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Saúde

Projeto do HUAB para aprimoramento do circuito cirúrgico fica em 5º lugar no I Concurso de Boas Práticas de Controle Interno da Ebserh

O projeto apresentado pelo Hospital Universitário Ana Bezerra, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Huab-UFRN), analisou as etapas do circuito cirúrgico, visando melhorar a qualidade do atendimento ao paciente, a prevenção de riscos e a eficiência operacional. As ações implementadas conseguiram reduzir a taxa de suspensão cirúrgica, dar mais rastreabilidade e transparência aos mapas cirúrgicos, além de aumentar o número de cirurgias de 55 para 201, nos primeiros dezesseis meses da implementação do projeto. As ações também reduziram o número vezes que o paciente precisaria comparecer ao hospital.

O resultado é fruto de estratégias de controle, como a padronização de protocolos, fortalecimento do Núcleo Interno de Regulação (NIR), mapeamento de processos, criação de matriz de riscos e implementação de controles internos assegurando monitoramento constante. No Huab, outras melhorias implementadas no circuito cirúrgico compreenderam a lista de espera cirúrgica, o banco de pacientes preparados aguardando o procedimento, a lista de arquivo com a devida justificativa de pacientes inativos e o mapa cirúrgico, com a programação semanal de intervenções previstas.

Além do aumento do número de cirurgias, outro dado importante é a redução da taxa de suspensão de cirurgias, que caiu de cerca de 33% para menos que 9%, melhorando a eficiência do serviço e reduzindo a fila de espera. Implementado em janeiro de 2022, o projeto foi coordenado pelo atual Chefe da Unidade Multiprofissional, José Ferreira Lima, e envolveu as equipes do Núcleo Interno de Regulação, Ambulatório, Bloco Cirúrgico, Gerência de Atenção à Saúde, Divisão de Gestão do Cuidado, Divisão Médica e do Setor Materno Infantil.

“Identificamos os principais riscos que geravam atrasos, suspensões e ociosidade nos processos. Definimos os quantitativos mínimos de cirurgias, como também organizamos a lista de espera cirúrgica e o banco de pacientes prontos. Conseguimos bons resultados porque as equipes atuaram conjuntamente, pois diversos processos são transversais. Todos foram muito importantes”, ressalta o coordenador do projeto, José Ferreira Lima.

Pelos bons resultados, obtidos por meio de medidas estruturantes de baixo custo operacional, as equipes envolvidas acreditam que o projeto pode ser replicado em outras unidades da rede Ebserh.

“São processos que não exigem grandes investimentos. Sobre o custo-benefício das medidas de controle implementadas, podemos dizer que os resultados superam amplamente os esforços iniciais e a experiência vivenciada aqui no interior do Rio Grande do Norte, pode ser replicada em qualquer lugar do Brasil”, defende Lima.

Premiados no I Concurso 

O I Concurso de Boas Práticas de Controle Interno foi lançado em agosto de 2024 pela Auditoria Geral da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) com objetivo de estimular, reconhecer e disseminar as melhores práticas que atendam os critérios de eficiência, transparência, integridade, gestão e governança. A premiação foi dividida em três categorias: aprimoramento de processos finalísticos assistenciais, aprimoramento de processos de suporte gerencial e administrativo e aprimoramento de processos de Ensino e Pesquisa.

O Huab concorreu na categoria “aprimoramento de processos finalísticos assistenciais”. O premiado em primeiro lugar na categoria foi o Complexo do Hospital de Clínicas da UFPR; o segundo lugar ficou com o Hospital Universitário da UFPI; o terceiro com Hospital Universitário Júlio Bandeira Universidade Federal de Campina Grande e a quarta posição com o Hospital Universitário de Santa Maria da UFSM. O resultado geral pode ser conferido no Boletim de Serviço n.1903, de 14 de outubro de 2024, página 14.

Sobre a Ebserh

O Huab-UFRN faz parte da Rede Ebserh desde 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Por Claudia Holanda, com revisão de Danielle Campos. Coordenadoria de Comunicação Social

Cigarros eletrônicos: FACISA/UFRN adapta pesquisa que investiga dependência

Foto: Cícero Oliveira/UFRN

O tabagismo, que causa dependência em nicotina, é um problema de saúde pública global, sendo reconhecido como uma condição crônica inserida na Classificação Internacional de Doenças (CID). Nos últimos anos, um novo produto vem crescendo em popularidade: o cigarro eletrônico (e-cig), também chamado de vape, que muitos pensam ser menos perigoso. Porém, o produto traz riscos parecidos aos cigarros convencionais, principalmente quando o assunto é vício. Melhorar esse quadro no Rio Grande do Norte é o objetivo de um projeto de pesquisa da Faculdade de Ciências de Saúde do Trairi (Facisa/UFRN).

O projeto Tradução, adaptação transcultural e análise psicométrica do Penn State Electronic Cigarette Dependence Index traduziu para o português um documento produzido pela Universidade Estadual da Pensilvânia, nos EUA, que avaliou níveis de dependência em cigarros eletrônicos. A equipe agora busca adaptar melhor os resultados para o idioma brasileiro.

O projeto é desenvolvido pelas professoras Catharinne Farias e Lucien Gualdi, da Facisa, e pelo docente Rêncio Bento, antes professor temporário da Facisa que agora está na Universidade Federal de Goiás (UFG).

A pesquisa teve a permissão do autor do documento, Jonathan Foulds, professor da universidade norte-americana. O processo será feito em algumas etapas. Inicialmente, o instrumento foi traduzido para o português e depois sintetizado, ou seja, os pesquisadores discutiram as versões produzidas e resumiram os conteúdos encontrados. Posteriormente, houve uma tradução reversa: os profissionais traduziram as versões dos pesquisadores brasileiros para o inglês. O documento foi então encaminhado de volta para Jonathan Foulds, que aprovou a versão da Facisa.

