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Rússia

Maior usina nuclear da Europa pega fogo após bombardeios russos

Foto: Reprodução/Telegram

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, publicou em uma rede social uma mensagem onde informa que uma explosão em Zaporizhzhia poderia ser até 10 vezes pior que a de Chernobyl.

“O exército russo está atirando de todos os lados contra a usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior usina nuclear da Europa. O fogo já começou. Se explodir, será 10 vezes maior que Chornobyl! Os russos devem cessar IMEDIATAMENTE o fogo e permitir que os bombeiros estabeleçam uma zona de segurança!”, diz a publicação.

A IAEA (Agência Internacional de Energia Atômica, em português) disse que já foi notificada sobre os bombardeios na usina nuclear e alertou “para um grave perigo se os reatores forem atingidos”.

Com informações das agências internacionais e Portal G1

Repórter é surpreendido por bombardeio durante transmissão da TV

Um ataque aéreo russo contra a cidade de Kiev, capital da Ucrânia, foi transmitido ao vivo por um canal de TV americano. O caso ocorreu na madrugada (no fuso horário ucraniano) desta quinta-feira, 3. Na ocasião, o jornalista Charlie D’Angela, da emissora CBS News, finalizava sua transmissão ao vivo quando foi surpreendido pelos clarões proveniente de dois mísseis.

O jornalista, que está na Ucrânia para cobrir os conflitos, estava realizando a transmissão ao ar livre. Nas imagens, que viralizaram nas redes sociais, é possível ver o jornalista e a equipe de reportagem confusos após um repentino clarão. “O que aconteceu?”, perguntou o repórter para seus parceiros. “Não sei, foi quase como um raio. Um grande clarão”, continuou D’Angela.

Assembleia Geral da ONU aprova resolução contra invasão da Ucrânia. Brasil votou favorável

Após três dias de discursos de mais de cem de países no Fórum da Assembleia Geral das Nações Unidas para defender a paz e a segurança, nesta quarta-feira (2) foi aprovada uma resolução contra a invasão russa da Ucrânia.
Foram 141 votos a favor, 5 contra e 35 abstenções.

O Brasil se alinhou à ampla maioria e também votou a favor.

Os cinco votos contrários foram de Belarus, Coreia do Norte, Eritreia, Síria e a própria Rússia.

Se abstiveram China, Índia, África do Sul, Angola, Bolívia, Iraque, Irã, Cuba, El Salvador, Nicarágua, Paquistão, Sudão e Uganda, Vietnã, entre outros.

Boa parte da comunidade internacional acusa a Rússia de Vladimir Putin de violar o artigo 2 da Carta das Nações Unidas, que pede aos seus membros para não recorrer a ameaças ou à força para solucionar conflitos.

Rússia ataca prédio do governo em Kharkiv

Houve uma explosão na cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia, na manhã desta terça-feira (1º) em frente a um prédio do governo regional.

O prédio do governo atingido fica localizado na principal praça de Kharkiv, no centro da cidade. Segundo a agência Interfax, foguetes também atingiram parte de uma área residencial. Segundo informações do governo ucraniano, o trabalho de resgate continua no local.

Eduardo Bolsonaro lamenta que Ucrânia não tenha armas nucleares

Foto: EVARISTO SA/AFP

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou que é “muito triste” que a Ucrânia não tenha armas nucleares ou bombas poderosas para lidar com a situação da guerra. A declaração foi dada na tarde de domingo (27), em entrevista ao programa Huckabee, do ex-governador conservador do Arkansas (EUA), Mike Huckabee.

Isso mostra ao mundo que, para ter sua própria segurança, você deve ter ótimas forças armadas. Infelizmente, a Ucrânia há alguns anos não deveria mais ter bombas poderosas ou bombas nucleares. Agora, eles não conseguem se defender de uma forma que não precisem de ajuda. Isso é muito triste. Talvez essa seja uma mensagem ao resto do mundo de que temos que cuidar das nossas forças armadas”, afirmou.

Eduardo Bolsonaro afirmou que a guerra é um “ponto sensível” e explicou por que o país se coloca em uma posição “neutra” da situação, sem tomar o lado da Ucrânia.

