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Saúde

Prefeitura de Japi emite nota sobre pacientes de Japi na UTI Covid de Santa Cruz

Deu problema na divulgação do boletim epidemiológico da Covid-19 de Santa Cruz com a Prefeitura de Japi. Isso porque, o município de Japi informou nas redes sociais que não tinha pacientes regulados em Santa Cruz.

Logo, gerou muitos comentários sobre “falta de transparência” da gestão de Simone Silva, que emitiu uma nota sobre o assunto, confira na íntegra:

A PREFEITURA DE JAPI/RN, por meio da Secretaria de Saúde, apresenta os esclarecimentos a toda a população sobre as notícias veiculadas no boletim epidemiológico de Santa Cruz/RN e blogues da região.

Na noite de ontem, sexta feira, (28), foi noticiada a matéria falando sobre a taxa de ocupação dos leitos de UTI COVID na cidade de Santa Cruz/RN, e fomos surpreendidos com a seguinte afirmação: “Dos 05 pacientes internados, 02 eram da cidade de Japi/RN”.

Entramos em contato com a Secretaria de Saúde de Santa Cruz/RN, a fim de buscarmos informações sobre o que foi noticiado. Diante disso, foi constado que um dos pacientes tem dupla residência (Santa Cruz/Japi), e o cartão SUS é cadastrado no município de Japi/RN. O paciente deu entrada diretamente na cidade de Santa Cruz/RN, não sendo possível o controle, por parte da Secretaria de Saúde de Japi/RN, da quantidade de pacientes que são regulados por outros municípios.

O outro paciente foi encaminhado cerca de 10 dias atrás para a unidade de saúde na cidade de Santa Cruz/RN em LEITO CLÍNICO à espera de um cateterismo. Nesse tempo, infelizmente ele contraiu o vírus e positivou para COVID19.

O boletim epidemiológico de Japi/RN apresenta os números dos pacientes que deram entrada no município por COVID19 e são regulados pelo próprio município. Conforme atualização nas últimas 24 horas, nos dados consta 01 paciente regulado pelo SISTEMA DE LEITOS DO RIO GRANDE DO NORTE, de forma que ele segue em tratamento hospitalar na cidade de Currais Novos/RN.

Reafirmamos o compromisso e prezaremos sempre pela transparência e a verdade em tudo que é veiculado nas redes institucionais no município.

Maior UTI Covid do RN tem 95% de internados com vacinação incompleta

Foto: Divulgação/Governo do RN

O Hospital Giselda Trigueiro (HGT) é a principal unidade de referência da rede coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) para combate à Covid-19, com 22 leitos de UTI. Até o início da tarde desta quinta-feira (27), o HGT contava com 19 pessoas internados, das quais 18 – aproximadamente 95% – não completaram o esquema de vacinação.

Destes 18 sem a vacinação, metade não tem registro de ter tomado sequer uma dose, sendo sete intubados e outro traqueostomizado. Ampliando o levantamento para outras unidades de referência, que estão entre as maiores da rede Covid da Sesap, não se altera o quadro de ampla maioria de não vacinados entre os internados.

Uma média incluindo, além do HGT, os hospitais Geral João Machado (HGJM), Rafael Fernandes, em Mossoró, e Regional Dr. Cleodon Carlos de Andrade, em Pau do Ferros, aponta para 75,5% dos internados com esquema vacinal incompleto.

“Esses dados só reforçam a necessidade da vacinação. A rede de saúde está sofrendo uma pressão neste momento, muito em parte por conta de quem não se vacinou ou não atentou para completar sua vacinação. Por isso, reforçamos o apelo aqui para toda sociedade a respeito da proteção, da procura pela vacina, que é segura e claramente eficaz”, afirmou o secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia.

A vacinação está liberada para todos os potiguares a partir dos 5 anos. Para aqueles acima de 18 anos, a vacinação de reforço está liberada após quatro meses da segunda dose. As doses estão disponíveis em quantidade suficiente nas salas de vacinação espalhadas por todos os municípios.

Santa Cruz têm 954 casos ativos de Covid-19. Trairi soma mais de 1.600 casos

Analisando os dados dos últimos boletins epidemiológicos das cidades do Trairi, somam 1.685 casos ativos na região. Apenas os dados de Lajes Pintadas não são claros quanto ao número de contaminados em recuperação ou casos ativos.

Com a publicação de todos os boletins desta semana (24/01 a 28/01), temos:

  • Campo Redondo – 66
  • Coronel Ezequiel – 66
  • Jaçanã – 183
  • Japi – 71
  • Lajes Pintadas – Sem dados
  • Santa Cruz – 954
  • São Bento do Trairi – 61
  • Serra Caiada – 65
  • Sítio Novo – 65
  • Tangará – 154

Os dados não são precisos, pois algumas Prefeituras lançam boletins semanais e outros com dias alternados.