A próxima fase é adaptar a tradução para a linguagem brasileira. Para isso, foi formada uma equipe com fisioterapeutas, médicos pneumologistas, profissionais em traduzir e adaptar questionários, um especialista em linguística e uma pessoa usuária de e-cigs. Nessa etapa, a pesquisa vai analisar se os termos utilizados no documento condizem com a linguagem do Brasil.

O objetivo do projeto, segundo a professora Catharinne Farias, é trazer para o Brasil um instrumento capaz de averiguar o grau de dependência do e-cig. A pesquisadora ressalta que o método tem o custo baixo e é de simples aplicação e interpretação, podendo ser um grande aliado a profissionais de saúde da linha de frente. Por meio da avaliação da dependência, poderão ser criadas estratégias eficazes para o combate ao tabagismo eletrônico.

Os vapes no RN

Um estudo da Facisa ainda em fase de publicação verificou que cerca de 70% dos usuários potiguares de vapes também usam o cigarro convencional e 94% consomem bebidas alcoólicas frequentemente. Mais de 60% utilizam e-cigs com altos teores de nicotina. Além disso, cerca de 90% têm entre 18 e 29 anos e a maioria tem renda de até três salários mínimos. Os dados surpreendem Catharinne, que destaca que os produtos não são baratos.

“O tabagismo eletrônico é tão maléfico ou mais maléfico que o cigarro convencional”, afirma a professora. Catharinne alerta que o uso de cigarros não faz mal apenas para o fumante ativo, mas também para as pessoas ao redor que inalam a fumaça expelida. “Nessa fumaça, vão inúmeras substâncias, tanto no cigarro convencional quanto no cigarro eletrônico, que têm uma forte relação com o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis”, explica.

Além do câncer de pulmão, consequência conhecida do tabagismo, a prática também pode causar cânceres na boca, na garganta, no pâncreas, na próstata e na bexiga. Doenças cardiovasculares e respiratórias também podem ser ocasionadas pelo fumo.

Esses efeitos, segundo Catharinne, são observados mais cedo em usuários de vapes que em fumantes convencionais. Doenças que geralmente aparecem na quarta, quinta e sexta décadas de vida de um usuário de cigarro tradicional estão ocorrendo em fumantes de e-cigs mais jovens.

“Se o tabagismo eletrônico aumentar, o que vai acontecer é que nós vamos ter, num futuro muito próximo, pessoas com doenças relacionadas ao tabaco já adoecidas com 30 anos de idade, com 40 anos de idade”, afirma a pesquisadora.

Setembro Verde: Muitas vidas em um “SIM”

Um único doador de órgãos pode salvar ou melhorar a vida de até oito pessoas diretamente, além de beneficiar várias outras com a doação de tecidos. O tempo entre captação, armazenamento e transplante, porém, é decisivo. Cada órgão possui uma “vida útil” fora do corpo, e o sucesso do transplante depende do tempo da sua preservação, garantindo a viabilidade do órgão sem comprometer a sua função e a saúde do paciente receptor.

Diante desse tema tão importante e complexo o Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol-UFRN/Ebserh) adere a campanha do Setembro Verde e busca sensibilizar a população sobre a doação, um sim que pode salvar muitas vidas. O Hospital é o único serviço público do estado Rio Grande do Norte habilitado para realizar dois tipos de transplantes de órgãos, são eles: córnea e rim.

No caso das córneas. Segundo o cirurgião oftalmológico do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol-UFRN/Ebserh), Araken Britto, o tempo entre o óbito e a captação é um fator importante. “Se o corpo não está refrigerado, ela (a captação) deve ocorrer em no máximo 6h”, explicou o médico. Tudo isso para garantir a viabilidade do procedimento.

Além disso, há ainda a recusa familiar diante da possibilidade de doar os órgãos. “O nosso maior motivo de recusa é a questão da integridade do corpo, muito associada à questão religiosa, ou seja, não vou tirar nada porque eu vou devolvê-lo para Deus do jeito que Ele me deu”, completou o profissional.

Atualmente, 606 pessoas estão na lista para o procedimento no estado para transplante de córnea, uma média de dois anos e meio de espera. Em 2024, a instituição já realizou 73 cirurgias para córnea. Já no caso do transplante renal, em 2023, foram realizados 40 procedimentos no Huol e, só neste ano corrente, já foram realizados 33 transplantes de rins.

Para o transplante renal, o Huol possui nefrologistas especializados para avaliação de todos os pacientes renais que queiram e tenham condições clínicas para o transplante. O hospital oferece a realização de todos os exames para que o paciente seja avaliado e tenha condições clínicas favoráveis para ingressar na fila única de transplante do Estado.

“O Huol incentiva a doação ao promover o testemunho de pessoas que receberam transplantes ou de famílias que consentiram com a doação, para inspirar e sensibilizar outras pessoas sobre como esse gesto pode transformar vidas. A doação de órgãos é vital para salvar vidas e melhorar a qualidade de vida de inúmeros pacientes que aguardam transplantes”, destaca a médica nefrologista da Unidade de Transplante Renal do Huol, Kellen Micheline Alves Henrique Costa.

TABU

A campanha do Setembro Verde busca sensibilizar a população sobre a relevância de ser um doador, esclarecer dúvidas, combater mitos e incentivar as famílias a conversarem sobre o tema. No entanto, ainda existem muitos preconceitos em torno da doação de órgãos.

NOVIDADE

Neste ano, foi lançada a Autorização Eletrônica de Doadores de Órgãos e Tecidos (AEDO), um sistema eletrônico para cadastro positivo de doadores. Desenvolvido pelo Colégio Notarial do Brasil em parceria com o Sistema Nacional de Transplantes e regulamentado pelo Conselho Nacional de Justiça. A ferramenta tem como objetivo facilitar a decisão da família. Quem desejar ser um doador de órgãos poderá manifestar e formalizar a sua vontade ainda em vida no site www.aedo.org.br. Tudo gratuito e digital.

