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UFRN

Propesq e Ebserh divulgam bolsas de iniciação científica para inovação

As Superintendências do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) e do Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) da Rede Ebserh, em parceria com a Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq) da UFRN, realizam seleção para pesquisadores interessados em desenvolver projetos que visem contribuir para a inovação nos hospitais universitários.

A submissão de projetos e planos de trabalho, atualização do currículo Lattes e área Qualis/Capes podem ser feitas até o dia 3 de abril. O resultado preliminar está previsto para ser divulgado no dia 18 de abril e o resultado final em 29 de abril. Para mais esclarecimentos, a Propesq disponibiliza o e-mail contato@propesq.ufrn.br.

Para se inscrever no edital, o pesquisador deve submeter um novo projeto de pesquisa pelo Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa), indicar uma unidade hospitalar onde será executada a pesquisa, solicitar cota(s) de bolsa, atualizar o Currículo Lattes (CNPq) e a área Qualis (Capes) para avaliação.

O edital nº 02/2022 – Programa de Bolsas de Iniciação Científica nos Hospitais HUOL/MEJC/HUAB – Rede Ebserh oferta 20 bolsas de iniciação científica para alunos da graduação, financiadas com recursos oriundos do CNPq e da UFRN, podendo haver complementação futura advinda de parcerias. Serão concedidas bolsas na modalidade Iniciação Científica (IC), com mensalidades no valor de R$ 400 e vigência de 1º de maio de 2022 até 30 de abril de 2023.

As bolsas destinam-se, exclusivamente, a estimular a participação de estudantes no desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação que possam contribuir para a geração de tecnologias inovadoras nos Hospitais Universitários (HU) da UFRN administrados pela Ebserh.

UFRN planeja com estudantes retorno acadêmico presencial

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) vem realizando reuniões com a representação estudantil para planejar, conjuntamente, o retorno acadêmico presencial. Nesse sentido, na manhã desta quinta-feira (10), a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae) dialogou com o Diretório Central dos Estudantes (DCE) sobre as demandas para a retomada das aulas presenciais e o orçamento do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), bem como outros encontros aconteceram também com as Pró-Reitorias de Gestão de Pessoas (Progesp) e de Graduação (Prograd).

O pró-reitor de Assuntos Estudantis, Edmilson Lopes Junior, explicou que as principais demandas dos alunos foram relativas à criação ou ao ajuste de auxílios ofertados pela assistência estudantil. Nessa perspectiva, o DCE também está realizando a “Consulta Estudantil – Retorno Presencial na UFRN”, que pode ser respondida por meio de um formulário on-line.

Já a pró-reitora de Graduação, Maria das Vitórias de Sá, contou que, nos encontros com os estudantes, foram apresentadas questões operacionais sobre as aulas presenciais. A gestora relatou que a Prograd fez a exposição sobre as normativas do retorno acadêmico presencial, momento em que os estudantes esclareceram dúvidas.

De acordo com a pró-reitora de Gestão de Pessoas, Mirian Dantas dos Santos, os alunos fazem parte do Grupo de Acompanhamento do Retorno das Atividades Presenciais e participaram, ativamente, da construção da proposta de resolução sobre o “Passaporte Vacinal”. Nessa perspectiva, a comunidade universitária pode realizar, até o dia 25 de fevereiro, os procedimentos relativos à comprovação do esquema vacinal contra a covid-19, para acesso às dependências físicas da instituição de ensino. A exigência da documentação entra em vigor a partir do início do ano letivo de 2022, em 28 de março.

Pesquisa da UFC e UFRN alerta para o risco de deslizamentos em falésias do litoral nordestino

Rico em belezas naturais, o litoral do Nordeste é destino turístico de milhares de pessoas que, todos os anos, escolhem essa região do País por suas belas praias e clima de verão praticamente o ano inteiro. Nesse cenário, uma formação natural encanta por sua imponência e diversidade de tons: as falésias. Para investigar o risco de desabamento e propor medidas de segurança aos turistas que visitam essas formas de relevo, uma parceria entre a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) deu origem ao projeto Falésias.

Com financiamento do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), o projeto Falésias desenvolveu suas ações de março a novembro de 2021, com o objetivo de elaborar um diagnóstico e apontar ações mitigadoras de riscos nas falésias de Pipa, no município de Tibau do Sul, e Barra de Tabatinga, em Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte. A iniciativa contou com uma equipe de geógrafos, geólogos, engenheiro civil, além de estudantes de graduação, que atuaram na coleta de dados e imagens em alta resolução por meio de tecnologias como drones, radares e scanners. Nesse processo foram consideradas as particularidades geológicas e geomorfológicas, bem como as dinâmicas costeira, territorial, ambiental e cultural.

No início deste ano foi divulgado o relatório final do projeto que detectou situações preocupantes nos municípios estudados: foram encontradas alterações como fraturas, voçorocas (erosão causada pela chuva), formação de reentrâncias, e cicatrizes de colapso de blocos, representando, assim, um grande risco tanto para pessoas ou veículos que transitem no topo quanto para banhistas que passeiam próximo à base das falésias analisadas.

Uma situação crítica foi encontrada em Barra de Tabatinga, onde um intenso processo de voçorocamento, com 15 ocorrências em menos de 100 m², ameaça a destruição de parte da RN-063, devido à proximidade da rodovia com a borda da escarpa. Vale lembrar ainda que, na Praia de Pipa, uma das contempladas pelo projeto, parte da falésia desabou em janeiro deste ano, não tendo deixado feridos. O trecho, entre a Praia do Centro e a Baía dos Golfinhos, foi o mesmo em que, em 2020, morreu uma família inteira após um deslizamento. De acordo com os pesquisadores, o promontório da Baía dos Golfinhos configura atualmente zona de risco elevado por apresentar cicatrizes de colapso, fratura de desplacamento, reentrância erosional e, em sua base, blocos recém-colapsados.

“A ocupação da borda do Tabuleiro, nas proximidades da falésia, além de aumentar a instabilidade da área, gera uma zona de risco duplo. Tanto para quem está em cima, ter sua construção destruída pela erosão, quanto para quem transita pela praia”, destaca o Prof. Rubson Pinheiro, do Curso de Geografia da UFC e um dos coordenadores do Projeto Falésias, ao falar sobre o processo erosivo nesses paredões litorâneos.

Além das construções urbanas, outros fatores de impacto são tráfego de veículos, drenagem pluvial inadequada de rodovias e até mesmo consequências diretas do aquecimento global. “Temos um contexto de elevação do nível do mar associado a praias estreitas. Assim, nas marés altas, as ondas incidem diretamente na base das falésias acelerando sua erosão”, acrescenta o professor. Segundo o relatório da pesquisa, atualmente 60% da costa norte-riograndense, um total de 245 quilômetros, sofre erosão ou ação de processos erosivos.

