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Eleições 2022

Carlos Eduardo confirma possibilidade de compor chapa com Fátima Bezerra

Do site Tribuna do Norte

Foto: Reprodução/TN

“É possível sim uma aliança que tenha Fátima Bezerra candidata à reeleição e eu ao Senado”. Quem confirma é o ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT), que concedeu entrevista na manhã de sábado para falar sobre a tendência de que ele seja escolhido como candidato na chapa majoritária para este ano. Ele explica porque negou um convite para disputar o governo pela oposição, que classifica como “desarrumada”; fala sobre o fato de ter votado em Bolsonaro em 2018; e diz em que pé se encontram as negociações visando a aliança PT/PDT no RN.

Como está sua relação com a governadora Fátima Bezerra?
O secretário do gabinete civil, Raimundo Alves, designado por ela para conversar com os partidos, já esteve conosco algumas vezes. A governadora Fátima Bezerra está construindo pontes junto à Social democracia, ao centro político, no sentido de ampliar suas chances eleitorais e a governabilidade. Eu quero dizer o seguinte: o Rio Grande do Norte é um Estado diferente daquele de 2018, quando disputamos a eleição. O Rio Grande do Norte rodava no negativo. Estava já há algum tempo numa grave crise fiscal, afundado em dívidas. Os servidores tinham quatro folhas salariais em atraso. A minha avaliação é que ela (Fátima) nesses quatro anos – que completa este ano – conseguiu resolver esses problemas. E contou com a ajuda de Virgínia Ferreira, que foi secretária de planejamento da Prefeitura na minha gestão. O Estado hoje resolveu a crise fiscal e o Estado já passa a ter capacidade de investimento para levar a efeito políticas públicas.

Em que nível está o entendimento para o senhor ser candidato a senador na chapa de Fátima Bezerra?
O que eu posso lhe dizer é que a governadora está conversando internamente com o partido dela. As conversas realmente avançaram e afirmo que é realmente uma aliança política tendo ela como candidata à reeleição e eu como candidato ao Senado.

Da sua parte já está tudo certo?
É. Nós estamos num processo de consulta interna. Mas as coisas evoluíram muito. E eu digo a você que hoje é possível sim – repito – fazer a aliança política na qual ela seja candidata à reeleição e eu ao Senado.

O senhor foi convidado para ser candidato a governador numa chapa de oposição a Fátima?
Eu sempre pratiquei o diálogo. Mas sempre encontrei muitas dificuldades na oposição porque eles sempre ignoraram a minha candidatura, apesar de todas as pesquisas demonstrarem que a minha candidatura era a mais competitiva para enfrentar Fátima Bezerra. Nunca é demais rememorar os fatos: eles lançaram primeiro a candidatura do deputado estadual Tomba Farias e me parece que houve a desistência dele. Depois lançaram com toda pompa e circunstância a candidatura do deputado federal Benes Leocádio. Numa terceira fase lançaram também a de Ezequiel (Ferreira de Souza, presidente da Assembleia Legislativa). Como isso não prosperou, vieram à minha procura. Mas fizeram exigências que eu não me submeto.

Quais?
Primeiro que eu deveria deixar o PDT e ir para um partido de direita, identificado com o governo federal. E segundo, que eu dividiria palanque com o bolsonarismo. Então, como eu disse que não mudava de partido nem ia para palanque com o bolsonarismo, a conversa não prosperou. E a conversa que prosperou foi com a governadora Fátima Bezerra.

Na eleição passada, na reta final, o senhor defendeu o bolsonarismo. E hoje o senhor é contrário ao bolsonarismo. O que mudou?
Eu, na realidade, apoiei Bolsonaro e votei no segundo turno. No primeiro turno votei em Ciro Gomes. No segundo turno votei em Bolsonaro. Mas me arrependi. Cometi um erro. Até porque a linha do meu partido sempre foi de oposição ao Bolsonaro. Quem não cometeu erros? Eu cometi. Há uma frustração grande e eu já fiz essa autocrítica, há muito tempo.

Como o senhor avalia a resistência dos petistas a seu nome?
O que eu tenho visto de resistência, pública, é do senador Jean-Paul Prates. Fora daí eu não vi nenhuma declaração nos últimos 20 dias, contrária a essa aliança.