Técnicos denunciam condições insalubres no setor de tomografia do Hospital Walfredo Gurgel

Técnicos em radiologia do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, denunciaram as precárias condições de trabalho no setor de tomografia 1 e 2. Eles relatam mofo nas paredes, fiação exposta, ar condicionado sujo, além de pisos e paredes deteriorados. O problema, segundo os profissionais, se arrasta há anos. Em reunião com o diretor Geraldo Neto, uma lista de reivindicações foi apresentada, mas até o momento, nenhuma solução foi implementada.

A equipe, formada por 13 técnicos, enfrenta uma sobrecarga de trabalho, acumulando 1.428 horas mensais, enquanto a legislação determina um máximo de 96 horas por profissional. Para atender à demanda e garantir a qualidade dos exames, seriam necessários pelo menos 20 técnicos. Entre janeiro e agosto deste ano, o hospital realizou 35.126 exames, com previsão de dias em que apenas um técnico ficará responsável por procedimentos complexos.

Com a falta de resposta da direção, os profissionais anunciaram uma paralisação para o dia 25, com uma manifestação que sairá do Hospital Giselda Trigueiro até o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. Eles ressaltam que, conforme a Constituição, a saúde é um direito de todos e que cabe ao Estado garantir condições adequadas para o serviço.

Os servidores da saúde realizarão uma paralisação nesta quarta-feira (25), confirmada pelo Sindsaúde. As principais reivindicações incluem o pagamento do piso da enfermagem, melhorias no Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) do Hospital Giselda Trigueiro e a incorporação do adicional de insalubridade para todos os servidores.

Técnicos em radiologia do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel e profissionais do setor de ultrassonografia também participarão do protesto, que reflete a insatisfação generalizada com as condições de trabalho e a qualidade do atendimento à população.
A concentração será às 9h no SVO do Hospital Giselda Trigueiro.

Do Via Certa Natal

HUAN/UFRN realiza minicurso sobre Educação Inclusiva na preceptoria em saúde

Os inúmeros desafios enfrentados por preceptores ao ensinar em campos de prática, especialmente quando se trata de alunos com necessidades específicas, fez que com o Hospital Universitário Ana Bezerra (Huab-UFRN), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), desse um passo importante para garantir que todos os estudantes, independentemente de suas limitações, tivessem acesso a um aprendizado eficaz e humanizado.

Trata-se do minicurso “Ensinagem e Inclusão: Educação Inclusiva na Preceptoria em Saúde”, de iniciativa da Gerência de Ensino e Pesquisa. Foi o primeiro treinamento com esse foco e contou com uma média de 40 participantes, envolvendo profissionais da saúde, infraestrutura, hotelaria e gestão de ensino e pesquisa do Huab.  Ele foi realizado no dia 22 de agosto, com carga horária de 4h.

A educação inclusiva é um direito e uma necessidade urgente no contexto da formação em saúde. Os preceptores desempenham um papel crucial na formação dos futuros profissionais de saúde, atuando diretamente na supervisão e orientação dos alunos durante estágios e residências. Entretanto, o chefe do Setor de Gestão do Ensino, Pedro Farias, reforçou que muitos preceptores relatam dificuldades em adaptar suas metodologias de ensino para atender às necessidades específicas de alunos com deficiências.

“Essas dificuldades podem incluir a carência de conhecimento sobre estratégias inclusivas, barreiras comunicacionais e estruturais, e a ausência de recursos adequados para promover uma educação equitativa. Ademais, observa-se que a inclusão ainda é um tema pouco debatido”, afirmou.

O gestor pontuou que o momento foi importante para sensibilizar os preceptores acerca de uma prática de preceptoria inclusiva, preparando-os para atender uma diversidade de alunos e residentes, seja em estágios, rodízios, projetos de pesquisa e extensão. “É fundamental a instrumentalização dos preceptores com estratégias e ferramentas práticas para adaptar suas metodologias de ensino, de forma a incluir e apoiar alunos em formação de saúde com necessidades específicas”, ressaltou.

A instrutora do treinamento e nutricionista, Thais Borges, acrescentou ser de conhecimento de todos que os alunos com deficiência encontram diversos desafios que vão além das barreiras arquitetônicas, podendo comprometer sua formação e atuação profissional. “O minicurso ofertado pelo HUAB se caracteriza como um exemplo de acessibilidade atitudinal, uma vez que os profissionais envolvidos no ensino de alunos com deficiência se colocaram à disposição para aprender sobre acessibilidade e inclusão, contribuindo na garantia de um direito: o acesso à educação inclusiva”, comentou.

Ela explicou ainda que as adaptações são de acordo com o tipo de deficiência e elencou que dentre as principais estratégias de acessibilidade que podem ser realizadas no contexto da preceptoria estão:

– Atitudinais: Conhecer as terminologias corretas; evitar atitudes e expressões que reforçam o capacitismo; investir em capacitação profissional;

– Metodológicas: disponibilizar formas alternativas para avaliações/atividades para alunos com dificuldades motoras relacionadas a escrita ou com deficiência visual como podcast, resposta falada; utilizar linguagem simples em materiais didáticos; inserir fluxogramas e esquemas visuais com descrição das imagens e vídeos legendados; elaborar documentos e avaliações em fontes ampliadas para os alunos com baixa visão;

– Comunicacionais: presença de intérprete de Libras para alunos surdos que utilizam Libras como língua principal;

– Tecnológicas: disponibilização de tecnologias assistivas nas instituições de ensino como leitores de tela nos computadores, sites com acessibilidade, tradutores de libras.

Segundo Thaís, a experiência foi muito enriquecedora, como também um marco inicial para mudanças relacionadas à inclusão. “Foi uma grande satisfação contribuir com esse momento de formação. Agradeço o convite da GEP”, frisou.

