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UFRN

HUAB se destaca em pesquisa de clima organizacional

Foto: Cícero Oliveira

Ao longo dos anos, o Hospital Universitário Ana Bezerra, unidade hospitalar da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Huab-UFRN) vinculada à Rede Ebserh, tem investido em valores essenciais para o favorecimento de um clima organizacional saudável. Neste contexto, a preocupação em motivar o trabalho interprofissional, a sensibilidade para adesão à Política Nacional de Humanização e o compromisso de uma gestão aberta e participativa com ênfase na valorização do trabalho em equipe trouxeram embasamento para o destaque na Pesquisa Nacional de Clima Organizacional da Rede Ebserh.

A coleta de dados foi realizada no período de 28 de abril a 20 de maio de 2022, em uma parceria entre o Laboratório de Gestão do Comportamento Organizacional, da Universidade Federal do Pará (Gestcom/UFPA) e a Ebserh. A pesquisa teve como objetivo principal levantar dados sobre como os colaboradores percebem diferentes aspectos do ambiente de trabalho.

De acordo com o resultado da pesquisa, o Huab foi o hospital que mais se destacou entre os da Ebserh vinculados à UFRN, além de estar entre os 11 melhores da rede Ebserh, em um contexto de 41 hospitais universitários administrados pela estatal, que não apresentaram nenhum item desfavorável no resultado da pesquisa de clima organizacional.

Os fatores que mais contribuíram para esse resultado foram os referentes aos relacionamentos entre os colaboradores, ao baixo número de conflitos no ambiente de trabalho, ao apoio oferecido pelas chefias e à percepção de que os membros do hospital trabalham de modo orientado para prover serviços de qualidade.

Segundo a superintendente do Huab, Maria Cláudia Rubim, o resultado é satisfatório e aumenta a responsabilidade da equipe de gestão em manter o clima organizacional com melhorias contínuas. “Entendemos que o investimento em pessoas e nos processos de trabalho são fundamentais para o resultado, funcionários que se sentem motivados, satisfeitos e valorizados apresentam alto desempenho em suas atividades”, afirma.

Sobre a Rede Ebserh

O Huab faz parte da Rede Hospitalar Ebserh desde agosto de 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.

Como são hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde, por isso a Rede Hospitalar Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país.

Curso de Medicina Multicampi da UFRN recebe conceito máximo

O curso de Medicina da Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) recebeu conceito máximo, na primeira avaliação, realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Para o diretor da EMCM, George Dantas de Azevedo, o resultado atesta o nível de excelência reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), bem como vem coroar o trabalho realizado pela Universidade e, em especial, pela comunidade da EMCM.

O resultado da avaliação foi informado à UFRN nesta segunda-feira, 3 de abril, após a visita in loco, na última semana de março, realizada pelos avaliadores do Inep. O procurador institucional da UFRN, Fabiano do Espírito Santo, explicou que o curso passou pelo processo de reconhecimento, quando foram avaliados critérios relativos à organização didático-pedagógica; infraestrutura; e corpo docente e tutorial. “ O conceito 5 (máximo) demonstra que o curso de Medicina é referência local, regional e nacional, sendo um dos melhores do país”, analisa Fabiano.

De acordo com o diretor da EMCM, George Dantas, o resultado simboliza a consolidação de um projeto desafiador de formação de profissionais da saúde no interior do RN. “O curso tem apresentado resultados satisfatórios de fixação dos profissionais, visto que já formou três turmas, com um total de 119 médicos e médicas, e cerca de 50% estão atuando na atenção primária da região do Seridó”, George destacou ainda que os próximos desafios são a conclusão da obra da sede da EMCM e a ampliação do corpo docente.

Fonte: ASCOM/REITORIA

UFRN suspende atividades presenciais

Tendo em vista a nova suspensão do serviço de transporte público, realizada no final da manhã de hoje, e visando à preservação da segurança da comunidade universitária, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) informa que as atividades acadêmicas e administrativas presenciais estão suspensas a partir desta quarta-feira, 15, em todos os seus campi.

A instituição está acompanhando a todo instante a situação e emitirá um novo comunicado a respeito da retomada das atividades logo que possível.

Projeto Go Zika Go realiza exposição de fotografias da rotina de crianças

Com o objetivo de apresentar os resultados das ações desenvolvidas durante o projeto Go Zika Go, a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN) promove uma exposição de fotografias mostrando o dia a dia das crianças participantes do projeto. A ação acontece na próxima quarta-feira, 8, às 14h, no largo da Facisa. O evento é gratuito e aberto para toda a comunidade.

Além da exposição das fotos, o conteúdo das discussões entre a equipe de pesquisa e as mães será apresentado para as famílias, a comunidade em geral, acadêmicos, gestores e profissionais da saúde. O objetivo é promover um diálogo entre os envolvidos no projeto e o público para o desenvolvimento de estratégias que facilitem a mobilidade das crianças com a Síndrome Congênita do Zika (SCZ).

Projeto de monitoria da Facisa seleciona estudantes de Fisioterapia

A Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN) divulga processo seletivo de bolsistas para projeto de monitoria em Fisioterapia respiratória e cardiovascular nos diferentes ciclos da vida. Podem participar da seleção estudantes que estejam devidamente matriculados entre o nono e o décimo período de Fisioterapia na Instituição e que possuam disponibilidade de 20 horas semanais. As inscrições se encerram neste sábado, 4 de março.

Ao todo, são disponibilizadas oito vagas, sendo uma remunerada e sete voluntárias. O projeto, intitulado Construção das habilidades teórico-práticas nas áreas de Fisioterapia respiratória e cardiovascular nos diferentes ciclos de vida, apresenta por objetivo promover e aprimorar a construção de experiências contextualizadas no desenvolvimento da monitoria de forma contínua em Fisioterapia respiratória e cardiovascular.

As inscrições podem ser feitas enviando-se e-mail para: socorro.cruz@ufrn.br. Os participantes devem anexar o histórico acadêmico com a apresentação do Índice de Rendimento Acadêmico (IRA) e carta de intenção. É necessária ainda a elaboração de algum material didático, como um vídeo (com tempo máximo de três minutos), infográfico ou uma cartilha que aborde alguma temática relacionada ao projeto de monitoria.