O senhor acredita que haverá algum problema para essa aliança no RN o fato do PT e o PDT terem candidatos à presidência?
Não. Não haverá nenhum problema. Porque no Ceará, a terra de Ciro Gomes, o PDT já firmou aliança com o PT. Lá o candidato a governador será do PDT (Roberto Cláudio) e o candidato ao Senado será do PT (Camilo Santana). E em outros estados me parece que também estão em curso essas negociações sem problemas com relação às candidaturas de Lula e Ciro. Então, se na própria terra de Ciro Gomes, essa aliança já foi feita e convalidada por Ciro e Cid Gomes… Isso foi firmado inclusive com Lula, quando ele foi a Fortaleza. Estamos todos no mesmo campo de oposição ao governo Bolsonaro.

Qual a expectativa de definição dessa chapa com o senhor e a governadora?
Está em curso… As consultas internas dos partidos e só este processo terminando é que vamos ter esse desfecho.

Que avaliação o senhor faz da oposição?
A oposição está desarrumada. Está desunida. O bolsonarismo tem dois candidatos ao Senado. Nenhum deles quer disputar o governo, não sei porque. Eles é que podem falar sobre isso. Os tucanos estão divididos. Metade apoia o governo, a partir da presença forte do presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira de Souza. E a outra metade na oposição. Como a candidatura de Tomba não vingou. E me parece que a candidatura de Benes não vingou. E a tentativa de que eu fosse o candidato não vingou, eles estão querendo fazer um esforço sobre Ezequiel, que se aceitar isso terá enorme dificuldade. Até agora ele não falou se aceita ou não; depois de estar no governo e ter indicações a cargos comissionados, ser candidato da oposição. Até este momento a oposição, me parece, está sem prumo.

Qual sua avaliação acerca do governo Bolsonaro?
Hoje, o brasileiro vive pior do que há três anos. A inflação de dois dígitos engole salários e o trabalhador tem sua pior renda desde 2012. Na educação, os jovens já nem sonham mais com a universidade. O ENEM teve, no ano passado, o menor número de inscritos desde 2005. E o principal responsável por termos mais de 620 mil mortes por covid, a maior taxa de mortos entre os 40 países mais populosos do mundo, fala por si. O presidente Bolsonaro ataca incessantemente os pilares da democracia brasileira. Bolsonaro é inimigo da democracia. É um projeto de ditador. Vivemos hoje um presidencialismo de orçamento, com o orçamento secreto, sem controle e sem transparência, onde estamos vendo emendas paroquiais da ordem de R$ 35 bilhões, uma verdadeira orquestra de horrores regida pela batuta de um dos maiores líderes do Centrão, Ciro Nogueira. A população que lide com os cortes em saúde, educação e infraestrutura, em meio a uma crise na qual não há crescimento nem emprego. Mas não falta recursos para comprar parlamentares para a defesa desse governo que está aí. O governo Bolsonaro não tem planos nem projetos, só uma ação eleitoreira em detrimento de um projeto para a coletividade. O Brasil precisa eleger um governo que dialogue com a maioria da sociedade e promova as reformas, inclusive, rediscuta a reforma trabalhista, que foi proclamada como uma reforma que ia reduzir o desemprego e o que a gente registra, pelas estatísticas, aumentou o desemprego e diminuiu a renda do trabalhador.

Qual sua avaliação com relação ao ministro Rogério Marinho, que deve ser seu adversário na eleição?
Eu não sei nem se ele é candidato porque faz um ano que ele e o outro ministro, Fábio Faria, estão disputando essa condição. Então, eu agora estou tentando viabilizar essa candidatura ao Senado e depois sem preocupação com o adversário.

Prefere Fábio Faria ou Rogério Marinho como adversário?
Não, eu não tenho esse privilégio não. Eu acho que eu tenho que cuidar das minhas propostas que eu vou apresentar. O adversário, acho que vou conhecer mais adiante.

Depois de inauguração em Cuité, Rogério Marinho é recebido por Tomba Farias em Santa Cruz

Vindo de Cuité, no estado vizinho da Paraíba, o Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, fez uma parada na Panificadora Seridó para o jantar, sendo recebido pelo deputado Tomba Farias.