TURISMO – Outro elemento que tem repercutido na erosão das falésias é o fluxo turístico desordenado. Com um grande trânsito de veículos nessas praias, que estacionam na borda das escarpas, ou de banhistas, que posam para fotos ao lado de placas de aviso de perigo, acidentes, inclusive fatais, são iminentes. “De imediato, é preciso estabelecer restrições e disseminar a cultura do risco entre os turistas. Como medida emergencial, estamos orientando a Defesa Civil a colocar placas nos lugares mais críticos, e as Prefeituras, para colocar guardas municipais orientando os turistas”, relata o docente.

Rubson alerta ainda que, no Ceará, o contexto não difere, sendo necessária uma avaliação de riscos de acidentes nas falésias do nosso litoral. “As falésias do Ceará, sobretudo Beberibe, Morro Branco, Canoa Quebrada e Icapuí, seguem um contexto semelhante e também apresentam riscos”, enfatiza.

Para o pesquisador, a elaboração de políticas públicas de segurança para os turistas nas praias cearenses é indispensável. “Os bugueiros transitam com os turistas na margem da falésia desconsiderando completamente os riscos de colapso de blocos. Não existe nenhuma placa, folder informativo, ou qualquer outra indicação que oriente o turista para sua segurança. É urgente a necessidade de um mapeamento e classificação de riscos associados a essas áreas para, então, definir políticas públicas que regulamentem uma política de segurança para os turistas”, afirma.

Fonte: Prof. Rubson Pinheiro, do Curso de Geografia da UFC e pesquisador do projeto Falésias – e-mail: geografia@ufc.br

UFRN participa de estudo internacional sobre pesadelos em pacientes com Covid-19

Publicado pela revista Nature and Science of Sleep, da editora científica britânica DovePress, o artigo “Nightmares in People with COVID-19: Did Coronavirus Infect Our Dreams?” (“Pesadelos em pessoas com COVID-19: o Coronavírus infectou nossos sonhos?”) é resultado do trabalho de 22 cientistas vinculados a 26 instituições em 13 países. O estudo investigou especificamente os sonhos de pacientes com COVID-19, por meio da aplicação de questionários. O Brasil – único país da América Latina a integrar a pesquisa – é representado pela UFRN através do Departamento de Psicologia, com a estudante de iniciação científica Tainá Macedo, e do Instituto do Cérebro, com o pós-doutorando Sérgio Arthuro.

“Vários artigos já mostraram que tanto o sono como os sonhos se alteraram na pandemia. Com relação ao sono, houve piora na qualidade, aumento de despertares, insônia etc.. Com relação aos sonhos, vários trabalhos encontraram um aumento na lembrança dos sonhos. Encontrou-se também aumento de sonhos relacionados a estresse e ansiedade, que podem ter a ver ou não com a pandemia, direta ou indiretamente. No entanto, todos esses trabalhos são relacionados com a pandemia. E não especificamente com as pessoas que pegaram COVID”, explica Sérgio,um dos autores do artigo e responsável pela coleta de dados no Brasil.

O trabalho foi o primeiro a observar um aumento significativo de pesadelos especificamente nas pessoas infectadas pelo COVID, quando comparadas aquelas que não foram contaminadas. “Também identificamos que os sintomas de ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) foram maiores nos participantes com COVID-19 do que nos controles; e que os escores de qualidade de vida, saúde, e bem-estar foram significativamente maiores nos controles do que os participantes com COVID-19. Dessa forma, podemos concluir que nosso trabalho mostra que houve um aumento de pesadelos naqueles que relataram ter tido COVID-19. Isso sugere que quanto mais as pessoas foram afetadas pelo COVID-19, maior o impacto na atividade dos sonhos e na qualidade de vida”, conclui Sérgio.

Jean Paul Prates e Fernando Mineiro se reúnem na FACISA para apresentar recursos para a região

Foto: Divulgação/FACISA

O senador Jean Paul Prates (PT) e o secretário de projetos do Governo do RN, Fernando Mineiro (PT), junto com o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o professor José Daniel Diniz Melo visitaram a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA) para confirmar a disponibilidade do recurso orçamentário obtido através de emenda parlamentar do senador para construir e equipar a Clínica Escola de Enfermagem. O volume dos recursos são no total de R$ 1 milhão.

A Clínica Escola de Enfermagem é parte integrante do Curso de Graduação em Enfermagem da FACISA/UFRN, vinculada à Clínica Integrada da FACISA, com estrutura e funcionamento voltados para o desenvolvimento de atividades de suporte ao ensino, pesquisa e extensão na área da Enfermagem.

Os atendimentos são nas áreas de enfermagem dermatológica, de doenças crônicas como hipertensão arterial e diabetes, demanda espontânea para orientações e encaminhamentos, assistência de enfermagem em grupo, por meio da educação em saúde. Além da consulta de enfermagem, a Clínica oferece também outros procedimentos.

A construção da Clínica Escola de Enfermagem da FACISA impacta positivamente na qualidade do ensino dos cursos da unidade e representa uma conquista não apenas para a comunidade acadêmica mas também para o município de Santa Cruz e a região do Trairi.

Foto: Divulgação/FACISA

Foto: Divulgação/FACISA

POLO ESTADUAL DA SAÚDE

O senador falou da importância de investir nas universidades, que fazem parte da economia da cidade. “Não podemos viver apenas de turismo, mesmo turismo religioso que teve um grande crescimento no movimento da cidade. Essa situação aqui pereniza o desenvolvimento, porque são estudantes, professores e profissionais que ficam morando na cidade. Essas pessoas agitam a economia da cidade, moram e consomem durante o dia, consomem vários serviços. Então este crescimento se deve a essa perenização e é outra faceta que Santa Cruz precisa valorizar mais”, disse o senador.

Jean defende que Santa Cruz busque se tornar um polo estadual, com mais cursos na área da saúde e investimentos para ampliar os serviços.

Com informações da assessoria

UFRN abre inscrições para vagas residuais com ingresso em 2022.1

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do Núcleo Permanente de Concursos (Comperve), abre inscrições a partir desta segunda-feira, 20, para o processo seletivo para Reocupação de Vagas Residuais com ingresso nos cursos de graduação no período letivo de 2022.1. As vagas são para os Campi de Natal, Macaíba, Caicó, Currais Novos e Santa Cruz. Estão sendo disponibilizadas 747 vagas. As inscrições podem ser feitas na página da Comperve até 9 de janeiro de 2022. A taxa de inscrição é de R$ 30.

Para se inscrever, o interessado precisa acessar a página da Comperve, na qual estão disponíveis o Edital e o Formulário de Inscrição. Em seguida, deve enviar, eletronicamente, o Formulário de Inscrição. O próximo passo é imprimir a Guia de Recolhimento da União (GRU), para poder efetuar o pagamento da taxa de inscrição, que deve ser feita até o dia 10 de janeiro de 2022, no local indicado na GRU.