Hospitais Universitário do RN abrem inscrições para programas de iniciação científica e tecnológica com bolsas remuneradas

O Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), a Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) e o Hospital Universitário Ana Bezerra (Huab), unidades hospitalares da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), vinculados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), anunciam o lançamento dos editais para os Programas de Iniciação Científica (PIC) e Iniciação Tecnológica (PIT). A iniciativa, realizada em parceria entre a Ebserh e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), disponibilizará 15 bolsas no valor de R$ 700,00 mensais, por hospital, com duração de 12 meses consecutivos, destinadas a alunos de graduação regularmente matriculados na UFRN. Para todo o Brasil, a Rede Ebserh está oferecendo 615 vagas (369 para o PIC e 246 para o PIT).

O Edital PIC/Ebserh nº 06/2024, com inscrições abertas de 27 de junho a 19 de julho de 2024, visa selecionar 9 bolsistas para projetos de iniciação científica em cada hospital. O programa, que terá início em 2 de setembro de 2024, busca envolver estudantes em práticas e metodologias científicas, promovendo o desenvolvimento do pensamento científico.

Da mesma forma, o Edital PIT/Ebserh nº 08/2024, com inscrições no mesmo período, foca na seleção de 6 estudantes para projetos de iniciação tecnológica, para cada hospital, também com início em 2 de setembro de 2024. O objetivo é integrar os alunos em projetos que estimulem o desenvolvimento de tecnologias inovadoras, alinhadas às necessidades do hospital.

Ambos os programas destinam 50% das bolsas à ampla concorrência e 50% ao sistema de cotas, promovendo a inclusão e a diversidade. As inscrições podem ser realizadas pelos links fornecidos nos respectivos editais.

De acordo com Carlos Alberto Almeida De Araújo, gerente de ensino e pesquisa do Huol, “Essa é uma oportunidade única para os estudantes se envolverem em projetos que não só aprimoram suas habilidades científicas e tecnológicas, mas também contribuem significativamente para o avanço das práticas de saúde no nosso hospital”.

SERVIÇO

Para mais informações, acesse os editais:

Acesse as páginas para mais detalhes sobre os programas e inscrições:

Os interessados devem se inscrever através dos links:

Dia Mundial do Glaucoma: Especialista do Huol fala sobre a doença, tratamento e prevenção

Nesta terça-feira, dia 12 de março, é celebrado o “Dia Mundial do Glaucoma”, uma data importante que visa conscientizar sobre este problema que atinge 900 mil pessoas por ano em todo o Brasil. Para esse tema, a médica oftalmologista, Ana Helena Bezerra, do Hospital Universitário Onofre Lopes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Huol-UFRN), vinculado à Rede Ebserh, fala sobre a doença, tratamento e medidas de prevenção.

De acordo com a especialista, o glaucoma é uma neuropatia óptica progressiva, que não tem cura e que atinge 2 a 4% da população acima de 40 anos, e tem a hipertensão ocular como principal fator de risco para o seu desenvolvimento. “É a segunda causa de cegueira no mundo e a 1ª causa de cegueira irreversível”, alerta a médica.

Ela explica que não há prevenção efetiva. “Fala-se em prevenção associada ao diagnóstico precoce da doença. Por isso as consultas anuais, principalmente após os 40 anos devem ser incentivadas e realizadas, especialmente nas pessoas que tem história da doença na família”, justifica.

Ela orienta que o tratamento deve ser iniciado imediatamente após o diagnóstico da doença. “Em geral é iniciado com colírios – drogas hipotensoras. Outros tratamentos usados são cirurgias, estas últimas destinadas aos casos mais graves cujo tratamento clínico não obteve bons resultados. Seu objetivo é o controle da neuropatia óptica através da redução da pressão ocular”, explica.

Atendimento no Huol-UFRN

O Huol/Ebserh oferece acompanhamento clínico e algumas modalidades de tratamento cirúrgico e a laser, pelo SUS.

Quase metade dos medicamentos da lista da Unicat estão indisponíveis

Quase a metade dos medicamentos da lista que deveria estar disponível na Unidade Central de Agentes Terapêuticos do Rio Grande do Norte (Unicat-RN) está em falta para os usuários potiguares. É o que aponta uma lista pública da própria Unicat, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap-RN) cuja data da última atualização é o dia 4 de março de 2024.

Ao todo, 95 dos 211 medicamentos encontram-se indisponíveis para pacientes, que precisam recorrer a compras com recursos próprios e em alguns casos, a ficarem sem a medicação por não possuir disponibilidade em farmácias. Cerca de 70 mil potiguares encontram-se com cadastro ativo para recebimento de medicamentos na Unicat-RN.

Segundo a lista da Unicat, dos 95 indisponíveis, 69 desses medicamentos já estão em processo de licitação e outros 15 aguardam distribuição do Ministério da Saúde. Por fim, outros 12 medicamentos estão indisponíveis, porém, sem pacientes cadastrados na Unicat para dispensação. O órgão não informou quantos pacientes estão sendo prejudicados sem os medicamentos.

Segundo o diretor técnico da Unicat, Thiago Vieira, vários fatores explicam o fato do órgão não dispor dos medicamentos em sua completude, como insucesso em licitações e demora no envio de remédios por parte do Ministério da Saúde, que segundo ele, é quem compra a 50% dos remédios que a Unicat distribui. Para este ano, a execução para medicamentos deve girar na casa de R$ 15 a 20 milhões, segundo interlocutores da Unicat.

Um episódio que chamou a atenção recentemente foi o de pacientes com asma que passaram a não ter acesso a medicação, problema que se arrasta desde final de outubro. São quatro medicamentos em falta, como formoterol, budesonida, e atorvastatina, que a Sesap não conseguiu dar andamento à licitação e a compra dos medicamentos. Segundo Thiago Vieira, da Unicat, cerca de 5,8 mil pacientes fazem parte desse grupo.

Reportagem completa no site da Tribuna do Norte

Sesap reforça importância das medidas de prevenção da Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde/Coordenação Estadual de Imunizações e Área Técnica Covid-19, publicou, nesta terça-feira (12), orientações relativas ao novo reforço da vacina bivalente e às medidas de prevenção da Covid-19.

Nesse momento, a dose de reforço da vacina Covid-19 bivalente é recomendada para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos de idade, que tenham recebido a última dose da vacina há mais de 6 meses.