Para participar do processo de seleção é necessário que os candidatos tenham cursado e sido aprovados nas seguintes disciplinas: Atenção fisioterapêutica em Cardiologia, Pneumologia e Angiologia, do quinto período, e Atenção fisioterapêutica na saúde da criança – Alta complexidade, do sexto período. Os graduandos devem ter cursado também o componente curricular Estágio supervisionado na área de Fisioterapia em Cardiologia, Angiologia e Pneumologia, do oitavo período.

Durante a execução do projeto, os bolsistas desenvolverão atividades de monitoria baseadas em situações-problema, casos clínicos e outras dinâmicas que possam ser trabalhadas junto aos discentes na Clínica-escola da Facisa. Os monitores também promoverão a busca da prática baseada em evidências, bem como na elaboração de pesquisas dentro da área.

O resultado do processo seletivo será divulgado no domingo, 5, via Sigaa ou pela página do Instagram da Monitoria em Cardiologia, Angiologia e Pneumologia da Facisa. Em caso de dúvidas, os interessados podem acessar o edital ou contatar a professora responsável, Socorro Luna Cruz, pelo número (84) 99696-1508.

UFRN empossa novos docentes

Foto: Wilderson Queiroz

Foto: Wilderson Queiroz

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) realizou, nesta segunda-feira, 13, a cerimônia de posse de dez docentes da instituição. Os profissionais irão atuar no campus Natal, na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa), na Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM) e no Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES).

A solenidade contou com a presença do reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo, e do vice-reitor, Henio Ferreira de Miranda, os quais parabenizaram e incentivaram os novos professores a aproveitar as oportunidades oferecidas pela universidade. Os gestores também destacaram o comprometimento institucional pela qualidade acadêmica, cujo esforço coloca a UFRN como uma das melhores do país e com reconhecimento internacional.

“Sejam felizes na carreira, façam tudo com dedicação, ética e seriedade. Vocês têm agora a oportunidade de transformar as vidas de muitas pessoas em uma universidade pública, de qualidade e reconhecida. Que possamos, juntos, construir uma universidade cada vez melhor”, disse o reitor. O pró-reitor adjunto de Gestão de Pessoas, Joade Cortez, acrescentou que a chegada de novos docentes é um momento de renovação, ao trazer novos olhares sobre os processos institucionais.

De acordo com o gestor, a universidade é acolhedora, empreendedora, e dá condições para o desenvolvimento de pessoas. “Desejamos que vocês se conectem da melhor forma possível a esse ambiente, que se integrem aos departamentos e busquem na UFRN a sua segunda casa”, finalizou.

A cerimônia de posse também contou com a presença do presidente do Sindicato dos Docentes da UFRN (Adurn), Oswaldo Negrão, além de servidores da instituição, estudantes e familiares dos empossados.

Mestrado em Saúde Coletiva abre inscrições para processo seletivo

Foto: Cícero Oliveira/UFRN

O Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (PPgSacol), da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa), abre, no dia 9 de março, inscrições de processo seletivo para ingresso no mestrado, com inícios das aulas no período letivo 2023.2. Os pedidos de isenção de pagamento da taxa de inscrição podem ser realizados entre os dias 24 de fevereiro e 5 de março, segundo o edital.

São oferecidas, ao todo, 28 vagas, sendo 19 para demanda de ampla concorrência, quatro destinadas ao atendimento de pessoas pretas, pardas ou indígenas ou para pessoas de origem quilombola, três voltadas para pessoas com deficiência e duas vagas complementares de capacitação interna de servidores efetivos ativos do quadro permanente da UFRN.

Para realizar a inscrição, o candidato deverá encaminhar a documentação pelo sistema eletrônico de processos seletivos da UFRN, por meio do Sigaa, com o acesso pelo Sistema Federal do gov.br, que irá direcionar ao ambiente do pedido de inscrição. Se o candidato não for cadastrado, o sistema o conduzirá para um formulário para que seja feito o cadastro. Após gerar o login, no primeiro acesso, o candidato será consultado sobre a autorização de compartilhamento de seus dados pessoais de inscrição com a UFRN e deverá clicar no botão escrito Autorizar para prosseguir com o processo.

A seleção ocorre em quatro etapas, que são: a homologação das inscrições solicitadas, a arguição com análise do plano de trabalho contemplando as atividades que serão realizadas ao longo do curso, a análise do currículo e o processo de heteroidentificação para candidatos negros, pretos e pardos. O resultado de cada etapa da seleção será inserido na área do candidato pela página eletrônica do processo seletivo, por meio do Sigaa, e no site oficial do Programa. O resultado final será divulgado com base na classificação dos candidatos, no dia 13 de junho.

O Mestrado em Saúde Coletiva busca formar profissionais na área de Saúde Coletiva com ênfase na pesquisa e no ensino, para enfrentarem as demandas sociais submetidas a eles. O PPgSacol atua em duas linhas de pesquisa: Epidemiologia e condições de vida e saúde da população e Trabalho, Educação e a produção social do processo saúde-doença.

Facisa testa equipamento para auxiliar na remoção de secreções pulmonares em bebês

Pesquisadores da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN) realizam uma pesquisa a fim de testar um equipamento brasileiro desenvolvido para auxiliar na remoção de secreções pulmonares em bebês. A iniciativa é da Liga Acadêmica de Fisioterapia Neonatal e Pediátrica (Lafinp) da Facisa e está buscando colaboradores. O público-alvo são bebês saudáveis, com três a seis meses de idade. A participação pode ser agendada via WhatsApp, pelo contato (84) 99629-6507.

A pesquisa faz parte da dissertação de mestrado da aluna Mayara Costa, sob orientação da professora Karolinne Monteiro. Segundo a mestranda, o desenvolvedor do equipamento, Admilson Marin, buscava uma universidade que demonstrasse interesse em promover uma pesquisa para testar esse equipamento com bebês e, a partir disso, iniciou-se a parceria para o uso do Expector® na Facisa.