O processo seletivo se destina a candidatos que têm ou tiveram vínculo com curso de graduação em Instituição de Ensino Superior. As vagas residuais são geradas por cancelamentos de curso, conforme o Regulamento dos Cursos Regulares de Graduação da UFRN. As vagas ofertadas são para os cursos nas áreas de Ciências da Vida e da Saúde – Campus Natal, Macaíba e em Santa Cruz, e de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas – para o Campus Natal, Currais Novos e Caicó, e de Ciências Exatas e Tecnológicas – para o Campus Natal, Caicó e Macaíba.

A seleção dos candidatos será realizada em duas etapas: Avaliação do Resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), de caráter eliminatório e classificatório, sendo os candidatos classificados de acordo com as notas obtidas no Exame; e Avaliação Institucional e Acadêmica, de caráter classificatório, sendo atribuída aos candidatos pontuação, de acordo com o Anexo II do Edital (tabela de pontuação – avaliação institucional e acadêmica).

Podem participar do processo seletivo para reocupação de vagas residuais os candidatos com vínculo ativo em curso de graduação: na UFRN – em curso distinto daquele que tenha vínculo ativo (atual); em outra Instituição de Ensino Superior – para o mesmo curso daquele que o candidato tem vínculo ativo (vínculo atual); candidatos portadores de diploma de curso de graduação – desde que a inscrição seja para curso distinto do que o candidato tenha concluído; estudantes de graduação da UFRN que tiveram seu curso cancelado – por abandono de curso, por decurso de prazo máximo ou por insuficiência de desempenho acadêmico – no período posterior a 2016.2.

Todas as informações sobre o processo seletivo de reocupação de vagas residuais da UFRN podem ser consultadas no edital. O resultado final deve ser divulgado no dia 16 de fevereiro de 2022, na página da Comperve.

TVU e MCom implantam sinal da TV Digital no município de Touros

O domingo, 28 de novembro, foi de muito trabalho para as equipes da TV Universitária (TVU RN) e do Ministério das Comunicações (MCom), mas de alegria para a população do município de Touros, no litoral nordeste do RN, que começou a receber o sinal da TV digital em suas residências. A partir de agora, com imagem perfeita, além do canal digital 10.1, que leva a programação da TVU RN, os tourenses podem assistir ao Canal Brasil, TV Câmara, TV Senado, TV Escola, Canal Saúde e outras emissoras que tenham interesse de retransmitir com qualidade para a região. A iniciativa faz parte do programa Digitaliza Brasil, que está substituindo o sinal analógico dos últimos 1.638 municípios brasileiros.

A atividade de campo para instalação da TV Digital em Touros foi realizada oficialmente às 14h30 e contou com as presenças de William Zambelli, Roberto Colletti e a assessora de imprensa do MCom, Natália Borges; do prefeito de Touros, Pedro Filho, que foi acompanhado de sua equipe de secretários, além da superintendente de Comunicação (Comunica) em exercício e diretora da TVU-RN, Hilca Honorato, e do diretor da Agência de Comunicação (Agecom), José de Paiva Rebouças.

Governo do RN apoia missão de avaliação da Unesco no território do Geoparque Aspirante Seridó

Seis cidades unidas do Rio Grande do Norte buscam a chancela para se tornar mais um Geoparque reconhecido mundialmente pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – Unesco. Entre os dias 22 e 26 de novembro de 2021, o Governo do Rio Grande do Norte apoia missão no território do Geoparque Aspirante Seridó, que receberá a visita de dois representantes do Órgão para avaliar o território.

Será um momento de observação da infraestrutura turística, aspectos ambientais, sociais e culturais da região junto aos municípios de Acari, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Lagoa Nova e Parelhas.

“O desenvolvimento turístico do Geoparque Aspirante Seridó o torna um produto inovador para o Estado do Rio Grande do Norte. Um produto que dialoga com a proposta da gestão atual em intensificar a interiorização da atividade turística, assim como com a proposta de segmentação da atividade, destacando-se no território os segmentos de ecoturismo e aventura”, ressalta o presidente da Empresa de Promoção Turística do Estado (Emprotur), Bruno Reis.

Para o Prof. Marcos Nascimento do Departamento de Geologia da UFRN e Coordenador Científico do Geoparque Aspirante Seridó as expectativas com a visita são as melhores possíveis. “Estamos trabalhando nas premissas de um Geoparque Mundial da Unesco com foco na conservação, educação e desenvolvimento sustentável, com destaque para o turismo. Então o que a gente quer agora é mostrar aos avaliadores o quão essas ações já estão promovendo esse desenvolvimento e favorecendo a população local”, explica.

A ação ocorre em parceria com a Setur e Emprotur, com o Consórcio Público Intermunicipal Geoparque Seridó, a UFRN e o Serviço Geológico do Brasil-CPRM, que apoiam e promovem a vinda dos avaliadores com o objetivo de desenvolver e aperfeiçoar o padrão de qualidade de todos os produtos e práticas vinculadas ao território, além de promover os equipamentos turísticos de forma sustentável. A missão também terá o acompanhamento de um técnico do Ministério do Turismo.

Após o período da missão, os avaliadores irão produzir um relatório técnico com informações importantes a cerca do território e cujo resultado será oficializado até abril de 2022. O resultado positivo colocará o Geoparque Aspirante Seridó na seleta lista de Geoparques Mundiais da Unesco, que atualmente conta com 169 geoparques em 44 países de todo o mundo, além de incluí-lo também na Rede de Geoparques Mundiais.

Imagem: Joca Soares

Curso de Música recebe nota máxima na avaliação do Guia da Faculdade

No dia 25 de outubro, foi publicada a terceira edição do Guia da Faculdade do jornal O Estado de São Paulo, em parceria com a Quero Educação. O Guia da Faculdade é um guia completo dos cursos e faculdades mais bem avaliados do Brasil, são quase 16 mil opções. Nesse universo, o curso de licenciatura em Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte foi o único da classe que obteve 5 estrelas (excelente) em todo país – a nota máxima na avaliação. Por sua vez, o bacharelado recebeu 4 estrelas (muito bom), sendo destaque entre todos os bacharelados qualificados.

“Além de divulgar e projetar o nosso curso nacionalmente, podendo atrair mais alunos para a UFRN, a nota também reflete o empenho de todos os professores envolvidos, trazendo-nos um feedback positivo sobre nossos esforços, além de ser uma forma de certificar os estudantes quanto à qualidade do seu curso”, afirmou o coordenador do curso, Tarcísio Gomes.

A metodologia utilizada pelo Guia da Faculdade, lançado em 2018, é a avaliação por pares: professores que atuam no Ensino Superior são convidados a avaliar a qualidade dos cursos. Neste ano, pela primeira vez, o coordenador de cada curso avaliado recebeu um questionário no qual pôde apresentar as principais características da graduação, com foco em três aspectos: corpo docente, projeto didático-pedagógico e infraestrutura.

Com informações da UFRN

UFRN alcança primeiro lugar em governança e gestão

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) alcançou o 1° lugar entre as Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), como a melhor do país no Índice Integrado de Gestão e Governança (IGG) do Tribunal de Contas da União (TCU), no ciclo 2021. Ainda no âmbito nacional, a UFRN ficou em 2° lugar entre todas as organizações do Poder Executivo Federal.