Essa medida se deve ao novo cenário epidemiológico observado. A partir da segunda quinzena do último mês, houve um aumento de casos de Covid-19 no Ceará, com predomínio em Fortaleza. 80% das amostras examinadas em laboratório são da nova variante do SARS-CoV-2 (BA.2.86), que também foi detectada em São Paulo e Mato Grosso do Sul, o que indica que esteja circulando em outros locais do Brasil.

Além disso, um período de alta mobilidade das pessoas se inicia, em razão das festas de final de ano e férias, que estimulam a aglomeração social. Outros países já vivenciam ondas de casos da nova variante e espera-se que, no final de 2023 e início de 2024, também aumentem as ocorrências de covid-19 no Brasil.

Outro fator preocupante foi o crescimento significativo de casos confirmados para Covid-19 no Rio Grande do Norte nas últimas três semanas epidemiológicas, com um total de 593.339 confirmações até a semana epidemiológica 48 deste ano. Em comparação à semana anterior, houve um aumento de 235 casos confirmados.

Diante desse quadro, além da dose de reforço para o público mais vulnerável, a Sesap recomenda que a população intensifique as medidas de prevenção à Covid-19, como a frequente higienização das mãos e a etiqueta respiratória. Também é importante a realização de testagem em casos suspeitos, para o rastreio e monitoramento da vigilância no estado. _Natal (RN), 12 de dezembro de 2023._

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA

Facisa oferece Encontro de Psicologia Escolar e Educacional

Foto: Cícero Oliveira/UFRN

O Departamento de Psicologia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN) estará realizando, de forma presencial, no dia 29 de novembro, o Encontro de Psicologia Escolar e Educacional, cuja temática vai se voltar para os desafios enfrentados pela rede básica de ensino.

Esse evento se propõe a debater a respeito da atuação da psicologia na área da rede básica de ensino, pois, ao ser consolidada a partir da Lei nº 13.935/2019, que prevê serviços de psicologia para a rede pública, torna-se necessário esclarecimento sobre aspectos relacionados à formação para atuar nesse campo, às demandas que são inseridas pelo campo educacional e instituições de ensino, às condições de trabalhos e aos discursos a respeito das expectativas para a Psicologia Escolar e Educacional.

A programação do evento começará às 9h e contará com mesas-redondas sobre as contribuições da psicologia para a educação básica e com minicursos que irão tratar de prevenção e de enfrentamento à violência nas escolas, de violação de direitos e educação, de intervenção e processos de inclusão e de saúde mental do corpo discente. A ação está prevista para terminar às 16h.

As inscrições estão disponíveis gratuitamente no SigEventos até o dia 28 de novembro para discentes e profissionais da área, não sendo necessário possuir vínculo com a UFRN para inscrever-se.

Prefeitos de Carnaúba dos Dantas e Acari visitam CER em Currais Novos

O prefeito de Carnaúba dos Dantas, Gilson Dantas, esteve nesta sexta-feira (11) no Centro Especializado em Reabilitação (CER), em Currais Novos.

O espaço é especializado em reabilitação e realiza uma série de atividades, constituindo-se em referência para a rede de atenção à saúde, oferecendo reabilitação física/ostomia, intelectual, visual e auditiva.

Ao lado do prefeito de Acari, Fernando Bezerra, a agenda visou buscar implantação de um CER para atendimento dos municípios de Equador, Jardim do Seridó, Parelhas, Santana do Seridó, alem de Carnaúba dos Dantas e Acari.

O local foi inaugurado há pouco mais de três meses e já é responsável por acompanhar pacientes de Currais Novos e de cidades vizinhas.

“É importante valorizar espaços como o CER II de Currais Novos. Aqui se faz uma série de atividades que mudam a vida de famílias e assistidos que dependem desse tipo de reabilitação”, explica Gilson Dantas.

Hospitais da Rede Ebserh oferecem tratamentos de ponta para problemas oftalmológicos

A relação dos seres humanos com o mundo exterior é mediada pelos sentidos e, sem dúvida, a visão é um dos mais significantes e complexos, sendo naturalmente responsável por 85% das informações processadas no cérebro. A saúde ocular é essencial para a qualidade de vida e o bem-estar, portanto, cuidar da saúde dos olhos é fundamental para preservar uma visão clara e nítida ao longo do tempo. E isso pode ser feito a partir de hábitos simples, como boa higiene visual (não abusar das telas e proteger os olhos da exposição excessiva aos raios ultravioleta), dieta saudável, descanso adequado e consultas ao oftalmologista.

As doenças oculares podem ser provocadas por inúmeros motivos, desde causas genéticas até a hábitos e estilo de vida. Em médio e longo prazo podem causar, entre outras coisas, dificuldade na visão e até mesmo, em casos mais graves, a cegueira. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, cerca de 285 milhões de pessoas estão visualmente prejudicadas no mundo, e, entre 60% e 80% desses casos podem ser evitados e tratados.

Um dos grandes desafios da atualidade tem sido a progressão da miopia em crianças e adolescentes por consequência do uso de dispositivos digitais, como tablets e celulares. Várias tecnologias já foram desenvolvidas para conter a progressão da miopia nessa fase de desenvolvimento, para que as crianças não sejam adultos como miopias muito altas e sofram com as consequências graves disso.

Outra importante ferramenta tem sido a genética ocular, utilizada no mapeamento de doenças em crianças. Com isso, os tratamentos ficam mais direcionados aos subtipos de cada patologia infantil, resultando em maior acerto nos prognósticos e tratamentos.

Avanços nas cirurgias de catarata, utilizando lentes intraoculares com mais precisão e tecnologia, também marcam importantes avanços, assim como o diagnóstico e tratamento de doenças do envelhecimento, em especial a degeneração macular relacionada à idade, com a utilização de medicamentos que retardam o avanço da doença.