Antes de ser iniciado o teste, cuja duração aproximada é de 45 minutos, o bebê vai passar por uma avaliação acerca de seu estado de saúde. Em caso de infecções respiratórias, a família receberá orientações dos cuidados necessários a serem tomados. Mayara Costa explica que durante o processo o acompanhante fica sentado confortavelmente, enquanto o bebê permanece no canguru cerca de 15 minutos.

“Nesse momento será observado apenas o comportamento do bebê e algumas perguntas serão feitas ao responsável sobre o conforto durante o uso do equipamento. Após os 15 minutos no Expector®, o bebê será removido de lá e avaliado novamente deitado sobre a maca. Nenhuma das avaliações é invasiva, todas são realizadas por observação desses parâmetros”, explica a mestranda.

O Expector® é responsável por mobilizar e remover secreções dos pulmões dos bebês. O equipamento também já é utilizado na versão colete, sendo destinado para adultos. Já para o público materno-infantil, a versão apresenta o formato de canguru, funcionando por meio de mini motores que ficam presentes no corpo do acessório e que vibram com uma frequência de até 3.300 variações por minuto, gerando o deslocamento da secreção até que ela saia dos pulmões.

Mayara Costa ainda ressalta que o uso desse equipamento poderá contribuir, no futuro, para a prevenção de infecções respiratórias, principalmente nas crianças que já possuem alguma condição crônica responsável pelo acúmulo de secreção pulmonar. Ela também explica que o Expector® pode auxiliar quando o bebê passa por uma infecção respiratória que resulta no acúmulo de secreção no pulmão, permitindo então o uso tanto no caso de internamentos, bem como no ambiente domiciliar, sem necessitar da presença contínua do terapeuta durante os cuidados.

A aluna explica que inicialmente estão testando a viabilidade e o conforto do uso do equipamento em bebês saudáveis. Segundo ela, após a obtenção dos resultados desses testes iniciais, eles serão divulgados e, caso mostrem que é confortável para o bebê e seu responsável, um novo estudo será desenhado para avaliar a resposta em bebês com alguma doença respiratória.

Por Ana Paula Nóbrega da Agecom/UFRN

UFRN e Governo do Estado firmam parcerias

Parcerias entre a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e o Governo do Estado foram firmadas nesta quinta-feira, 22, em solenidade na Escola de Governo. O reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo, assinou convênios para a operação e manutenção da rede do governo atendida pela Infovia Potiguar, além da destinação de vagas para servidores estaduais no Mestrado Profissional em Gestão Pública. Na ocasião, ainda houve o anúncio de novo convênio com o Programa de Residência em Tecnologia da Informação (TI) e o lançamento da Biblioteca Virtual Luiz Felipe Fernandes Freire, que reúne produções científicas de diversas instituições, inclusive a UFRN.

A Infovia Potiguar é uma rede de dados de alta velocidade, construída com fibras ópticas, que inicialmente irá conectar nove municípios potiguares: Mossoró, Currais Novos, Caicó, Santa Cruz, Ipanguaçu/Açu, Ceará-Mirim, João Câmara, São Gonçalo do Amarante e Pau dos Ferros. A gestão dessa rede será compartilhada por instituições parceiras, entre elas a UFRN, por meio do Núcleo de Redes Avançadas (NuRA – POP-RN). A segunda fase, já em construção, irá interligar Santa Cruz a São José de Mipibu, construindo as redes de Nova Cruz e Canguaretama. Após a chegada de recursos adicionais, mais 10 cidades serão atendidas.

“Esse é um dos projetos de maior importância para o desenvolvimento socioeconômico do Estado”, destacou o reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo, que também ressaltou a importância da parceria para a capacitação profissional, por meio do Mestrado Profissional em Gestão Pública, cujas vagas para servidores estaduais serão ofertadas em 2023. Por sua vez, o convênio com o Programa de Residência em TI, que já possibilitou avanços na estrutura da rede da folha de pagamento do Estado, será renovado para que os residentes utilizem um sistema de inteligência na gestão dessa rede.

A solenidade contou com a presença da governadora do Estado, Fátima Bezerra, do reitor do Instituto Federal do RN, José Arnóbio de Araújo Filho, além de secretários e outros representantes do governo estadual.

Evento da Facisa discute os avanços científicos na socialização familiar

O curso de Psicologia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN) promove evento com objetivo de discutir os avanços científicos relacionados ao contexto social da família. A ação, intitulada 1° Conferência de socialização familiar e desenvolvimento psicológico e social de crianças e adolescentes, acontece nesta quarta-feira, 21, a partir das 14h, no auditório da Facisa. Para participar, os interessados podem se inscrever gratuitamente acessando o Sigaa.

Com a temática La investigación sobre familia y bienestar de los hijos: nuevos avances científicos, o evento conta com a participação de Óscar Garcia, professor do Departamento de Psicologia do Desenvolvimento e da Educação da Universidade de Valência, na Espanha. A ação é destinada à comunidade acadêmica da Facisa e aberta a docentes e graduandos de qualquer instituição de ensino superior.

Pablo Queiroz, docente do curso de Psicologia da Facisa e coordenador do evento, esclarece que a ideia da ação surgiu da parceria com Óscar Garcia e Fernando Garcia, professores da Universidade de Valência. “Fui convidado a apresentar uma conferência ligada a temáticas relacionadas à família e à sociedade digital e, a partir dessa experiência, observamos que havia a possibilidade de o professor Óscar vir ao Brasil e apresentar essa conferência como forma de permitir essa troca de experiências e conhecimentos”, destaca.

Durante o evento, as pesquisas apontam, por exemplo, quais famílias usam mais as punições físicas e quais usam mais os castigos verbais. As pesquisas buscam também relacionar indicadores de desenvolvimento psicológico e social com questões relacionadas a autoestima e autoconceito. De acordo com o professor Pablo Queiroz, essa conferência se torna importante porque pode ser aplicada em diferentes âmbitos da área da Psicologia, nos aspectos clínicos ou em outros campos.