O levantamento realizado pelo TCU avaliou 378 organizações públicas em 2021, entre as quais a UFRN ficou em segundo lugar, levando em consideração mais de 550 pontos relacionados a governança pública, gestão de pessoas, tecnologia da informação (TI), contratações, orçamento, ética, integridade, entre outros critérios.

Para o reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo, o resultado é fruto do trabalho dedicado das equipes, que tem como foco o desenvolvimento institucional. O gestor destacou ainda a criação da Secretaria de Governança Institucional (SGI), em 2019, como uma das ações de fortalecimento da administração universitária, visto que o setor criou um Plano de Ação de Governança baseado no levantamento feito pelo TCU em 2018, com o objetivo de desenvolver, implementar e monitorar políticas, planos e ações pautadas nas boas práticas do Referencial Básico de Governança do TCU.

O secretário de Governança Institucional (SGI/UFRN), Severino Cesário de Lima, explicou que a UFRN ocupava a 3ª posição entre as Ifes, no ciclo de 2018, e alcançou o 1° lugar, em 2021, com destaque na governança de gestão de contratações, gestão de pessoas, gestão de TI e gestão orçamentária.

Na última avaliação do TCU, em 2018, a Universidade alcançou o 1° lugar no índice de governança de gestão de pessoas e, neste último levantamento, seguiu em primeira colocação, saindo da pontuação 80 para 97.5 e colocando a instituição como referência nacional nessa área, notadamente por meio de ações de mapeamento de competências, planejamento estratégico de pessoas, avaliação de desempenho dos servidores, programas de qualidade de vida no trabalho e promoção à saúde e capacitações para os servidores e gestores.

No índice de governança em gestão de contratações, a UFRN saltou da nota 63, em 2018, para 99.3, neste ano, devido ao desenvolvimento e implementação do modelo de governança das aquisições envolvendo ações de gestão de risco, ações de integridade e capacitação de servidores da área, planejamento estratégico de aquisições e o Plano de Logística Sustentável.

Outro avanço significativo da instituição ocorreu no índice de governança e gestão de TI, visto que, em 2018, a Universidade teve nota 60 e agora a pontuação foi 87.3. O esforço institucional se deu devido ao desenvolvimento de plano de ação de governança digital, envolvendo o plano de serviços digitais, plano de continuidade de gestão de negócios de TI, identificação e mapeamento de riscos de TI, plano diretor de TI, além da implementação de políticas de gerenciamento de serviços, de gestão de controle de acesso, de segurança da informação.

O índice de governança e gestão orçamentária é uma novidade trazida neste ciclo de avaliação. A Universidade obteve a nota 87,1, sendo avaliados aspectos como o alinhamento do orçamento com o planejamento, metas de economia orçamentária, painel de execução orçamentária e financeira, dentre outros. Todas as informações, inclusive o Acórdão do TCU 2164/2021-Plenário, relatório e voto que o fundamentaram, estão disponíveis no site do TCU.

Olimpíada de Educação Financeira inscreve até domingo (15)

Dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo Serviço de Proteção ao Crédito apontam que 48% dos brasileiros não adotam nenhum método para controlar o próprio orçamento, uma preocupação que desperta para a necessidade da Educação Financeira. Pensando nisso, o Departamento de Ciências Contábeis (DCC), do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), da UFRN, em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), criou a Olimpíada Brasileira de Educação Financeira (OBEF). O evento é voltado para escolas públicas e privadas de todos os estados do país.

As inscrições são gratuitas, e as escolas e seus respectivos alunos devem se inscrever através deste link. Os prazos para inscrição são até domingo (15) pelas escolas, e pelo Aluno/Participante no período de 16/08/2021 a 29/08/2021. Podem participar crianças e adolescentes regularmente matriculados em instituições de ensino público ou particular, do 2º ano do ensino fundamental I ao 3º ano do ensino médio.

Em função da Pandemia da Covid-19, a III OBEF será realizada de forma remota entre os dias 22 e 26 de novembro, em uma única fase, com aplicação de prova com questões objetivas. Os alunos participarão da competição divididos em cinco grupos a partir do 2º ano do Ensino Fundamental I até o 3º ano do Ensino Médio.

A olimpíada visa estimular o interesse de crianças e adolescentes no aprendizado da educação financeira para, tanto auxiliar sua vida pessoal, como despertar o interesse para a área da ciências econômicas e melhorar o conhecimento do tema em cada estado da federação brasileira. Nas edições anteriores, mais de 38.000 alunos de escolas de todo Brasil participaram da olimpíada.

Todas as normas da competição estão disponíveis neste link. Outras informações podem ser consultadas no site ccsa.ufrn.br/obef ou através dos e-mails obef.ufrn@gmail.com e obefrn@ufersa.edu.br.

Abaixo um cronograma resumido do evento:

Inscrições:

Escolas: Até 15 de agosto de 2021

Alunos: Até 29 de agosto de 2021;

Aplicação das Provas: 22 e 26 de novembro:

22/11 – Nível 1: alunos do 2º ano ao 3º ano do ensino fundamental I;

23/11 – Nível 2: alunos do 4º ano ao 5º ano, do ensino fundamental I;

24/11 – Nível 3: alunos do 6º ano ao 7º ano, do ensino fundamental II;

25/11 – Nível 4: alunos do 8º ano ao 9º ano, do ensino fundamental II; e

26/11 – Nível 5: alunos do 1º ao 3º ano do ensino médio.

Divulgação do resultado Final: 16 de dezembro de 2020;

Emissão dos Certificados: 21 de dezembro de 2020.

Vacinação contra a covid-19 avança nos campi da UFRN no interior

A vacinação contra a covid-19 da comunidade universitária da UFRN está bastante adiantada no interior do Rio Grande do Norte. As unidades do Seridó concluíram boa parte da imunização e, amanhã, começam a vacinar na Facisa, no Trairí potiguar. Todas as unidades da UFRN têm colaborado com seus municípios sedes e outras cidades vizinhas no trabalho de combate à pandemia, atuando junto às prefeituras e nas unidades de saúde da região.

Os grupos da Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM) estiveram nos primeiros grupos imunizados por estarem na linha de frente do combate à covid-19. Desde janeiro, a vacinação vem acontecendo conforme os calendários destinados a imunizar os trabalhadores da saúde que estão em atuação presencial: docentes, residentes que atuam nos serviços de saúde, estudantes, estagiários e, mais recentemente, os demais membros. Além da Clínica Escola, mantida pela EMCM, a turma do 4º período de Medicina tem atuado, principalmente em Caicó, apoiando a Prefeitura nessa luta.