Em Santa Cruz, a Secretaria de Saúde divulga os dados todas as segundas, quartas e sextas.

Santa Cruz registra 228 casos positivos e tem UTI lotada

A situação da pandemia em Santa Cruz segue em números preocupantes. Os casos positivos somaram 228 em 24 horas.

Já a UTI Covid do Hospital Municipal Aluízio Bezerra chega a sua ocupação máxima, com 5 leitos. São 02 pacientes de Santa Cruz, 02 de Japi e 01 de Campo Redondo.

Desde o início da pandemia, Santa Cruz soma 5.849 casos positivos e 90 óbitos.

Brasil têm mais 700 óbitos em 24h

Um susto com os números da Covid-19 nos últimos dias. O Brasil somou  269.968 casos positivos no último período de 24 horas. Desde o início foram 25.034.806.

Nesta sexta-feira (28), os dados do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS) também mostram o crescimento no número de óbitos, com 799 em 24 horas.

O país já teve 625.884 óbitos acumulados desde o início da pandemia.

Vale o decreto estadual! Passaporte vacinal volta a ser exigido em Natal

Após uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e pela Defensoria Pública Estadual (DPE), a Justiça estadual determinou que o Município de Natal suspenda imediatamente a eficácia do artigo 3º do Decreto Municipal n. 12.428, de 24/01/2022, e volte a exigir a comprovação do esquema vacinal para acesso aos estabelecimentos comerciais da capital.

De acordo com a decisão, “havendo o decreto estadual imposto aos segmentos socioeconômicos de alimentação – a exemplo de bares e restaurantes, bem como centros comerciais, galerias e shopping centers que utilizem sistema artificial de circulação de ar deverão -, a obrigação de exigir a comprovação do esquema vacinal de seus clientes para liberação do acesso, não poderia o decreto municipal legislar em sentido contrário”.

O passaporte da vacinação ou passaporte sanitário nada mais é do que o documento que certifica ter a pessoa sido vacinada contra a Covid-19, informando a quantidade de doses tomadas e a completude ou não do esquema vacina. Segundo a ACP protocolada pelo MPRN e pela Defensoria Pública, a exigência do passaporte vacinal tem servido como política indutora para o aumento da adesão vacinal e, em particular, atualmente utilizada para o combate à expansão da variante Ômicron e o atual recrudescimento dos casos de infecção pelo vírus.

Tanto o MPRN quanto a Defensoria analisam que o ente público municipal, sem observar os deveres da precaução e da prevenção que lhe incumbem, dispensou a adoção de importante e necessária estratégia para fomentar a imunização completa da população natalense. “A medida adotada pelo Município do Natal representa verdadeiro retrocesso no processo de imunização coletiva ante o desestímulo à vacinação”, defendem o MPRN e a DPE.

Dados do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) citados na ação apontaram que a exigência do passaporte vacinal para acessar eventos e locais de grande movimentação impulsionou a procura pela imunização contra a Covid-19 em todo o Rio Grande do Norte, inclusive na capital, Natal. Após a exigência da vacinação, foi verificado, entre as pessoas acima de 18, um aumento de mais de 90% na procura pelo imunizante. Para a D2, o acréscimo foi pouco maior do que 23%.

O Judiciário também reconhece não restar qualquer dúvida quanto ao crescimento exponencial dos casos de contaminação no Estado do RN, e à figuração do RN entre os Estados que já estão com mais de 80% dos leitos de UTI ocupados.

Foi determinada a expedição de notificação pessoal ao prefeito do Município de Natal para fins de eventual responsabilização por improbidade administrativa e/ou penal, para o caso de descumprimento da ordem judicial, além das multas. O Município de Natal tem o prazo de 30 dias para responder a ação.

Santa Cruz supera 700 casos ativos de Covid-19

O município de Santa Cruz tem neste momento uma das maiores taxas de contaminação de Covid-19 comparando com todo o período da pandemia.

O último boletim epidemiológico registrou 283 casos de covid em 48 horas. Outro recorde de casos, com média diária no boletim acima de 140 positivados.

Atualmente, a cidade tem 726 casos ativos, ou seja, pessoas que estão dentro do prazo de isolamento ou apresentam sintomas.

Esse é um dos números mais altos durante toda a pandemia.

Para ajudar no atendimento da população que apresenta sintomas gripais, a Prefeitura abre o Centro de Enfrentamento às Síndromes Gripais, com o avanço da gripe influenza H3N2 e Covid-19.

Prefeitura de São Gonçalo exige comprovação de vacina e suspende eventos públicos e privados

Foto: Divulgação/Prefeitura

A Prefeitura de São Gonçalo do Amarante/RN acompanhou o Governo do Estado e publicou decreto, nesta terça-feira (25), em edição especial no Jornal Oficial do Município (JOM), determinando a obrigatoriedade de comprovação do esquema vacinal contra a Covid-19 nas repartições públicas, centros comerciais, galerias, shoppings, bares e restaurantes do município. A exceção é apenas para estabelecimentos de alimentação em local aberto com capacidade máxima de 100 pessoas.