“Acredito que essa conferência proporciona um benefício para todos os participantes, visto que a nossa expectativa é para que esse conhecimento possa transformar as práticas em diferentes níveis. A partir do nosso debate, as pessoas podem ver que essa ação é importante tanto para o contexto profissional como o do pensamento, na posição de pessoa que está inserida numa família e que pode refletir os efeitos dessa ações”, explica o professor Pablo Queiroz.

O docente ainda pontua que o evento é uma maneira de fortalecer a internacionalização na UFRN, consolidando as publicações e as parcerias internacionais. “Além dessas participações, levamos também em consideração a relação do desenvolvimento da Psicologia com a área da saúde como forma de levantar as bandeiras dessas formas de socialização familiar relacionada à saúde mental”, complementa.

Por Ana Paula Nóbrega de Agecom/UFRN

Facisa promove a 6ª edição do Natal na Praça

A Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN) celebra os festejos de final de ano juntamente com toda a comunidade acadêmica durante a 6° Edição do Natal na Praça. A ação acontece nesta quarta-feira, 14, a partir das 18h, no largo da Facisa. Para adquirir a senha de entrada, os interessados devem doar 1kg de alimento não perecível ou um item de higiene pessoal.

O momento é aberto ao público interno e externo da Facisa e contará com sorteios de brindes, bem como a apresentação de atrações musicais, conduzidas pela Banda de Música Mestre de João Roberto Paz e União e pelo grupo Pagode entre Amigos. Além desses momentos, haverá também um jantar compartilhado, em que os participantes podem levar um prato para ajudar na integração da mesa do jantar.

Vanessa Pinheiro, secretária de direção da Facisa, e Gláucio Tavares, bibliotecário da Facisa, integrantes da comissão do evento, explicam que o Natal na Praça está sendo retomado após dois anos sem realização em virtude da pandemia da covid-19. Segundo conta, a ação busca proporcionar uma maior integração entre os membros da comunidade acadêmica e com a sociedade residente do município de Santa Cruz.

“Estamos na 6ª edição do evento, que se iniciou no ano de 2015, por meio de um movimento estudantil e da gestão da Facisa na época, unindo estudantes, professores, técnicos, terceirizados e a comunidade vizinha. É um momento de confraternização da comunidade, além de que apresenta um caráter solidário, uma vez que arrecadaremos os alimentos e os itens de higiene pessoal para posteriormente distribuir entre as instituições e famílias carentes do município”, complementam os organizadores da ação.

Vanessa Pinheiro ainda esclarece que este ano espera a mesma adesão que ocorreu nos anos anteriores, com boa participação do público. “Nosso evento se estende até as 22h, garantindo aos participantes ótimos momentos de descontração. Para ajudar com os sorteios dos brindes, tivemos auxílio do comércio local, além das instituições parceiras, como a Caixa Assistencial Universitária do Rio Grande do Norte (Caurn), da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Adurn) e do Sistema de Cooperativas do Crédito do Brasil (Sicoob)”, completa.

Matéria de Ana Paula Nóbrega de Agecom/UFRN

Identificar o recalque: aparelho criado na UFRN facilita identificação de problema na construção civil

Uma solução para o monitoramento automático das diferenças de deslocamentos verticais entre duas edificações baseado no processamento digital de imagens. Trata-se de mais uma nova tecnologia desenvolvida na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com depósito de pedido de patente realizado no mês de agosto. Denominado Dispositivo para cálculo de recalque relativo ou RedeRecalque, o novo produto é formado por um apontador laser instrumentado e um sistema embarcado para captação e processamento de imagens. A invenção contou com a participação dos cientistas Allan de Medeiros Martins, Samaherni Morais Dias e Kurios Iuri Pinheiro de Melo Queiroz, todos professores do Departamento de Engenharia Elétrica da Instituição.

Esses deslocamentos descendentes na construção civil são também chamados de recalques, ocorrem em virtude do carregamento natural da estrutura e são bastante comuns. Contudo, devem se manter dentro de um intervalo admissível especificado no projeto das fundações, pois, caso contrário, pode ocorrer o comprometimento do prédio. Um exemplo é quando um pilar “afunda” em uma medida destoante em relação a outro pilar, podendo causar danos como trincas e ranhuras e, em casos mais extremos, até o colapso parcial ou total da estrutura. Para além disso, a segurança dos trabalhadores envolvidos na obra pode ser afetada.

Atualmente, essa medição da diferença é marcada pela imprecisão e utiliza o teodolito, instrumento capaz de medir angulação de objetos diversos, desde edifícios e torres até mesmo plantas, com uso disseminado em áreas como meteorologia e navegação. Na construção civil, usualmente cabe a um topógrafo operá-lo. O profissional faz, manualmente, a anotação dos ângulos e necessita sempre de alguém o auxiliando para conseguir realizar a medição e o alinhamento dos ângulos durante o levantamento – o que implica lentidão no processo. Além disso, um outro ponto fraco é que o aparelho não realiza a leitura de distâncias.

“A nossa invenção diminui erros de medição que poderiam comprometer a construção e permite a medição continuada, gerando um acompanhamento do recalque que não é possível com o método tradicional”, explica Allan de Medeiros Martins. Uma curiosidade que contorna o desenvolvimento da tecnologia é que uma pesquisa em astrofísica é a raiz do algoritmo utilizado no sistema da RedeRecalque, já que o mesmo “sistema de cálculos” é usado para medir, com exatidão, a posição das estrelas e buscar planetas fora do Sistema Solar. “Isso caracteriza uma importantíssima ligação entre ciência pura, a Astrofísica, e aplicações de engenharia, provando a importância dos estudos teóricos que constantemente levam a aplicações práticas em áreas, a princípio, bem distintas”, ressalta Samaherni Morais Dias.