No dia 16 de junho, docentes, técnicos administrativos e terceirizados da Faculdade de Engenharia, Letras e Ciências Sociais do Seridó (Felcs/UFRN), em Currais Novos, receberam a primeira dose das vacinas. Em Caicó, docentes, servidores técnico-administrativos, terceirizados e vigilantes do Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres/UFRN) receberam a primeira dose no dia 22. Nesta terça-feira, 29, começaram a vacinar bolsistas do Pibid, residência pedagógica e bolsistas de atividades presenciais.

NA FACISA EM SANTA CRUZ

Nesta quarta-feira, 30, começa a vacinação da comunidade universitária na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN). Primeiro serão imunizados docentes efetivos e substitutos, técnicos administrativos, terceirizados e bolsistas de apoio técnico. A vacinação segue até quinta-feira, 1º, a partir das 8h, no hall do Auditório do Bloco II. A direção da Faculdade enviou ofício para a Secretaria Municipal de Saúde de Santa Cruz solicitando ainda a inclusão de estudantes monitores e tutores e aguarda resposta.

Além de ter pessoas apoiando nessa ação, a Facisa tem colaborado muito com a linha de frente do combate à pandemia. Um exemplo desse trabalho é o apoio com testes covid-19. O Laboratório de Análises Moleculares Avançadas (AMALab) ultrapassou a marca de 11 mil testes tipo RT-qPCR realizados para a identificação de novos casos. O projeto, que foi idealizado com a colaboração da comunidade acadêmica em parceria com o Laboratório Central do Estado do RN (Lacen), foi posto em prática em 25 de janeiro deste ano.

Ceres, Felcs e Facisa também integram o projeto de extensão Vacina é Vida, Coordenado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – por meio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) –, pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e pelo Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). A ação está formando grupos de voluntários para apoiar municípios na luta contra a pandemia.

Foto: Sandra Souza (Cedida)

Jean Wyllys é convidado para entrevista na TV Universitária

O escritor, jornalista e pesquisador baiano Jean Wyllys é o convidado do Giro Nordeste desta quinta-feira, 3, às 19h. O universo das fake news e dos direitos humanos no Brasil serão alguns dos temas da entrevista.

A atração semanal que entrevista personalidades nordestinas e nacionais com a participação de jornalistas das emissoras públicas de tv e rádio do Nordeste é transmitida pela TV Universitária da UFRN, no canal 5.1 digital, e por seu canal no Facebook.

Bacharelado em Administração Pública oferta 40 vagas através do SISU

O Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), da UFRN, oferta 40 vagas, a partir deste semestre 2021.1, o primeiro Bacharelado em Administração Pública, na modalidade presencial, no estado. A graduação foi pensada a partir do conceito de que a gestão pública deve prezar, por meio de seus instrumentos, a promoção do bem estar da sociedade conciliando os diferentes interesses, orientando-se pelos valores de igualdade, justiça social e equidade, sem descuidar dos valores da eficiência, eficácia e efetividade. 

O curso foi aprovado no último dia 23 de fevereiro pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe/UFRN), em única entrada anual no turno noturno, com ingresso através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação, com inscrições até esta sexta-feira (9), no www.sisu.mec.gov.br 

Para o professor Fábio Resende, coordenador do curso, a importância da oferta da nova graduação na área de Administração Pública é imensurável por proporcionar ganhos coletivos para toda a sociedade: “Está cada vez mais claro que, para enfrentar os problemas da desigualdade e todos os outros que nos assolam enquanto sociedade, nós precisamos de uma boa administração pública em todas as esferas de governo, e nosso curso vem contribuir diretamente na gestão, na assessoria das organizações públicas, da administração pública direta, indireta, para estatais, organizações da sociedade civil em geral”.

A graduação é organizada em 3.000 horas/aula distribuídas em quatro eixos formativos: Formação Básica em Humanidades e Conhecimento Científico; Formação Profissional em funções gerenciais e áreas funcionais; Formação Profissional em Planejamento Governamental, Finanças Públicas, Controle e Inovação no Setor Público; e Formação Profissional em Relações Estado e Sociedade Civil – com tempo médio de integralização estipulado em 8 semestres.

Para Alan Castilho, assessor parlamentar da Câmara Federal e Mestre em Gestão Pública, pela UFRN, a qualificação é fundamental para todo profissional e a graduação é uma oportunidade para uma transformação social: “Estudar Administração Pública é basilar para os que almejam uma carreira no setor público ou mesmo em entidades profissionais que atuam no assessoramento dos poderes, executivo, legislativo ou judiciário.  Estudar na UFRN é a certeza de ensino de qualidade, reconhecimento nacional e professores, mestres e doutores comprometidos com o desenvolvimento e a qualidade de conteúdo do curso. Para os que já são profissionais da Gestão Pública, o estudo da Administração Pública ampliará seu conhecimento”.

Outras informações podem ser consultadas neste link ou através do e-mail: coordadmpublicaufrn@gmail.com  

RN tem 80 municípios em zona de perigo ou risco de transmissão do coronavírus

Se a região do Trairi tem 80% dos municípios em área de risco ou perigo com a transmissão do coronavírus, o Rio Grande do Norte tem 80 municípios também na mesma situação. Uma realidade bem diferente da semana anterior, que chegou a ter o mapa com muitas “áreas verdes”, ou seja, zona de segura.

Na mais alta zona de transmissibilidade, Zona de Perigo, dos seis municípios nessa situação, três são da V URSAP, a região de saúde com sede em Santa Cruz. São eles: Boa Saúde (1º), São Bento do Trairi (4º) e Barcelona (5º). Esses municípios tem taxas de transmissão do coronavírus mais altas entre os 167 municípios do RN.

Outros 11 municípios estão em zona neutra, e 76 estão em zona segura.

Confira os dados:

MunicípioTaxa R(t) População 
Januário Cicco (Boa Saúde)5.00             10.181
Francisco Dantas4.99               2.824
Portalegre3.18               7.867
São Bento do Trairí3.07               4.449
Barcelona2.98               3.998
Jardim de Angicos2.42               2.612
Sítio Novo1.80               5.522
Parazinho1.72               5.237
Monte das Gameleiras1.70               2.105
Espírito Santo1.67             10.505
Passagem1.60               3.089
Timbaúba dos Batistas1.53               2.414
Coronel Ezequiel1.52               5.506
São Tomé1.50             11.055
Afonso Bezerra1.49             11.035
Lagoa de Pedras1.48               7.544
Ouro Branco1.46               4.812
Ruy Barbosa1.45               3.600
Senador Elói de Souza1.44               6.086
Messias Targino1.43               4.601
Lagoa d’Anta1.42               6.769
Angicos1.41             11.714
Serra de São Bento1.40               5.762
Riachuelo1.39               8.128
Brejinho1.37             12.699
Santana do Matos1.37             12.791
São Miguel do Gostoso1.37             10.282
Serra do Mel1.37             11.938
Pedro Velho1.35             14.806
Rafael Fernandes1.35               5.098
Baraúna1.34             28.374
Fernando Pedroza1.33               3.054
Bodó1.32               2.223
Riacho de Santana1.32               4.204
Serra Negra do Norte1.32               8.078
José da Penha1.31               5.951
Rodolfo Fernandes1.31               4.467
Carnaúba dos Dantas1.30               8.180
Serrinha dos Pintos1.28               4.800
Lajes Pintadas1.27               4.759
Lucrécia1.27               3.996
Santa Maria1.27               5.551
Nísia Floresta1.26             27.602
São Vicente1.26               6.424
Janduís1.25               5.268
Vera Cruz1.25             12.481
Almino Afonso1.24               4.735
Viçosa1.23               1.718
Caiçara do Norte1.22               6.549
Frutuoso Gomes1.22               4.068
Passa e Fica1.22             13.277
Poço Branco1.22             15.413
Pedro Avelino1.21               6.716
Guamaré1.20             15.659
Água Nova1.19               3.252
Augusto Severo (Campo Grande)1.19               9.655
Equador1.19               6.045
Serra Caiada1.19             10.395
Taipu1.18             12.279
Bento Fernandes1.16               5.497
Paraná1.14               4.254
Paraú1.13               3.768
Parelhas1.12             21.477
Pilões1.12               3.838
Santo Antônio1.12             24.136
Caiçara do Rio do Vento1.10               3.684
Tibau1.10               4.106
Campo Redondo1.08             11.217
Olho-d’Água do Borges1.08               4.258
Santa Cruz1.08             39.674
Caraúbas1.07             20.493
Jaçanã1.07               9.133
Vila Flor1.07               3.170
Governador Dix-Sept Rosado1.06             13.037
Pau dos Ferros1.06             30.394
Açu1.04             58.017
Major Sales1.04               4.020
Pedra Grande1.04               3.237
Touros1.04             33.287
Alexandria1.03             13.577
Areia Branca1.03             27.774
Goianinha1.02             26.328
Ipanguaçu1.02             15.491
Jucurutu1.02             18.295
Montanhas1.02             11.251
Triunfo Potiguar1.02               3.237
Acari1.01             11.136
João Dias1.01               2.654
Rio do Fogo1.01             10.848
Taboleiro Grande1.01               2.566
Upanema1.01             14.659
Mossoró1.00          297.378
Várzea1.00               5.500
Lajes0.99             11.277
Rafael Godeiro0.99               3.201
Riacho da Cruz0.99               3.579
São José do Campestre0.99             12.856
Jardim de Piranhas0.98             14.837
Doutor Severiano0.97               7.076
Patu0.97             12.755
Pendências0.97             15.129
São Paulo do Potengi0.97             17.579
São Pedro0.97               5.971
Itajá0.95               7.548
Jandaíra0.95               6.878
Baía Formosa0.93               9.271
João Câmara0.93             34.955
São Fernando0.93               3.584
Ceará-Mirim0.92             73.497
Lagoa Salgada0.92               8.245
Macau0.92             31.814
Parnamirim0.91          261.469
Tenente Ananias0.91             10.786
Carnaubais0.90             10.759
Monte Alegre0.90             22.451
Natal0.90          884.122
Bom Jesus0.89             10.210
São José de Mipibu0.89             43.899
Canguaretama0.88             34.276
Japi0.88               5.055
Florânia0.87               9.116
Luís Gomes0.87             10.116
São Gonçalo do Amarante0.87          102.400
Serrinha0.85               6.229
Alto do Rodrigues0.84             14.529
São Miguel0.84             23.519
Maxaranguape0.83             12.371
Felipe Guerra0.82               5.985
Lagoa Nova0.82             15.614
Arês0.81             14.306
Nova Cruz0.81             37.343
São João do Sabugi0.81               6.193
Tenente Laurentino Cruz0.81               5.952
Jundiá0.80               3.898
Apodi0.79             35.845
Cerro Corá0.79             11.179
Extremoz0.79             28.583
Umarizal0.79             10.555
Caicó0.78             67.952
Macaíba0.78             80.792
Tibau do Sul0.77             14.180
Currais Novos0.76             44.786
Ielmo Marinho0.76             13.766
Martins0.76               8.725
Santana do Seridó0.76               2.680
Severiano Melo0.76               2.440
Antônio Martins0.75               7.145
Grossos0.75             10.383
São Francisco do Oeste0.74               4.228
Coronel João Pessoa0.73               4.912
Galinhos0.72               2.786
Encanto0.71               5.638
Porto do Mangue0.71               6.437
Pedra Preta0.69               2.458
São José do Seridó0.68               4.634
São Rafael0.68               8.202
Ipueira0.66               2.241
Jardim do Seridó0.65             12.396
Cruzeta0.63               7.998
Marcelino Vieira0.61               8.347
Itaú0.59               5.878
Senador Georgino Avelino0.54               4.440
Tangará0.52             15.727
Pureza0.50               9.621
Venha-Ver0.50               4.177
Lagoa de Velhos0.49               2.732
São Bento do Norte0.44               2.747

 

LEGENDA:  PERIGO  RISCO  NEUTRA  SEGURA 

Apenas Japi e Tangará apresentam índice de transmissão baixo na região Trairi

Em uma nova rodada de análise dos dados do Laboratório de Inovação tecnológica em Saúde (LAIS), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a região do Trairi tem oito dos dez municípios em zona de perigo ou risco. São Bento do Trairi tem a maior taxa de transmissibilidade, com 3,07. Os melhores índices ficaram com os municípios de Japi e Tangará.

Confira os dados:

MunicípioTaxa R(t) População 
São Bento do Trairí3.07               4.449
Sítio Novo1.80               5.522
Coronel Ezequiel1.52               5.506
Lajes Pintadas1.27               4.759
Serra Caiada1.19             10.395
Campo Redondo1.08             11.217
Santa Cruz1.08             39.674
Jaçanã1.07               9.133
Japi0.88               5.055
Tangará0.52             15.727

 

A Taxa de Transmissibilidade, ou Taxa Rt para ser mais simples, é um dos indicadores utilizados para medir a evolução de uma doença endêmica. De forma simples, essa taxa indica quantas pessoas podem ser infectadas a partir de uma pessoa já doente. Para exemplificar suponha o Rt = 2, isso significa dizer que, estatisticamente falando, uma pessoa doente contaminará duas saudáveis. O ideal então é que esta taxa se mantenha o mais próximo possível de zero. A partir do momento que ela se mantém constantemente abaixo do valor 1, significa dizer que a doença está em um estado “controlado”.

5ª regional tem taxa de transmissibilidade em zona segura. Santa Cruz marca 0,74

Os dados do Laboratório de Inovação tecnológica em Saúde (LAIS) mantém o site com informações e monitoramento quase em tempo real sobre a situação da pandemia no Rio Grande do Norte.

A Taxa de Transmissibilidade, ou Taxa Rt para ser mais simples, é um dos indicadores utilizados para medir a evolução de uma doença endêmica. De forma simples, essa taxa indica quantas pessoas podem ser infectadas a partir de uma pessoa já doente. Para exemplificar suponha o Rt = 2, isso significa dizer que, estatisticamente falando, uma pessoa doente contaminará duas saudáveis. O ideal então é que esta taxa se mantenha o mais próximo possível de zero. A partir do momento que ela se mantém constantemente abaixo do valor 1, significa dizer que a doença está em um estado “controlado”.