E no campo da reabilitação da visão, existem tecnologias para fazer a leitura, escanear a visão e permitir que o deficiente visual possa se integrar com mais facilidade. Todas as tecnologias digitais, inclusive os próprios smartphones, têm uma adaptabilidade muito maior para que o deficiente visual e o cego possam ter uma mobilidade chamada de deslocamento no ambiente, melhorando a qualidade de vida do paciente.

Entre os 41 hospitais universitários que integram a Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Rede Ebserh), alguns centros se destacam pela oferta de atendimento e assistência especializada em cuidados oftalmológicos.

Banco de Olhos e tecnologia

Na Região Sudeste, o Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes da Universidade Federal do Espírito Santo (Hucam-Ufes), localizado em Vitória, conta com uma equipe que é responsável por cerca de 70% das captações de córneas do Espírito Santo, um ótimo exemplo de excelência no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

O menino Ravi, que emocionou todo mundo ao enxergar a mãe pela primeira vez, teve córnea transplantada no Hucam (leia matéria completa aqui).

O hospital também desenvolve pesquisa sobre a eficiência de um equipamento para o tratamento de ceratocone por meio de crosslinking, técnica consiste na aplicação de um colírio especial à base de riboflavina (vitamina B2), que, posteriormente, é ativado por um feixe de luz ultravioleta. Isso estimula a contração e a união das fibras de colágeno, o que aumenta a resistência da córnea e reforça sua estrutura, minimizando consideravelmente as chances de progressão do ceratocone, podendo retardar sua evolução e até mesmo estagná-lo.

Após a aplicação da luz, é colocada uma lente de contato terapêutica, que atuará como uma espécie de curativo sobre a retina, enquanto o epitélio cicatriza. Esse processo leva em torno de sete dias e, depois desse prazo, a lente deve ser retirada.

Olho Biônico

Desenvolvido no Hospital Universitário Onofre Lopes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Huol-UFRN), em Natal, o projeto Olho Biônico surgiu a partir da necessidade de amenizar as dificuldades enfrentadas pelos deficientes visuais para andar nas ruas. O objetivo é o desenvolvimento de uma plataforma eletrônica para auxiliar deficientes visuais durante a locomoção.

O sistema detecta obstáculos a 1,2m que possam prejudicar ou tragam perigo à locomoção do usuário, como orelhões telefônicos, buracos, canteiros e placas. Com isso, barreiras que não são facilmente detectadas pela bengala passam a ser alertadas com precisão, tornando a locomoção mais segura.

A tecnologia baseia-se na utilização de uma bengala, instrumento já utilizado pelos deficientes para a locomoção, equipada com um sistema de sensoriamento e uma plataforma microprocessada que avalia as condições ambientais do entorno onde se encontra o usuário.

Os benefícios do projeto incluem:

  • Plataforma Aberta: o Olho Biônico é um projeto cujos resultados serão disponibilizados online, de forma aberta (open source), onde qualquer indivíduo poderá implementar o sistema seguindo os passos para desenvolvimento.
  • Baixo Custo: tem como premissa o baixo custo de implementação, apresentando sensores e microprocessadores de valores mais acessíveis, permitindo o desenvolvimento de uma plataforma de custo mais acessível para as classes sociais de menor poder aquisitivo.
  • Acessibilidade: é uma tecnologia voltada para melhorar a qualidade e a segurança na locomoção de deficientes visuais, informando obstáculos que possam representar risco durante os percursos realizados.

Para saber mais sobre o projeto, acesse aqui.

Huol-UFRN beneficia pacientes do SUS durante I mutirão de colonoscopia

O Hospital Universitário Onofre Lopes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Huol-UFRN), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), realizou o I Mutirão de Colonoscopia. A ação aconteceu no último sábado (21) e beneficiou pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) com suspeita e diagnóstico confirmado de doenças inflamatórias intestinais.

Foram realizadas 14 colonoscopias e três endoscopias em indivíduos acompanhados na Unidade de Assistência de Alta Complexidade (Unacon) e no Ambulatório de Gastroenterologia do Onofre Lopes, além de pacientes agendados pelo Sistema de Regulação. Um deles foi Elias Matias de Lima, de 51 anos. Com histórico de diarreia há mais de 10 anos, ele teve agravamento dos sintomas nos últimos seis meses, com sangramento digestivo, fator que possibilitou a inclusão na lista de beneficiados.

Segundo o chefe da Divisão da Gestão do Cuidado e Apoio Terapêutico do Huol, Cássio Mendes, o principal objetivo do mutirão foi auxiliar o processo de diagnóstico das patologias relacionadas ao aparelho digestivo, no intuito de oferecer assistência especializada e orientação de condutas mais adequadas para cada caso.

“A ação envolveu equipe médica e de enfermagem do Serviço de Endoscopia Digestiva do hospital-escola e contou ainda com a participação de médicos residentes em Endoscopia, Gastroenterologia e Gastropediatria. Tivemos ainda a participação da médica endoscopista Verônica Vale, representante Regional da Organização Brasileira de Doença de Crohn e Colite”, citou.

As doenças inflamatórias intestinais (DIIs) incluem a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. Por apresentarem quadros complexos, exigem manejo especializado em centros de referência com assistência multiprofissional. O Huol-UFRN possui ambulatório para tratamento desses tipos de patologias, em que atuam médicos gastroenterologistas e coloproctologistas, e equipe multidisciplinar.

As doenças inflamatórias intestinais podem comprometer diversos órgãos e sistemas e tem maior incidência em adultos jovens, embora possam acometer qualquer faixa etária, incluindo crianças e idosos. O diagnóstico precoce e tratamento adequado evitam possíveis complicações pelo avançar da doença.

De acordo com Cássio, o diagnóstico inadequado pode levar ao uso indiscriminado de medicamentos ocasionando efeitos colaterais graves. “É fundamental que o médico residente obtenha treinamento básico sobre o diagnóstico endoscópico das DIIs melhorando a abordagem destes pacientes no futuro, aumentando a acurácia diagnóstica em tempo hábil e reduzindo os riscos de complicações graves”, destacou.

