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Coronavírus impacta o mercado de pescado do RN

Descoberto no final do ano passado na China, o vírus tem provocado uma grande movimentação em todos os setores da economia global. Agora com fronteiras e fechamento de restaurantes em todo o país a produção do atum no Rio Grande de Norte, por exemplo, afetará diretamente 1 mil pescadores e 15 empresas exportadoras.

“Vamos pegar um pescado avaliado em R$ 50,00, nobre e matéria prima para os principais restaurantes de gastronomia japoneses para comercializar por R$ 6,00, para transformar em atum de latinha. É transformar uma Ferrari em um carro popular arcando com todos os prejuízos da transformação”, explicou Arimar França, diretor da PRODUMAR, principal exportadora do setor no RN.

O reflexo disto é o desemprego. Na melhor das hipóteses férias coletivas. Isto num setor onde 90% das exportações sai do RN, sendo o 3º da pauta de exportação perdendo apenas para a fruticultura e o sal.

Somente a PRODUMAR tem 120 toneladas para exportação, em seus barcos. Um produto perecível e que perde valor de exportação a cada dia. Pelas características e qualidade do peixe que tem que ser fresco para agregar maior valor de mercado.

Solução?

Segundo Arimar França seria um somatório de esforços. “Recorrer ao Governo do Estado para reduzir ao máximo o ICMS. E quanto ao Governo Federal há mais possibilidades como criar linhas de crédito, isenções, compra de mercadoria para merenda escolar, entre outras iniciativas para salvar o setor neste momento”, disse.

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