Na 5ª regional de Saúde, com sede em Santa Cruz, a taxa geral é de 0,93, ou seja, dentro da zona segura. No entanto, Boa Saúde e Coronel Ezequiel estão na zona de perigo.

Os municípios de Serra Caiada, Japi, São Pedro, São Bento do Trairí e Ruy Barbosa estão na zona de risco.

Os demais estão na faixa segura, que é quando o indicador fica igual ou abaixo de 1,00.

Confira o ranking da regional:

1. Boa Saúde – 5.00

2. Coronel Ezequiel – 2.63

3. Serra Caiada – 1.70

4. Japi – 1.46

5. São Pedro – 1.39

6. São Bento do Trairí – 1.37

7. Ruy Barbosa – 1.04

8. Senador Elói de Souza – 0.87

9. São Paulo do Potengi – 0.85

10. Lajes Pintadas – 0.82

11. São José do Campestre – 0.79

12. Barcelona – 0.77

13. Tangará – 0.76

14. Santa Cruz – 0.74

15. Bom Jesus – 0.73

16. Santa Maria – 0.72

17. Jaçanã – 0.70

18. Campo Redondo – 0.50

19. São Tomé – 0.45

20. Sítio Novo – 0.44

21. Lagoa de Velhos – 0.32

O laboratório também esclarece que este não deve ser o único indicador avaliado, pois outros fatores são importantes para adoção das medidas restritivas.

Acompanhe os dados pelo site: https://covid.lais.ufrn.br/.

RN tem 61 municípios em zona de risco. Santa Cruz está na zona segura com 0,76

O Rio Grande do Norte tem 61 municípios em zona de perigo ou em risco, com taxa de transmissibilidade do coronavírus acima de 1,03. Os dados são da plataforma de monitoramento da pandemia desenvolvida pelo Laboratório de Inovação tecnológica em Saúde (LAIS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

De acordo com os números, 8 municípios do estado estão em zona de perigo, com taxa de transmissibilidade do vírus acima de 2,0. Isso significa dizer que, estatisticamente falando, 100 pessoas doente contaminarão 200 saudáveis. O nível é o mais alto na escala apontada pelo Lais. A população do RN dentro dessa zona é de 39.053. O município com a maior taxa é Boa Saúde, na V região de Saúde de Santa Cruz, com 5,00.

De acordo com o Lais, a taxa de transmissibilidade é um indicador importante para analisar a pandemia do coronavírus. No entanto, o laboratório destaca que os dados não podem ser utilizados separadamente. ” É preciso considerar outros indicadores nas avaliações dos contextos epidemiológicos” , apontou.

Em Santa Cruz, a taxa é de 0,76, sendo o 117º no ranking da escala entre todos os municípios do RN. Na região Trairi, Jaçanã e Lajes Pintadas apresentam as maiores taxas de transmissibilidade, com 1,07 e 1,06. Veja a tabela:

MunicípioTaxa R(t) População 
Jaçanã1.07               9.133
Lajes Pintadas1.06               4.759
Coronel Ezequiel0.95               5.506
Japi0.95               5.055
Serra Caiada0.91             10.395
São Bento do Trairí0.80               4.449
Santa Cruz0.76             39.674
Tangará0.76             15.727
Sítio Novo0.66               5.522
Campo Redondo0.57             11.217

Confira os dados por município, de acordo com dados do LAIS/UFRN:

Mais informações no site: https://covid.lais.ufrn.br/#taxa-rt-1

UFRN realiza concurso com 22 vagas para técnicos-administrativos

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp), publicou edital para realização de concurso público voltado ao provimento de cargos técnico-administrativos em Educação. São ofertadas 22 vagas para cargos de níveis superior e médio nos campi de Natal, Macaíba, Caicó, Currais Novos e Santa Cruz. A taxa de inscrição é de R$ 80.

Os programas serão divulgados no dia 10 de março e as inscrições acontecem entre os dias de 3 de maio e 7 de junho, na página do Núcleo Permanente de Concursos (Comperve). A seleção terá provas de conhecimentos básicos e específicos (Língua Portuguesa, Legislação e Conhecimentos Específicos de cada área), mediante aplicação de provas objetivas e discursiva (redação), de caráter eliminatório e classificatório.

Os cargos de nível superior são: Odontólogo, Enfermeiro, Médico/Área Psiquiatria, Médico/Área Ortopedia, Médico/Área Pediatria, Médico/Área Anestesiologia, Médico/Área Cirurgia Geral, Contador e Pedagogo. Para o nível médio, as vagas são para: Técnico em Contabilidade, Técnico de Laboratório/Área Biotério, Técnico em Laboratório/Área Química, Técnico em Tecnologia da Informação e Assistente em Administração.

As provas serão aplicadas no dia 4 de julho, nos municípios de Natal, Caicó, Currais Novos e Santa Cruz. Além das vagas existentes para provimento imediato, o concurso terá a formação de cadastro de reserva. Vale destacar que as nomeações para os cargos de Médico/ Área Psiquiatria (códigos 103 e 104), Técnico em Tecnologia da Informação (códigos 204 e 205), Técnico de Laboratório/Área Química (código 203) e Assistente em Administração (códigos 206, 207 e 208) vão acontecer após a convocação e esgotamento da lista de aprovados nos concursos anteriores ainda vigentes da UFRN.

Pesquisa aponta alterações ambientais da transposição do rio São Francisco

Tão controversa quanto grandiosa, a transposição do rio São Francisco é um empreendimento com objetivo de levar água a alguns dos principais rios do semiárido brasileiro. É objeto de desejo de governantes desde a época do império, mas começou a sair do papel apenas no início deste século, em 2007, causando transformações socioeconômicas importantes na Caatinga.

Com isso, rios antes temporários, cujas águas secam durante os períodos de estiagem, devem passar a ser perenes, assim como o Velho Chico, de fluxo contínuo ao longo de todo o ano. O que parece excelente à primeira vista, pode ter outras implicações não tão positivas assim. Do ponto de vista do meio ambiente, o projeto acarreta impactos com potencial consideravelmente perigoso à fauna já adaptada às condições anteriores.

É o que aponta um artigo publicado no periódico científico Neotropical Ichthyology. Intitulado Freshwater fish richness baseline from the São Francisco Interbasin Water Transfer Project in the Brazilian Semiarid (Linha de base da riqueza de peixes de água doce do projeto de transposição de águas do São Francisco no Semiárido brasileiro, em tradução livre), o estudo coletou e compilou dados, atualizou a taxonomia e fez comparações entre a drenagem doadora (São Francisco) e as receptoras (rios Jaguaribe, Apodi-Mossoró, Piranhas-Açu e Paraíba-do-Norte) antes da conexão artificial entre elas.