“Não gostaríamos de ver uma guerra ou algo do tipo acontecer. No Brasil, nós estamos em uma posição na qual não somos aqueles que devem consertar a situação. Não somos nem mesmo membros da Otan”, disse Eduardo, citando o dever constitucional de encontrar “soluções pacíficas para confrontos internacionais”.

Questionado do porquê do vice-presidente Hamilton Mourão tomar posições favoráveis a Ucrânia, o deputado afirmou que essa não é a primeira vez na qual o general se posiciona contra o presidente.

“Ele também falou coisas divergentes sobre o aborto e disse que seria melhor que a Venezuela não tivesse armas, para não enfrentar uma guerra civil contra Maduro. Ele pode ter esse tipo de opinião, mas, publicamente, quando ele fala sobre isso, ele está invadindo a área do presidente”, pontuou.

Do Portal Uol

Presidente ucraniano assina pedido formal de adesão à União Europeia

Foto: Divulgação/Twitter

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse nesta segunda-feira (28) que assinou um pedido oficial para a Ucrânia ingressar na União Europeia (UE).

Zelensky pediu ao bloco que permita que a Ucrânia se torne membro imediatamente por meio de um procedimento especial pois se defende da invasão das forças russas.

Pelo Twitter, o primeiro-ministro da Ucrânia afirmou que a “esta é a escolha da Ucrânia e do povo ucraniano. Nós mais do que merecemos.”

Informações da CNN

Rússia é suspensa das competições da FIFA

A Fifa suspendeu a Federação de Futebol da Rússia. O que significa que o país está proibido de disputar as Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar – e consequentemente do próprio Mundial.

A decisão, que foi tomada em conjunto com a Uefa, envolve todas as seleções russas, incluindo seleções de base, masculinas e femininas, além dos clubes do país. A Rússia pode recorrer da decisão ao TAS (Tribunal Arbitral do Esporte).

As medidas foram tomadas pelo Bureau do Conselho da Fifa, instância da entidade que inclui os presidentes das seis confederações continentais de futebol, e pelo Comitê Executivo da Uefa – órgão que toma todas as decisões mais importantes do futebol europeu. A Uefa também anunciou a rescisão do contrato de patrocínio com a empresa estatal russa Gazprom.

A medida é uma das sanções que várias entidades e organizações mundiais vêm tomando contra a invasão russa na Ucrânia.

Em comunicado, a Fifa afirmou que “gostaria de reiterar sua condenação ao uso da força pela Rússia na invasão da Ucrânia. A violência nunca é uma solução e a Fifa expressa sua mais profunda solidariedade a todas as pessoas afetadas pelo que está acontecendo na Ucrânia”.

Com informações do GE

Após cinco dias, jogador potiguar consegue deixar Ucrânia: ‘Nem parece que é verdade’

Enquanto centenas de brasileiros seguem tentando deixar a Ucrânia, um potiguar conseguiu deixar o país, em guerra desde a ofensiva da Rússia no início da última semana. O jogador de futebol Edson Fernando, de 23 anos, chegou ainda há pouco na cidade de Zahony, na Hungria, colocando fim aos cinco dias de tentativas de sair do país do leste europeu tomado pela tensão de uma guerra.

“Nem parece que é verdade. Fica aqui a torcida para as pessosas que não conseguiram sair da Ucrânia que possam fazer isso o mais rápido possível. Oremos pela paz na Ucrânia”, afirmou o atleta, que se transferiu para o Lviv, clube da primeira divisão do futebol ucraniano, há pouco mais de dois meses. De acordo com o atleta, o próximo passo é descansar antes de seguir viagem a Budapeste, capital húngara, de onde voarão de volta ao Brasil.

Edson faz parte de um grupo de brasileiros que cruzou a fronteira graças à “Frente BrazUcra”, organização não-governamental criada há poucos dias para ajudar compatriotas que estão em dificuldades para deixar o país. “Só temos que agradecer por essas pessoas que moram aqui e estão fazendo o possível para nos ajudar”, afirmou.

A Ucrânia começou a ser bombardeada pela Rússia na última quinta-feira (24), deixando habitantes preocupados e imigrantes também. O jogador de futebol chegou a fazer outro vídeo com amigos e familiares explicando a situação do grupo e pedindo resgate do Brasil. Essa foi a primeira empreitada de Edson fora do país. Ele defendeu o Bahia até janeiro e saiu sem custos rumo ao futebol europeu. Antes do Tricolor baiano, ele foi atleta do Globo, de Ceará-Mirim, e Alecrim, clube da capital pelo qual foi revelado.

