiências mais poderosas que tive nesse lugar de peregrinação. Essa “esquina do Brasil”, como o próprio potiguar chama carinhosamente seu ligar de origem, é famosa pelas praias – e não tenha dúvidas, são ondas mesmo”, disse o apresentador Zeca Camargo em sua rede social.
Veja como foi o Zeca pelo Brasil desta quinta-feira:
No início de dezembro de 2020, o jornalista Zeca Camargo esteve em Santa Cruz com a equipe do Band Verão, da TV Bandeirantes, para gravação de um programa especial sobre o turismo religioso.
Vários dos potenciais turísticos do RN foram visitados por Zeca Camargo e também pela jornalista Glenda Kozlowski, que junto ao Edu Guedes vão trazer atrações especiais no programa Band Verão 2021, nas quintas, a partir das 22h45 até à meia-noite.
O jornalista visitou a estátua de Santa Rita de Cássia, entrevistando o Padre Vicente Fernandes e o escultor da imagem, Alexandre Azedo. Já na cidade, ele conheceu o Complexo Cultural Santá, e todo produção dos artesãos daquele grupo.
MAIS RN NA BAND
O RN será atração em vários programas da Band, como por exemplo o programa The Chef, com Edu Guedes, que serão todas as sextas-feiras de janeiro, a partir das 09h. A parte musical será com o programa Luau na Band, nas noites de sexta-feira,a partir das 22h45. O programa Show do Esporte com Glenda Kozlowski exibirá também partes das visitas ao Rio Grande do Norte, nos domingos da TV Bandeirantes.
O TURISMO RELIGIOSO
O dia 21 de janeiro será a data de exibição dos programas do Band Verão 2021 com o Turismo Religioso no Rio Grande do Norte, com visitas aos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, além da nossa cidade de Santa Cruz, com a imagem de Santa Rita.
“Pra gente essa exibição é extremamente importante. Foram feitas imagens do Santuário de Santa Rita e do Complexo Cultural Santá, e essa divulgação com certeza chegará até milhares de pessoas do Brasil inteiro que ainda não conhecem o nosso destino. O turismo necessita de mídia, sobretudo, em um momento tão difícil que estamos atravessando, em virtude da pandemia”, ressaltou a secretária de Turismo de Santa Cruz/RN, Marcela Pessoa.
O pastel de Tangará voltou aos holofotes da mídia, desta vez nacional. Quando o jornalista Zeca Camargo se deslocava para conhecer a estátua de Santa Rita, fez a parada em Tangará para conhecer o famoso pastel.
Não é de hoje que a segunda maior cidade do Trairi é conhecida pela sua gastronomia. Famosa também pelas vaquejadas, além de ter o maior reservatório barrado no Rio Trairi, Tangará reuniu festivais culturais e gastronômicos importantes, que fortaleceram o turismo regional.
Confira a matéria na íntegra, publicada no jornal Folha de São Paulo.
O pastel de Tangará
Uma mordida pode nos fazer viajar para outros lugares, pratos e memórias
Por Zeca Camargo (Folha de São Paulo)
Teria sido mais simples começar o texto de hoje com o título “O peru de Natal”. Mas, fora a possibilidade de a coluna virar um meme, escolhi o pastel de Tangará para te levar por um itinerário menos óbvio —e talvez mais saboroso.
Ao mesmo tempo que falamos aqui de viagens, falamos também (e muito) de comida! E, sim, sei que você talvez esteja lendo isto naquela tensão pré-ceia, para não falar do almoço de Natal do dia seguinte. Aliás, antes de seguirmos, um feliz Natal!
Mas voltemos ao pastel de Tangará. Acordei hoje pensando nessa iguaria que comi alguns dias atrás, quando viajava pelo Rio Grande do Norte e passei, justamente, pela cidade de Tangará.
Jornalista fala do sabor que ele compara a outros pelo mundo, pela excepcionalidade ao paladar (Foto: autor)
Estava a caminho de Santa Cruz, para uma reportagem sobre a impressionante escultura de Santa Rita de Cássia, quando o carro parou e alguém disse: “Você tem que experimentar esse pastel!”. Fiquei curioso.