De acordo com os resultados encontrados, as espécies de peixes são bastante diferentes quando se comparam o rio São Francisco e as bacias receptoras de suas águas, apresentando uma similaridade menor do que 25%. Os pesquisadores registraram um total de 121 espécies nas cinco bacias hidrográficas avaliadas, no entanto, somente 16 simultaneamente em todas elas.

Espécies de peixes de água doce das bacias do Projeto de transposição do São Francisco

Foram observadas ainda 36 espécies endêmicas, ou seja, ocorrem apenas e especificamente nestas regiões hidrográficas. Destas, ao menos cinco são ameaçadas de extinção. Duas delas só estão presentes nas bacias receptoras: um Cascudinho (Parotocinclus spilurus), na bacia do rio Jaguaribe, no Ceará, e o peixe Canivete (Apareiodon davisi), na bacia do rio Paraíba do Norte, na Paraíba.

“Tendo em vista a baixa similaridade faunística e que as espécies das bacias receptoras apresentam adaptações ao regime intermitente, a perenização dessas bacias com a transposição pode afetar as espécies nativas”, afirma o professor da Universidade Federal do Pará, Márcio Joaquim Silva, primeiro autor do artigo, que é parte de sua tese de doutorado desenvolvida e defendida junto ao Programa de Pós-Graduação em Sistemática e Evolução da UFRN.

Um ponto fundamental de atenção é a alteração do regime hidrológico dos rios ao receberem as águas do São Francisco, passando da intermitência à regularidade de fluxo, tendendo à perenidade. Assim, os riscos a que se expõem as espécies nativas, naturalmente bem adaptadas aos períodos de estiagem e consequente seca, podem ser classificados como críticos.

Entre as famílias de peixes que podem ser afetadas está a Rivulidae. Peixes dessa família são parentes próximos dos Molinesia, aqueles que muitas pessoas cuidam em aquários como animais de estimação. Diversas espécies dessa família, conhecidas como peixes-das-nuvens, são consideradas sazonais, uma vez que vivem em poças que secam inteiramente em algumas épocas do ano. Os ovos desses peixes permanecem enterrados no solo até a chegada da temporada de chuvas, quando iniciam novamente seus ciclos de vida.

“Essa característica foi selecionada ao longo de milhares de anos de evolução e possibilita a sobrevivência dessas espécies nesses ambientes naturalmente peculiares. Imagine, por exemplo, que essas poças nunca mais sequem. O que aconteceria aos peixes-das-nuvens que dependem dos eventos de seca? Eu respondo. Eles não saberão mais qual o momento certo que devem desovar e, possivelmente, serão extintos”, alerta Márcio.

Espécies invasoras: como evitar?

Outro aspecto a ser detalhado diz respeito à invasão de espécies. As mudanças ocasionadas pelo projeto tendem a ser mais prejudiciais à população aquática dos rios receptores, podendo, inclusive, levar ao desaparecimento de certas espécies. Segundo Márcio, há exemplos que dão base a essa preocupação em experiências de transposição ocorridas no continente africano, nas quais a introdução de espécies, possibilitada pelas construções, reduziu a níveis alarmantes populações de peixes já ameaçados de extinção.

Ao menos 11 espécies invasoras podem encontrar condições ambientais adequadas à sua sobrevivência

Em um dos capítulos de sua tese, que deve ser publicado como artigo científico em breve, Márcio fez uma modelagem de risco de invasão de peixes pelos canais da transposição. Foram analisadas informações de 42 espécies que ocorrem apenas na bacia doadora. Os resultados indicaram que pelo menos 11 destas podem encontrar condições ambientais adequadas à sua sobrevivência, caso cheguem às bacias receptoras, podendo se estabelecer e se tornar invasoras.

“Esse é um dado preocupante, principalmente, porque essas espécies podem competir por alimento e abrigo com peixes nativos das bacias receptoras. Além disso, algumas das que podem se tornar invasoras não contam com predadores naturais nesses locais, o que poderia reduzir o impacto ambiental causado por elas”, alerta o pesquisador.

Para o licenciamento da obra, uma das condicionantes à operação do empreendimento previu a instalação de mecanismos físicos e comportamentais de contenção e redirecionamento da fauna aquática para o seu local de origem. No entanto, há relatos de presença de espécies que antes não ocorriam em determinadas localidades, o que pode indicar o mau funcionamento ou a ineficácia das atuais medidas de proteção. Diante desses cenários, Márcio Silva aponta possíveis soluções para a minimizar os efeitos dessas mudanças ocasionadas pela transposição das águas.

“Sabendo que algumas espécies já passaram pelas barreiras de proteção e do risco de invasão de peixes através dos canais, recomendo que tais mecanismos sejam reavaliados e, se possível, ajustados para maior eficiência de proteção e que, na impossibilidade de ajustes, outras medidas adicionais, como a implantação de mais camadas de proteção e instalação de barreiras antes de todas as estações de bombeamento, sejam tomadas. Por fim, que sejam intensificadas as ações de monitoramento da entrada de peixes pelos canais dos Eixos Leste e Norte”, avalia Márcio.

Compensação ambiental

Financiado com recursos do mecanismo da compensação ambiental da transposição do São Francisco por meio de um edital de pesquisa na Caatinga, o estudo exigiu um esforço tão grandioso como o empreendimento. Para o levantamento de dados, 230 localidades dos chamados eixos Leste e Norte da obra serviram como pontos de coleta de peixes. Ainda foram somadas informações de mais 76 localidades disponíveis em repositórios online.

Eixos da transposição do Rio São Francisco serviram como pontos de coleta de peixes

“São poucos os casos que temos bons levantamentos antes de grandes empreendimentos, como o canal do Panamá ou outras transposições no mundo. Nosso estudo será um retrato dos ambientes aquáticos mais naturais para as gerações futuras. Esse será um estudo de longo prazo, com marco inicial nos nossos dados e que servirá para avaliar e aprimorar projetos desse tipo”, afirma o professor do Programa de Pós-Graduação em Sistemática e Evolução, Sergio Maia Queiroz Lima, orientador da tese de doutorado e coautor do artigo.

Tal trabalho só foi possível, na opinião de Márcio Silva, graças ao envolvimento de diversos pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação de sete universidades públicas nacionais. Com as informações reunidas, os cientistas realizaram uma série de tarefas e deixaram um importante banco de dados para ações futuras.

“A pesquisa gerou dados históricos importantíssimos de um momento pré-transposição que podem servir para avaliar possíveis futuros impactos da obra. Eles foram usados na atualização das espécies de peixes que ocorrem na Caatinga, na identificação de áreas prioritárias para conservação nesse bioma, levantamento de espécies em unidades de conservação da Caatinga e descrição de espécies novas, como Hypostomus sertanejo, na bacia do rio Jaguaribe, e Parotocinclus seridoensis, na bacia do rio Piranhas-Açu”, enumera.

Matéria de Marcos Neves Jr, pela Agecom