Foto: Divulgação/Assessoria

INAUGURAÇÃO

O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), entregou, nesta sexta-feira (4), em Cuité (PB), a Barragem Retiro, uma obra aguardada há 50 anos pela população da região. Com investimentos totais de R$ 70 milhões, sendo R$ 41 milhões do Governo Federal, a estrutura beneficiará cerca de 45 mil pessoas na região do Curimataú paraibano, garantindo água para abastecimento, irrigação, piscicultura e lazer. A estrutura possui capacidade de armazenagem de 40 milhões de metros cúbicos.

A estrutura integra o sistema adutor Retiro – Boqueirão do Cais, com extensão de 22 quilômetros, que levará água bruta da Barragem Retiro à Barragem Boqueirão do Cais. As obras da adutora, atualmente em execução, também incluem a construção de uma estação elevatória de água bruta e de um reservatório apoiado, de forma a possibilitar economia de energia.

Senador Jean: “votar em um candidato que irá nos trair em breve… Não acredito que isso vá acontecer”

O senador Jean Paul Prates desabafou sobre a tentativa do partido e de lideranças em retirar a sua candidatura de circulação.

No mesmo dia que confirmaram Carlos Eduardo Alves como o preferido pela executivo, Jean Paul publicou em suas redes sociais a seguinte nota:

“Em virtude do início dos trabalhos legislativos e do desafio de relatar os Projetos de Lei sobre o preço dos combustíveis, tenho tido pouco tempo para atender às demandas da imprensa potiguar relacionadas ao processo pré-eleitoral, razão pela qual emito esta nota.

O Partido dos Trabalhadores me confiou a missão de suceder, no Senado, nossa maior liderança política aqui do Rio Grande do Norte, a professora Fátima Bezerra. O desafio de conquistar essa cadeira para o partido foi vencido por Fátima e toda a militância petista. Estivemos juntos nesta campanha vitoriosa e superamos lideranças tradicionais que há décadas controlavam o nosso estado.

Essa foi uma conquista da coerência e das propostas que tocaram fundo no coração dos eleitores potiguares.

Nas eleições deste ano, o Partido dos Trabalhadores tem novamente a chance de alcançar vitórias expressivas, porque representa a esperança por dias melhores após quatro anos de um governo que destruiu o país, elevou a inflação e desemprego para milhões de pessoas.

Em Brasília, precisamos de uma bancada alinhada e capaz de dar sustentação ao nosso Presidente Lula. No Rio Grande do Norte, a reeleição de Fátima para o Governo representa a possibilidade de entrarmos numa nova era de desenvolvimento para o nosso estado.

As especulações sobre a possibilidade da vaga ao Senado, na aliança liderada por Fátima, ser disputada por alguém estranho a esse projeto, representam um retrocesso. Como estratégia eleitoral não me parece justificável. Como recado aos eleitores e à militância poderia ser um desastre.

Posso afirmar que não há decisão tomada sobre isso. Essa é uma definição que virá do conjunto do Partido dos Trabalhadores e deve acontecer na convenção do partido, prevista para o final do mês de julho ou início de agosto. Até lá, os debates internos no PT devem frutificar e nos guiar para a melhor decisão para todos os potiguares.

Encerro esta nota reiterando o que tenho dito a todos os que me questionam sobre esse tema: “sou pré-candidato do PT à vaga no Senado pelo Rio Grande do Norte, por entender que tenho muito a contribuir ainda nesse longo caminho que temos a percorrer, na construção de um país melhor para todos e todas”.

Não tenham nenhuma dúvida de que estamos fechados pela construção de um Rio Grande do Norte e de um Brasil mais justos para todos. Fátima é nossa grande liderança, mas seria constrangedor ver o partido oferecer aos nossos eleitores a opção de votar para o Senado, em nossa chapa, em um candidato que irá nos trair em breve… Não acredito que isso vá acontecer.”

Após reunião, Petrônio Spinelli e Alexandre Motta definem pré-candidaturas para deputado

Os médicos Petrônio Spinelli e Alexandre Motta definiram após reunião entre companheiros do Partido dos Trabalhadores (PT) que são pré-candidatos na chapa proporcional da legenda.