Seleção

A triagem para o mutirão aconteceu entre os dias 9 e 19 de outubro com pacientes do Sistema de Regulação do SUS – SISREG e pacientes atendidos nos ambulatórios da Unacon e Ambulatório de Gastroenterologia do Onofre Lopes. Entre os critérios, os indivíduos deveriam apresentar pelo menos dois sintomas, dos quais estão diarreia crônica, com ou sem muco ou sangue; dores abdominais; perda ponderal progressiva; fístulas ou abscessos perianais; manifestações extra intestinais relacionadas às DIIs; déficit pondo estatural em crianças; e diagnóstico prévio de DII sob suspeita de complicações (fístulas, estenoses, neoplasia).

Por unanimidade, Câmara de Vereadores de Santa Cruz aprova repasses para pagamento do Piso da Enfermagem

Os vereadores do município de Santa Cruz aprovaram por unanimidade o projeto de lei que autoriza o executivo municipal a fazer repasses mensais referentes ao pagamento do piso da Enfermagem, conforme emenda constitucional. O novo projeto foi articulado após audiência do Prefeito Ivanildinho, vereadores, sindicato e representantes da categoria. A votação aconteceu na noite desta terça-feira (26), em dois turnos, no plenário do Palácio Theodorico Bezerra.

Presentes todos os vereadores, o plenário aprovou os pareceres das comissões, e em seguida foi aprovado o repasse para o piso, com voto favorável de todos os edis.

A aprovação foi comemorada pela categoria, presente no plenário, que viu a Câmara já assinar o ofício e encaminhar a nova lei para sanção do Prefeito. A previsão do executivo é o pagamento do piso da enfermagem já nesta quinta-feira (28).

Inscrições prorrogadas para especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva

As inscrições para o processo seletivo do curso de especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN) foram prorrogadas até o dia 25 de agosto. As vagas são destinadas a candidatos que possuam diploma de conclusão de curso de graduação em Enfermagem. Os interessados devem solicitar inscrição pelo Sigaa.

Das 64 vagas oferecidas, 43 são destinadas à ampla concorrência, seis são para pessoas pretas, pardas ou indígenas, seis para pessoas com deficiência, seis para capacitação interna de servidores efetivos ativos do quadro permanente da UFRN, e três são destinadas para enfermeiros que atuam ou atuaram como preceptores do curso de graduação em Enfermagem da Facisa.

A especialização tem por objetivo formar enfermeiros especialistas para intervirem na gestão e na atenção a pacientes internados em unidades de terapia intensiva geral, neonatal, pediátrica e adulto. O curso terá duração de 18 meses, com aulas quinzenais, realizadas aos sábados, na Facisa. As aulas práticas acontecerão no Hospital Universitário Ana Bezerra (Huab), localizado no município de Santa Cruz, e no Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), situado em Natal.

No que diz respeito ao investimento do curso, durante o processo de solicitação de inscrição, é necessário o pagamento de uma taxa no valor de R$ 50. Já os candidatos que forem aprovados devem pagar 18 mensalidades no valor de R$ 400. Para aqueles que são ou já tenham sido preceptores do curso de Enfermagem da Facisa, o pagamento é referente a 18 parcelas no valor de R$ 350.

O resultado final deve ser divulgado no dia 5 de setembro, no portal do curso de especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva da Facisa. As aulas irão começar no dia 16 de setembro. Em caso de dúvidas, os interessados podem verificar o edital. Podem, também, contatar a coordenação do curso de especialização por este e-mail com o assunto Processo Seletivo ou pelo telefone (84) 98116 – 6371.

Eudiane Macedo solicita ampliação do número de ambulâncias no Hospital Santa Catarina

Sempre atenta às demandas da população, a deputada Eudiane Macedo (PV) apresentou requerimento na Assembleia Legislativa, solicitando à Secretaria Estadual de Saúde, a ampliação do quadro de ambulâncias sanitárias do Hospital Dr. José Pedro Bezerra, popularmente conhecido como Hospital Santa Catarina, localizado na zona Norte de Natal.

“Naquela unidade hospitalar só existem duas ambulâncias sanitárias para o translado dos pacientes que necessitam de exames e procedimentos fora do hospital em questão. E devido ao número baixo de ambulâncias, muitos ficam em fila de espera ou até com procedimentos cancelados pelos profissionais responsáveis por tais serviços”, justificou Eudiane.

A deputada ressaltou que vai cobrar a solução do problema, que vem afligindo os usuários e profissionais da unidade hospitalar.

Hospital Ana Bezerra é um dos mais bem avaliados pelos residentes

O Hospital Universitário Ana Bezerra, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (HUAB-UFRN), vinculado à Rede Ebserh, obteve a 8ª colocação de um total de 38 hospitais universitários avaliados pelos residentes na pesquisa de satisfação conduzida pela Ouvidoria Geral da Ebserh em 2022. A média de nota obtida entre todos os itens avaliados no Huab foi 7,4, estando acima da média nacional, que é 6,8.

Na pesquisa foram avaliados diversos itens, divididos em três grandes blocos: infraestrutura, serviço ofertado e formação profissional. O instrumento subsidia os gestores em relação às ações de melhoria contínua dos programas de Residência e mostrou pontos a serem melhorados, como a infraestrutura das unidades hospitalares e a organização de certos processos.

Os itens de melhor avaliação por parte dos residentes foram o espaço físico utilizado para a alimentação do residente, a qualidade da biblioteca virtual e o seu suporte, o acolhimento pelos profissionais nos setores de atuação, a formação profissional durante a residência e o conhecimento adquirido na assistência prestada junto ao paciente.

Como pontos a serem melhorados foram sinalizados a supervisão e o apoio do preceptor, bem como o seu preparo para o ensino, além do estímulo para o desenvolvimento das ações de formação do residente, a organização dos serviços para a realização das atividades de ensino, o espaço físico utilizado para discussão de casos clínicos e a disponibilização de insumos assistenciais (medicamentos e equipamentos).