Cotitular da UFRN no pedido de patente e especializada em fundações especiais para obras, a empresa FundaSolos já utiliza o sistema em medições. A aferição é realizada observando-se os deslocamentos verticais de um ponto luminoso projetado na edificação monitorada em relação à primeira posição registrada pelos equipamentos. O sistema é composto por quatro partes: um sensor fotoelétrico, responsável por captar as imagens do ponto luminoso, uma unidade central de processamento, um sistema de comunicação para receber e enviar dados e um conjunto de sensores capazes de medir a pose tridimensional do sensor.

O RedeRecalque dispensa o uso de lentes óticas e filtros físicos utilizados na maioria das invenções, já que o sensor fotoelétrico é posicionado ao lado de uma área de interesse na superfície da edificação monitorada, em que o ponto luminoso é projetado. Kurios Iuri Pinheiro de Melo Queiroz pontua ainda que, adicionalmente, a invenção corrige o efeito negativo de vibrações mecânicas que possam surgir no laser, procedimento não observado nas demais invenções. “As duas características citadas são implementadas por meio de software na etapa de processamento digital das imagens”, acrescenta.

O projeto que resultou na descoberta científica foi desenvolvido pelo Laboratório de Automação, Controle e Instrumentação (Laci), do Departamento de Engenharia Elétrica do Centro de Tecnologia. Nele, os três inventores desenvolveram algoritmos, sensor, transmissor e elaboraram estratégias de produção.

Vitrine Tecnológica

A UFRN mantém uma vitrine tecnológica com todos os pedidos de patentes e as concessões já realizadas, bem como com os programas de computador que receberam registro do Inpi. A lista está disponível para acesso e consulta no site da Agência de Inovação (Agir), mesmo local em que os interessados obtêm informações a respeito do processo de licenciamento.

Dentro da Universidade, a Agência é a unidade responsável pela proteção e gestão dos ativos de propriedade intelectual, como patentes e programas de computador. As notificações de invenção, passo inicial de todo o processo, são feitas por meio do Sigaa, na aba “pesquisa”. A equipe da unidade oferece suporte para análise preliminar do pedido, auxilia na escrita do depósito, indica necessidade de possíveis alterações e realiza os trâmites burocráticos, como pagamentos das taxas.

Foto: Cícero Oliveira

UFRN é classificada entre as melhores universidades do mundo

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) está, mais uma vez, entre as melhores universidades do mundo, conforme o Times Higher Education World University Rankings 2023. A instituição está inserida entre as 1.201-1.500 na classificação geral e ocupa a 21ª posição entre todas as instituições brasileiras, o que corresponde a 20 posições à frente da colocação atingida no ranking anterior. Entre as universidades federais do Brasil, a UFRN saltou de 27ª em 2022 para a 13ª posição em 2023 – a melhor conquistada nos últimos cinco anos.

O ranking britânico inclui universidades em 104 países e regiões, com a classificação realizada a partir da análise de 13 indicadores de desempenho nas áreas de ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e perspectivas internacionais. Cada universidade recebe um perfil detalhado, a fim de ajudar alunos, professores e gestores na tomada de decisões. Na avaliação de 2023, a UFRN teve como destaques os pilares de pesquisa e citações internacionais de trabalhos realizados na instituição.

De acordo com o reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo, as melhorias nos resultados alcançados nos últimos anos estão associadas ao compromisso pela oferta de educação com qualidade na instituição, onde existe uma política de qualidade acadêmica dos cursos. “É importante ressaltar que esses resultados somente foram possíveis por meio do compromisso de toda a comunidade universitária, envolvendo estudantes, docentes e técnicos”, destaca.

Facisa promove grupo online para manejo da ansiedade

A Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN) promove grupo online e gratuito com objetivo de proporcionar um espaço de troca de experiências acerca da ansiedade. A ação, destinada especialmente a graduandos da Facisa e do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), do campus Santa Cruz, inicia-se na próxima sexta-feira, 21, via Google Meet. Interessados podem se inscrever preenchendo este formulário.

No total serão promovidos seis encontros, a serem realizados todas as sextas-feiras a partir das 15h. Por meio de debates e diálogos, o grupo tem como objetivo promover o aprendizado acerca de estratégias para enfrentar problemas relacionados à ansiedade. O grupo possibilitará aos alunos a discussão de maneiras para descobrir as causas da ansiedade, bem como estratégias para lidar com essa questão de um modo mais prático.

A psicóloga da Clínica-Escola de Psicologia da Facisa, Érika Vanessa, esclarece que “o grupo foi pensado como uma ação de promoção e prevenção da saúde mental para os discentes. Ainda segundo a sua perspectiva, a ação possibilita o compartilhamento de vivências com outras pessoas que passam por situações semelhantes, e isso proporciona que cada integrante descubra seus limites e suas diferenças individuais”, complementa.

De acordo com Érika Vanessa, uma das principais queixas de sofrimento psíquico dos alunos está relacionada à ansiedade. “Intensa carga horária de estudos, nível de exigência da formação, necessidade de lidar com responsabilidade de uma maior independência e expectativa sobre o êxito acadêmico são exemplos de fatores responsáveis pelo sofrimento psíquico nos discentes e que são comprovados em pesquisas acadêmicas”, conclui.

O grupo é organizado com o apoio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae) e pelo Serviço Escola de Psicologia Aplicada (Sepa) da Facisa. Em caso de dúvidas ou para mais informações, os interessados podem contatar o Perfil da Facisa no Instagram.

FACISA busca voluntárias para pesquisa sobre demandas na gestação

Durante a gravidez, grande parte das mulheres se sente em um processo complexo, marcado, principalmente, por incertezas e inseguranças. Pensando nisso, o projeto Gestar & Cuidar, da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN), iniciou uma pesquisa no intuito de compreender as demandas biológicas, psicológicas e sociais que afetam a vida feminina durante a gestação.

Para participar da pesquisa é necessário ser mulher na faixa etária entre 18 a 34 anos e estar grávida de feto único. Gestantes de qualquer localidade do Brasil que tenham acesso à internet, como também a aparelhos eletrônicos que realizam videochamadas podem contribuir com as respostas. As interessadas em colaborar devem responder a este questionário até dia 13 de agosto. As voluntárias levam em média 10 minutos para responder a todas as perguntas.