Petrônio, que até agosto de 2020 atuou como secretário-adjunto de Saúde do RN, será pré-candidato a deputado estadual, enquanto Alexandre, ex-candidato ao senado em 2018, tem a pré-candidatura para deputado federal.

Os nomes procuram somar um bom número de votos para as futuras bancadas do partido na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa.

Deputados tentam lançar Ezequiel Ferreira para Senador de Fátima Bezerra

O blog soube através de algumas fontes, que têm deputados tentando articular o nome de Ezequiel Ferreira para ser o pré-candidato ao Senado, na chapa de Fátima Bezerra.

O nome de Carlos Eduardo Alves não teria boa aceitação em setores da base da Governadora na Assembleia Legislativa, e Ezequiel seria um bom nome, além de sabotar os planos da oposição, que ficaria sem candidato ao executivo estadual.

E aí? Ainda dá tempo de “rebobinar”?

Carlos Eduardo é o Senador de Fátima Bezerra

E fizeram as pazes…

O site Nordeste 360 confirmou que Carlos Eduardo Alves será o senador de Fátima Bezerra, na chapa majoritária das eleições 2022 no RN.

“O primeiro a ser comunicado do fechamento da aliança foi o atual senador Jean-Paul Prates, em seguida, a presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal pelo Paraná, a Gleisi Roffman”, confirmou o site.

O PT nacional consegue duas vitórias com essa chapa, pois reforça a campanha de Lula e ainda deixa Ciro Gomes sem um palanque no RN.

A chapa ainda não foi anunciada oficialmente pelo PT ou PDT.

Prefeito de Coronel Ezequiel, Boba Marques, confirma apoio a Garibaldi Filho

O prefeito de Coronel Ezequiel, na região do Trairi, Boba Marques (MDB), confirmou o seu apoio para a candidatura de Garibaldi Filho (MDB).

Boba tem votado em Walter Alves nas últimas eleições, e o apoio segue agora para o pai do deputado federal.

“O RN conhece a história de Garibaldi. Feliz por seu nome ser forte para a Câmara Federal. Registro meu abraço e disposição de acompanhá-lo nessa caminhada. Quem já fez muito pelos potiguares, pode fazer ainda mais”, disse o prefeito em sua rede social.

Fátima Bezerra e sua decisão sobre Antenor e Jean Paul

Não é só a oposição que precisa definir a sua chapa, a governadora Fátima Bezerra (PT) também tem o seu calvário político. Os problemas são em escala menor, mas podem gerar uma situação ainda pior caso não seja bem articulado.

O primeiro impasse é a possibilidade de mudar o vice da chapa. O PCdoB não quer mudança do nome de Antenor Roberto, atual vice-governador. Existe uma articulação para colocar Walter Alves (MDB) na vaga, atraindo um outro eleitorado.

O uma ala do PCdoB, para salvar a vaga de Antenor, se aproxima de Carlos Eduardo Alves para vaga de Senador.

Falando em Senado, o atual ocupante da cadeira, Jean Paul Prates (PT) não tem interesse de abandonar o posto e já disparou na imprensa que vai ficar decepcionado com a postura do partido se não apoiá-lo.

Uma ala mais radical não aceita a mudança de Senador. Alguns acham que Fátima não deve mexer em nenhuma das vagas e seguir com Antenor e Jean Paul.

As próximas semanas serão decisivas, mas Fátima precisa escolher, e nessa decisão tem gente que vai sair magoado.

Jean Paul Prates fala em decepção se o PT não apoiar sua candidatura ao Senado

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) afirmou nesta segunda-feira (31) que o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) precisa fazer uma “retratação pública” se quiser receber o apoio do PT na disputa para o Senado nas eleições de 2022. Ao PORTAL DA 98 FM, o senador disse que é favorável à costura de alianças, mas que ex-adversários precisam se desculpar pelas críticas feitas ao PT.

“Cobrei de Carlos Eduardo uma posição sobre Lula, Fátima e PT. Ele não pode esperar ser trazido como candidato tendo dito o que disse sobre tudo isso. Primeiro tem que fazer uma retratação pública, e prévia, para ser conduzido a uma chapa. Não tem nada contra que ele seja trazido como opção e o partido discuta isso. Agora, deixando no ar tudo o que ele falou, eu acho estranho. Não vou me sentir bem no partido dessa forma”, afirmou o senador.