Da Tribuna do Norte

Comitivas da Ucrânia e da Rússia se reúnem para negociações

O gabinete da presidência da Ucrânia afirmou que a sua comitiva que negocia com os russos exigiu a retirada de todas as forças russas de seu território —inclusive da Crimeia, ocupada em 2014, e de Donbass, uma região separatista no leste da Ucrânia que está e guerra separatista também desde 2014.

Comitivas da Ucrânia e da Rússia se encontram nesta segunda-feira (28) para negociar a possibilidade de uma interrupção das agressões russas.

É a primeira vez que representantes dos dois países se reúnem desde o começo da invasão, no dia 24 de fevereiro.

Elon Musk ativa internet por satélite e garante conexão na Ucrânia

O fundador e CEO da SpaceX, Elon Musk, anunciou no sábado (26) que os satélites de internet Starlink da empresa estão agora ativos na Ucrânia, país que sofre quedas constantes de energia em meio à invasão da Rússia.

“O serviço Starlink agora está ativo na Ucrânia”, publicou Musk, CEO da Tesla, no Twitter. “Mais terminais a caminho”.

O vice-primeiro-ministro da Ucrânia pediu a Musk que fornecesse serviço de internet ao país em meio aos ataques russos, e Musk atendeu, de acordo com uma troca de publicações no Twitter entre os dois no sábado.

Mykhailo Fedorov, que também é ministro da transformação digital da Ucrânia, twittou para Musk: “enquanto você tenta colonizar Marte a Rússia tenta ocupar a Ucrânia! Enquanto seus foguetes pousam com sucesso do espaço, foguetes russos atacam”.

A Starlink é uma rede de internet baseada em satélite destinada a cobrir o planeta com banda larga de alta velocidade e pode potencialmente levar conectividade a bilhões de pessoas que ainda não têm acesso confiável à internet.

Musk disse em janeiro que a SpaceX tinha 1.469 satélites Starlink ativos e 272 movendo-se para órbitas operacionais em breve.

Com informações da Reuters, de Ellie Kaufman, Jackie Wattles e Helen Regan, da CNN

Alemanha anuncia maior programa de rearmamento desde a 2ª guerra

Foto: Reuters/Fabrizio Bensch

O chanceler alemão, Olaf Scholz, anunciou neste domingo, 27, uma ampliação radical no gasto em Defesa de seu país, potencialmente marcando uma nas mais significativas mudanças em décadas na abordagem alemã no pós-2.ª Guerra em relação à segurança internacional – o que poderá aprumar a política de defesa europeia.

A Alemanha, maior economia da Europa e nação mais populosa da União Europeia (UE), frustrava havia muito tempo os Estados Unidos e seus aliados no continente com sua hesitação em investir mais em suas forças militares. Sua posição obstruiu numerosas tentativas de formulação de uma estratégia de segurança mais ambiciosa na Europa, incluindo repetidos esforços do presidente francês, Emmanuel Macron, de constituir um Exército europeu.

Falando ao Parlamento alemão, Scholz qualificou neste domingo o ataque da Rússia à Ucrânia como “um ponto de inflexão na história do continente” e anunciou uma série de novas medidas. Os militares alemães receberão um financiamento extraordinário de mais de US$ 110 bilhões, afirmou ele – o que corresponde a cerca de duas vezes o orçamento de Defesa alemão no ano passado. “Equipamentos melhores e mais modernos, mais pessoal, isso custa muito dinheiro”, disse Scholz aos parlamentares na sessão especial.

Por Estadão

Potiguar segue tentando sair da Ucrânia: ‘tenho fé que nossa hora vai chegar’

Foto: Reprodução/Vídeo

Há quatro dias vivendo o drama de estar em um país em guerra, o jogador potiguar Edson Fernando segue tentando sair da Ucrânia, na fronteira com a Polônia. O atleta relata dificuldades e humilhações, mas segue na esperança de conseguir sair do país e estar junto dos seus familiares mais uma vez.

São quatro dias sem tomar banho, sem ter uma cama para dormir e sem se alimentar direito. A situação foi relatada pelo jogador nas redes sociais. “Somente hoje comemos algo mais constante, que foi um peito de frango, outros dias era só chips de batata e biscoito recheado”, disse Edson Fernando.