De acordo com Vanessa Sousa, docente e coordenadora do projeto, após a obtenção das respostas elaboradas no formulário, a pesquisa vai servir para a realização de rodas de conversas com as gestantes. Esse momento visa a coleta de informações sobre as principais demandas biopsicossociais que estejam relacionadas à gravidez, segundo a percepção das participantes. “Temos por finalidade montar um instrumento de avaliação multidimensional, baseado na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade, Saúde e Gravidez (CIF) para essas mulheres que estão passando por esse processo”, pontua.

O Projeto, totalmente gratuito, desenvolve suas atividades desde 2018. A ideia surgiu a partir da necessidade de informar tanto as gestantes quanto os acompanhantes acerca de assuntos relacionados não só à gestação como também ao parto, pós-parto, cuidados com o bebê e direitos da mulher grávida. Pela colaboração de voluntários dos cursos da saúde da Facisa, são realizadas rodas de conversas e dinâmicas interativas com apoio interprofissional para sanar dúvidas dos participantes.

Vanessa lembra que a gestação é um período da vida em que ocorrem inúmeras mudanças que não estão relacionadas apenas aos aspectos biológicos da mulher, mas também aos emocionais e sociais. Segundo ela, tendo em vista que a gestante deve ser protagonista do período gravídico, é importante que os profissionais de saúde sejam sensíveis a essas demandas biopsicossociais relatadas para que, nessa fase, a gestante possa receber orientações, bem como assistência global.

FACISA faz seleção para mestrado em Ciências da Reabilitação

Foto: Cícero Oliveira/UFRN

O Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação (PPGCREAB), vinculado à Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa) da UFRN, está com inscrições abertas para mestrado. Interessados podem solicitar a inscrição no processo seletivo até o dia 19 de agosto. Todos os documentos necessários listados no edital devem ser enviados via Sigaa.

O programa possui duas linhas de pesquisa. A primeira, Reabilitação Neurológica, investiga diferentes modelos de avaliação e reabilitação ligados à área, englobando o estudo do aprendizado e o controle motor nessas condições. É responsável por analisar os mecanismos de adaptação do sistema neurológico, avaliando e intervindo na neurologia infantil, adulta e idosa. Já a segunda linha de pesquisa – Intervenção no Sistema Musculoesquelético e Cardiorrespiratório – observa os métodos e recursos utilizados na avaliação e intervenção relacionados a esses sistemas, em indivíduos com ou sem disfunções orgânicas.

No total, são ofertadas 14 vagas, sendo destinadas para as Ciências da Reabilitação, ou para profissionais da área da saúde. O candidato com deficiência e a candidata lactante que possuírem necessidades especiais para a realização das provas, deverão preencher o requerimento de atendimento especial disponibilizado na página eletrônica do Programa. É preciso anexar o formulário de solicitação de inscrição, o requerimento de atendimento especial e o atestado médico com a descrição de necessidade especial.

O processo seletivo apresenta quatro etapas: homologação das inscrições solicitadas; prova escrita, sendo realizada presencialmente no município de Santa Cruz, na sede da Facisa; análise e defesa oral do anteprojeto de pesquisa desenvolvido pelos candidatos; e verificação dos currículos Lattes. Os resultados de cada etapa estarão disponíveis na página oficial do Programa. Mais informações constam no edital, e em caso de dúvidas, os interessados podem entrar em contato com a coordenação de pós-graduação pelo e-mail ppgcreab@facisa.ufrn.br.

Facisa promove seminário de psicologia perinatal

Foto: Cícero Oliveira

A psicologia perinatal atua no processo de compreensão dos fenômenos psicológicos que estão em torno do nascimento e do período após o parto. Essa área lida com a parentalidade e a perinatalidade, promovendo o acolhimento, autoconhecimento e equilíbrio emocional das mães no pós-parto. Pensando nisso, a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa) realiza o 1° Seminário de Psicologia Perinatal do Trairí: Cuidado materno no ciclo gravídico-puerperal.

O evento foi idealizado com o objetivo de ampliar discussões acerca do cuidado e da assistência materna e infantil às gestantes da região do Trairí no ciclo gravídico-puerperal, estágio que se inicia na gravidez e vai até o parto. Na iniciativa, são evidenciados debates referentes às necessidades das mães de áreas rurais e interioranas, as quais têm menos acesso aos cuidados de saúde mental, como afirma Sebastião Elan, professor de Psicologia e coordenador da ação.

“O acesso é bem menor até à assistência qualificada a uma gestação que seria de alto risco”, defende Sebastião. Ele explica que, mesmo com a proposta de interiorização, a assistência médica é dificultada para as mães da região e, por isso, precisam se deslocar para o município de Natal. No seminário, também se procura entender como está acontecendo o amparo e cuidado com as mães da região, juntando informações que motivem uma atuação ainda maior no local.

O puerpério, por ser o período do início do parto até a volta às condições de pré-gravidez, é o momento mais importante de ser dado o apoio à mãe, tendo em vista a vulnerabilidade acentuada da mulher nessa etapa, como aponta o professor. Nesse sentido, as intervenções são realizadas como uma forma de combater transtornos que possam ser desenvolvidos no momento de sensibilidade. “É quando o bebê nasce, que o foco sai da mãe para o filho e, por exemplo, às vezes ela não tem o apoio social, o da família, o do companheiro”, argumenta.

No evento, serão feitos debates sobre temas da psicologia perinatal, com a possibilidade de tirar dúvidas com os ministrantes. O seminário é destinado não só aos discentes e profissionais de saúde, mas também à comunidade externa. Com inscrições feitas pelo Sigaa até o dia do evento, no dia 21, a ação acontece das 7h30 às 17h, no auditório da Facisa.

A programação completa está disponível no Sigaa.

Facisa oferece acolhimento psicológico em Santa Cruz

Com caráter emergencial e singular, o acolhimento psicológico busca auxiliar pacientes em questões emocionais que causam danos e impactam negativamente a saúde mental. Por intermédio da escuta e orientação, neste ano o suporte permanece sendo contemplado pela Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN), localizada em Santa Cruz (RN), que, apenas em 2021, realizou 483 atendimentos individuais a um público de aproximadamente 62 pessoas. O trabalho é feito pelo Serviço Escola de Psicologia Aplicada (Sepa/Facisa), responsável por desempenhar um importante papel na formação continuada de profissionais e alunos do campo da psicologia.