O senador afirmou também que terá uma “decepção muito grande” se o PT decidir escolher outro candidato ao Senado, que não ele, sem fazer uma ampla discussão interna no partido.

Ao PORTAL DA 98 FM, o senador alegou que decidiu se filiar ao PT porque foi informado de que a legenda não tinha “coronel” ou “chefete”. Para ele, se o partido agora decidir os rumos da eleição sem consultar as bases partidárias, estará adotando outro procedimento decisório.

A declaração do senador acontece no momento em que surge a informação de que lideranças do PT já teriam decidido rejeitá-lo na disputa para o Senado. Fontes ouvidas pelo PORTAL DA 98 FM afirmam que Jean já teria sido comunicado de que ele não será o candidato do partido nas eleições de 2022 – conversas estão em andamento para apoiar o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT).

À reportagem, o senador negou que tenha sido avisado dessa decisão. A assessoria da deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, também negou que ela tenha tido contato com Jean para informá-lo sobre qualquer decisão dessa natureza.

“Não fui comunicado de decisão nenhuma. Fui comunicado pela própria governadora e pelo chefe do Gabinete Civil de que iriam haver conversas com o candidato Carlos Eduardo. E só. Como os prazos para decidir essas coisas vão até abril, eu estou imaginando que está sendo respeitada a regra, o procedimento todo”, afirmou o senador.

Jean Paul declarou que mantém a pré-candidatura à reeleição até que o partido decida por outro caminho. “O PT é um partido para o qual eu me filiei justamente por não ter coronel, por não ter chefete que manda de cima para baixo. Se não for assim, eu vou ter uma decepção muito grande com o partido”, argumentou.

“Sou pré-candidato do PT ao Senado pelo Rio Grande do Norte até que o partido me comunique formalmente que eu não terei a legenda, que eu não serei o candidato da preferência do partido. Enquanto isso não acontecer, continua tudo como está”, pontuou.

Chegou o fevereiro legislativo

Acabaram as férias da grande maioria das instituições nacionais.

Os tribunais voltam a decidir sobre pautas importantes.

A volta mais esperada é a do Legislativo e suas pautas polêmicas. No Congresso Nacional tem um ano político pela frente, o mesmo para as assembleias estaduais.

Fevereiro também é decisivo para as articulações políticas das eleições, pois em março começa a janela partidária, quando os interessados em disputar cargos eletivos devem definir o seu destino político.

Acabou o recreio, garotada!

Benes retira pré-candidatura para apoiar nome de Ezequiel ao governo

O deputado federal Benes Leocádio (Republicanos) confirmou ao site Grande Ponto que retira sua pré-candidatura caso o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB), seja o nome da oposição para enfrentar Fátima Bezerra (PT).

“Não vejo percalço nem dificuldade nenhuma. Sempre disse que se houver nome com melhores condições que o meu e com capacidade de unir o grupo, eu retiraria em apoio. E Ezequiel reúne todas estas condições, tenho certeza disso. Enxergo em Ezequiel a possibilidade de mudança para melhorar o quadro atual do Estado”, disse Benes Leocádio em entrevista.

Além de Ezequiel para o Governo, Benes reforça que apoia o nome de Rogério Marinho para pré-candidatura ao Senado.

Veraneio e eleições no RN

Não faltou matéria paga em tudo que é blog e portal para anunciar as informações plantadas por cada financiador.

Cada matéria saiu bem planejada nas varandas do veraneio potiguar, e olhe que são mais de 400 km de praias, espaço suficiente para muita fofoca.

Para Governo do RN, a briga não é tão intensa quanto para o Senado. Isso porque, quem tem mandato garantido não tá afim de disputar uma vaga que hoje parece bem encaminhada para Fátima Bezerra.

Nome de Ezequiel Ferreira, que foi levantado pela primeira vez nas prévias do PSDB, em novembro de 2021, voltou a ser cogitado. Ezequiel candidato ao Governo, e o Senador ainda seria uma dúvida: Rogério ou Fábio?

Semanas atrás, na imprensa nacional, surgiu a informação que Rogério Marinho não seria mais candidato, ficando no Ministério do Desenvolvimento Regional. O nome da vez seria Fábio Faria. A assessoria de Rogério desmentiu imediatamente.