Além dessa medida, está proibida a realização de festas, shows e eventos públicos e privados até o dia 16 de fevereiro, data da validade do decreto. “É notório que a obrigatoriedade da comprovação de vacina levou muitas pessoas que estavam com o esquema vacinal atrasado a colocar em dia. Só na última semana em São Gonçalo, quase mil pessoas procuraram os pontos de imunização para receber a primeira ou segunda dose. Ou seja, claramente tivemos redução no número pessoas com doses atrasadas e precisamos continuar aumentando a quantidade de pessoas protegidas”, observa prefeito Paulinho.

O gestor ainda afirmou que as filas para atendimentos e busca por testes nas redes públicas e privadas de saúde mostram a necessidade de ações efetivas de prevenção. “Estamos com nossos profissionais cansados e adoecendo. As unidades de saúde estão lotadas e com os serviços prejudicados justamente porque os técnicos estão afastados para cuidar da sua saúde. E mais uma vez precisamos da união e esforço de todos”.

Por assessoria de imprensa

Sem vacina, Covid matou 25 crianças no Rio Grande do Norte entre 2020 e 2021

O número de crianças abaixo de 14 anos de idade mortas após desenvolverem a sintomatologia grave para a covid entre os anos de 2020 e 2021 no território potiguar chegou a 25, conforme levantamento da Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap/RN). A Covid-19, cuja vacina só começou a ser aplicada em adultos há cerca de um ano, matou mais crianças que outras doenças imunopreveníveis como a varicela, tuberculose e a influenza juntas no mesmo período. A expectativa é que a aplicação do imunizante contra a Covid-19 nas crianças brasileiras comece na semana que vem.

“A covid-19 é uma doença nova. De todos os estudos científicos feitos nesse período, todos mostraram que a única forma de bloquear a propagação da doença é através da vacinação. E isso não é somente com o coronavírus, mas com diversas outras doenças imunizáveis. Nós temos casos graves de covid em crianças, com óbitos. A covid longa está sendo uma preocupação para a Pediatria, nas questões de cognição e aprendizado. A criança pode evoluir com quadros de cefaleia, sonolência, dificuldade de concentração… Existem muitos casos assintomáticos, mas quando é grave é tão grave quanto no adulto”, adverte a preceptora médica pediatra do Instituto Santos Dumont, Sabrinna Machado.

Após quase dois anos de pandemia, o Brasil se prepara para receber o primeiro carregamento, com 1,2 milhão de doses da vacina pediátrica contra a covid-19, previsto para desembarcar em São Paulo no próximo dia 13 de janeiro. O quantitativo que será distribuído aos Estados deve seguir a lógica percentual da população entre 5 e 11 anos de idade. O Ministério da Saúde ainda não detalhou, porém, como se dará o processo de logística para separação e encaminhamento das doses.

A preceptora médica infectologista infantil do ISD, Manoella Alves, ressalta que a vacinação em crianças nessa faixa etária é mais uma ação importante no afã de mitigar a disseminação de novas cepas da Covid-19. “A vacinação das crianças é importante porque é mais um grupo que será protegido. Grupo que tem alto potencial de disseminação do vírus por não entender o que é o isolamento e por nem sempre manter as mãos limpas. A vacina é eficaz, testada e é o meio mais eficaz de barrar a doença”, destaca Manoella Alves.

Conforme dados divulgados nesta semana pelo diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanon, os casos de covid em todo o mundo aumentaram 70% na semana passada. Esse índice é considerado inédito. As mortes baixaram 10%, mostra boletim epidemiológico semanal da Organização. Entre os dias 27 de dezembro de 2021 e 2 de janeiro houve no mundo 9,5 milhões de contágios confirmados.

Nota

Nesta quinta-feira, 6 de janeiro, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) emitiu uma nota ressaltando a importância e necessidade da vacinação das crianças contra a Covid-19. No documento, a entidade aponta que “a população não deve temer a vacina, mas, sim, a doença que ela busca prevenir, bem como suas complicações, como a covid longa e a Síndrome Inflamatória Multissistêmica, manifestações que consolidam a necessidade da imunização do público infantil”.

A Sociedade destaca, ainda, que a vacinação desse público é estratégia importante para reduzir o número de mortes por conta da covid-19 nessa faixa etária, no Brasil, cujos indicadores são mais expressivos do que em outras nações.

“A vacina previne a morte, a dor, sofrimento, emergências e internação em todas as faixas etárias. Negar este benefício às crianças sem evidências científicas sólidas, bem como desestimular a adesão dos pais e dos responsáveis à imunização dos seus filhos, é um ato lamentável e irresponsável, que, infelizmente, pode custar vidas”, assina a SBP.