Segundo o chefe do Setor de Ensino do Huab, Pedro Farias, as pesquisas de satisfação, além de serem uma estratégia de aproximação com o público avaliado, permitem também que o olhar da organização fique ainda mais voltado para as experiências e necessidades desses usuários. “É uma oportunidade de avaliarmos o nosso serviço e, sobretudo, identificarmos possíveis dificuldades a serem superadas”, afirma.

Acesse aqui o resultado da pesquisa.

Tomba denuncia omissão do Estado: apesar de decisão judicial, idoso morre sem realizar procedimento cirúrgico

Embora amparado por uma decisão judicial, assinada pela magistrada Gisele Maria da Silva Araújo Leite, que determinava a realização de procedimento cirúrgico no prazo de 30 dias, o idoso Moacir Florentino, natural de Santa Cruz, faleceu no último dia 8 de março, graças ao descaso do secretário de Saúde do RN, Cipriano Maia, que não acatou a ordem judicial e não determinou a realização de uma URETROPLASTIA, cirurgia necessária para a retirada de uma sonda vesical.

“O idoso, de 67 anos, faleceu sem ter sequer uma chance de lutar por sua vida”, denunciou o vice-presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputado Tomba Farias (PSDB).

Segundo o parlamentar, em 2020, o paciente, que era portador de uma enfermidade denominada de Mieloma Múltiplo, um tipo de câncer da medula óssea, necessitou colocar uma sonda devido a ocorrência de outra enfermidade, porém, mesmo com a indicação para a retirada da sonda, ele não conseguia agendar a cirurgia no SUS. A espera já perdurava há mais de um ano e o idoso sofria com frequentes episódios de infecção urinária e, ainda, com a interrupção do tratamento para o câncer.

Diante da omissão do Estado em resolver o problema de saúde, em outubro de 2022 o idoso resolveu ingressar com uma ação judicial, cuja decisão liminar foi proferida em 26 de outubro de 2022, determinando que o secretário de Saúde, Cipriano Maia, providenciasse a sua cirurgia no prazo de 30 dias, conforme sentenciou a magistrada: “Comunique-se imediatamente a presente decisão ao ilustre Secretário Estadual de Saúde para adoção das medidas urgentes para o seu devido cumprimento”.

Depois de transcorridos mais de 120 dias da decisão liminar e mais de 90 dias do prazo final concedido para a realização da cirurgia, Moacir Florentino faleceu sem ter realizado a cirurgia ou transplante de células tronco que necessitava, já que este procedimento estava condicionada à retirada da sonda vesical.

Para Tomba Farias, de nada adiantou a decisão judicial, que foi totalmente ignorada pelo Estado. “Várias foram as informações levadas ao Judiciário quanto ao descumprimento da determinação do Judiciário”, lamentou.

Informações da Assessoria de Imprensa

Carnaúba dos Dantas: Vice-Prefeito assume a Secretaria de Saúde

Grande parceiro da gestão, o vice-prefeito de Carnaúba dos Dantas, Luís Eduardo, assume a secretaria de Saúde do município. A decisão foi oficializada em decreto publicado no Diário Oficial dos Municípios da Femurn desta quinta-feira (2).

A decisão visa ampliar as ações de saúde desempenhadas em âmbito municipal. Recentemente, uma articulação do chefe do executivo garantiu recursos federais para o custeio da saúde em todo o ano. É esse cenário que será capitaneado pelo novo titular da pasta.

“Luís Eduardo tem vontade e capacidade de tocar esse desafio. Acredito que a gestão ganha com esse ajuste e estamos animados com os resultados que virão”, afirma o prefeito Gilson Dantas.

Projeto de monitoria da Facisa seleciona estudantes de Fisioterapia

A Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN) divulga processo seletivo de bolsistas para projeto de monitoria em Fisioterapia respiratória e cardiovascular nos diferentes ciclos da vida. Podem participar da seleção estudantes que estejam devidamente matriculados entre o nono e o décimo período de Fisioterapia na Instituição e que possuam disponibilidade de 20 horas semanais. As inscrições se encerram neste sábado, 4 de março.

Ao todo, são disponibilizadas oito vagas, sendo uma remunerada e sete voluntárias. O projeto, intitulado Construção das habilidades teórico-práticas nas áreas de Fisioterapia respiratória e cardiovascular nos diferentes ciclos de vida, apresenta por objetivo promover e aprimorar a construção de experiências contextualizadas no desenvolvimento da monitoria de forma contínua em Fisioterapia respiratória e cardiovascular.

As inscrições podem ser feitas enviando-se e-mail para: socorro.cruz@ufrn.br. Os participantes devem anexar o histórico acadêmico com a apresentação do Índice de Rendimento Acadêmico (IRA) e carta de intenção. É necessária ainda a elaboração de algum material didático, como um vídeo (com tempo máximo de três minutos), infográfico ou uma cartilha que aborde alguma temática relacionada ao projeto de monitoria.

Para participar do processo de seleção é necessário que os candidatos tenham cursado e sido aprovados nas seguintes disciplinas: Atenção fisioterapêutica em Cardiologia, Pneumologia e Angiologia, do quinto período, e Atenção fisioterapêutica na saúde da criança – Alta complexidade, do sexto período. Os graduandos devem ter cursado também o componente curricular Estágio supervisionado na área de Fisioterapia em Cardiologia, Angiologia e Pneumologia, do oitavo período.

Durante a execução do projeto, os bolsistas desenvolverão atividades de monitoria baseadas em situações-problema, casos clínicos e outras dinâmicas que possam ser trabalhadas junto aos discentes na Clínica-escola da Facisa. Os monitores também promoverão a busca da prática baseada em evidências, bem como na elaboração de pesquisas dentro da área.

O resultado do processo seletivo será divulgado no domingo, 5, via Sigaa ou pela página do Instagram da Monitoria em Cardiologia, Angiologia e Pneumologia da Facisa. Em caso de dúvidas, os interessados podem acessar o edital ou contatar a professora responsável, Socorro Luna Cruz, pelo número (84) 99696-1508.