Neste final de semana foi a vez do boato ao contrário, Rogério candidato e Fábio descartado. A assessoria do genro de Sílvio Santos desmentiu.

É claro que existe uma torcida favorável para cada, que neste momento divide a base de Bolsonaro no RN, no entanto, a ameaça da eleição de Lula e reeleição de Fátima mantém o grupo votando com o mesmo interesse.

O consenso é o nome de Ezequiel Ferreira, que se mantém “aliado” de Fátima Bezerra até agora, ou alguém ouviu falar em rompimento?

Amanhã é 1º de fevereiro, todos de volta ao trabalho, e recomeça a agenda de um ano político e eleitoral.

Vamos aguardar os próximos capítulos dessa novela…

Setores do PT e PCdoB não aceitam mais de um Alves na aliança com Fátima Bezerra

Quem disse que vai ser fácil?

Fátima Bezerra (PT) pode ter poucos candidatos com as condições de bater sua pré-candidatura, mas a articulação para a sua reeleição está sendo complexa.

Na mesa…

Walter Alves para vice de Fátima, Garibaldi Filho para federal, Carlos Eduardo Alves para o Senado.

Uma ala do PT acha que essa articulação bate a campanha, independente da chapa da oposição.

Mas parte da base de Fátima não fica satisfeita com essa costura. O PCdoB não quer perder a vaga de vice-governador, mantendo o nome de Antenor Roberto.

O PCdoB pode aceitar Carlos Eduardo Alves como o nome para o Senado, mesmo perdendo um Senador pelo PT.

Outra parte do PT aceita Walter Alves como vice, para manter Jean Paul Prates como pré-candidato ao Senado.

O presidente do comitê municipal do PCdoB em Natal e chefe de gabinete do vereador Pedro Gork, o jornalista Jan Varela, disse na imprensa que “não cabem dois Alves na majoritária”.

E agora, Fátima?

E agora, Lula?

PCdoB não quer mudança na chapa de Fátima Bezerra

A costura para fechar as alianças da reeleição de Fátima Bezerra não são as melhores. Se em 2018 foi fácil fechar uma aliança no primeiro turno alinhada com a esquerda, em 2022 não é bem assim.

O PT já conversou com Walter Alves, Garibaldi Filho e agora é a vez de Carlos Eduardo Alves. O ex-presidente Lula apoia a possibilidade do palanque trazer mais aliados, mesmo com dificuldades internas no panorama local.

Em declarações recentes, o PCdoB, que tem a vaga de vice-governador, com Antenor Roberto, não gostou da possibilidade de ter um Alves na linha sucessória da Governadoria.

Antenor Roberto esteve reunido com a deputada federal Natália Bonavides (PT), junto com dirigentes do PCdoB e PT, e o assunto é a entrada dos Alves na aliança para 2022.

Antenor quer continuar vice, o PCdoB não quer perder espaço para o MDB.

Alves já elegeram dois deputados federais numa mesma eleição em três oportunidades. Dá para repetir em 2022?

Uma análise interessante vem do Blog do Barreto, confira:

A oligarquia Alves, uma das mais longevas do Rio Grande do Norte e a que ainda tem alguma relevância no debate público do Estado, viverá em 2022 uma situação que não é nova: ter dois de seus integrantes se candidatando a deputado federal pelo (P)MDB.

No passado deu certo em três ocasiões: 1986, 1990 e 1998.

A primeira experiência foi com Ismael Wanderley, então casado com Ana Catarina Alves, que se elegeu com 44.852 votos ao lado do cunhado Henrique Alves que teve 90.884 sufrágios.

Quatro anos depois, Ismael deu lugar a Aluízio Alves que foi eleito juntamente com o filho Henrique Alves com respectivamente 61.541 e 52.847 votos.

Oito anos depois, Ana Catarina e se juntou ao irmão gêmeo Henrique e mais uma vez os Alves elegeram dois federais com respectivamente 52.878 e 163.572 votos respectivamente.

Diferente das experiências anteriores em que os candidatos disputavam votos sendo aliados agora em 2022 teremos uma situação inusitada: Henrique Alves e Garibaldi Alves Filho estarão no mesmo partido, mas rompidos.