O acolhimento, aponta a psicóloga Melanie Moura Medina Gurgel, atuante no Sepa, funciona como uma porta de entrada aos indivíduos que buscam o primeiro contato com o serviço de psicologia. “Nele os interessados poderão falar sobre o que os trouxe ao serviço e, a partir dessa escuta inicial, que pode levar mais de um encontro, dar seguimento ou não ao atendimento psicoterapêutico. Além de tratar de transtornos e sofrimentos psicológicos, a psicoterapia pode ter função emancipatória, de desenvolvimento, promoção da saúde e autoconhecimento, de modo que o diagnóstico pode variar conforme o caso e as demandas apresentadas”, esclarece.

A expectativa é de que neste ano o Sepa continue contribuindo com a saúde da população local e possibilite atendimentos presenciais aos que não conseguiram alcançá-los na modalidade online. Ligado à Clínica Integrada da Facisa, o projeto integra pesquisa, ensino e extensão com o objetivo de disponibilizar à comunidade interna e externa o acesso a variadas modalidades de intervenção psicológica. No estudo discente, o espaço permite articular a formação dos graduandos em psicologia com metodologias que fomentam o desenvolvimento de competências na área e, consequentemente, promovem maior qualificação no acolhimento dos pacientes locais.

Estão dentro das ações da clínica os projetos de plantão psicológico, orientação profissional, grupos terapêuticos, avaliação psicológica e consultoria organizacional. A escolha das atividades depende das necessidades de aprendizagem observadas nos graduandos em psicologia e das demandas relatadas pela população de Santa Cruz (RN). Além disso, o serviço contempla salas de atendimento coletivo e individual aos públicos infantil e adulto.

As vagas para atendimento são limitadas, considerando a capacidade de espaços e o número de estagiários e profissionais ligados ao Sepa, e seguem o período de 11 a 13 de abril, na sequência, acontece também entre os dias 18 a 20 do mesmo mês. Para usufruir do serviço, é necessário ter a partir de 16 anos de idade e comparecer presencialmente no Anexo I da Facisa, onde funcionava a antiga escola municipal Miguel Lula de Farias, para realização do agendamento.

Pesquisa revela que menos jovens têm interesse em registrar título de eleitor

Foto: Cícero Oliveira – Agecom/UFRN

Entre os dias 14 e 18 de março, na Semana do Jovem Eleitor, aconteceu a campanha #RolêDasEleições com a finalidade de incentivar pessoas com 16 e 17 anos a registrar o título de eleitor. Até o dia 4 de maio é preciso que os eleitores regularizem a situação no cartório eleitoral. No caso dos jovens, é necessário tirar o título antes, mas o engajamento das pessoas dessa faixa etária foi o mais baixo da história.

Segundo análise do Observatório do Nordeste para Análise Sociodemográfica (ONAS), do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais (DDCA) da UFRN, foram percebidas modificações na estrutura etária no Brasil, incluindo o Rio Grande do Norte, revelando a diminuição na quantidade de jovens no país. Chamada de transição demográfica, esse processo acontece a partir do momento em que ocorre uma baixa nas taxas de mortalidade, seguida pela queda nas de natalidade. “Além disso, o Brasil se encontra numa etapa de queda acentuada da natalidade”, completa o professor Ricardo Ojima, responsável pela pesquisa.

Uma das consequências disso é o estreitamento da base da pirâmide, ou seja, a faixa etária mais jovem foi afetada e diminuiu ao longo dos anos. A divulgação dos gráficos da pirâmide etária do Rio Grande do Norte em 1970, em comparação com a de 2010, expõe que houve uma menor participação infantil, isto é, a queda das taxas de natalidade no estado ocorre a mais de uma década. Na pesquisa, é possível expor ainda que, desde 2010, houve uma maior participação feminina nas eleições.

Ao comparar o período entre 1991 e 2010, fica mais claro como essa modificação ocorre. Em 1991, a quantidade de jovens com 16 e 17 anos no Rio Grande do Norte era de 107,8 mil pessoas. Em 2000, esse número chegou a 122,4 mil, mas em 2010 já caiu para 119,6 mil. Por fim, as projeções mais recentes apontam para que esse grupo de jovens seja hoje de cerca de 108 mil pessoas. Com o crescimento da distância entre as curvas observadas no gráfico da pesquisa é possível analisar que a realização de registros eleitorais caiu entre 2000 e 2022. Enquanto em 2000 o volume chegou a 77,7 mil, em 2022 a queda foi para somente 15,7 mil registros.

O professor afirma ainda que a redução da quantidade de pessoas da faixa etária resultante do processo da transição demográfica não explica por completo a queda nos registros eleitorais de jovens. Sendo a menor participação na história do estado, somente 13% dos jovens de sexo masculino e 16% do feminino mostraram interesse em realizar o registro do título eleitoral. Em 1991, no momento após a consolidação do voto facultativo para as pessoas de 16 e 17 anos, foi observada a participação de adolescentes por volta de 70% no RN.

Apesar de pouco notável, o dado é um sinal do futuro da participação e abstenção política dos potiguares. Como visto no primeiro turno de 2018, por volta de 17,1% de pessoas aptas deixaram de votar. Em 2020, o número subiu para 17,5%. O demógrafo alerta que mesmo com o incentivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), há cada vez menos a participação dos jovens nas decisões políticas, com explicações que podem ir de falta de interesse a protesto, envolvendo contextos educacionais, sociais e até econômicos.