Edson contou que esteve perto de sair da Ucrânia nesse sábado, mas que não deu certo no fim. Uma decepção enorme, nas palavras dele. Apesar das adversidades se diz orgulhoso da força que ele e os amigos têm mostrado e acredita no final feliz. “Estou com muito orgulho da nossa força e coragem para enfrentar tudo isso. A cada oportunidade que temos de sair vibramos iguais crianças, mesmo sabendo que não temos certezas. Temos fé que nossa hora vai chegar e vamos estar sorrindo com nossos familiares e amigos”, disse ele.

O jogador de futebol, de 23 anos, assinou contrato recentemente com um clube ucraniano e estava prestes a fazer sua estreia. A situação deixou familiares e amigos preocupados. “A ignorância aqui na fronteira é muito grande, vocês não tem noção. Tudo aqui é motivo para gritar com estrangeiros”, escreveu Edson, em publicação no Instagram.

Edson morava na cidade de Lviv, que fica próximo à fronteira com a Polônia. A cidade é distante 500 km da capital Kiev, principal alvo do bombardeio russo.

Da Tribuna do Norte

Bolsonaro e PT apoiam ditaduras contra a Ucrânia, diz Moro

O ex-juiz e pré-candidato à Presidência da República, Sérgio Moro, afirmou em suas redes sociais, neste sábado (26.fev.2022), que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e PT estão alinhados à Venezuela, Nicarágua e Cuba, que declararam apoio à Rússia na guerra contra a Ucrânia.

Moro disse ainda que está “do outro lado”. “Não apoiamos a guerra, a violência, as ditaduras e o autoritarismo. E você?”, escreveu.

Na 4ª feira (23.fev), os chefes de Estado da Venezuela, Nicarágua e Cuba, Nicolás Maduro, Daniel Ortega e Miguel Díaz-Canel, declararam apoio à Rússia.

Em visita a Moscou na última semana, o presidente Jair Bolsonaro expressou sua “solidariedade” ao presidente da Rússia, Vladimir Putin. Contudo, na 6ª feira (25.fev), o governo brasileiro declarou que a Rússia “cruzou uma linha”. Votou a favor de resolução de condenação ao país no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a ONU (Organização das Nações Unidas) pela situação na Ucrânia. “É importante a gente repudiar mais uma guerra no século 21, coisa desnecessária que poderia ter sido resolvida, inclusive, se a ONU tivesse mais representatividade, mais força, para evitar”, disse Lula em entrevista à Rádio Supra FM.

Fonte: Poder360

Rússia faz ameaças caso Suécia e Finlândia decidam entrar na Otan

A Rússia ameaçou nesta sexta, 25, o que chamou de tentativas do Ocidente de incluir na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a Finlândia e a Suécia, países conhecidos pela neutralidade, e alertou para as “sérias consequências” de uma adesão desses países ao grupo. “É evidente que a entrada de Finlândia e Suécia na Otan, que é um bloco militar, teria sérias consequências político-militares, que necessitariam de uma resposta do nosso país”, afirmou em entrevista coletiva a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova.

A representante da diplomacia disse que Moscou está ciente dos “esforços direcionados da Otan e de alguns países membros do bloco, em primeiro lugar os Estados Unidos, para incluir a Finlândia e também a Suécia na aliança”. Não existe um processo concreto para que isso ocorra.

Zakharova enalteceu “a política de não alinhamento militar do governo finlandês como um fator importante para garantir a segurança no norte da Europa e em todo o continente europeu”, mas afirmou que a interação prática entre Helsinque, Estocolmo e Otan cresceu recentemente.

“(Essas nações) Realizaram manobras da Otan. Esses países ofereceram os seus territórios para exercícios da Otan perto das fronteiras da Rússia, nos quais as forças dos Estados Unidos imitaram ataques com armas nucleares contra um adversário considerado equivalente”, disse a porta-voz do ministério russo.

Ela declarou ainda que Finlândia e Suécia confirmaram o princípio da indivisibilidade da segurança como membros da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE). “A escolha das formas de assegurar a defesa e segurança nacional é um assunto interno e soberano de cada Estado”, disse ela.