E é justamente por causa de uma disputa Alves-Alves (ainda que indireta) ocorrida em 2018 quando Henrique pediu votos para Benes Leocádio, que foi o mais votado naquele ano, e Walter Alves, filho de Garibaldi.

Será que em 2022 a história se repete?

Prefeito de São José de Mipibu declara apoio a Garibaldi Filho

A pré-candidatura do ex-senador Garibaldi Filho (MDB) a deputado federal ganhou mais uma importante adesão. Na tarde de hoje (27), o prefeito de São José de Mipibu, Zé Figueiredo, declarou apoio a Garibaldi Filho na disputa por uma cadeira na Câmara Federal nas Eleições 2022.

O apoio foi anunciado durante reunião que contou com a presença do presidente estadual do MDB e atual deputado federal, Walter Alves, e do jornalista Daltro Emerenciano. “Tenho certeza de que Garibaldi vai voltar ao Congresso Nacional para trabalhar a favor do Rio Grande do Norte, como sempre fez”, ressaltou Zé Figueiredo.

Ciro diz que Bolsonaro tenta tumultuar e alerta o Congresso Nacional e Forças Armadas

O pré-candidato Ciro Gomes (PDT) comentou sobre a postura do presidente Jair Bolsonaro (PL), de não comparecer ao depoimento marcado para esta sexta-feira (28) na Polícia Federal, não cumprindo a determinação do Ministro Alexandre de Moraes.

“A nação deve acompanhar com o máximo de atenção o desenrolar da nova crise institucional criada por Bolsonaro que decidiu confrontar, de forma irresponsável e autoritária, uma decisão do STF”, disse Ciro

O pedetista ainda falou de alerta para Congresso Nacional e Forças Armadas, diante do comportamento do presidente na relação entre os poderes.

Ciro considera que o presidente tenta criar tumulto de olho nas eleições presidenciais deste ano.

Pesquisa Ipespe: Lula tem 44% e Bolsonaro 24%

Mais uma pesquisa nacional, dessa vez da Ipespe, divulgada nesta quinta-feira (27), que mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança com 44%, contra 24% do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Confira os números:

PRIMEIRO TURNO

Intenção de voto espontânea para presidente

  • Lula (PT) – 35%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 23%
  • Sergio Moro (Podemos) – 4%
  • Ciro Gomes (PDT) – 4%
  • João Doria (PSDB) – 1%
  • Simone Tebet (MDB) – 0%
  • Rodrigo Pacheco (PSD) – 0%
  • Branco/nulo/não vai votar – 6%
  • Indecisos – 26%

Intenção de voto estimulada para presidente – cenário COM Sergio Moro (Podemos)

  • Lula (PT) – 44%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 24%
  • Sergio Moro (Podemos) – 8%
  • Ciro Gomes (PDT) – 8%
  • João Doria (PSDB) – 2%
  • Simone Tebet (MDB) – 1%
  • Rodrigo Pacheco (PSD) – 1%
  • Alessandro Vieira (Cidadania) – 1%
  • Felipe d’Avila (Novo) – 0%
  • Branco/nulo/não vai votar – 8%
  • Indecisos – 4%

Intenção de voto estimulada para presidente – cenário SEM Sergio Moro (Podemos)

  • Lula (PT) – 44%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 26%
  • Ciro Gomes (PDT) – 9%
  • João Doria (PSDB) – 4%
  • Simone Tebet (MDB) – 1%
  • Rodrigo Pacheco (PSD) – 1%
  • Alessandro Vieira (Cidadania) – 1%
  • Felipe d’Avila (Novo) – 1%
  • Branco/nulo/não vai votar – 10%
  • Indecisos – 4%

SEGUNDO TURNO

A Ipespe apresentou sete cenários de segundo turno entre os quatro primeiros colocados na pesquisa.