Cresci em São Paulo, onde as feiras livres educaram meu paladar com o melhor da massa frita recheada que, da maneira como consumimos, só experimentei no Brasil. Que pastel desafiaria a hegemonia paulistana?
Minha curiosidade foi saciada com um de frango e outro de carne de sol. E, de fato, que delícia! Merece a fama e toda a imagem que se construiu ao redor dela: gente do país todo passa por ali para provar a iguaria.
O pastel me fez viajar para outros lugares, outros pratos que, de tão bons, marcaram uma viagem. Ou mesmo um Natal.
Como a cabra-de-leque que foi servida para o meu grupo de familiares e amigos na ceia de 2011. Teve também o mil-folhas de aves de caça em Avignon, na França, em um almoço de Natal. E mais!
A leitoa “descadeirada” que minha tia Ordélia preparava orgulhosa para a família no dia 25. O bacalhau que o Lucas, chef do Brutos, cozinhou para nosso último Réveillon em Paris (e que estava uma delícia, mesmo depois de 80% do molho ter vazado no trajeto de bicicleta até o nosso encontro!).
Mas o roteiro não ficou só na época festiva. Lembrei-me de pratos específicos que, embora nem fossem típicos, já me fizeram voltar a determinados lugares só para saboreá-los.
Como a carne-seca com alho de Luang Prabang, no Laos. Ou o sorvete de matchá de um shopping em Bangcoc. Os dadinhos de tapioca do Picuí, em Maceió. Qualquer sanduíche do Chori, em Buenos Aires. As pataniscas do Terroso, em Cascais, Portugal. O ceviche do Chez Wong, em Lima.
Cada delícia, uma lembrança. Ou melhor, várias! De um suco de manga para a acompanhar um suposto espaguete à carbonara no parque das montanhas de Siemen, na Etiópia, ao espetinho de carneiro do Karim’s, em Nova Déli.
É preciso, a esta altura, pôr um limite à memória sob pena de não escapar mais desse vórtice de lembranças e sabores. Acho que ele será uma pequena árvore-de-Natal de chocolate que está me esperando para o jantar de hoje.
Pequena mesmo, com pouco menos de 30 cm. Na descrição do site da loja de chocolates Alain Ducasse, seu charme parece desaparecer: seis hexágonos de chocolate, cereais “bio”, frutas secas e amêndoas caramelizadas —acompanha um par de luvas brancas para sua montagem.
Ah! No final do texto eles acrescentam: “Surprenant, ludique et gourmand” (surpreendente, lúdico e gourmand). Mas palavras para quê?
O que essa árvore me traz é a imagem de um canto onde cabem todas as pessoas queridas. Um “pé-de-terra” em Paris onde eu tenho a felicidade de reunir, ao redor dessa árvore, as pessoas que mais amo. Ou, pelo menos, reunia…
A pandemia quebrou uma tradição de quase uma década, mas não o registro de vários Natais felizes. Se agora não estou lá, certamente posso viajar para onde quiser na minha imaginação. Basta provar um pedacinho do chocolate que minha querida amiga Maria Fernanda fez a gentileza de trazer ao Brasil.
Um gesto doce. De amor. Que é tudo que a gente precisa neste Natal. Além de, talvez, um pastel de Tangará.
Zeca Camargo é jornalista e apresentador, autor de “A fantástica volta ao mundo”.
O jornalista Zeca Camargo visita o Santuário de Santa Rita de Cássia, em Santa Cruz/RN, para uma reportagem especial sobre o turismo religioso, pela TV Bandeirantes, no programa Band Verão 2021.
A Paróquia de Santa Rita de Cássia e a Prefeitura de Santa Cruz acolhem a Secretaria Estadual de Turismo e a equipe de reportagem da Band.
O jornalista ficou impressionado com a grandiosidade da estátua, que mede 56 metros de altura. O arquiteto Alexandre Azedo também presente para falar da sua obra, ele que foi o escultor da imagem de Santa Rita.