APOIO À UCRÂNIA

A declaração ocorre depois que o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, agradeceu pelo apoio dos dois países durante a invasão da Ucrânia pela Rússia. “A Suécia fornece assistência militar, técnica e humanitária à Ucrânia”, escreveu Zelenski no Twitter. “Grato ao (primeiro-ministro sueco) por seu apoio efetivo. Construindo juntos uma coalizão anti-Putin!”

As tensões entre a Rússia e o Ocidente começaram justamente por causa da recusa de Putin em aceitar que a Ucrânia integrasse a aliança militar ocidental. O país manifestava interesse há anos de fazer parte da Otan e se tornou um candidato em 2018, mas nunca houve garantias de que de fato se juntasse, já que havia protestos de países da aliança.

As tensões se agravaram até culminar na invasão russa na madrugada de quinta-feira. Com o cerco militar promovido pelos russos a Kiev, Zelenski propôs a Putin uma negociação, segundo a agência de notícias russa RIA.

O presidente ucraniano disse que está disposto a dialogar e até mesmo adotar um “status neutro” – o que, na prática, significaria o abandono da ambição de entrar na Otan.

ALIANÇA

A Finlândia, mesmo sem estar na Otan e considerada nação neutra desde o final da 2.ª Guerra, costuma participar ativamente das reuniões da aliança. Já a Suécia é uma nação neutra desde o início do século 19.

No mês passado, a primeira-ministra finlandesa Sanna Marin disse que era “improvável” que durante sua gestão o país aderisse à aliança militar ocidental. Na quinta-feira, quando a Rússia iniciava a ofensiva contra a Ucrânia, Sanna adaptou o discurso e afirmou que seu país poderia pleitear a adesão à Otan “caso a questão da segurança nacional se torne aguda”. Moscou defende que a expansão contínua da Otan para o Leste Europeu desde o final da Guerra Fria viola os compromissos posteriores e anteriores ao fim da União Soviética.

Ontem, os governos de Finlândia e Suécia não comentaram as declarações da porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

Com informações das agências internacionais e exame.com

Putin anuncia ‘operação militar’ em região da Ucrânia e pede que soldados do país se rendam

Foto: Reprodução/Internet

Em um pronunciamento na televisão, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou no começo desta quinta-feira (24/2) que irá realizar “operações militares” na região de Donbas, no leste da Ucrânia.

A correspondente da BBC no Leste Europeu Sarah Rainsford informou que já é possível escutar sons de explosões na cidade de Kramatorsk. O jornalista da BBC Paul Adams também relatou explosões na capital, Kiev.

Putin instou os soldados ucranianos a se renderem e voltar para suas casas — caso contrário, a própria Ucrânia seria culpada pelo derramamento de sangue, disse o presidente russo. Ele acrescentou que o conflito entre as forças russas e ucranianas são “inevitáveis” e “apenas uma questão de tempo”.

O anúncio de Putin aconteceu no mesmo momento em que ocorria uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Fonte: BBC Brasil

Presidente Jair Bolsonaro embarca nesta segunda-feira para a Rússia

Foto: Marcos Correa/PR

O presidente Jair Bolsonaro viaja, no fim da tarde desta segunda-feira (14), para a Rússia. O embarque da comitiva está previsto para as 18h, partindo da Base Aérea de Brasília. O ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, e o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, participarão da viagem.

Em Moscou, Bolsonaro se reunirá com Putin na quarta-feira (16). O presidente brasileiro irá participar de encontro com empresários russos. Entre os principais assuntos a serem tratados na viagem está a compra de fertilizantes russos por parte do Brasil. Na última sexta-feira (11), Bolsonaro declarou que o Brasil “depende, em grande parte, de fertilizantes da Rússia e da Bielorússia”. Bolsonaro disse que alguns ministros brasileiros participarão da viagem, para tratar de assuntos como energia, defesa e agricultura.

A viagem ocorre em um momento de grande tensão entre Rússia e Ucrânia. Também devem ser discutidas as relações político-econômicas e comerciais entre as duas nações, que são integrantes do Brics, grupo de países que também reúne China, África do Sul e Índia.

O presidente brasileiro deve permanecer na capital russa até quinta-feira (17), quando embarcará para Budapeste, capital da Hungria, onde se encontrará com o primeiro-ministro do país, Viktor Orbán.

Fonte: Agência Brasil