Cenário 1

  • Lula (PT) – 54%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 30%
  • Branco/nulo/não vai votar/indecisos – 16%

Cenário 2

  • Lula (PT) – 50%
  • Sergio Moro (Podemos) – 31%
  • Branco/nulo/não vai votar/indecisos – 19%

Cenário 3

  • Lula (PT) – 51%
  • Ciro Gomes (PDT) – 25%
  • Branco/nulo/não vai votar/indecisos – 24%

Cenário 4

  • Lula (PT) – 52%
  • João Doria (PSDB) – 19%
  • Branco/nulo/não vai votar/indecisos – 29%

Cenário 5

  • Ciro Gomes (PDT) – 45%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 33%
  • Branco/nulo/não vai votar/indecisos – 22%

Cenário 6

  • João Doria (PSDB) – 42%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 33%
  • Branco/nulo/não vai votar/indecisos – 25%

Cenário 7

  • Sergio Moro (Podemos) – 35%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 28%
  • Branco/nulo/não vai votar/indecisos – 37%

A pesquisa teve 1.000 entrevistados de todas as regiões do país, pelo telefone, entre os dias 24 e 25 de janeiro de 2022.

A margem de erro máximo estimada é de 3.2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5%.

ModalMais: Lula tem 36,9% e Bolsonaro 31,4%

A ModalMais, em parceria com a Futura, divulga nesta quarta-feira (26) a sua nova edição da pesquisa sobre as eleições presidenciais de 2022.

Na intenção espontânea, Lula teria 33,4% e Jair Bolsonaro 30,3%. Na sequência, Moro com 3,6%, Ciro Gomes 2,6%.

Já na estimulada (quando são apresentados os nomes), com vários candidatos, fica assim:

  • Lula – 36,9%
  • Bolsonaro – 31,4%
  • Moro – 8,5%
  • Ciro – 5,6%
  • Dória – 2,4%
  • Janones – 1,8%
  • Boulos – 0,8%
  • Pacheco – 0,6%
  • Simone – 0,5%
  • Rebelo – 0,2%
  • Péricles – 0,2%
  • Alessandro – 0,1%
  • D’Ávila – 0,1%
  • Indecisos – 5,6%
  • Branco/Nulo – 5,1%

Quando analisado a segunda opção de voto, Ciro Gomes e Sérgio Moro são os preferidos, respectivamente com 15% e 12,5%.

SEGUNDO TURNO

Nas simulações do segundo turno, Lula vence Bolsonaro por 50,4% a 37,8%.

Bolsonaro vence Moro por 36,9% a 33,7%, empatados no limite da margem de erro.

Bolsonaro com Ciro Gomes tem um empate técnico 40,6% a 39,1%.

Lula vence Ciro Gomes com 48,4% a 21,4%.

Lula também vence Sérgio Moro, com cenário de 48,6% a 28,8%.

O duelo da direita, Bolsonaro e Dória, o atual presidente vence com 41,6% a 29,6%.

Lula também vence Dória, com 50,5% a 14,8%.

REJEIÇÃO

O presidente Jair Bolsonaro tem a maior rejeição, com 47,3%, seguido de Lula com 37,1%, Dória 23,1%, Moro 18,3% e Ciro 16,5%, entre os principais nomes da corrida eleitoral.

A pesquisa foi realizada entre 17e 21 janeiro de 2022, sendo 2.000 entrevistas, por telefone, com margem de erro de 2,2 pontos. A confiabilidade é de 95%.

Ciro Gomes oficializa pré-candidatura

Foto: Divulgação/PDT

O vice-presidente Nacional do PDT, Ciro Gomes, foi confirmado como pré-candidato à presidência da República em ato público realizado na sede do partido, em Brasília. Ele pregou a “rebeldia da esperança” em alusão ao próprio histórico político-partidário; ao projeto nacional desenvolvimentista, no qual ele propõe uma mudança no programa econômico brasileiro; e também ao fundador do partido, Leonel Brizola, que completaria 100 anos no sábado, 22.

Além de Ciro também já foram oficializados o governador de São Paulo, João Dória (PSDB); a senadora Simone Tebet (MDB); o presidente da UP, Leonardo Perícles; o cientista político Felipe D’ávila (Novo); o deputado federal André Janones (Avante) e o senador Alessandro Vieira (Cidadania). Lula (PT), Sérgio Moro (Podemos), Jair Bolsonaro (PL) e Rodrigo Pacheco (PSD) ainda não foram oficializados.

O pedetista está em quarto lugar nas pesquisas eleitorais. Está atrás de Sérgio Moro, que está em terceiro; do presidente Bolsonaro, em segundo; e do ex-presidente Lula, que está à frente, com mais de 40% em todas as pesquisas eleitorais divulgadas.