UFRN retoma as aulas presenciais no dia 28 de março

Estudantes devem seguir orientações do Protocolo de Biossegurança da UFRN – Foto: Cícero Oliveira

Chegar à Universidade, passar na cantina, bater papo com os amigos, ir à sala de aula e aproveitar mais um dia de aprendizado. Esse dia a dia, que antes parecia comum, nunca foi tão valorizado atualmente, após dois anos de ensino remoto em decorrência da pandemia da covid-19. No dia 17 de março de 2020, as salas de aulas se fecharam, as pessoas foram para casa e, muitas delas, ainda não voltaram a pisar nos campi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Outras ingressaram na instituição durante a pandemia e, apesar de já serem veteranas, são consideradas calouras quando o assunto é conhecer o campus universitário. Diante dessa realidade, o dia 28 de março traz uma grande expectativa, quando a comunidade estará “De volta à UF” com atividades presenciais.

Entre os estudantes que esperam ansiosos está Luiz Henrique Araújo Dantas, que se formou em Ciências e Tecnologia durante o período remoto, e neste ano ingressa no curso de Engenharia da Computação. Acostumado ao movimento do campus universitário antes da pandemia, o aluno relata que a falta de pessoas lhe causou estranheza quando visitou o local durante as atividades remotas, para demandas ligadas ao estágio na Pró-Reitoria de Graduação (Prograd). “A partir do dia 28 eu poderei ver a transição de um campus deserto para um campus com mais pessoas, além de contar com a companhia dos meus amigos”, comemora.

Ester de Brito, por sua vez, é aluna do curso de Pedagogia desde 2021 e nunca havia conhecido a UFRN até o dia 8 de março, quando visitou o campus central para conceder esta entrevista. Sua primeira experiência presencial contou, obviamente, com o momento inicial de se perder entre as ruas da instituição, além da comum admiração pela beleza da UFRN. “Aqui é lindo”, dizia a universitária, que não escondia a curiosidade de explorar todos os cantos e a empolgação para conhecer pessoalmente o prédio do Centro de Educação, onde assistirá às aulas a partir do dia 28. Natural do município potiguar de Caiçara do Norte, Ester, atualmente, mora com os tios, em São Gonçalo do Amarante, para ficar mais perto da Universidade.

AÇÕES PARA O RETORNO PRESENCIAL

Com a suspensão das atividades presenciais na UFRN, foi dado início ao planejamento para o novo contexto de pandemia. Para tanto, de forma gradual e segura, as atividades presenciais foram retomando, o que exigiu diversas medidas até chegar à aprovação do retorno 100% presencial para o dia 28 de março, conforme decisão dos Colegiados Superiores. Uma iniciativa foi o Protocolo de Biossegurança – documento elaborado por técnicos da segurança do trabalho e aprovado pelo Comitê Covid-19 da UFRN. Outra ação fundamental para o retorno, aprovada por unanimidade pelos Colegiados Superiores, foi a exigência da comprovação do esquema vacinal contra a covid-19.

Em diálogo com a comunidade universitária, também houve o fortalecimento das ações de permanência estudantil durante o ensino remoto, com a oferta dos auxílios instrumental e de inclusão digital, e para a retomada presencial, a exemplo da criação do auxílio para aquisição de equipamentos de proteção individual (EPIs). Outro esforço que tem sido realizado é a reabertura do Restaurante Universitário (RU). Até que os trâmites logísticos sejam concluídos, os estudantes em vulnerabilidade socioeconômica continuarão recebendo auxílio alimentação. Nas Residências Universitárias, para evitar aglomeração, nos próximos meses, a ocupação máxima será de 60%. Os alunos que não forem contemplados com a possibilidade de residir nesses espaços receberão auxílio moradia, por meio de seleção em edital.

A garantia do transporte circular no campus central é outra pauta constante nas reuniões da gestão universitária com os órgãos responsáveis pela mobilidade pública da cidade. Nessa perspectiva, no dia 4 de março deste ano, a Reitoria enviou ofício para a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU), informando o retorno das aulas e demais atividades de forma presencial e ressaltando a necessidade do transporte circular gratuito para a comunidade universitária.

Um espaço de grande circulação é a Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM), que estará aberta das 7h30 às 22h, no início do ano letivo. Adequando-se ao novo protocolo de limpeza, os espaços serão abertos gradativamente, começando pelas áreas de acervo, seguidas pelos serviços de visitas e treinamentos, que serão agendados. Ao longo do mês de abril, há ainda a previsão de abertura das salas de estudo.

As cantinas, quiosques e copiadoras também fazem parte do cotidiano dos universitários, por esse motivo, a UFRN realizou licitação e convocou os novos cessionários para assinatura dos contratos. Espera-se que esses espaços estejam em funcionamento no retorno presencial, para o qual também foi planejada a aquisição dos produtos de limpeza exigidos no Protocolo de Biossegurança.

NAS SALAS DE AULA

Os Centros, Institutos e Unidades Acadêmicas são responsáveis por preparar as principais estruturas frequentadas pelos estudantes, como as salas de aulas e os laboratórios, por exemplo.

Na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa), em Santa Cruz, as atividades práticas dos componentes curriculares acontecem de forma presencial desde o mês de janeiro de 2021, seguindo as orientações do Protocolo de Biossegurança da UFRN. Além disso, foram estabelecidos protocolos e novos fluxos para o enfrentamento da pandemia de covid-19 junto aos setores, entre eles a clínica integrada, o setor de aulas, a biblioteca e o almoxarifado. Para 2022.1, foram reiterados os procedimentos em vigor na Facisa, como a manutenção e preparação dos espaços adequados para realização das aulas e outras atividades nos Blocos I e II e no anexo Miguel Lula de Farias.

“Hoje, mesmo com as irreparáveis vidas perdidas, estamos voltando para um novo recomeço. Nossos reencontros serão marcados por desafios que serão superados, ou ao menos, minimizados, com o nosso acolhimento, união e perseverança na arte de se reinventar para cumprir nossa missão de educar e transformar vidas. Cada vez mais convictos de que estamos em uma instituição pública, gratuita, de qualidade, socialmente referenciada, que avançou em sua missão de ser inclusiva e é o despertar de inúmeros sonhos e, com eles, novos desafios para juntos trilharmos em 2022”, destaca Klayton Sousa, vice-diretor da Facisa.